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10 de Junho - Dia da raça?
lagartonni replied to Toujour à pouchette's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
Prontos. Para INFORMAÇÃO dos mais distraidos. Mocidade portuguesa - Grupo paramilitar de características fascistas, modelado de acordo com os exemplos Italiano e Alemão. Escutismo - fundado por Baden-Powell, em 1907, é um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidária, sem fins lucrativos. essa do sem fins lucrativos é de BIG LOL é tú conheces-te a chefe carminda lembras-te meu velho? lol E O Agrupamento 699 Miratejo era geridos por uma cambada de esquerdistas alcoolicos ou tb não te lembras....eu sei k foi no sec passado, mas há coisas k não se eskecem -
10 de Junho - Dia da raça?
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Que Lirismo......deves de ter menos de 18 aninhos não? -
10 de Junho - Dia da raça?
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Olha esta ai uma grande ideia Mocidade portuguesa tipo CNE para kem anda a dormir CNE - Corpo Nacional de Escutas -
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já lá fui bué de vezes.. tb se pode fumar (incluindo ganza) dentro daquela sala decorada c panos, pelo menos eu sempre fumei. e concordo k era engraçado se portugal ganhasse mas a selecção e principalmente o cristiano ronaldo já metem nojo!! so gosto do anúncio da tmn co quaresma lol hj vou ver o jogo nos aliados, não tenho é cachecol e tb não sou sócia da selecção com 1€ compras 1 cachecol -
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Até mete nojo ver um jogador como o Raúl Meireles a ser tocado por um filho da puta como esse moutinho... Por mim...nenhum jogador do F.C.P teria autorização do clube para jogas no Scolari Club do Brazil. Tú é mm 1 granda TÓNI, um berdadeiro Homem do Norte...... -
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10 de Junho - Dia da raça?
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FDS desde ke te mudas-te para o Norte a tua cabecinha......... Granda Cavaco!!!! -
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A todos os Turcos TOMEM LÁ!!!!! e agora apoiem tb os Checos, Dasss estes gajos até dão nervos..... e eu sei onde jantam caso corra mal -
Espaço Futebol - Estádio SAGRES Alameda D. Afonso Henriques Com a bola a rodar no Euro'2008, vamos tornar Lisboa o palco da festa. Um jogo por dia mais concertos às 22h logo após os jogos de Portugal. Taxi | 7 de Junho Da Weasel | 11 de Junho Rádio Macau | 15 de Junho Entrada Gratuita
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O Homem é um Deus pá
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Estrala Migo keres vir ver o jogo em ecrã gigante na alameda afonso henriques, vão montar arraial com muita cerveja, Vinho e a bela da bifana! -
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é só o teu umbigo que conta.. ??? Não, estou a questionar-te se é melhor? não estou a pensar no meu umbigo! Eu nem vejo TV sem ser o Telejornal. é exactamente igual...... alias arriscaria-me dizer que prefiro ver um telenovela brasuca do que estar a ver um directo em que filmam o CR no avião a tirar o casaco.. depois comentam CR vai ao WC .. depois o avião ta-se a fazer à pista.... etc.... lololololol Não sei kual dos 2 é pior -
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é só o teu umbigo que conta.. ??? Não, estou a questionar-te se é melhor? não estou a pensar no meu umbigo! Eu nem vejo TV sem ser o Telejornal. (em minha casa Claro!) -
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É melhor 16h diárias em todas as estações públicas ou Privadas a passar a Merda das telenovelas da rede Globo, Qual falso patriotismo? As pessoas não podem Gostar do Nosso país? ter Orgulho em ser Português e Ter Orgulho na Selecção de Portugal? Antes de Ser SPORTINGUISTA sou PORTUGUÊS, aqui ou na China, sem pudor nem vergonha como vi muitos em Rotterdam que qd o patrão perguntava de onde vinham eles diziam ke eram espanhois..... -
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Não Amigo gostar de bola é para Mentecaptos Viver intensamente O Futebol é para quem não tem mais nada que fazer e sem inteligencia suficiente para falar sobre outras matérias... Futebol, Fátima e Fado este é o nosso país ker keiram ker não.... -
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Entendi-te ... a continuação de um bom dia então. Obrigado! -
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se keres expor o TEU ponto de vista ... é fazer o favor de não me incluir nele..... Mas .... não estavamos a discutir opiniões???? Queres um diálogo ou monológo??? Dialoga com kem kizeres não me incluas é nesse tipo de dialogo -
