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Aerogel

Elastiko
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Posts posted by Aerogel

  1. Tanta propaganda.

     

    Sim, isto é lixo, mais uma vez.

     

    Agora é o sushi?

    Então vamos lá a ver.

    Vamos comer sushi. Tendo em consideração que a grande porção da comida é arroz e não peixe, começo logo por ter mais pena do arroz e de todas as pessoas que são exploradas pelo comércio deste grão. Por outro lado, o peixe que se come no sushi é relativamente pouco. Ora, sempre que vamos comer um bom bacalhau, é sempre substancial. Um robalo no forno, dá para uma pessoa. A sardinha, comemos às dúzias no São João ou noutra qualquer festividade. Etc.

     

    Então quer dizer que quando eu vou ao supermercado e vejo lá dezenas de espécies de peixe para venda, são para sushi? E o resto do peixe, vai para o lixo? Conheço centenas de pessoas. Muitas delas são pais que cozinham. São poucas as pessoas que comem ou fazem sushi em casa. Logo, como é que um mercado tão pequeno consegue ser responsável pelo que este tópico discute?

     

    Eu por acaso também gosto de sushi e também o faço em casa. Não sou mestre, mas tento aprender e evoluir. Sempre que penso em sushi, penso em peixe fresco. Penso em unidades, não em quilos. Nunca considerei comprar muito peixe, mesmo se fizer sushi para bastantes pessoas. Um filete de atum ou salmão são mais que suficientes para encher a barriga do mais esfomeado.

     

    No entanto, ficamos revoltados com estas imagens, com este método, com esta cozinha. E vamos para casa, comer o nosso peixe grelhado. Que é apanhado por arrastões, que é cultivado na Argentina, que destrói ecossistemas e outras espécies. Mas o sushi é que está mal.

     

    Vi ainda há dias um video de um tal senhor Japonês que todos os dias vai à lota comprar peixe. Em vez de comprar peixe apanhado por redes, procura sempre o de pesca manual, com cana. Isto porque, segundo ele, a carne do peixe danifica-se quando este é apanhado por redes.

    Assim, o peixe que este senhor usa para preparar o sushi é apanhado individualmente, à cana. Não sei como é que este método pode ser assim tão invasivo.

     

    É claro que cada vez mais o sushi se torna popular. Isto tem o seu peso no peixe e nas pescas. Mas será que o sushi é tão popular como todas as outras formas de comer peixe? Eu acho que não. Continuamos a criar e a pescar, para todo o tipo de cozinha, sendo sushi apenas uma das pequenas partes deste grande bolo.

     

    Façam o exercício vocês mesmo... vejam a quantidade de peixe que já comeram em pratos de sushi e comparem essa quantidade com todo o peixe que já comeram em outro tipo de cozinha. Depois façam as contas...

     

    A culpa não é do sushi. Também não é do peixe. Nem dos golfinhos. A culpa é do humano e da sua incessante luta por dinheiro e poder.

     

    Por favor, aprendam a pensar pelas vossas cabecinhas... Propaganda é lixo.

  2. Ja te passou pela cabeça, q a senhora pode ter recebido uma herança ???? :rolleyes:

     

    Se não fossem os teus amigos, também tu irias criticar sem pensar primeiro noutras hipóteses justificáveis .. Não sei de que reclamas :closedeyes:

     

    Fodasse ...realmente tens razao...

     

     

    A CAMARADA ODETE È UMA FALSA COMUNISTA !!!!!!!!

     

    COMO ELA NAO HA IGUAL !

     

    A DEFENSORA DO CAPITALISMO !!!!

     

    ODETE ODETE ODETE :smokinggun:

     

    Eu acho que ela tornou-se extremista quando se dedicou de coração à causa. Acho que o desgosto que teve (com o qual simpatizo) a levou a encarar a sua profissão enquanto política de uma forma muito activa, de forma a bloquear a parte emocional. Mais uma vez, é preciso moderação, até para o trabalho. Mas acredito que seja uma boa pessoa, uma excelente conversadora mas uma política falhada porque colocou essa política acima da sua condição humana. E essa, não desejo a ninguém. Ela sofre e esconde. Ela não vive, sobrevive. Tenho pena. Mas como ela, há muitos. Para não dizer todos.

