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Xamanist

Elastiko
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Everything posted by Xamanist

  1. Grande festa! A melhor a que fui nos últimos tempos, sem dúvida. Pessoal bem-disposto e sorridente, bom ambiente descontraído. A começar com um excelente chill do Psiconauta no upper deck (prazer em conhecer-te!), seguido de Jaakko, que ouvi pouco. No convés o Bong animou bem o início da noite, entre o minimal e o progressivo. Dj Martin pegou no final do set do Bong e levou-o progressivamente em direcção ao progressivo (passe o pleonasmo) mais bombástico, com bons temas e misturas, animando a malta e criando uma boa viagem! Uma presença um pouco tímida nos decks, mas com mestria no comando da viagem Grande risota e boa disposição, é o que se quer e o que tem faltado. As projecções, embora com uma estrutura mais minimal, funcionaram para aquele ambiente e espaço. Abraço e agradecimentos ao Nuno pela festa e pelo magnífico acolhimento, muitas e boas como esta! Boom
  2. a preparar o planador psicadélico para a viagem... até já!
  3. tá quase e estou muuuito curioso!
  4. Como artista que decidiu editar lá o meu álbum e disponibilizar o live completo, só tenho a dizer coisas boas do Basilisk e do Ektoplazm. Desde a altura em que editei lá o álbum (Janeiro 2009) já tive 22500 downloads! Digamos que bem melhor ser sacado por 22500 pessoas do que ser "comprado" por 200 numa edição oficial... e como existe edição em WAV muitos DJs já rolam os temas O Basilisk tem um cuidado muito grande na selecção e trabalho gráfico que acompanha as edições e é uma pessoa excelente, que teve a visão certa para os tempos que correm e provou que há mais vantagens hoje em dia em editar free com qualidade do que editar em formato antigo e tentar vender CDs. Explorem o site, vale bem a pena!
  5. sabes que é chato não ter o que fazer ali em cima do palco lol
  6. Claro que depende do tipo de som que se está a fazer, mas é possível fazer um live completamente "ao vivo" com um pc e um teclado/ controlador midi. Como já disse acho que é completamente válido ter as músicas misturadas e sequenciadas, desde que se faça algo por cima, como tocar um instrumento, disparar samples, manipular sons, etc, etc. Mas não é impossível criar toda a música em tempo real, tendo a música feita em loop com todos os sons sobrepostos e ligando e desligando ou misturando os sons em tempo real. Exige é um grande conhecimento das próprias músicas e muito treino, mas compensa largamente pela adrenalina que dá. A experiência que estou a fazer com a nova track que estou a cozinhar está a ser muito boa, não fiz em momento algum uma mistura "ao comprido" da track, em vez disso vou brincando todos os dias e fazendo misturas em tempo real, melhorando a sequência, trocando alguns sons, fazendo correcções, etc. Comigo está a compensar largamente, tenho já a música quase feita e acabou por demorar menos tempo do que compondo da forma clássica. Consegui também ficar mesmo só com os sons que interessam e limpar muita palha que não fazia realmente a diferença. Resultado final? um loop interminável, 10 sons de bateria, 1 baixo, 5 sons de FX e 7 sons de sintetizadores. Tenho um teclado midi Edirol PCR-30 perfeitamente vulgar. Para controlar os sons de bateria e o baixo mapeei teclas do teclado para controlar os Mute. Para os FX mapeei 5 knobs do teclado. Para os synths mapeei 7 faders do teclado. E ainda fiquei com 3 knobs, 1 fader e muitas teclas do teclado livres para o que quiser fazer mais Só para dar o exemplo que se pode controlar tudo com um teclado de 100 euros E o material caro fica em casa bem guardado.
