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spock

Elastiko
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Everything posted by spock

  1. DIAP investiga queixa contra Pinto da Costa por alegado jantar com árbitro 16.06.2011 - 12:10 PÚBLICO, Lusa O DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) do Porto vai investigar a queixa contra Pinto da Costa por alegado jantar com o árbitro do FC Porto-Villarreal, da primeira mão das meias finais da Liga Europa. Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) referiu em resposta a pergunta formulada pela Agência Lusa que foi aberto o competente inquérito pelo DIAP do Porto. A denúncia contra o presidente do FC Porto deu entrada na PGR, sendo remetida para o DIAP do Porto, para que fosse analisada antes do arquivamento ou da abertura do inquérito. A mesma fonte da PGR não referiu a identidade do autor da acção contra Pinto da Costa e a fundamentação da queixa, bem como se existem outros indiciados na denúncia. O alegado jantar entre Pinto da Costa, Reinaldo Teles, administrador da SAD do clube, e o ex-árbitro António Garrido com o holandês Bjorn Kuipers, designado para arbitrar o FC Porto-Villarreal, de 28 de Abril, constou de notícia publicada pelo jornal espanhol "Marca", a 4 de Maio. O diário desportivo chamou o tema à capa, sustentando que o alegado jantar ocorreu num restaurante em Matosinhos, após o jogo no Estádio do Dragão, que o FC Porto venceu por 5-1. Em comunicado, o FC Porto desmentiu em absoluto que alguns dos seus dirigentes ou funcionários tenham jantado com o árbitro Bjorn Kuipers, após o jogo com o Villarreal. Como acontece nestas circunstâncias, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) nomeou o senhor António Garrido para acompanhar a equipa de arbitragem, tendo mesmo levado os árbitros a jantar após o jogo, esclareceu o FC Porto, anunciando a intenção de processar o jornal e o autor da notícia. Também a FPF confirmou à Agência Lusa as razões da presença de António Garrido no alegado jantar com o árbitro Bjorn Kuipers. Nos regulamentos da UEFA, o acompanhamento dos clubes aos árbitros antes ou depois dos jogos é proibido e apenas permitido a representantes das federações e ou elementos de comissões de arbitragem. http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1498971 VAI ACABAR TUDO BEM!!!!
  2. Existe um choque de mentalidades e de gerações!!! Já há alguns anos que muitos users vêem dizendo isso......mas nem tudo é mau, é sempre bom sermos confrontados com outras ideias e sangue novo.....eu gosto!!! Ajuda a ter uma prespectiva mais abragente e a perceber coisas que se calhar nunca nos passariam pela cabeça.....
  3. O Carapinha foi ao Boom .....por isso é que está cheio de duvidas existenciais
  4. Então em que acreditas?
  5. "Now we shall replace the kickdrum by a guy saying Satan"
  6. Novo ministro das Finanças será um independente Passos Coelho dá essa garantia ao Financial Times PorRedacção VC 2011-06-15 19:19 1 2 3 4 5 3 votos Comentários Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook [Notícia actualizada] O novo ministro das Finanças será um independente, sem filiação partidária. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro indigitado, Pedro Passos Coelho, numa entrevista ao «Financial Times». Ora, atendendo às palavras do novo chefe de Governo, que são citadas por aquele jornal, Eduardo Catroga e António Nogueira Leite ficam assim excluídos do cargo. A TVI sabe que o próximo Governo contará com 11 ministérios, sendo que três ministros serão do CDS-PP e outros três independentes. Temos «dois anos terríveis» pela frente Passos Coelho admitiu que Portugal enfrenta «dois anos terríveis» de profunda recessão e desemprego recorde, antes de poder voltar a crescer e reconquistar a confiança dos investidores internacionais. Para que o país entre novamente numa rota de crescimento, vai ser preciso aplicar «um programa muito rigoroso de austeridade e de reformas