  3. É a pescada de rabo na boca.

     

    Façam o favor de não pegar nas vossas experiências pessoais e fazer com isso verdades absolutas, porque aí estão logo errados à partida.

     

    Sorinz, eu admito que tu tenhas encontrado acessos à tua consciência diferentes daqueles que até então conhecias. Alguma vez experimentaste alguma das drogas que estamos a falar? E se não, como é que podes dizer que consegues atingir os mesmos estados?

    Dizes que conseguimos, que a nossa mente consegue, que não aproveitamos as capacidades, que já tiveste experiências assim e assado. Mas alguma vez comparaste a realidade normal com a alterada por substancias como LSD ou psilocibina? Alguma vez sentiste o falso amor do MD? Se nunca experimentaste, o que te leva a dizer que é possível sentir isso sem droga?

     

     

    Depois falamos do transe... O ursinho disse, e bem, que é difícil dissociar este transe dos estados alterados. Com ajuda de substancias ou não. E depois, quem é que o consegue efectivamente? E a que nível, com que intensidade? Eu não conheço verdadeiros meditadores. Talvez poucos ou nenhum de nós conheçam pessoalmente pessoas assim. Conheço sim, várias pessoas que com o auxilio de drogas, alargaram a sua perspectiva sobre as coisas em geral.

     

    Posso recorrer às minhas próprias experiências para basear algumas destas coisas que digo, não as assumo como verdades absolutas, no entanto. Eu sou um criativo. Estive sempre ligado às artes, tenho uma imaginação muito fértil, já me lembrei mais dos meus sonhos, quando fumava menos e poderia estar dentro do grupo de pessoas que tem imaginação para inventar estes estados. No entanto, era uma pessoa diferente até à minha primeira experiência com MD e mais tarde, renasci com o LSD. Tinha experimentado umas coisas, nada de especial, até ter uma grande experiência, forte, com MD. Isto, alguns anos antes do primeiro ácido a sério.

     

    Com o MD tive o primeiro encontro com uma alteração diferente do álcool. Bastante mais controlada. Não me sentia assim tão diferente do estar normal, mas havia ali muito mais. Conseguia estar muito "maluco" mas ao mesmo tempo, não era aquela "moca" burra como quando estamos bêbados. Era como se estivesse normal, a pensar bem, mas sem barreiras ou preconceitos. É difícil de explicar, tal como tentar explicar a primeira experiência sexual.

    No entanto, no caso do MD, foi sempre mais o quebrar a barreira do ego, sentir-me mais amável e adorar tudo e todos.

     

    Com o ácido, as coisas foram diferentes. É um mundo novo. E uma dose grande implica mudar radicalmente o que vemos. A minha primeira experiência a sério foi muito intensa, mas sempre muito agradável.

    Senti e vi coisas que em estados normais nunca me aproximei. De nenhuma forma. É uma intensidade tal que é difícil de descrever, mesmo para quem tem experiência com esta droga.

    Considero-me uma pessoa com alguma percepção do que me rodeia, estou sempre atento a tudo, vejo o que se passa à minha volta. Sou quase um Voyer do dia a dia. Mas com o ácido, á me senti muitas vezes perdido na catarata de emoções e alterações da percepção. Já me perdi do meu grupo quando estava a dois metros deles. E isto sem nenhum tipo de oração ou meditação. Estava lá, mas não estava. Além dos malucos e das videntes, nunca vi ninguém a chegar a estes patamares apenas com a mente. Eu nunca consegui imaginar com tal clareza, efeitos visuais e interpretações como o faço com LSD.

     

    Com a psilocibina, tudo muda de figura. Se achamos o LSD forte, temos então que experimentar a completa imersão dos cogumelos. O ácido pode ser e é duro, tem um não sei quê de metálico. É um sintético. E sente-se isso nos seus efeitos. Mas os cogumelos são mais naturais, a alienação é diferente, sentimos-nos uma pasta, uma massa, ranho viscoso. É diferente, mais natural, mas nem por segundos menos intenso. O cogumelo pode ser mais difícil que o LSD.

