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o pessoal anda a pôr as drogas erradas, já há muitos anos que a escolha de drogas nas festas trance mudou. Quando começou eram psicadélicos e agora o pessoal gosta muito de coisas físicas que também causam dependência. Isto é um problema geral das festas trance, não desta em particular. é só uma ideia... Para mudar a cena d, é preciso algo para o qual evoluir. No chillout desta festa, apesar de não ter as condições necessárias para um lazer neurónico seguro e repleto, até estava bom ambiente. Com pessoal sempre a ir lá e alguns viajantes diurnos muito interessantes. espero que se tenham divertido!
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Yep. Nesta festa só parei no chill, qdo vocês estavam a tocar e dp na hora do Gil e Teresa Gabriel (Ambiens Indages)! Como sempre, não desiludiram. Por momentos, consegui esquecer que estava numa festa! Que PAZ...thanks!
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esta é daquelas
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Pela manhã dentro, pelo início da tarde! 11:00 Ambiens Indages 12:30 Chill Gil
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pois! sem dúvida este é o caminho! proteger o ambiente é também proteger a nossa saúde mental, que bem precisa de mudança!
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pimba um minimal para variar! Suficientemente psicadélico
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gostaria de saber mais e até aplicar o conceito. quanto à questão de ser orgânico ou biológico é simples. biológico é sempre orgânico e orgânico não tem que ser 100% biológico.
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'tá quase
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...próximo gig de A:I na festa da psyart & humanic vision de dia 8. + 1 hora e meia de psicadelismo relaxante, bem disposto e quiçá dançante, apropriado à toma de substâncias igualmente construtivas.
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Publicado em http://jorgevicente.blogspot.com "Ontem à noite e, devido ao adiamento do workshop de biodanza no qual eu ia participar, resolvi parar no Tuatara e assistir ao Projecto Sinergia. Tinha tido conhecimento desse projecto através da mailing list da cantora Teresa Gabriel, que tinha visto actuar também no Tuatara, numa festa organizada pela Quantic Chill Records. Foi em 29 de Setembro deste ano, lembro-me bem, no dia em que o meu amigo e poeta Xavier Zarco, lançou o seu livro Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: invenção de Eros, no Porto. Convidei o meu amigo Vasco para ir, já que ele mora na zona de Alvalade, e partimos para a descoberta. Uma das principais razões para estar lá era não só ouvir de novo a Teresa Gabriel, mas também assistir às declamações de poemas da Volte-Face, uma troupe de autores/declamadores que tenta promover a reflexão poética sobre os temas do nosso quotidiano. Nas suas intervenções, aliam a declamção, a música e a dança contemporânea, de uma forma muito interessante, embora eu tivesse achado a intervenção de sábado um pouco neutra. Acho que, no meu entender, alguns poemas deveriam ser quase gritados, como se houvesse uma catarse de palavras. No entanto, a declamação do "Jornal da Noite" foi divinal e muito forte. Para além das intervenções, a Volte-Face é também uma revista. Ou melhor, é, acima de tudo, uma revista de acção poética que alia a poesia ao design gráfico de uma forma aboslutamente fantástica, criativa e original. Só depois é que esses textos são trabalhados e declamados perante o público, nas tais intervenções que já referi antes. O site deles aqui. Eu e o Vasco ainda tivémos umas boas horas a assistir às várias propostas até que vi um debate muito interessante. O debate reflectia sobre a idea de conscious partying, à qual o Projecto Sinergia está directamente associado, e que consiste, pelo menos no caso do Sinergia, num festival indoor onde se reunem DJ's, VGs, cantores, massagistas, curadores, poetas, autores e artistas variados, ONG's, associações humanitárias e ambientais, etc, que se unem para criar um novo tipo de consciência global, positiva e construtiva e que reflicta sobre os problemas do nosso mundo: transgénicos, agricultura biológica, pobreza, aquecimento global, etc. O Projecto Sinergia iniciou-se em Inglaterra há já 5 anos e, pelo que tenho ouvido,tem tidos resultados muito positivos. Afinal