estruturais». Um programa que abrange de tudo: desde baixar o défice público e realizar privatizações, até à justiça e à educação. E «não há alternativa», diz Passos Coelho, para depois admitir que o programa de ajuste orçamental «não pode falhar». Se isso acontecesse, Portugal veria as portas dos mercados fechadas em 2013 e o país ficaria numa situação semelhante à da Grécia que terá de ser resgatada pela segunda vez. Passos insiste: RTP é para privatizar Diz o Financial Times que «não contente com o desafio» de Governar com a sombra da troika, Passos Coelho quer ir até mais além do programa que foi negociado com o FMI, BCE e Comissão Europeia. O novo primeiro-ministro voltou, de resto, a insistir na privatização da RTP (ficando apenas um canal de serviço público não comercial), assim como até 49% da Águas de Portugal. É preciso, para Passos Coelho, acelerar e expandir o programa de privatizações e não se trata apenas de tentar aumentar as receitas. Para o líder do PSD, o país precisa de investimento estrangeiro para sustentar o crescimento, para o qual em muito deverão contribuir as exportações. Passos garante que «vamos ser absolutamente transparentes e rigorosos» e que «não haverá nenhuma agenda oculta». Uma outra medida que o novo Governo quer pôr logo em prática é criar uma agência de controlo das contas públicas com dois peritos estrangeiros. Esta agência será «completamente independente do Governo e do Parlamento». O medo de «surpresas» nas contas Passos gostaria até de acelerar as metas de redução do défice, mas admite na entrevista que está receoso de que o Governo socialista tenha deixado algumas «surpresas» nas contas. O novo primeiro ministro deposita, no entanto, as suas esperanças para o crescimento da economia na redução da Taxa Social Única. De qualquer modo, afirma que é cedo demais para determinar a escala do corte que será efectuado nesta matéria. Para o Financial Times, «não há dúvida de que Passos Coelho acredita no que está a fazer. Ele vê o programa de resgate como uma oportunidade única para implementar reformas essenciais que os governos anteriores foram evitando nos últimos 30 anos». E «está convencido de que é o homem certo para fazer o trabalho». http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/passos-coelho-ministro-das-financas-governo-ministro-agencia-financeira/1260608-1729.html Palpites para a pasta das finanças???? Vamos embora PPC, toca a trabalhar
  7. Aperta contigo Tójó!!!!
  8. Os flyers já andam a circular
  9. Sinceramente não percebi onde está a explicação nesse texto acerca de um Deus Hindu
  10. Boas, Surgiu-me uma duvida em relação a esta vertente do Psytrance e o uso de LSD. Alguem já experimentou usar LSD e ouvir Darktrance? Gostava de ler algumas experiencas....
  11. Nop....estou apenas a questionar.....não estou aqui para atacar ninguem.....apenas para tentar perceber qual o sentido desta associação mais obscura ao trance/psy
  12. Eu reformulo a tua questão....vocês sentem-se bem em desvirtuar um ramo da musica electronica com conceitos que em nada têem a ver com as suas raizes? Isto é que me faz mesmo muita confusão...... ps: respeito quem gosta, mas custa-me um pouco ver um conceito incial ser totalmente virado das avessas....... Ainda me faz mais confusão o seguinte......sendo acido LSD uma das drogas usadas em festas de Psytrance, será uma boa viagem aquela que é guiada por "canibais", "massacres", "sangue" etc? A questão é, será este estilo um estimulo para uma viagem tranquila e para um lado positivo, ou será uma pessoa que tome acido numa festa destas levada para um lado obscuro, sendo encaminhada para uma bad trip?
  13. Eu reformulo a tua questão....vocês sentem-se bem em desvirtuar um ramo da musica electronica com conceitos que em nada têem a ver com as suas raizes? Isto é que me faz mesmo muita confusão...... ps: respeito quem gosta, mas custa-me um pouco ver um conceito incial ser totalmente virado das avessas.......