    Com cogumelos senti uma ligação, à Terra e à natureza imediatamente próxima de mim, muito grande. Sentia-me um felino, um animal predador. Sabia para onde tinha que ir, o que fazer, o que procurar... enquanto animal. Foi a experiência mais próxima que tive de ser um animal irracional, um predador. E em todas as experiências, sempre senti uma forte ligação com a natureza, com o meu instinto.

     

    Ou seja, se me for a basear apenas nas minhas experiências, então posso dizer claramente que as drogas levam-nos a patamares que a mente sozinha não leva.

    Já disseram que a mente não cria, só reage às substancias. De facto, é a minha perspectiva. Mas para criar essas realidades, é preciso a substancia. Seja ela administrada ou gerada de forma mais natural.

     

    Sorinz, achas mesmo que a tua mente inventa algo? Olha que tudo o que tu és e pensas, desde que és gerada, é social e transmissível. Achas que sabes o que é Amarelo porque nasceste com essa capacidade de reconhecer a cor? Talvez... os teus olhos conseguem ver cores, mas só as distingues e tens conhecimento do seu valor, porque foste assim ensinada. Achas que o teu gosto pela comida é instintivo? Ou foste ensinada a comer? Quantas vezes mataste um animal para o comer? Sem cozinhar? Como podes dizer que sabes a que sabe a carne?

    Nós somos produtos sociais e sem esta socialização, seriamos apenas mais animais. Então, como é que conseguimos criar algo? Não estamos a fazer nada de novo, apenas a descobrir novas maneiras de usar o que já temos.

     

    Van Gogh não criou a pintura, ele pegou no que existia e fez a sua versão. Beethoven não inventou a música, mas também a alterou para expressar o que sentia. A NASA não foi à Lua pela primeira vez, apenas levou lá uma forma de vida, na sua forma física, porque nós co-existimos com a Lua desde sempre. Não a tocamos, mas não é menos verdadeira por isso.

    Tudo o que somos enquanto seres inteligentes provem da aprendizagem e da imitação. Nós não somos originais. Temos ideias, usamos o que sabemos para criar novos conceitos e experiências. Mas alguma vez tentamos sair da caixa? E se tentarmos, conseguimos?

    Quantas vezes tentamos fazer sobremesas com peças de carro? Nunca... mas porquê? Podíamos ser criativos e tentar. Sabe-se lá... às vezes...

    Mas como temos esta experiência acumulada que nos diz que para fazer sobremesa é preciso alimentos, então já estamos a colocar de parte várias coisas. Achas que com as experiências pessoais não se passa a mesma coisa? Não estaremos a descartar hipóteses? É que tomar MD ou LSD, cogumelos, DMT ou outros, pode ser mesmo fazer gelado com parafusos. E sentir o sabor. Mesmo sem provar.

     

    Nisto tenho que radical. Sem drogas, não dá para chegar a esses estados. Não os estados das drogas. O corpo simula, mas não simula do nada. Pessoalmente acho que ninguém fica bêbado sem álcool. Mesmo que psicosomaticamente a pessoa apresente sinais evidentes, como o êxtase, a alegria, o relaxe, descontracção, etc. Podemos simular muita coisa, mas não o todo. E é isso... o todo não é apenas somar as partes. Da mesma forma que um copo com água e um pacote de açucar não fazem uma bebida doce. Para isso, precisamos de as misturar.

  4. Ou não.

    Eu entendo, mas não sei...

    Por um lado ser inocente é bom, mas também é uma fase. Estamos a evoluir. Pensa globalmente.. mas tem que ser fora da esfera humana. Somos mais do que isso e ao mesmo tempo tão insignificantes como tudo o resto.

    Aceitar que não há mundos perfeitos, nem pessoas perfeitas, é um dos caminhos para ter pelo menos algo a que agarrar. Independentemente do que acontecer, de todo o mal que conseguirmos destilar e espalhar, a espécie está-se a safar. Essa é a lei da vida, e da evolução. Como agora também controlamos a nossa evolução, também a manipulamos. Acabamos com muitos, acabaremos com mais, mas haverá sempre quem sobreviva. Que não tem que ser o mais resistente, ou o mais forte... mas vai ser o mais rico ou poderoso. E nos dias de hoje... amanhã... não serão essas características mais importantes que a força ou a capacidade de sobrevivência/adaptação. Talvez.