de contas, nós não somos apenas aqueles que vão ao cinema, que lêem livros e que dormem e comem todos os dias. Temos uma responsabilide global de ajudar o planeta a sobreviver e de prestarmos o nosso abraço à humanidade. Penso que será isso que a conscious partying significa, independentemente de ter surgido na Inglaterra, na comunidade trance, como penso que surgiu. É muito mais do que isso e o próprio facto de já estar integrado na biodanza ajuda a compreender um pouco o que se passa. Todas as nossas festas são uma partilha. Partilha da dança, da comida, do abraço, da consciência. Ou seja, uma perspectiva muito biocêntrica, de apoio à vida, ao prazer de viver e a todas as formas de vida que existam no planeta. Espero que todos os músicos, DJ's, conferencistas e artistas que nos deram a conhecer o Projecto Sinergia juntem as suas mãos às minhas. E escrevam um novo poema. Uma nova existência. Uma nova forma de pensar. Ou talvez não escrevam. Talvez a nova forma de pensar seja algo que já esteja a nascer quase espontaneamente. Eu digo isto porque conheço pessoas, adolescentes, para as quais, dar um abraço, juntar-se a causas humanitárias e ambientais é algo natural. A minha sobrinha mais velha, de 16 anos, foi ao Banco Alimentar e não tem qualquer problema em abraçar os amigos. Acho que isso é fundamental e são esses jovens, conscientes e humanistas, que irão mostar à geração anterior que o mundo é um lugar muito bonito para se viver. Obrigado a este Projecto pelo que fez ontem, no sábado, e vai fazer no futuro." Jorge Vicente
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gostei muito das vossas estruturas 3D no Projecto Sinergia, espero que continuem a investir no vosso trabalho. hoje em dia só faz decoração para festas quem tem realmente muito gosto.
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ainda não sei bem o que dizer...aconteceu Sinergia e a tendência é para a Sinergia se tornar cada vez mais eficaz tive pena de não ter visto os Didgin...é unânime o destaque positivo que se lhes tem dado... Os Volte-face também são muito interessantes...uma mensagem forte e um espectáculo muito completo em que só faltou a parte da dança contemporânea. Foi pena pouca gente ter assistido à Tertúlia sobre as festas alternativas..na qual participei com muito gosto....acho que a mensagem era clara e poucas pessoas a ouviram, por isso, toca a potenciar esta tertúlia mostrando a gravação video. Acabei por não perceber se foi muita gente ao visionário...um espaço em que as pessoas livremente partilham algumas palavras com uma câmara e, por conseguinte, com o projecto sinergia e outro público. Quanto ao dancefloor... só lá estive 3 xs 10 min. e adorei o ambiente. acho sinceramente que aquela decoração deixava toda gente com uma disposição alegre e descontraída. Muito "inovador" o set do The Synergy Project UK Audiovisual set...aquele VJ é simplesmente bom e actual. A Teresa sempre querida, verdadeira mensageira e claro os putos irrequietos hydra e spin. Com muita pena minha também perdi Orianis que espero que tenhas sido muito bem acompanhado pelo vj punkie smile. Acho que foi muito positivo embora se tenha que melhorar alguns aspectos. vamo lá ver o que vai sair daqui...
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agora que eu 'tou a acalmar é que 'tá tudo a ficar nervoso! vou-me divertir muito
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Ups sorry guys...é do cansaço! cá vai a rectificação... Quanto ao lineup do trance acho que é bastante interessante. Myrah tem sido um dos projectos mais requisitados e apreciados no último ano em Portugal e o novo trabalho como Orianis pode significar um novo caminho, um refresh. Mas quem melhor para falar disso, se não o próprio. Os DJs Spin e Hydra são dois dos mais jovens representantes de full on. Trazem sempre viagens bem dispostas nas manhãs e tardes das festas da Psyart & Humanic Vision. Ambas as actuações serão acompanhadas pelo VJ Punkie Smile. Quanto a Tzolkin, é o mais internacional destes projectos portugueses com live acts na Holanda e países circundantes, bem como no Brazil. Tzolkin será acompanhado por um dos mais interessantes Vjs internacionais da actualidade: VJ Calve. O colectivo liderado por Mark Calvert foi considerado, muito recente, como o melhor do mundo pelos DJ Mag Awards, depois de anos intensivos em festivais em todo o mundo, bem como no The Synergy Project.