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escrever ideias minhas? mas não é mais fácil copy paste? desde ke cumpra o objectivo tanto me faz serem meus ou não os textos... e eskuzas de tar a defender os teus amiguinhos ke eles devem tb saber se defender.....bale? Quais amiguinhos??? o anjuna???? se é isto que estás a dizer até pensei que estivesses incluido nesse grupinho. Mas olha lá ... se essas palavras eram só para uma pessoa específica tens bom remédio - pm. Estou aqui a defender o meu ponto de visto ... ou tambem já não posso, Copypaste??? se keres expor o TEU ponto de vista ... é fazer o favor de não me incluir nele..... -
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escrever ideias minhas? mas não é mais fácil copy paste? desde ke cumpra o objectivo tanto me faz serem meus ou não os textos... e eskuzas de tar a defender os teus amiguinhos ke eles devem tb saber se defender.....bale? e isso de escrever o ke me vai na alma é pós intelectuaizinhos de esquerda -
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Lembram-se daqueles tipos na escola que antes da idade já tinham opinião formada sobre assuntos politicos, religião, sexualidade, etc??? Pois, 2% desses tipos tornaram-se verdadeiros intelectuais, pessoas cultas e de quem dá gosto ouvir uma opinião, mas os outros 98% são os tais pseudo-intelectuais... O que define um pseudo-intelectual??? É muito fácil de identificar!!! Um pseudo-intelectual é aquele tipo que só vê o canal 2 porque o resto da programação lhe mete nojo... Nunca viu um programa tipo BigBrother ou Quinta das celebridades e seria incapaz de ver pois é uma perda de tempo, mas tem opinião formada sobre todos os que participam... No outro dia, lia eu numa revista, um destes tipos Pseudo-Intelectuais , dizer exactamente que não via a Quinta das Celebridades pois seria incapaz de perder o seu tempo a ver o Tino de Rans constantemente a fazer-se ás imagens!!! Como é que ele sabia que o Tino se fazia ás imagens?????? Um Pseudo-Intelectual não considera a Margarida Rebelo Pinto uma escritora e nem perde tempo a ler esse tipo de livros... Um Pseudo-Intelectual odeia revistas cor-de-rosa e festas patrocinadas por estas revistas, mas se for convidado faz o frete de ir e depois passa despercebidamente em frente aos fotógrafos centenas de vezes... Um Pseudo-Intelectual adora poesia e vai ás lágrimas com o sentimento profundo... mas se lhe perguntamos de que se trata, é inexplicável... Um Pseudo-Intelectual utiliza palavras caras em contextos que me deixam boquiaberta..... Um Pseudo-Intelectual odeia casamentos e fica furioso quando é convidado... mas compra uma fatiota para a ocasião e enche o bandulho!! (geralmente é o 1º a ficar grog!!) Um Pseudo-Intelectual odeia tipos que compram grandes carrões pois isso é sinal de ostentação... aliás nem percebe nada de carros!! Enfim..... Amigos, tentem ser pessoas sensatas... não tem importância nenhuma sentarmo-nos em frente ao sofá, depois de um dia de trabalho, a ver um programa de entretenimento!!! Uma novela ou um BigBrother não é o fim do mundo!!! Aliás, não acredito que alguém no seu perfeito juizo não se sinta curioso em saber como se comporta um animal tão estranho como o José Castel Branco!!! Um ser assim necessita de tratamento e até investigação cientifica... por falar neste tipo... ele é um exemplo perfeito de um Pseudo-Intelectual !!!!!!!!!!!! Devia ser daqueles dizia não perder tempo a ver o BigBrother e depois foi participar noutro programa do mesmo estilo!! Siimmm!! E utiliza palavras que nem ele sabe o significado, mas ficam bem....!!!! E diz aqueles clichês... E julga-se muito inteligente!!! Mas este é um caso extremo!!! Não acredito que hajam muitas figuras assim!!! Ele não tem a noção do ridiculo, deixou a sua ansia da fama engulir a noção de bom senso... Não vou perder mais tempo com este tipo, embora houvesse muito mais a analisar!!! Como eu dizia... nem tudo o que fazemos tem que ser no sentido de nos instruirmos... podemos fazer coisas por mero entretenimento... Não faz mal e é natural darmos uma espreitadinha em programas sem interesse!!! Ou lermos livros em que não aprendemos nada... ou divertirmo-nos nas festas... ou ficarmos emocionados com um convite para o casamento de um amigo!!!! Enfim, vivermos sem pensar o que poderão pensar acerca de nós!! Vivermos a nossa vida com as nossas próprias opiniões ou até admitindo que não temos opinião formada... Não temos que ser perfeitos, pois não???? Posted by baunilhaouchocolate at julho 7, 2005 01:58 PM -
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E depois Não sou Skin mas Sou e sempre serei Nacionalista -
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Foi o k te fez falta!!!!!! falta ?? olha o que te faz falta a ti é pores os neurónios a funcionar e a começares a ver que a vida não é só sporting e futebol... é muito mais que isso.. adios ! VIVA A TURQUIA! vai-te catar!!!! vê se cresces a apareces!!!!!! é k faz andar tanto de bicicleta ..... -
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Foi o k te fez falta!!!!!! -