  14. A mim parece-me que não percebeste.....
  15. Caga nesses tipos....não percebem a mensagem.....tenrinixes
  16. E lá estão os abstencionistas a levar por tabela... à falta de outros bodes expiatórios... Mas não estamos num estado democrata? Então, quem pretender exercer o direito de não votar, em consciência, reclamando assim contra um sistema que não funciona, está no seu direito e não deverá ser culpabilizado de nada. Contribuir para a desigualdade social??!! Haveis de explicar essa. Não tem muito a ver com o facto, mas é um exemplo de democracia denunciado pelo partido monarca!!! Sabiam que a nossa constituição não deixa sequer que haja um reverendo a questionar a Republica? É um simples exemplo do quanto estamos atrasados constitucionalmente Relativamente aos 40% de abstenção são sem duvida uma vergonha!!! Não acho uma questão de libverdade, mas sim de civismo, que pelos vistos não existe em quase metade da nossa população!!! A questão da liberdade pela não acreditação no sistema, é uma desculpa esfarrapada para ficar no sófá bem mais confortavel e deixar os outros decidir por nos
  17. Parte vem de nos, parte vem de fora e do facto de sermos membros da UE e pertencermos à zona euro!!!! Não são erros de fora Protese, são interesses de fora......interesses politicos e economicos que nos temos de sujeitar por sermos muito fracos economicamente e dependermos essencialmente dos outros Se calhar Salazar até tinha razão num aspecto.....somos mais africanos que europeistas, talvez devessemos estar mais ligados aos PALOPS em todos os aspectos, do que termo-nos voltado a certa altura para a EUROPA!!! Uma coisa é certa, enquanto nos estivemos a cagar para o resto da EUROPA estavamos a produzir bem Ainda estamos muito agarrados a ideologias comunistas/sociais ultrapassadas e como em tudo o que nos queixamos, o grande problemas reside na educação e mentalidade!!! Pensamos que o estado tem o dever de fazer tudo e esquecemo-nos que Portugal somos todos e cada um deve fazer a sua parte......dai os problemas estruturais e sem duvida que a nossa ocntaituição datada de 1910 já devia ter sido alterada......sem essa alteração não há grande coisa a fazer, pois é incostitucional......LOL....os corruptos e politicos com imunidade aplaudem, o povinho é que se lixa.....as usual
  18. O povo não tem culpa!!! Estamos a levar muito em conta uma votação telefonica com valor acrescentado...o que por si só diz só quanto aos capacitados a votar!!! Protese, tens ai dois textos que revelam bem as principais causas do estado do nosso pais!!! Querer culpar o Socrates quando outros com mais recursos fizeram o que fizeram é no minimo injusto!!! Alem disso estamos a falar de uma Europa unida para umas coisas, separada para outras e a servir os interesses dos grandes, com uma moeda unica com bases deficientes!!! Nos temos uma economia separada da restante, no entanto o valor da nossa moeda não oscila em relação à periferia!!! Para mim esta é a principal causa da nossa divida Isso aliado aos investimentos efectuados anteriormente que só agora os começaste a pagar.....quem venha atrás que feche a porta.....desta vez calhou ao Socrates!!! A politica de produção agropecuaria e das pescas é miseravel......como querem tudo o resto sem produzir?
  19. A tese é certamente contestável, mas valerá a pena reflectir sobre o cancro do sector da construção civil em Portugal. A culpa não é dos construtores, mas sim dos sucessivos governos que pura e simplesmente menosprezaram um aspecto fundamental e pouco discutido: a Lei das Rendas. Ao fazê-lo contribuíram para uma bolha imobiliária e para o endividamento das famílias e dos próprios bancos. As empresas de construção foram ainda insufladas com as obras públicas cujo ritmo nunca poderia manter-se eternamente. Ciclo vicioso 1 O Estado fechou os olhos e aproveitou também para se endividar, projectando estradas e pontes e descobrindo, a dada altura, a genialidade da engenharia financeira: fazemos hoje e as próximas gerações que paguem (as SCUT e Ponte Vasco da Gama resultam desse génio). O Estado desequilibrou as contas, o rating da dívida baixou, os bancos portugueses fecharam a torneira a comprar títulos do Tesouro e já só conseguem crédito barato no BCE, os investidores começaram a exigir juros elevados, o Estado carregou as famílias e bancos com mais impostos e a bolha rebentou. Estado, banca e famílias ficaram unidos na desgraça e estão de joelhos perante os cobradores do fraque estrangeiros: o FMI, BCE e Comissão Europeia. São dois ciclos viciosos que, quando vistos em conjunto, explicam em grande medida a bancarrota de Portugal. Neste post (parte 1) vou concentrar-me só no Estado. O ESTADO O