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Quanto ao lineup dotrance acho que é bastante interessante. Myrah tem sido um dos projectos mais tocados e apreciados no último ano em Portugal. O novo trabalho com Orianis pode significar um novo caminho, um refresh. Mas quem melhor para falar disso, se não o próprio. Os DJs Spin e Hydra são dois dos mais jovens representantes do full on. Trazem sempre viagens bem dispostas nas manhãs e tardes das festas da Psyart & Humanic Vision. Ambas as actuações serão acompanhadas pelo VJ Punkie Smile. Quanto a Orianis, é o mais internacional destes projectos portugueses com live acts na Holanda e países circundantes, bem como no Brazil. Orianis será acompanhado por um dos mais interessantes Vjs internacionais da actualidade: VJ Calve. O colectivo liderado por Mark Calvert foi considerado, muito recente, como o melhor do mundo pelos DJ Mag Awards, depois de anos intensivos em festivais em todo o mundo, bem como no The Synergy Project.
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eheh a tuatara vai ficar como nunca. é desta que vamos dar a volta ao lagarto! mais um novo piso...um espaço cuidado, limpo e confortável. Bom para o uso da palavra e a prática de actividades. sapo do campo, as respostas a essas perguntas estão no sítio online. 'Tá Quase ! ! !
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Mundo Perdeu Dez Anos Ao Ignorar Mudança Do Clima
ambiens posted a topic in SOLIDARIEDADE & ECOLOGIA
Representantes de 180 países se reúnem a partir de hoje em Nairóbi, Quênia, para negociar uma extensão do Protocolo de Kyoto, o acordo internacional contra as emissões de gases de efeito estufa que expira em 2012. O anfitrião do encontro é um alemão de 45 anos que nasceu e passou sua infância numa fazenda em Carazinho (RS): Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente. O encontro, a 12ª COP (Conferência das Partes) da Convenção do Clima da ONU, acontece num momento em que o aquecimento global parece ter ocupado um lugar de destaque no imaginário do público, tanto com o sucesso do filme "Uma Verdade Inconveniente", do ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, quanto com novas evidências de que o fenômeno já está acontecendo e terá impactos econômicos graves. A última delas foi o relatório divulgado pelo governo britânico na semana passada, que mostra que em 2050 a mudança climática poderá ter reduzido o PIB global em até 20%. Já passava da hora, diz Steiner, ambientalista que deixou a chefia da IUCN (União Mundial para a Conservação) para assumir o Pnuma em junho. "Acredito que o mundo perdeu dez anos por não levar a questão das emissões tão a sério." Esses dez anos "vão nos custar muito", afirma, porque as emissões de carbono (o principal gás de efeito estufa) cresceram, inclusive em países pobres como a China e a Índia. Steiner concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, 6-11-2006, na sede do Pnuma, em Nairóbi. Eis a entrevista. Que decisões práticas se pode esperar do evento sobre clima que começa hoje? Nós estamos em um processo sem precedentes de negociações intensas sobre como lidar com o fenômeno das mudanças climáticas. O encontro em Nairóbi deverá criar as condições para as negociações sobre o que irá acontecer a partir de 2012. Uma questão importante será adaptação. Não há mais dúvida de que mudanças climáticas estão ocorrendo. O ritmo e a escala das alterações são de uma magnitude tão grande que os países têm que aceitar, agora, que o amanhã não será como o ontem e que, da agricultura à infraestrutura, eles precisam pensar em um mundo no qual mudanças climáticas alteraram noções fundamentais sobre o clima. Como se adaptar a essas mudanças é uma questão central em Nairóbi. Existe a chance de este ser apenas um encontro simbólico? O tempo para simbolismos acabou. Este encontro acontece em um momento no qual o reconhecimento das mudanças climáticas atingiu os mais altos níveis. Existe a questão da herança histórica das emissões de carbono dos países industrializados, mas precisamos pensar que o futuro será diferente, porque um país como a China, por exemplo, é hoje o terceiro maior emissor de carbono. Países como o Brasil e a Índia, com uma indústria emergente, são agora parte do