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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. nowe feeling: in zombie mode, again...
  2. I really love... Adoro vir práqui escrever montes de cenas que não tem nada a ver!
  3. Não precisa de ser na igreja moony... e podes sempre ir de laranja ou uma cor assim toda XPTO... não?
  4. Tenho medo de não viver...
  5. Eu não gosto de acordar cedo... Eu não gosto de ter que me levantar e vir trabalhar... Eu não gosto de apanhar sol na cara de manhã, quando ainda nem consigo abrir os olhos... Eu não gosto do sabor do tabaco depois de lavar os dentes... Eu não gosto de sair da casa sem comer nada, mas faço-o quase sempre... Eu não gosto de entrar no escritório e ver todos os dias as mesmas pessoas, falsas... Eu não gosto de saber que estou rodeado de tanta gente má, com tantos maus instintos... Eu não gosto de ter que ficar a trabalhar o dia todo... Mas adoro passar o dia a postar aqui pelos foruns... Se tens mais de 8 anos, menos de 80, um gosto pela aventura e queres viver momentos inesqueciveis, vem e inscreve-te nos elastikos anonimos! Vem voar connosco!
  6. Eia, tão cedo e já estão aqui a descascar em mim? Obrigado a todos pelos votos... Seus gandas malukes!!! Heheheh Dra. Pomba Branca... também gosto muito de si, e da sua companhia, bem como do seu abraço caloroso. Talvez num futuro próximo possamos reavivar esses laços, no que poderá ser mais uma reviravolta no nosso consciente colectivo. Brunolas, grande amigo, pode ser que tenhas esse prazer de me dar a beber uma litrada de catembo, pois nesse fim de semana deve andar de lado para lado em festas. E se calhar passo para ver esse avozinho que é o goa gil... hehehe, mas não posso confirmar nada... ainda ando a ver se recebo algum guito agora nos anos! Força aí pessoal! Estamos cá uns para os outros, e se eu tivesse um bolo virtual, mandava por mail para todos... mas como não tenho, sirvam-se deste... é na boa... e não acaba!
  7. Eu também nunca discuti com os meus irmãos... e adorava tê-lo feito... mas os meus pais decidiram que eu tinha que ficar sozinho, não cairam nas minhas tretas quando dizia que queria um irmão para brincar... enfim... fiquei só... Deve ser tão bom ter um irmão a sério...
  8. E é assim, abro então para discussão o tema da Salvia, e antes de fazer qualquer outro julgamento ou descrição, deixo aqui uma das minhas experiências... ________ "Depois de uma longa noite sobre o efeito de haxixe, com os amigos, em casa, resolvi deixar a mesa das cartas e dos jogos. Refugiei-me perto de outro grupo que estava mais apagado. Um dormia, e outros dois estavam deitados, espalhados pelos sítios possíveis para descansar. Peguei em dois cobertores, estendi no chão e deitei-me. Tinha comigo Salvia Divinorum, um extracto de 15x que comprara na Internet. Coloquei uma pequena dose num bongo de uma amiga, e após alguns minutos de preparação mental e física, fumei a dose. Sempre deitado, mantive o fumo o maior tempo que consegui nos pulmões. Ainda havia um resto de Salvia por queimar, aproveitei para o fumar antes dos efeitos aparecerem. A quantidade de fumo que ingeri fez-me tossir e então desperdicei essa porção de dose. No entanto, a primeira passa tinha sido suficiente, e os efeitos começaram prontamente a aparecer. Depois da subida, rápida e forte, cheia de forças graviticas que me empurravam para baixo, de encontro ao chão, parei. A força ainda se mantinha, mas era mais estável, dando espaço para outras visões, outros pensamentos. Durante o pico do efeito tentei-me debater com uma sensação que me deixava preocupado. Pensava que me estava a babar, e como estava deitado no chão, sobre a barriga e com a cara virada para a esquerda, sentia mesmo toda a saliva a escorrer para o chão, num enorme poça. Tanto me preocupou isto que tentei levantar a cabeça para ver se estava alguém a olhar para mim, e então verifiquei se tinha saliva a escorrer da boca, passando as costas