Preza-me constatar a sensibilidade com que os comutadores, cada vez mais, tomam em si a protecção dos (H)animais alheios.
Como utilizador regular das estradas portuguesas, em hora de ponta, espanta-me a facilidade com que todos os que não querem dar asos à crítica do não ser social, transformam, com requintos de estupidez, o ser cívico.
Respeitam a regra do aguardar em linha, mas quando o Chico encosta, abrem o precente de lhe dar passagem, não vão ficar eles com o rótulo de gulas que não dão abébias a ninguém.
Ora, por muito que me revolte o "esperto" que sabe mais do que qualquer outro, e que na sua compulsividade comilona pape todos, mais me revolta o amigo do (H)animal que lhe dá entrada num circuito cadente, quebrando desta forma a ordem acordada. O egoísmo a dar de si...
Sem consciência social alguma, assim o (H)animal pacientemente vai propagando com o aval dos seus amigos.
Socialmente inaptos, que nem o ombro da estrada guardam para emergências e que argumentam em luxo... "Estamos a escoar trânsito!"
Num raio devorado de 2 m, (a minha viatura) sem dúvida, porque 8 m atrás (a viatura dos outros) ninguém tem essa nocção... Tudo estagna, excepto a procriação devassa e em alta rotação do (H)animal e do seu propagador.
O ser cívico no seu melhor, enfim...