problema das emissões. A grande dificuldade em lidar com mudanças climáticas é a implicação econômica do que chamamos mitigação. Nairóbi é o último encontro antes de um processo de negociação sobre o que se fará a partir de 2012. Se não for um passo à frente, todo o processo atrasará. Alguns cientistas dizem que nós atingimos um ponto sem retorno no clima mundial. Ainda é possível evitar o pior? Claro que sim. Podemos dizer que em algumas áreas nós atingimos um estágio sem volta ao concluir que as mudanças climáticas irão levar à extinção de algumas espécies e à perda de hábitats. Por causa das variações climáticas, nós não poderemos mais utilizar parte das zonas costeiras que antes considerávamos perfeitamente passíveis de desenvolvimento. Apesar disto, não estamos em um nível no qual o mundo está condenado. Qual a importância da Amazônia para evitar o aquecimento global? Por si só, a Amazônia não é a solução. Como "o pulmão da terra", como já foi chamada, a Amazônia continua a reunir os três elementos mais significantes que o planeta tem, com sua capacidade de seqüestro de carbono, biodiversidade e suas funções regulatórias do clima. O futuro da Amazônia é absolutamente importante, talvez mais do que se pensava há dez ou quinze anos. Há alguns meses um grupo de empresários ingleses, e mais recentemente um ministro britânico, aventaram a idéia de privatizar a Amazônia como forma de salvá-la do desmatamento. O sr. concorda? Três questões fundamentais estão em jogo aqui. A primeira é a soberania. A segunda questão é até que ponto os instrumentos de mercado e esquemas de privatização são a forma mais eficiente de proteger a floresta. Em terceiro lugar, a Amazônia não é apenas um pedaço de terra com árvores em cima. Ela é parte de uma economia, para as comunidades locais, para o setor agrícola brasileiro e até mesmo para toda a economia do país. Eu considero simplista a idéia de "comprar e cercar". Ela não resolverá o problema. Mas os donos de terra e empresários podem ter um papel importante em expandir as possibilidades de proteger a Amazônia? Claro que sim. Nós aprendemos no século 20 que o sonho ambientalista de proteger os recursos naturais do planeta afastando as pessoas e evitando seu uso é um conceito ultrapassado. Nós precisamos criar soluções mais inteligentes. Há muitas maneiras de usar a Amazônia mantendo a integridade de seu ecossistema. A passagem para um modelo economicamente sustentável não está sendo muito lenta? Estamos sendo muito lentos, estamos permitindo que os menores denominadores comuns nos limitem, não estamos levando suficientemente a sério as evidências à nossa frente, tudo isso é verdade. Mas os ambientalistas também têm sido muito lentos em reconhecer que o ambiente não é algo intrinsecamente superior a outros valores e prioridades no planeta. Alimentação, sobrevivência, religião, cultura, aspirações econômicas, todas as coisas que nós, como sociedade, valorizamos. A preservação do ambiente não pode se justificar apenas pelo argumento da ética ou da importância biológica. Precisamos utilizar nosso conhecimento ambiental para dar o benefício da variável econômica às pessoas que precisam fazer a difícil escolha de onde investir, o que utilizar ou não utilizar. Uma das razões de tanta demora é o fato de que, se eu investir em proteger meus recursos naturais, eu carrego o custo, mas os benefícios serão globais. Por isso, o ambiente se tornou, mais do que qualquer outra área, uma questão globalizada. Em termos de inteligência humana, o tempo que estamos demorando é frustrante. Em termos históricos, 20 ou 30 anos para levar 192 nações a uma ação coletiva é um período incrivelmente curto. É preciso ser um realista pragmático para não se desiludir. O Brasil tem desenvolvido um programa de biocombistíveis com sucesso. Isso pode ser tomado com um exemplo global? O Brasil fez duas coisas que são imensamente importantes. Tem uma política de promoção de combustíveis alternativos de longo prazo. Essa política se pagou, pois o Brasil é hoje um dos líderes no uso de etanol. Além disso, o Brasil fez outra coisa muito importante: popularizou o uso de múltiplos combustíveis na tecnologia que os veículos têm, fazendo com que os usuários não precisem fazer a escolha de