da mão. Estava seca, não havia sequer vestígios de saliva. Era tudo ilusão. Outro filme que eu fazia enquanto pensava na baba que me escorria pela cara era o de estar deitado sobre uma superfície de vidro, e que todo o meu corpo era composto por gelatina, ou barro, ou outro material que escorria para se colar no vidro. Sentia-me completamente imerso nesse vidro, quase que apenas numa camada sobre ele. Sentia pessoas na sala ao lado, ouvia as suas vozes que nada diziam na minha cabeça. Sentia também os amigos que estavam perto, deitados. Através da porta que dava para a sala onde estava o primeiro grupo, vinha uma luz forte, a única luz que eu percepcionava. Tudo o resto era escuro e vivia nas silhuetas dos objectos. Nessa porta, via então sombras e silhuetas de pessoas, em negro, que deixavam passar alguma luz, criando um ambiente estilo filme de terror, com fumo, nevoeiro. Nessa altura senti-me elevado, à altura dos olhos dos meus amigos, que nem sequer estavam na sala, soube depois. Estava então elevado nesse plano, ainda deitado no vidro, onde era observado por todos. Sentia-me uma cobaia sobre observação. Segundo o relato de um amigo que estava ao meu lado durante toda a experiência, este período durou cerca de 5 minutos. Após estas principais visões e alucinações, voltei com alguma calma a um estado mais suave de inebriação, deixando de ter essas visões e tentei falar e relatar algumas das experiências. Era muito difícil e disse que ainda não dava. Voltei a tentar mais tarde mas ainda era difícil. Numa tentativa seguinte consegui então comunicar, à medida que o efeito passava. Passei algum tempo a falar, relatei o que se tinha passado comigo, o que tinha sentido e vivido. À parte do momento em que me sentia menos à vontade por pensar que estava a ser observado, fui uma viagem fantástica. Quanto mais penso nela e a interiorizo, mais gosto do que senti, melhor entendo o que se passou. Pena as lembranças não proporcionarem metade do prazer que tirei durante a experiência."
  9. Eu nunca fui aquilo que queria ser... nem nunca tive o que sonhava ter... Heheh... parece tão "chavão"... uma frase feita... não? Eu nunca tinha reparado como é bom viver. Como é fantastico estar vivo e sentir todas estas sensações. Eu nunca cá tinha estado, verdadeiramente, até um dia em que se fez luz, e de repente, um novo mundo aparecer à minha frente...
  10. Pois é... mais do que uma mudança nas percepções, a datura faz o mesmo que os amanitas. Uma forte enebriação provocada pelo envenenamento do organismo, que na maior parte das vezes não trás consequencias fisicas. No entanto, no que diz respeito à parte psicologica, como em tantas outras drogas, os efeitos podem ser bons ou maus... mas para isso, continuo a defender a informação, a tentativa de entender o que é inventado, parte de mitos criados, e o que é na realidade essa determinada substancia e seus efeitos. Perguntaram se os efeitos da datura são semelhantes aos da salvia... penso que não. Uma afirmação deste tipo será tão imprudente com comparar a salvia ao LSD ou a cogumelos. São sensações diferentes, muito caracteristicas da propria planta. É generalizada a opinião de que é uma experiência a não ter... ou a não voltar a ter, tanto pela intensidade, pela dissociação da realidade, da enebriação profunda, e do envenenamento controlado, bem como má disposição generalizada. Tudo também dependerá da quantidade ingerida. Gostava de ter mais informação sobre esta planta disponível lá no meu site, mas não tenho ainda... de qualquer maneira, aconselho a quem quiser descobrir mais alguma informação sobre esta planta, que visite o já referido erowid, e também o forum da azarius, que contem muita informação pertinente, bem como relatos de experiências com datura. Em relação à salvia, penso que merecia um tópico só por si... pois é uma verdadeira professora, e após os seus primeiros usos a "medo", torna-se uma boa aliada, uma boa fonte de informação.