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I Heróis do mar, nobre povo, Nação valente e imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! II Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu, jucundo, O oceano, a rugir de amor, E o teu Braço vencedor Deu mundos novos ao mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Data: 1890 (versão original) Letra: Henrique Lopes de Mendonça Música: Alfredo Keil I Herois do mar, nobre povo, Nação valente e imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memoria, Oh patria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela patria lutar! Contra os Bretões marchar, marchar! II Desfralda a invicta bandeira, À luz viva do teu céo! Brade a Europa á terra inteira: Portugal não pereceu! Beija o teu sólo jucundo O Oceano, a rugir de amor; E o teu braço vencedor Deu mundos novos ao mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela patria lutar! Contra os Bretões marchar! III Saudai o sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal do resurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injurias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela patria lutar! Contra os Bretões marchar!! -
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SIGNIFICADO DA BANDEIRA PORTUGUESA A bandeira portuguesa foi evoluindo ao longo da história pátria, em íntima ligação com as alterações sofridas pelo escudo de armas dos reis de Portugal. A actual Bandeira Nacional, que hoje representa o Estado Português, entrou em vigor após a instauração da República (5 de Outubro de 1910). O Diário do Governo de 15 de Outubro de 1910 nomeou uma comissão, constituída por Abel Botelho, Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Landislau Pereira, com vista a apresentar um projecto de uma nova bandeira. As cores da nova bandeira - o Verde e o Vermelho - foram identificadas com as cores dos pendões hasteados na revolta de 31 de Janeiro de 1891 e na Rotunda em 5 de Outubro de 1910, o que não deixava de se relacionar com as próprias cores da bandeira do Partido Republicano Português. Depois de acesa polémica, mesmo no seio dos republicanos, o decreto de 19 de Junho de 1911, da Assembleia Nacional Constituinte, determinou: «A Bandeira Nacional é bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro e sobreposto à união das duas cores, terá o escudo das Armas Nacionais, orlado de branco e assentando sobre a esfera armilar manuelina, em amarelo e avivado de negro.» Pelo mesmo decreto, o comprimento ficou fixado em vez e meia a largura, ocupando o verde dois quintos do comprimento, enquanto a esfera armilar deveria ocupar metade da altura. Como um agregado complexo de diversas significações, as cores e os símbolos inscritos na Bandeira Nacional assumem a seguinte interpretação: Vermelho - Segundo a Comissão, o vermelho deveria figurar na Bandeira Nacional «como uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória». Era uma cor já tradicional nos símbolos portugueses, estando presente no brasão de armas reais desde D. Afonso III. Verde - A escolha do verde foi das mais controversas, dado que não tinha tradição histórica na representação dos símbolos portugueses. Foi alegada a presença desta cor aquando da Revolução de 31 de Janeiro de 1891, no «momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada». O Verde era recomendado por Auguste Comte como a cor que «mais convém aos homens do porvir», fazendo parte da bandeira do Partido Republicano Português. Branco - O Branco representava para a Comissão «uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz». Era a cor das primeiras bandeiras reais, tendo-se travado com elas as primeiras batalhas da História Nacional. Sobre pano branco haviam-se, também, inscrito as cruzes de Cristo na gloriosa epopeia dos descobrimentos. A cor branca estabeleceu-se na orla e no fundo do Brasão das Armas Nacionais. Esfera Armilar - Símbolo característico do reinado de D. Manuel, época de apogeu da história do nosso país, representa os quatro cantos do mundo descobertos pelos portugueses, ao mesmo tempo que traduz a grandiosa obra de civilização e evangelização empreendida pelos nossos antepassados, e exprime o espírito universalista de Portugal. No dizer da Comissão, a Esfera Armilar consagra «a epopeia marítima portuguesa (...) feito culminante, essencial da nossa vida colectiva». O Escudo das Armas Nacionais O Escudo das Armas Nacionais, assente sobre a Esfera Armilar, evoluiu ao longo da História de Portugal, identificando-se durante muitos séculos com o Brasão de Armas Reais, já que só lentamente o Estado Português se foi diferenciando da Casa Real. Do actual Escudo das Armas Nacionais fazem parte as Quinas e a Bordadura de Castelos. As Quinas Em número de cinco e inscritas a azul sobre campo branco, cada uma delas em forma de escudo ponteado de cinco besantes, as quinas aparecem nos símbolos de autoridade régia, pelo menos, desde D. Sancho I. As Quinas têm uma origem duvidosa e longe de estar