E já pensaram na possibilidade da maioria já ter ouvido e não gostou do que ouviu?
Há que valorizar o progressivo, mas acho que também não há necessidade de impingir.
O Euro-Trance é um estilo que está a invadir lá fora por toda a Europa, e em Portugal é coisa que está longe de pegar. No entanto nunca vi nenhum apelo para trazerem cá o dj Tiesto e o seu amigo Paul Van Dick. Afinal de contas também é uma vertente do trance.
Eu até gosto bastante de progressivo. Antes de ouvir trance ouvia e tocava house com fartura, e até era mais dentro da vertente progressiva.
Hoje não desgosto, oiço progressivo na boa, quando estou no trabalho então, não há melhor companheiro que um bom progressivo.
Mas numa festa ao ar livre e tendo em conta as necessidades e exigências do party people, é arriscado colocar uma actuação de progressivo à noite ou mesmo ao rasgar da manhã. Na minha opinião o progressivo funciona muitíssimo bem é em festas de dois ou mais dias.
Mas como em tudo na vida, existem fases, quando se atinge a saturação de algo há a reacção quase involuntária de encontrar algo diferente.
Os que simpatizam com o progressivo irão certamente ouvir mais e conhecer novos projectos.. tal como deve ter acontecido com muitos de nós aqui no fórum.
Os que nunca ouviram progressivo podem ou não engraçar com o estilo, mas não acho muito correcta a ideia de “impingir” determinado estilo ás pessoas apenas pelo facto de lá fora ouvir-se muito. Quando houver uma saturação, de certeza que haverá também uma procura para outras sonoridades… mas cabe ao ouvinte decidir o que quer ouvir.
penso eu de que..