  11. Mas o problema em arranjar cristal continua na ordem do dia... productos ricos em DMT podem ser facilmente comprados na net, através da ayahusca, mas o verdadeiro DMT em cristal, é mais complicado... além de muito caro. Tenho aqui um amigo que tem algum, mas ainda não ganhou a "coragem" para o experimentar... pode ser que um dia ele se resolva, e eu também o faça com ele... 'So! You take let us assume a third toke; long and slow. You vaporise and you take it in and in and in... and there is a sound like the crumpling of a plastic bread wrapper or the crackling of flame and a tone. A mmmmmmmmmmmmmmmmmm and there is this....... There is a cheer. The gnomes have learned a new way to say hooray. The walls, such they be, are crawling with geometric hallucinations. Very brightly coloured, very irridescent. Deep sheens and very highly reflective surfaces everything is machine-like and polished and throbbing with energy but that is not what immediately arrests my attention. What arrests my attention is the fact that this space is inhabited. And so like jewelled self dribbling basketballs these things come running forward and what they are doing with this visible language that they create is they are making gifts! They are making gifts for you and they will say ...' Terrence McKenna
  12. Jefferson Airplane White Rabbit One pill makes you larger, and one pill makes you small And the ones that mother gives you, don't do anything at all; Go ask Alice, when she's ten feet tall. And if you go chasing rabbits, and you know you're going to fall; Tell 'em a hookah-smoking caterpillar has given you the call; To call Alice, when she was just small. When the men on the chessboard get up and tell you where to go; And you've just had some kind of mushroom, and your mind is moving low; Go ask Alice, I think she'll know. When logic and proportion have fallen sloppy dead; And the white knight is talking backwards; And the red queen's off with her head; Remember what the dormouse said, Feed your head, feed your head
  13. Mas já agora, estás a falar de DMT fumado ou ingerido, tipo Ayahusca? É que embora o principio activo seja em ambos o DMT, a experiencia fumada é bem mais intensa e curta que a outra, que se pode de certa maneira assimilar a uma experiência de LSD, cogumelos ou mascalina? Também ando ansioso por experimentar os cristais, fumados, e seguir à risca o que Terence Mackenna defenfia... dar a segunda passa logo a seguir à primeira... para chegar aquele patamar de que tanto falava....
  14. Para já deixa-me só contrariar isso que dizes... acho que não é assim... simplesmente não acontece um dia não voltar. Embora possa acontecer, não é fruto do acaso. Por isso defendo a informação e a preparação. Como qualquer substância que seja usada para fins medicinais, as drogas também podem ser contraproducentes ou mesmo más, se nao houver uma atenção aos problemas inerentes. Até uma aspirina pode fazer mal a alguém, mas se essa pessoa souber o problema que tem, e que o pode ou não fazer, poderá optar por tomar a aspirina ou não. No caso das drogas mais psicadélicas, de onde excluo a quetamina, o perigo de "avarias" pode ser aumentado. Mas depois de uma informação sobre o passado genético, familiar, no que diz respeito a casos de esquizofrenia e afins, bem como outros problemas do forum psicologico, é possível tomar uma decisão certa, informada, e não ter problemas com qualquer droga. É certo que o LSD e os psilocibinos, bem com a mescalina, são as drogas realmente alucinógenas, e essas podem despoletar reações e problemas que até então estariam dormentes. É aí que o individuo deve repensar o uso de drogas, especialmente estas. No caso da quetamina, tens por exemplo o caso do John Lilly, que consumiu durante muito tempo esta substancia, bem com LSD, e que se auto-conduzia nas experiências, na procura de uma mais profunda consciência e explicação para muitas das questões que lhe surgiam. No entanto, isso não lhe trouxe problemas. Mais uma vez, a quetamina é considerada por muitos, o tal anastésico para animais, cavalos, elefantes, etc... e só por ter este objectivo e conotação, fazem disso um filme enorme. As vacas também comem palha e não é por isso que a palha faz mal a um ser humano que a coma. No inicio, aquando da sua descoberta, a quetamina era uma substancia poderosa, que tinha menos efeitos secundarios do que a morfina e outros anastesicos, bem como uma potencia superior. Não criava habituação, mas por outro lado, tinha um efeito nada desejado pela industria, e pelo universo de médicos que começavam a dar por este efeito. Esse efeito, de maneira nenhuma poluia o corpo, ou trazia consequencias negativas, à parte das alucinações causadas aos pacientes, que na maior parte dos casos, não eram solicitadas. Imaginem alguem a sair da sala de operações, completamente imerso numa alucinação... não deve ser o melhor "setting" para usar uma droga... E por esta razão, a quetamina é usada agora na veterinária, pois os animais não parecem ser afectados por alucinações ou problemas derivados delas. Em relação a "ir e não voltar"... acredito mais que isso possa acontecer aqueles incautos que experimentam sem informação, sem estudo do "eu". Se formos a ver, para "ir e não voltar" não é preciso usar a queta, ou os acidos, ou qualquer outra droga... basta acordar um dia, e ver que tudo está diferente...
  15. now feeling: estou todo estranho... sinto o corpo em ponto-morto, mas pronto para explodir. Experimentei ontem pela primeira vez speeds... se calhar é disso... Nem imaginava que aquilo era assim... pareceu-me tão familiar com o MD... mas no entanto, mais "calmo"... estranho... não?