abandonar a gasolina. O motor flex é uma idéia brilhante. O que o Brasil demonstrou com este exemplo é a possibilidade de gerar um mercado para um novo combustível, com medidas que obriguem montadoras a oferecer automóveis flex. Na Europa, nem sequer conseguimos fazer algumas montadoras incluírem filtros de partículas em seus motores a diesel. Algumas pessoas já chamam os biocombustíveis de "a gasolina do desmatamento"... Mais do que dizer que os biocombustíveis são uma opção incompatível com o ambiente, temos que trabalhar para descobrir como fazê-los parte da solução. Qualquer pessoa que diga que [biocombustíveis] são o nirvana do futuro está passando a mensagem errada. Mas, da mesma forma, eu não desencorajo a procura de novas opções aos combustíveis tradicionais. Esta é uma opção bastante real. Se temos mostrado que podemos mudar padrões não-sustentáveis de produção agrícola e industrial, vamos então trazer o melhor da ciência, engenharia e gerência de ecossistemas para achar um critério que seja uma solução. Há progresso no combate ao desmatamento na redução das emissões de carbono? Acredito que o mundo perdeu dez anos por não levar a questão das emissões tão a sério. Esses dez anos vão nos custar muito, porque poderíamos ter reduzido muito mais [as emissões] se tivéssemos uma estrutura, um sistema, no qual nos basear. As emissões estão crescendo de maneira fenomenal, especialmente na China e na Índia. Se tivéssemos agido antes, poderíamos ter evitado parte das emissões dos últimos dez ou 20 anos. O maior problema é competição. Os mercados se ajustam a preços mais altos do petróleo porque todos os países enfrentam as mesmas condições. Precisamos fazer o mesmo com mudanças climáticas e mitigação. Precisamos criar um regime em que pelo menos seja menos provável que um país sofra desvantagens econômicas por reduzir suas emissões. Sobre desmatamento, o Brasil é um bom exemplo. Nos últimos cinco anos, a Amazônia passou primeiro por desmatamento acelerado, mas houve um reconhecimento do caráter dramático do que ocorria e medidas sérias foram tomadas. Isso prova que os governos têm condições de agir. No Brasil, muita gente acredita que proteger o meio ambiente custa desenvolvimento. Se o crescimento econômico do Brasil tivesse sido de 10% nos últimos 15 anos, eu concordaria. O crescimento econômico do Brasil não foi prejudicado pela regulamentação ambiental. Eu desafiaria economistas a fazer essa conexão preto no branco, não só postular uma hipótese. Se você investe em recursos ambientais sustentáveis, pode ter um retorno econômico tremendo. Mas essa conexão nunca é feita. Olhe o exemplo de um país como o Quênia, que teve arrecadação turística recorde neste ano. Foram US$ 700 milhões, a maior arrecadação externa do país. Ninguém está fazendo a conexão de que a razão para o turismo ter se desenvolvido tanto é porque o país, nos últimos 30 anos, investiu em suas áreas protegidas, nas zonas costeiras, na preservação de seus animais silvestres. Foi a proteção da biodiversidade e dos bens naturais do país que fez do turismo sua maior fonte de renda externa. No Brasil há dois fenômenos. Há aqueles que se beneficiam do sistema econômico atual e não têm muito interesse em mudar os parâmetros que trariam novas indústrias, novas formas de gerenciar o solo e novas tecnologias. Simplesmente por que a mudança ameaça o controle do mercado. Esta é a tradicional noção do interesse não-legítimo, e alguém precisa explicar porque tantas pessoas em posições de decisão política e econômica nem sempre são grandes reformadores. Eles se beneficiam dos atuais mecanismos. O discurso público é dominado por pessoas que se beneficiam do status quo. Em segundo lugar, é preciso criar exemplos de sucesso. Até que o Brasil invista em demonstrar os benefícios econômicos que derivam de seus ecossistemas será muito difícil competir na cúpula do governo, ou no debate econômico, porque não há evidências. Se o Brasil investir em capturar o valor econômico dos ecossistemas ou de modelos de produção sustentável, e há pessoas trabalhando para isso, os termos do debate e a percepção pública irão mudar. Fonte: jornal Folha de S. Paulo, 6-11-2006 -
boa cena. tb devias fazer um set de chill para começar ou terminar dark chill !
