Boas ppl,
Alem de querer sublinhar a Candyflip como editora de progressive de referencia (alem das ja mencionadas Iboga, Flow, Tribalvision e Spintwist) quero tambem chamar a atençao para a Echoes, que ainda recentemente editou artistas como La Baaz, Astronivo, Brisker&M, True Lies, Kaihnz ou Duca.
Há ainda a Blue Tunes de Symphonix, editando Human Trafic, Bitmonx e Fabio, Day Din etc. Outro peso pesado da historia do prog trance que se esta a renovar de momento é a Plusquam (Haldolium, Bitmonx, Auricular, Shiva Chandra, TimeTech, SBK...) a atirar para sonoridades mais electro minimal actualmente.
Parece que ninguem se lembrou da Digital Structures, compreensivelmente, pois nao tem aparecido nada vindo deles. Para quem representava nomes como Vibrasphere, Jaia, Ticon, Son Kite e Minilogue deixaram muito a desejar nos ultimos 3 ou 4 anos.
Creio que hoje em dia a musica electronica em geral "sofre" dum mal comum a tudo o resto que se passa no mundo de hoje, que é a extrema diversidade e como tal, a fusão entre estilos que anteriormente pensavamos estáticos, acontece frequentemente. O progressivo não é excepçao.
Com isto quero alertar para o seguinte: se procurarem bem dentro de cada sub genero, encontraram pontualmente musicas que vos agradam em todos eles. E o que define o estilo preferido de cada um é exactamente a relaçao percentual entre as musicas que sao feitas (num dado estilo) e aquelas que gostamos.
Há muita coisa a ser produzida hoje em dia, mais do que nunca. Com 2000 a 3000€ pode-se começar a fazer musica como um nivel (arrisco-me a dize-lo) profissional, o que era impossivel há 10 anos atras.
Resumindo, pode-se dizer que o progressivo tem está morto e enterrado, no sentido em que nunca mais será igual ao que era ate há 5 ou 6 anos atras, e quem tiver a espera disso mais vale abrir a pestana. E bem haja, pois sandes mista todos os dias....ja sabem no k dá. Mas não é assim como tudo o resto? Não será bom que haja renovaçao? Provavelmente das coisas mais frescas e inovadoras que tenho ouvido ultimamente vêm de nomes de referencia do progressivo, que rebentaram barreiras e inovaram a dada altura, pondo em causa os rotulos que metemos nas musicas que ouvimos.
Por isso acho que o importante acima de tudo, é ouvir tambem akilo que pensamos nao gostar, para poder afirmar que nao gostamos com conhecimento de causa, sendo cada musica unica, e tentando ver para alem do rotulo que metemos nas coisas. So assim poderemos ter publico mais critico, estando melhor informados, o que é duma mais valia enorme para quem produz, pois levanta a fasquia e motiva construtivamente.
Abraços e beijos
Pedro (Spikers)