Estado, bom empregador desde o início dos anos 90, tem sido pródigo na criação de despesa fixa de longo prazo. Há que pagar salários, pensões, benefícios sociais de país rico (RSI entre outros) e compromissos resultantes das parcerias público-privadas (PPP). Tudo se resolve no momento e o futuro a Deus pertence. O desemprego recuou com os ingressos na Função Pública e as obras são de borla hoje e… amanhã logo se vê. Basta consultar o Orçamento do Estado para 2011 e olhar bem para os compromissos das PPP ao longo do tempo (ver gráfico). São 541 milhões de euros em 2013 e 754 milhões em 2011/12, sem contar com as SCUT (ver segundo quadro abaixo). O barato de então sai caro hoje, como já estamos a sentir na pele. As portagens só não se estenderam agora (15 de Abril de 2011) a todas as SCUT porque estão muitos votos em jogo e as eleições são já a 5 de Junho. Fonte: Relatório do Orçamento do Estado 2011 SCUT Fonte: Relatório do Orçamento do Estado 2011 Dar emprego no Estado era a solução fácil como também podemos constatar pela crueza dos números publicados no último Orçamento do Estado. É verdade que após anos de escalada, de 2005 para cá o emprego no Estado central tem diminuído (ver gráfico), mas é duvidoso que o FMI, BCE e Comissão Europeia achem que tal é good enough. Fonte: Relatório do Orçamento do Estado 2011 Será crítico se a troika entender que o cancro está no poder local e regional. Aliás, basta ler a declaração de impotência do próprio governo no texto do relatório do Orçamento de 2011: O processo de racionalização de efectivos iniciado em 2005 e prosseguido ao longo da anterior legislatura continuou, em 2010, a demonstrar um comportamento consistente de redução de efectivos face ao número de trabalhadores verificado no final de 2005 (747 880 trabalhadores). Com efeito, se a 31 de Dezembro de 2009 a redução acumulada se cifrava em 72 832 trabalhadores, em 2010 essa redução atinge já os 84 713 trabalhadores. Fantástico! Mas e o poder regional, local e as empresas municipais? Não sendo possível concluir quanto à evolução dos efectivos nas administrações regionais, na administração local, contudo, os últimos dados disponíveis indiciam uma evolução contrária. Com efeito, de acordo com o Balanço Social Municípios 2009 da Direcção-Geral das Autarquias Locais (pág. 10) no ano de 2009 ter-se-á registado um acréscimo de 9732 trabalhadores (7,8%) face a 2008, perfazendo assim um total de 134 374 trabalhadores nos 305 municípios que disponibilizaram informação. Pois! Que dizer de um Estado que não se conhece a si próprio, por inércia ou desinteresse em travar as agências de emprego dos aparelhos partidários? Muitos desconhecem que só o Tribunal de Contas (TC) pode travar em última instância decisões destes poderes, mas como o TC não é o Ministério das Finanças não tem uma visão de conjunto. O TC aprova ou desaprova decisões dos poderes locais ou regionais pelo seu rigor jurídico intrínseco e nada mais. Por isso é que vemos ex-juízes do Tribunal de Contas a falar sobre estas matérias de despesismo (empresas municipais, PPP, entre outras), mas só criticam em público quando já não estão no activo! Coincidência ou não, o actual presidente do TC, Oliveira Martins, era ministro das Finanças quando Portugal foi o primeiro país da Zona Euro a entrar em incumprimento na regra do Pacto de Estabilidade que impõe um limite de 3% do PIB ao défice das contas públicas. Oliveira Martins Como pequenos pormenores na gestão da coisa pública podem tramar um país…( Tal como referi no post anterior [Como o governo do Estado nos levou à bancarrota (parte 1)], há pequenos pormenores que podem explicar uma parte importante da bancarrota de Portugal. Apresento dois ciclos viciosos que, quando vistos em conjunto, explicam em grande medida a bancarrota de Portugal. Neste post (parte 2) vou concentrar-me só nas famílias e na banca, sem contudo ilibar os governos do Estado. Ciclo vicioso 2 AS FAMÍLIAS E A BANCA Sou senhorio. Posso pôr fim ao contrato de arrendamento, se o mesmo não me convier? Não. A Lei não permite ao senhorio denunciar o contrato, apenas lhe permite actualizar a renda. O contrato continua apenas a poder terminar nos casos em que já hoje isso pode suceder, por exemplo em caso de incumprimento pelo inquilino ou quando o senhorio necessite do imóvel para habitação. Depois de uma Lei das rendas do tempo da outra senhora, chegámos a Junho de 2006 e o novo diploma responde daquela forma a um senhorio. A actualização das rendas foi de zero em 2010 e de 30 cêntimos por cada 100 € em 2011. O mercado do arrendamento ficou imóvel. Eu tenho muito dinheiro, devo investir em casas para arrendar? Não, obviamente. Os construtores endividaram-se