  7. Um velho assunto mas a meu ver muito pertinente e actual. Toca a todos, artistas, público e produtoras. Cada um tem de saber o que quer e o que lhe dá gozo. 1. Como ouvinte/ público Eu tenho saudades de ver lives a sério, porque já os ouvi e a adrenalina/ emoção/ sensibilidade é muito diferente. Estar numa festa antiga e ter um gajo a montar som sobre som com hardware, às vezes a criar patterns na hora, é brutal. Muitas vezes sai prego, outras vezes batidas e alturas confusas, mas quando tudo se acerta leva-me aos píncaros, cria-se uma emoção e adrenalina indescritível, que contagia público e artista levando-os a voar cada vez mais alto. Não me faz confusão que ver um artista a fazer live-do-play, desde que o assuma e que toda a gente saiba o que se está a passar. É porque há quem deseje ouvir uma viagem só com o seu som, mesmo que não tenha competência ou condições para o recriar ao vivo. Faz-me muita confusão é ver fantochadas e bailaricos com teclados desligados ou pessoal que se arrisca a fazer live (já não me lembro do último) e é vaiado, por dar pregos ou demorar a desenvolver as músicas. Fazer um live verdadeiro e arte e deve ser apreciado como tal, para quem se importa com a música e não só com a moca. 2. Produtoras Têm muita culpa no cartório. Não deveriam pagar balúrdios por lives-do-play nem aceitar condições de material ridículas, para o material ficar a ganhar pó. Deveriam pagar A por um live-do-play e 20xA por um live a sério. Quem tentasse enganar recebia só A. Também têm culpa por promoverem os artistas como live-act quando sabem perfeitamente que eles vêm cá carregar no play. É enganar o público à cara podre. Deviam estar preparados para pagar bastante a um artista, mesmo que portuga e pouco conhecido, para fazer um live real. Se não o fazem é porque não estão interessadas em lives reais. 3. Artistas Os maiorais deixaram de se chatear com isso ou são incapazes de preparar um live. É aceitável, se não andassem a tentar enganar o mundo a fazer de conta que mexem em botões. Deveriam deixar-se de merdas de exigências de material e ganhar vergonha e cobrar menos para fazer um dead-act. Os poucos que fazem algo de live (nas suas variadas formas), ou não recebem o reconhecimento e feedback do público, ou não encontram sensibilidade nas promotoras as condições necessárias ou caché que justifique todo o investimento, trabalho e risco. Eu como músico não tenciono fazer dead-acts só porque é mais fácil e cómodo. Faço, se houver quem me queira ouvir e não tenha condições para me oferecer (material/ caché) que justifiquem a logística e trabalho técnico de montar o live a sério, mas de certeza que não vou apregoar que vou fazer live ou fingir que estou a mexer em botões. Artista que é artista deveria tentar fazer uma destas coisas ao vivo: 1. Tocar faixas e live já misturado, mas manipulando em tempo real determinados sons e efeitos 2. Tocar faixas e live já misturado, mas tocando em tempo real parte das melodias ou instrumentos utilizados 3. Montar o live em tempo real, ligando e desligando cada som de cada faixa No ideal deveria tentar fazer tudo! Tenho neste momento o live com faixas e sequência pré-misturadas, sobre o qual toco guitarra em muitas partes de muitas músicas. Dá-me gozo e penso que é uma das formas mais interessantes de apresentar o projecto, com todo o detalhe da produção e utilizando as minhas capacidades de músico para dar vida e organicidade ao live, fazendo o povo sentir a energia e entrar em sintonia com o que lhe é apresentado. Só é pena que até agora tenha havido interesse no meu live por alguns mas sem concretização, e muito pouco interesse por muitos, daí que ainda não o pude apresentar Recomecei a produzir novos temas e decidi prepará-los desde já para serem montados ao vivo, em vez de estarem previamente sequenciados. É difícil? Sim. É impossível? Não, a não ser que faças fullon descontinuo cheio de breaks+subidas+sirenes+descidas+corta+corta outra vez+desta é que é+afinal é só a seguir. É útil? Sim, muito. Tentando fazer tudo em tempo real aprende-se sobre o equipamento, sobre sequência, sobre trance, sobre mapeamentos midi, enfim, sobre o teu próprio som. Descobres que não precisas de 60 sons diferentes, só 30, dos que realmente fazem a diferença... e o teu som ganha com isso. Dá gozo? Muito, muito mesmo. Deixas de ter de esperar pela montagem da música para apreciar a viagem. Crias construções que nunca pensaste. Crias um live desde o início, e não uma música. Praticando com o live, chegas ao ponto em que fazer uma música é carregar no Rec no início e no Stop no fim. Resumindo, cada qual tem de saber o que quer, o que lhe dá gozo, e o que dá valor. Como ouvinte, tenho gozo em ouvir um som fantástico, e se possível sentir a "cabeça" do produtor ao vivo, através de um live a sério. Como músico, tenho gozo em fazer algo vivo, em vez de estar a mostrar algo já feito. É muito mais espiritual e interessante. Se antigamente eram precisas muitas máquinas, mesas de mistura áudio, cabos, etc para fazer um live, hoje em dia só é preciso um pc muito bom e um teclado/ controlador midi. Já não é preciso gastar muito dinheiro, já não dá tanto trabalho carregar e montar o material, só dá trabalho a conceber, mapear e treinar. É preciso é querer! os meus 2 cêntimos já gastos
  8. Boa sorte Abhay e Random Mode, ponham a pista a flutuar
  9. muito bom mesmo, e no ano anterior Ace Ventura, o problema é que é só uma por ano