  5. Mesmo assim acho que o discurso dele é um bocadinho bonito demais, quase piegas. Então a ideia do trance não é o respeito e a liberdade? Então para isso, devia ser igual se há quem se drogue, quem só apanhe do ar e os que são limpinhos... não sei. A ideia é mesmo aceitar... seja como for. Não sei se isto implica aceitar também os que são contra. Aí já estamos a entrar em faltar ao respeito, porque se eu gosto mas alguém se importa com isso, torna tudo mais difícil.

  6. Até já estou a ver esses que nunca experimentaram drogas e que conseguem entrar em transe e dizer que é a mesma coisa, a olhar para a montra de uma pastelaria e pensar "Ai que bolo tão bom, vou já visualizar que o estou a comer!! Ai que bom que é este creme, que maravilha de bolo." No fim, também podem imaginar que pagam, e que recebem o troco. Ups, não queria dizer imaginar... eles conseguem mesmo.

  7. Meh... a história não é da Disney... a Disney só fez uma versão meio século depois do autor ter escrito o livro.

    Se calhar é a versão mais conhecida, mas o problema até que pode ser esse... estamos a contar com um remake da Disney quando se calhar o Tim Burton pegou no original.

    Mas isso já não sei.

  8. Raja Ram acredita que a malta é fixe, está toda maluca porque só come saladas e bebe refresco de limão. Se calhar ele nunca viu o Goa Gil a tocar, outro que nunca tocou em nenhuma substancia. São uns engraçados :)

  9. É tudo muito bonito mas acho que vocês não entendem uma coisa. As experiências são diferentes. É preciso sentir para depois tentar simular.

    Querem outra experiência?

     

    Imagino que falo com pessoas adultas que iniciaram de alguma forma a sua vida sexual. Assim sendo, acham possível entender o prazer de fazer amor antes de o fazer pela primeira vez? Algum de vocês sabia o que era antes de o fazer? Simulem lá isso. Atinjam esse estado sem o sexo em si. Depois, continuamos a falar.

     

    Não estamos a falar do ginecologista que sendo homem, pode conhecer o organismo feminino. Estamos a falar de experiências pessoais e intransmissíveis. Quero ver alguém que imaginando o sabor da comida, se mantenha vivo apenas com a ideia que tem a barriga cheia. Depois falamos.

     

    Mostrem-me as colheres dobradas, os objectos movidos por kinestesia, etc. Quero ver isso explicado cientificamente, não quero ver videos do youtube. O que mais se vê é truques de magia que muitos comem. O david Copperfield conseguiu fazer desaparecer parte da muralha da China, a estátua da liberdade e até um avião comercial...

     

    Vocês acreditam em tudo né?

  10. É por isso que gosto tanto de ver remakes ou new-makes :P

    Tenho ideia do que é, mas tento não saber mais do que isso. Deixo que seja o filme a fazer-me a sua apresentação.

    Nem imagino como será este filme, qual a história, o enredo. Só sei que é o Tim Burton e o Johnny Deep, já é meio caminho andado.

  11. LOL!

     

    Eu continuo a não achar que a culpa é totalmente deste governo. É uma bola de neve que vem rolando pela encosta abaixo há já muitos anos, e consecutivos governos. É pena, temos algumas coisas que são fundamentais mudar, mas acho que na maior parte das vezes é mais fado do que outra coisa. Estaremos assim tão mal? Eu continuo a fazer as mesmas coisas que fazia, com algum cuidado não me lixo assim tanto. É claro que não posso andar feito menino bonito a gastar como se não houvesse amanhã, mas também tenho um emprego estável, embora não receba por aí além. Felizmente estou ainda acima do nível de água.

     

    Tenho pena especialmente dos que trabalham com recibos verdes, e dos que estando em altos cargos, tenham por vezes poucas capacidades e umas cunhas ligeiramente maiores. Fora isso, acho que não é um problema de Portugal, mas sim um dos problemas das sociedades ocidentais modernas. Somos demasiados ligados ao dinheiro e consumimos tudo o que precisamos e tudo o que nunca vamos precisar.