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agora para se saber o line up só encontrando-o aos bocados nas páginas dos artistas e das editoras. De qualquer maneira,o line up é o que menos me interessa...há sempre bons artistas para vários gostos dentro do boom. Alguns serão ao meu gosto. De qualquer maneira só ponho os pés bem assentes naquele dancefloor na última noite-manhã-noite. Por acaso, agora lembrei-me dum pormenor engraçado que não sei se mais alguém reparou. No fim dos booms parece haver alguma irrabitilidade em algumas pessoas. Eu próprio em 2004 senti isso. Penso que isto estará relacionado com alguns factores, mas nunca cheguei a nenhuma conclusão. Mais alguém reparou no mesmo que eu ou estou aqui a viver uma "ilusão" !?
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bem...confesso que a partir de certa altura saltei muitos posts. isto só porque me apetece participar Então será arte ou não? Acho que existem ingredientes que talvez provem ser uma obra de arte. A intenção, a mensagem, a acção e o objecto, recepção e reacção à mensagem. Parecem ser algumas constantes a todas as formas de arte. No caso, parece haver todos estes ingredientes. ao contrário do 11 de Setembro as pessoas pagaram para ver. enfim...mas eu na realidade não percebo muito disto e prefiro construir com positive vibrations...gandi style... fiz a minha primeira malha de minimal e não dou a ninguém
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sei que, em Portugal, este conjunto de vídeos tem passado em alguns sítios como o cinema King e outros pequenos sítios por aí. Se por acaso virem por aí nalgum sítio ou virem um flyer vão ver porque é um conjunto único de temas/documentários. Acho que é a primeira vez que estou a ver um trevo de quatro folhas
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ai se vou aparecer aí antes do fim do ano, vou... cervejinha preta em mega café com bué barulho!
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este é um dos projectos que está a colaborar com o projecto sinergia. Apresentação do projecto “Terra de Todos” Uma visão global do desenvolvimento Terra de Todos é um projecto desenvolvido por um consórcio de ONGs de Portugal, Espanha e Itália (e os seus parceiros da América Latina e Europa) que procura despertar o interesse e o compromisso por parte do cidadão relativamente a um modelo de desenvolvimento sustentável a nível local e global. Propõe a utilização polivalente do audiovisual (vídeos documentais) como ferramenta de sensibilização, debate e mobilização social em torno de 10 temas fundamentais a fim de se compreender o impacto do actual modelo de desenvolvimento e suas possíveis alternativas: o papel da mulher no desenvolvimento; a erradicação da pobreza; o poder da cidadania; os direitos humanos e a democracia; os direitos laborais em torno da globalização; o impacto ambiental do desenvolvimento; a diversidade cultural e os povos indígenas; a situação actual da infância e da juventude; a violência, os conflitos e o terrorismo; o papel dos meios de comunicação na perspectiva do mundo que temos. Estes temas apresentam-se numa colecção de vídeos e complementam-se com uma exposição e um kit pedagógico, para além da abertura de novos espaços de exibição de documentários num circuito europeu de festivais e mostras.
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epá, tenho tantas saudades do Piolho ! ! !