para construir habitação em massa e durante muitos anos o mercado foi absorvendo. As empresas do sector foram pagando à Banca. As famílias não puderam optar entre pagar uma renda (oferta quase inexistente) e o preço do empréstimo bancário. Quando não há concorrência, reina quem tem a oferta única. O crédito habitação representa 80% do endividamento dos particulares. O sobreendividamento, muitas vezes atribuído ao crédito ao consumo, radica aqui. O consumo é só a cereja no topo do bolo. Fonte: Banco de Portugal Para a economia, tudo isto significou endividamento das famílias e de centenas de empresas de construção. E não estamos apenas a falar de um qualquer sector. Em cerca de 33 mil milhões de euros de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) realizado em 2010 no país, 20 mil milhões de euros foram da responsabilidade do sector da construção, 7 mil milhões dos quais em habitação. A parte restante foi para obras do Estado e empresas do privado. O peso da economia em sectores não transaccionáveis (construção é o paradigma) não tem contribuído para fazer crescer a economia, caso contrário o PIB cresceria e o défice seria menor. Eis como um ponto fundamental, mas que passa quase despercebido (a Lei das Rendas), pode contribuir para tramar uma economia. Se os portugueses pagassem rendas de 300€ por um T3 em vez de 600€ ao banco, estariam eles próprios e os bancos menos endividados. A construção de casas novas teria sido mais moderada, apostando-se na reabilitação e todos aguentaríamos melhor qualquer subida de impostos ou cortes salariais. Se, porventura, a aposta de longo prazo dos governos tivesse sido a economia do conhecimento, o aumento das exportações com alto grau de incorporação de tecnologia, o turismo, entre outros exemplos, o PIB poderia ter evoluído de forma mais positiva e o défice (em % do PIB) seria menor. Festa nas Bahamas. Onde a "troika" e os especuladores deviam estar? Os cobradores do fraque e os investidores/especuladores poderiam estar nas Bahamas de férias, mais preocupados com a reestruturação da dívida grega. Para nós é, definitivamente, o fim da festa. http://economicofinanceiro.blogspot.com/2011/04/como-o-governo-do-estado-nos-levou.html http://economicofinanceiro.blogspot.com/2011/04/como-o-governo-do-estado-nos-levou_21.html
  20. Está mais que visto que o EURO benfeficiou as economias fortes e prejudicou as instaveis!!! Protese lê o twexto que coloquei e talvez consigas perceber melhor que o que aconteceu com Socrates, vem a acontecer desde que entrou o EURO e que provavelmente tinhas ficado ainda pior se lá estivesse outro.......apenas temos uma vantagem relativamente aos outros!!! Os nosso bancos não estão assim tão mal quanto isso...... As reformas estruturais que estás a agora a fazer, já deviam ter sido feitas há muito tempo .....em relação à divida sdoberana, acho que a nossa solução passa por sair do EURO.....o problema é que isso não interessa à Alemanha, pois tem interesse num euro a 1,5 dolres Porque é que a China tem uma economia galopante há tanto tempo, não contando com a escravidão??? Porque a cotação da sua moeda está sempre, mas sempre, um pouco abaixo do dolar!!! SEMPRE!!! Não muito, mas abaixo
  21. Viva a Alemanha Caralho!!!
  22. Roubini: A zona euro a caminho de uma cisão Nouriel Roubini 15/06/11 07:30 -------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------- . A abordagem desorganizada à crise na zona euro não resolveu os problemas fundamentais das divergências económicas e da competitividade no seio da União Europeia (UE). A continuar assim, o euro passará por uma série de exercícios desajeitados em torno da dívida, algo que pode vir a provocar uma cisão da própria União Económica e Monetária (UEM), nomeadamente à medida que alguns dos seus membros mais fracos forem caindo. A UEM nunca preencheu totalmente os requisitos no sentido de se tornar numa zona área monetária ideal. E os seus membros esperavam que a sua falta de políticas monetárias, fiscais e cambiais levasse, por seu lado, a um aceleramento das reformas estruturais, reformas estas que esperavam conduziriam a uma convergência da produtividade e das taxas de crescimento. Mas a realidade acabaria por ser revelar bem diferente. Paradoxalmente, o efeito que todos acreditavam ser benéfico, de uma convergência antecipada das taxas de juro criou condições para uma maior divergência em matéria de políticas orçamentais. A falta de disciplina em países como a Grécia e Portugal só teve paralelo com o acumular de bolhas de activos em países como Espanha e Irlanda. As reformas estruturais foram atrasadas, enquanto o crescimento dos salários face ao crescimento da produtividade divergia. O