  16. Se calhar não devia ter que ser assim... se calhar, o fundamento do casamento não tenha sido criado para isso... se calhar, no ínicio, era a verdadeira celebração do amor... Pensa no Natal, por exemplo. À parte de religiões, o Natal à uns anos, à umas décadas, à uns séculos... era comemorado de uma maneira diferente da de agora. Seria uma cerimonia mais introspectiva, mais pensativa, de limpeza do espririto e da procura espiritual. Hoje em dia, pouca gente deve olhar para o Natal assim. Hoje é uma actividade de um dia, que sustenta uma industria e um comércio... entre tantos outros esquemas e invenções. Mas é a vida... não é? Parece ser... somos sociedades consumistas... viradas para o trabalho e para a produção. O lado humano e natural cada vez mais é descartado. E com ele, muitas das filosofias que se baseavam numa vida natural... e se calhar por isso, o casamento hoje não seja mais que uma "farsa", ou apenas uma maneira de tirar dividendos fiscais. Mas mesmo assim, já que a sociedade cria tantas dificuldades, ao menos vamos tirar dela o que podermos também... Vejo o pessoal desta onda mais como "parasitas". Eu sou um parasita. Mas mais do que trazer prejuizo ao universo onde estou inserido, tento tirar dele apenas o que me interessa, sem com isso passar por cima das outras pessoas, dos outros ideiais. E vou tentando levar a minha vidinha, quase que à margem, mas sem nunca a perder de vista... E quem é que não é assim? Se calhar muitos, mas também tenho a certeza que outros tentam o melhor dos dois mundos... É o país das maravilhas, contra o país das ricas maravilhas...
  17. Eu não gosto daquelas misturas que fazem no fear-factor. Não é a fobia, mas é mesmo o estar a comer porcarias com sabores horriveis. Se calhar a maior parte das pessoas não tem fobia de có-có de galinha, mas não é por isso que andamos todos a esfregá-lo no corpo... por isso... acho que não pode ser considerado uma fobia... certo? Mas quando era mais puto, era horrivel... tinha alto medo do escuro, e ainda hoje, às vezes, quando estou sozinho à noite, especialmente em casa, sinto aquela "presença" atrás de mim, ou escondida em qualquer lado. Sinto aquele arrepio na espinha. Mas embora saiba que não está lá nada ou ninguem, não consigo evitar e ando mais depressa, entro e fecho as portas e fico meio assustado. Mas quando era mais pequeno, ainda era pior. No pátio, à noite, uma vez pensei ter visto um par de olhos vermelhos, de uma especie de lobo ou animal, que eram como fogo e que me assustaram. Esse pensamento e medo prolongaram-se por anos, e sempre que tinha que passar pelo pátio à noite, sentia aquele medo estupido... De resto, não me lembro de mais nenhuma grande fobia que tenha... acho que tenho tido uma vida sem grandes fobias. Já em relação ao que se disse mais acima sobre a morte... não sei se pode ser uma fobia. Pelo menos para mim. Tenho medo de morrer, mas não considero esse medo uma fobia. É mais o medo de não conseguir aproveitar todo o tempo, de que a morte pode ser realmente o fim da consciência, e assim sendo, a sua anulação. Tenho medo de ficar preso num corpo cada vez mais velho, que vai respondendo menos, e se cansando mais. Tenho medo de querer viver mais do que o que vou cosneguir... Mas isso não são fobias... são lamentações...
  18. Mas sabes, da mesma maneira que há pessoas que experimentam, testam, usam, as mais diversas substancias como maneira de ampliar o conhecimento, a consciência, a percepção, também os há que preferem apenas sentir todas aquelas sensações poderosas que as mesmas substancias proporcionam. Não tem que ser pior deste ponto de vista, mas na minha perspectiva, é usar por usar, pela sensação, e não pela aprendizagem. Acho que se ganha imensamente mais, quando se procura a resposta, quando se tenta aprender, e quando se muda. Agora, só sentir, e desligar no fim? Acho que não é tão revelador assim. Mas também, esta é a minha perspectiva, pois procura nas substâncias, esse tal lado da descoberta. Não posso nem quero negar que a experiência, enquanto experiência vivida fisicamente não possa ser fantástica, porque é, mas em vez disso prefiro ir sempre pelo caminho do conhecimento. Informado. Sempre. Porque também é um bocado esse o mal geral. Na maior parte das vezes, os utilizadores não têm uma informação concreta, livre de mitos e convenções. Muitas vezes até só o fazem por estar na moda, ou porque é fixe estar na festa e mandar umas cenas. Mas fazer isso, a mim parece-me quase como andar na montanha russa, sem ter a certeza que aquilo está mesmo preso aos carris... a qualquer momento podemos saltar fora, e então, a boa experiência transforma-se numas horas de sofrimento, que então nesses casos, pode abrir portas a problemas mais ou menos reais. Acima de tudo, o melhor é estar sempre informado, e no caso de experiementar o que quer se seja, fazê-lo com boa companhia, com alguém com mais experiência que possa servir de guia espiritual para qualquer eventualidade que possa surgir. As sensações despertadas pelas mais variadas drogas podem ser fabulosas, mas para isso é preciso uma preparação. Tanto para preparar o corpo, como a mente. E a mente, é realmente, a maior droga de todas!