esclarecida. O Major Santos Ferreira defendeu que os escudetes em forma de cruz resultariam de uma evolução heráldica da primitiva cruz azul que compunha o estandarte do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, na sequência de seu pai o Conde D. Henrique. Está muito divulgada a ideia de que os cinco escudetes ponteados de cinco besantes aludiriam à lenda da Batalha de Ourique e à aparição de Cristo com as cinco chagas ao nosso primeiro rei antes desse recontro. Neste episódio o filho de Deus havia prometido a D. Afonso Henriques protecção para o Reino e a fundação de um Império. Na sequência ddesta batalha o nosso primeiro monarca teria vencido cinco reis mouros. Nenhuma comprovação histórica irrefutável autoriza esta tese muito popularizada em Portugal. De resto, a própria Batalha de Ourique de 1139 está envolta em muitas incertezas e obscurecida por não menores fantasias. Durante toda a Idade Média o número de besantes foi irregular e sempre superior a cinco. Besantes Os besantes em número de cinco são de prata sobre os escudetes azuis. O seu número foi definido por D. João II, em 1485. Anteriormente eram representados em número muito variável. Heraldicamente o termo Besante resulta na moeda de Bizâncio. A origem da sua implantação no escudo das Armas Reais Portuguesas carece ainda de cabal explicação. Para quem defende que os escudetes são reforços do escudo enquanto instrumento defensivo, os besantes explicam-se como sendo as cabeças das brochas com que os escudetes eram fixados ao pavês. Esta hipótese explicativa funda-se numa teoria que relaciona os brasões de armas medievais com os escudos que os cavaleiros usavam em combate e em torneios. As insígnias aí implantadas como símbolos pessoais, teriam, segundo este pensamento, transitado para os brasões heráldicos da nobreza. Banda encarnada com 7 castelos em ouro A bordadura com os castelos apareceu com D. Afonso III, persistindo até hoje com ligeiras alterações. Se inicialmente os castelos eram em número variável, mas sempre superior a sete, em 1485, por D. João II, o quantitativo de castelos foi fixado naquela cifra. Pela mesma disposição régia o número de besantes de cada escudete foi fixado em cinco, ficando todos os escudetes postos a direito. Os castelos constituem um símbolo heráldico de Castela, entrando na heráldica portuguesa pelo casamento de D. Afonso II, pai de D. Afonso III, com D. Urraca, filha de Afonso VIII de Castela. Sendo Afonso III filho segundo de D. Afonso II, a bordadura dos castelo diferenciava-o do irmão D. Sancho II, de quem tomou o trono por deposição papal. Não tem qualquer fundamento a opinião popularizada que explica os sete castelos como as praças roqueiras conquistadas aos mouros por D. Afonso III no Algarve. A Bandeira Nacional, como símbolo unificador de toda a Nação Portuguesa, constitui a materialização da nossa História e a concretização dos nossos anseios como povo. É a expressão viva dos nossos ideais e a realização concreta dos nossos valores e dos nossos projectos colectivos. A bandeira assume, assim, um carácter verdadeiramente sagrado, constituindo uma perfeita figuração da dignidade e do orgulho de sermos portugueses. A bandeira tem uma carga psicológica e afectiva tão forte e tão poderosa que, no passado, durante o combate, deveria permanecer sempre erguida, a tal ponto que, quando o porta-estandarte era derrubado, outro soldado a deveria levantar. A queda da bandeira produzia, invariavelmente, o desânimo nos soldados, e causava no corpo de combatentes o tenebroso presságio da derrota. Para todos os cidadãos portugueses que prestam serviço militar, existe uma cerimónia de Juramento de Bandeira, através da qual, num gesto de especial solenidade, na presença dos pais e familiares, o jovem soldado testemunha publicamente o seu compromisso para com toda a comunidade, proferindo o seguinte formulário: «Juro, como português e como militar, servir as Forças Armadas cumprir os deveres militares, guardar e fazer guardar a Constituição da República. Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.» Na lei portuguesa, como na legislação de todos os países, o desrespeito e afronta aos símbolos nacionais é punido criminalmente (Artigo 332º do Código Penal). Todos os civis devem descobrir a cabeça nas cerimónias de hastear e arrear a bandeira e proceder com deferência quando aquela se encontra hasteada, actuando de igual forma quando o Hino é tocado. A superioridade incontestável dos símbolos nacionais, sobre todos os cidadãos, é deste modo expresso no Regulamento de Continências e Honras Militares: «A Bandeira, o Estandarte e o Hino Nacionais, como símbolos da Pátria, estão acima de toda a hierarquia militar. Todos os militares têm portanto, a obrigação de lhes fazer continência, quando uniformizados, e de se descobrirem e perfilarem, quando em trajo civil, nas circunstâncias previstas nos artigos 52º e 56º.» (RCHM, Artº 10º, nº 1).