resultado foi uma perda de competitividade na periferia. Todas as uniões monetárias bem sucedidas estiveram associadas, de uma forma ou de outra, a uma união política e orçamental. Mas as movimentações europeias no sentido de uma união política foram travadas, e as movimentações no sentido de uma união orçamental exigiriam receitas federais e centrais significativas, bem como uma emissão generalizada de obrigações europeias. E, para tal, os impostos dos contribuintes alemães (e de outros membros chave) teriam que servir não só para conter dívida dos seus países mas também a dívida dos membros da periferia. Mas os contribuintes de países chave provavelmente nunca aceitariam isto. A redução ou "realinhamento" da zona euro vai ajudar a resolver a questão da emissão de dívida excessiva em algumas economias insolventes. Mas nada fará para repor a convergência económica, que exige uma reposição da convergência em matéria de competitividade. Sem isto a periferia irá, pura e simplesmente, estagnar. E as opções aqui são limitadas. O euro pode ver o seu valor cair acentuadamente e caminhar para uma situação de paridade, por exemplo, com o dólar americano, de modo a repor a competitividade na periferia; mas uma queda acentuada do euro é improvável dada a pujança comercial da Alemanha e as políticas agressivas do Banco Central Europeu (BCE). A via alemã - reformas para aumentar o crescimento da produtividade e conter o crescimento dos salários - também não funcionará. A curto prazo, estas reformas tendem a reduzir o crescimento. De recordar que foi preciso mais do que uma década para que a Alemanha repusesse a sua competitividade. Mas dez anos é um horizonte temporal demasiado longo para as economias da periferia que precisam de crescer quanto antes. A deflação é uma terceira opção, mas está também associada a uma recessão. A Argentina tentou esta via, mas após três anos de queda cada vez mais acentuada desistiu, e decidiu declarar incumprimento e abandonar a indexação da sua moeda. E mesmo que tivesse seguido a vida da deflação, o efeito teria aumentado o fardo real da dívida privada e pública. Todas as conversas por parte do BCE e da União Europeia em torno de uma depreciação interna são assim ilusórias, já que a austeridade orçamental continua a ter - a curto prazo - um efeito negativo sobre o crescimento. Assim, e uma vez que estas três opções são improváveis, só existe na verdade outra forma de repor a competitividade e o crescimento na periferia: abandonar o euro, repor as moedas nacionais e conseguir uma forte depreciação nominal e real. Afinal de contas, em todos as crises financeiras nos mercados emergentes que repuseram o crescimento foi necessária e inevitável uma passagem para taxas de câmbio flexíveis, associada a uma liquidez oficial, austeridade, reformas e, em alguns casos, reestruturação e redução da dívida. Claro que a ideia de abandonar o euro é vista como inconcebível, até mesmo em Atenas e em Lisboa. Uma saída desta moeda imporia perdas comerciais sobre o resto da zona dada a depreciação real e as perdas de capital junto dos principais credores, muito à semelhança do que aconteceu na Argentina com a ‘pesificação' da sua dívida em dólares durante a última crise que esse país enfrentou. Mas os cenários que são vistos hoje como inconcebíveis podem não ser tão improváveis daqui a cinco anos, sobretudo se algumas das economias da periferia estagnarem. A zona euro manteve-se unida dada a convergência de taxas de juro reais que sustentavam o crescimento e à esperança de que as reformas mantivessem a convergência; e graças também às perspectiva de uma eventual união orçamental e política. Mas a convergência desapareceu e a união orçamental e política é agora um sonho distante. A reestruturação da dívida vai acontecer. Resta saber quando (mais cedo ou mais tarde) e como (de forma ordeira ou desordenada). Mas até mesmo uma redução da dívida não será suficiente para repor a competitividade e o crescimento. Mas se tal não for conseguido, a opção de sair da união monetária prevalecerá: as vantagens de permanecer nesta união serão menores do que as vantagens de sair, por mais acidentada e desordenada que esta saída possa acabar por se revelar. Exclusivo Financial Times Tradução de Carlos Tomé Sousa http://economico.sapo.pt/noticias/a-zona-euro-a-caminho-de-uma-cisao_120573.html
  23. PPC vai ser um caso de dificil avaliação!!! Neste primeiro mandato vai limitar-se a cumprir um programa que foi definido pela TROIKA!!! Entretanto os juros continuam a subir, a nossa produção é muita escassa e temos um factor que não joga a nosso favor!! O poder do EURO que faz com que sejamos um pais caro para os outros comprarem