Mandrágora é o antigo nome grego para uma erva perene, que devido a sua reputação na cura da esterilidade, ficou também conhecida por “droga masculina de Nantar” (Assíria).
Essa planta pode ser encontrada desde as regiões mediterrâneas até o Himalaia em 6 diferentes espécies. Sem caule, a Mandrágora é formada por pequenas rosetas de folhas ovaladas com coloração que variam do branco ao azul-esbranquiçado. Sua floração na primavera é seguida por frutos amarelos muito aromáticos.
Mas a parte mais curiosa na aparência dessa planta está na sua raiz. Grandes e bifurcadas, as raízes da Mandrágora, lembram formas humanas, que segundo lendas, soltavam gritos agudos fatais se uma pessoa comum tentasse desenterrá-la. Assim, paraextrai-la, a tradição mandava que se amarrasse a raiz a um cachorro para este puxar.
Mas a estranheza dessa planta não para por aí. Durante as Idades Antiga e Média, suas propriedades narcóticas e alucinógenas eram exploradas em rituais de magia e bruxaria. Seus poderes afrodisíacos também eram muito conhecidos.
Atualmente essa erva é usada como uma preparação homeopática, pois as partes de sua raiz que contém alcalóides tem um potente sedativo e analgésico. Mas cuidado, também são muito venenosas!