  10. Semsis, Toi Doi, Paps, Dark Soho, X-Dream, Deedrah, ... Halucinogen! Joti Sidhu!
  11. que grandecíssimo set! progressivo no seu melhor, grande aposta mmplayroom, que quem gosta apareça, que não é todos os anos que há uma destas no Porto!
  12. Boa sorte para a estreia da produtora e muita inspiração para o Live Methódico e restantes artistas Peace
  13. Como prometido, aqui vai: "Deranged": bom baixo, a atmosfera faz-me lembrar Ghreg on Earth, trippy embora os fx sejam já um pouco standard do dark de hoje em dia. uma só nota faz a diferença na entrada aos 3:30. vão-se desenrolando os mesmos fx até aos beeps dos 5 minutos, fazem a diferença. penso que esta track poderia ter algo mais, algum som ou melodia que fica-se na memória. "Nasty Vibrations": mais uma vez bom baixo efeitos mais originais e trippy. Aos 3:16 grande baixo, sim senhor seguido de outro em tercina aos 5 minutos. por esta altura sinto os fx a repetirem-se um pouco... mas finalmente grande melodia aos 5:46, exactamente o que eu acho que a tua música precisa, uma linha melódica para inspirar a malta e "desenjoar" do ruído para o fim penso que fica um pouco caótica, mas ainda com a magia da melodia psycho! tens grande onda e dom de composição, penso que com um melhor equilíbrio entre o psicadelismo do ruído e o psicadelismo da melodia e de sons inesperados e fora do comum chegas a um dark actual mas cheio de "vida" p.s: no teu myspace a imagem de fundo foi à vida, dá-lhe um jeito! abraço
  14. Xamanist

    BOOM 2010

    parafraseando o meu amigo Goavillas: GOAFOREVER!!!!
  15. Grande escolha, parabéns! Sem dúvida grande dj e produtor, para mim Earsugar - New Era foi um dos melhores temas de prog lançados num passado recente, lado a lado com Ace Ventura - Psychedelic Experience Aquecimento de Bong, excelente prog garantido! Estarei lá a apoiar, abraço à org. pela coragem! Peace
  16. Boa sorte ao Abhay, Cosmo Circle e Bunker Jack, com certeza garantem psicadelismo à antiga
  17. boa festa sim senhor, boa sorte! O novo site está sem dúvida muito bom peace
  18. Obrigado alienXperience! Mais reviews?
  19. podias dizer mais qualquer coisinha de objectivo!
  20. Olha desculpa mas sinceramente o que acabaste de escrever não me está a fazer muito sentido. Acho que tás a confundir as coisas. O trance progressivo é tão ou mais psycadélico que o full on, apenas é denominado de Prog devido à construção progressiva da música e ao facto de ter bpms um pouco mais reduzidos. O psycadelismo está lá e não eh por a música ter a batida um pouco mais lenta que a viagem seja menor. Quanto muito percebo que te queixes das influencias mais minimalistas e de tecno que muitos artistas do trance progressivo têm adoptado e que estão efectivamente a invadir os festivais. Deixo-te 3 videos de 3 grandes projectos de trance progressivo. Liquid Soul, Andromeda e Atmos. Vais-me dizer que o psycadelismo não está presente? AMEN também!
  21. "Rango": Grande baixo, simples e eficaz. Excelentes texturas dark, gosto como fazes o teu som bem escurinho mantendo melodias a espreitar no meio da teia sonora. Após a mudança de tom, a coisa fica mais escura mas ainda interessante. O ambiente faz-me lembrar um pouco Dark Nebula (o que é um elogio). Perde um bocado a novidade até ao fim (estou a ouvir o preview no MySpace) Mal possa ouço as tracks completas no SoundCloud e faço um review mais aprofundado