  19. Obrigado mana! Também gosto de tu e timbim tenho orgulho! Heheh! Deixa-me só acrescentar mais uns pontos... é certo que numa relação, seja ela qual for, desde que movida por algum tipo de sentimento e/ou justificação lógica, as duas pessoas envolvidas serem diferentes. Até mesmo aquelas "almas-gémeas" serão sempre individuos, antes de ser tornarem naquele "ser" que é criado numa relação. Essas diferenças não têm que ser más para nenhum dos dois. Se calhar é preciso dar a conhecer, mostrar que temos essas particularidades, e depois, acentes no dia-a-dia, no dialogo e na discussão, tentar contornar aquelas nossas particularidades menos "boas", e dar enfase aos melhores! Todos nós temos defeitos. Mas se conseguirmos reconhecê-los, facilmente podemos alterar a maneira como eles intereagem com a nossa vida, e com a vida da tal cara metade. Não tem que haver sacrificios, se calhar basta esquecer-mos um bocado aquelas "leis" que fomos aprendendo, e que muitas vezes até vão contra a felicidade do casal. Importa ser mais compreensivo, tolerante e amigo. Estar sempre lá, para levar com as más disposições, com os mementos tristes, com as lágrimas no ombro. Mas se assim for, certamente estaremos lá para aqueles momentos em que a felicidade transborda, em que nos sentimos plenos, em que mesmo sem dar, recebemos mundos. Será também isto o amor? Mais do que o amor, será também a intimidade.
  20. Parabens Sus!! Um beijo enorme, sim?
  21. Sim Ganeisha, sem dúvida. Mas podes ter o "bom" dos dois mundos, mais uma vez. Entendo o que dizes quando dizes que as provas tem que ser no dia-a-dia... não podia concordar mais. Por isso não tenho aquela ideia de que os anos, ou o Natal, ou seja lá que data for, tenham que ser comemorados, tenhamos que receber isto ou aquilo... para mim, o mais importante, é ser tratado ou tratar as pessoas envolvidas, todos os dias como se fossem os dias de anos delas, ou o meu. Receber hoje, ou amanhã, ou em qualquer dia, uma coisa que gostamos, ou dar algo que sabemos que a outra pessoa gosta, naquele momento oportuno, é bem melhor. Não me rendo ao capitalismo e ao consumismo. Nos sentimentos é a mesma coisa... porque é que me devo lembrar que amo outra pessoa apenas naqueles dias "especiais"? Ou porque é que preciso de casar para o "provar" a alguém? Pois para mim, certamente não precisarei de provas para o que sinto. Felizmente sinto-o de uma maneira intensa tal, que não preciso de provas. O amor deve ser assim, pelo menos, para mim. Mas o dar, o receber, sabe bem melhor quando é sentido, e especialmente, quando é intemporal. Quando não está preso a datas, a estados cívis, a condições. Quando é quase o preto no branco... Mas também consigo pensar exactamente da mesma maneira, vendo-me casado. Não é por isso também que algo vai mudar. Até porque de certeza que continuava a viver da mesma maneira. Vivo como uma pessoa casada. Tenho a Ana sempre ao meu lado, e eu estou sempre ao lado dela... isso é optimo. Se preciso ou não de uma certidão a comprovar o meu amor? Não... mas tê-la também não me chateia. Não é por ela que amo. Mas é por amar que poderia tê-la!
  22. Temos que "pedir" aos anjinhos para terem mais calma que no ano passado, pois os fogos são um problema de todos, em todos os sitio, não apenas no BOOM.
  23. Sim, kitsale. Acho exactamente isso. Deviam-se preocupar mais com os problemas "serios" que existem no nosso dia a dia!