  12. Uma coisa é certa, a história já a conhecemos, não podemos estar à espera de ver outra coisa qualquer. Agora, a maneira como essa história vai ser contado aos nossos olhos, aí sim, vai ser diferente.

  13. É uma merda. Vivemos muitas vezes enganados, consumidos pela sociedade, pelas ideias e valores, errados. Acordar é triste e libertador, pode até ser positivo, já que ao menos não andas com o rebanho. Mas viver consciente doí um bocado, é triste até certo ponto. Tomar consciência que não somos nada... pode ser cá um pontapé no cu que não digo nada. Mas há coisas boas... que fazem com que vá valendo a pena. Tem dias.

  14. Eu sou da opinião da Sonriz. O cérebro é que "produz" toda experiência de aprendizagem que se tem quando se toma substâncias, estas são um mero estimulo.(...)

     

     

    Tenho as minhas dúvidas. Acho que o cérebro, reproduz. Em condições normais não acredito que tenhamos as concentrações suficientes para viver verdadeiras experiências sensoriais, apenas do ar. Ou do cérebro. Tal como não dá para ficar bêbado apenas com o poder da mente. Posso ter muito controlo sobre o meu corpo e eventualmente nem sequer sentir fome, mas no fundo, por mais que puxe pela tola, nunca vou encher a barriga só de ar.

     

    Conheces bem o meu ponto de vista, acho que é possível atingir determinados patamares de consciência sem o uso de substancias. Sei que para atingir patamares superiores é bem capaz de ser preciso um grau de meditação/entendimento do nosso corpo ao que o comum mortal dificilmente acederá.

    Como é que um cego pode guiar outro cego, ainda por cima, por caminhos que desconhece? Até pode ser possível, mas é viável?

     

    O que acontece nesta discussão, mais uma vez, é uns serem a favor da livre utilização, com principal atenção a um uso correcto, e uns outros serem contra um qualquer uso, baseados em estereótipos que de nada servem para definir as drogas, ou as suas utilizações positivas. A sorinz, a meu ver, generaliza um bocado demais, mete todos os drogados no mesmo saco, e estes com os utilizadores que usam a substancia com outros fins que serão inevitavelmente diferentes daqueles consumidores crónicos.

    Quando falo em utilização positiva obviamente que não falo nos carochos que andam todos atrofiados com cargas de heroína ou outros. Esses são doentes, pessoas com problemas relacionados com o consumo e abuso de substancias. Outros, como vários que conhecemos, sempre usaram as substancias numa tentativa de descoberta, tanto das drogas, como das suas próprias verdades e realidades.

  15. Aliás, somos tão cromos que até chamamos drogas a tudo o que não é droga, segundo a origem da palavra. Droga vem de planta, orgânica.

    Geralmente associamos as drogas "más" a substancias sintéticas, ou ainda, erradamente, os químicos.

  16. Mas o que eu tento fazer passar é que sa drogas não são apenas o MD ou o ácido.

    Os medicamentos são drogas.

     

    É assim tão difícil entender que as "coisas" não são más? A utilização sim, pode ser.

    Coitado de quem descobriu a energia atómica, a electricidade, a luz, a roda e o fogo. Todos estas descobertas foram fundamentais para TODAS as guerras. E mesmo assim, cá estamos.

     

    Quando um outro animal que não o humano consome drogas, é errado? Está ele a ir contra a sua natureza? Está ele a fazer "mal"?

    Então porque "nós" temos que sentir um qualquer peso, fruto da má informação, da propaganda, do medo dos outros?

  17. Bruto? Não acho.

     

    Concordo a 100% contigo. Aliás, uma das coisas que gostava de fazer antes de morrer era ir ao Burning Man. Não é trance, não é nada e é tudo. E pelo que sei, aquilo é só pessoal a mandar aos quartos e meias inteiras :P

     

    A droga é parte da nossa existência, do nosso legado, da nossa consciência. Mesmo que muitos o digam que não. Pessoalmente, acho que é mais falta de informação e "closed minds".

    Não quero com isto dizer que quem não usa é mais ou menos. Somos todos a mesma coisa... com ou sem ajuda, com ou sem música.