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Quando o meu irmão fez 5 anos, uma amiga do meu pai perguntou-lhe o que queria como presente, ele respondeu: o The Wall! O meu pai nesse ano ofereceu-lhe o "Leave Home"* dos Ramones. Com direito a dedicatória e tudo. *o meu pai não sabe inglês, se soubesse o que significava... Claro que o mano mais velho (moi memme) tem uma certa responsabilidade no assunto. Educar o puto musicalmente e tal... PS: E convencer os porteiros do cinema a deixar entrar o meu irmão para o filme do The Wall, ele tinha para aí uns 7 anos e era para maiores de 14 (acho eu). Mesmo assim conseguiu entrar.
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Upa upa! Só para manter acesa a chama.
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The Specials - Gangsters
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Resolvi fazer este exercício. Por amor à música e aos discos que adoro. Aqueles que têm um lugar especial na minha colecção. Vou tentar postar 1 por dia (sim porque isto de escrever às vezes não é fácil e demora algum tempo), relatar a minha experiência com eles e alguma da sua história e para quem se interessar. Beach Boys - Pet Sounds (1966) "Em Dezembro de 1965, ouvi o álbum 'Rubber Soul' dos Beatles. Era definitivamente um desafio para mim. Eu via que cada faixa era artisticamente interessante e estimulante. Imediatamente comecei a trabalhar nas canções para 'Pet Sounds'", Brian Wilson Devo confessar que nunca fui, durante grande parte da minha vida, fã dos Beach Boys. Tinha aquela ideia (errada) de que eram uns tipos de calções e prancha de surf, com os narizes besuntados de Nivea e sempre prontos a saltar para a água, com rapariguinhas histéricas a correr atrás deles. Conhecia aqueles hits de verão que me provocavam urticária e nada mais. Até que decidi dar uma chance ao Pet Sounds, por muita gente e pela crítica especializada, considerado um dos 3 grandes discos de sempre (juntamente com o Sgt Peppers e o Revolver dos Beatles). Isto aconteceu à cerca de 10/12 anos, já não era um puto portanto, o que poderia tornar-se "fatal" para a obra devido à sua datação. Ouvi e fiquei apaixonado pelo disco. Ao ponto de durante muito tempo não saír do meu leitor nem por nada. Companheiro de momentos de tristeza e alegria. Registado em plena euforia do "Summer of Love" e da experiência com o lsd, reflectia o momento excitante que se vivia na costa leste dos EUA. Não é um disco para gente de mente fechada, nem para fundamentalistas de géneros musicais. É para gente que sente a música e a ouve sem preconceitos. Brian Wilson nunca pôs os pés em cima de uma prancha de surf. Na altura (1965 ou 66 não sei precisar) abandonou os palcos e dedicou-se inteiramente ao estúdio, deixando as digressões e os concertos para o resto da banda. Ele queria criar o disco perfeito. E se não o conseguiu esteve muito próximo disso. Pet Sounds era a resposta ao Revolver dos Beatles. Esta rivalidade saudável era estimulante para Wilson. Fã do "Wall of Sound" (técnica de gravação de estúdio de Phil Spector), a sua ideia era criar um disco conceptual, algo inédito na altura em que os singles tinham supremacia sobre os lp's. Não esquecer que na altura (devido à pouca produção) as grandes revoluções musicais eram operadas no mainstream, ao contrário dos dias de hoje em que o underground se tornou o local de experimentação e de vanguarda. Dizem que mandou encher a piscina com areia da praia, e nela colocou o piano em que compunha, para ter o toque da areia nos pés como inspiração. O L.S.D. não está inocente nesta história, eis um relato do próprio Wilson de uma "viagem" na época: "The previous day I'd taken acid for the third and final time. After two bad experiences, this trip was the ultimate in LSD joyrides--everything it was supposed to be, four hours of enlightenment and spirituality." "Now Al Jardine was in the car with me getting angrier every time I circled the block, which was up to twenty five times. "Stop the car and let me out," he demanded. "Not until you promise me you'll drop acid," I said. "It'll change your life!" "I think you're full of shit," Al said. "I'm not not going to take LSD, and if you don't stop this goddam car right this second, I'm going to make you." I pulled the car to the side. Al hopped out and slammed the door shut. I called him back. One more thought. "Al," I asked, "do you believe in God?" "You know what, Brian?" he said. "You're full of a lot of weird ideas. You better stop taking drugs." Completamente imerso na produção e obcecado pela perfeição, Wilson levava os membros da banda quase à loucura, repetindo takes até à exaustão. O resultado foi um disco incrívelmente rico em texturas e layers de vozes e sons. Perde-se a conta dos instrumentos utilizados. Wilson sabia perfeitamente o que queria, e não fazia condescendências. “It was Pet Sounds that blew me out of the water… I love the album so much. I’ve just bought my kids each a copy of it for their education in life — I figure no one is educated musically ‘til they’ve heard that album.” - Paul McCartney Para mais info: http://petsounds40.blogspot.com/ Amanhã: Love - Forever Changes
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Já viste o dvd do Toward the within? Belíssimo! Yulunga (com imagens do filme Baraka) A trilogia Evol, Sister e Daydream Nation é brutal!!!!!!!!!!
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Margem sul: camelo é um sucesso «Na margem sul só conhecemos este camelo». A frase, espelhada num enorme cartaz (de oito por três metros) é acompanhada pela fotografia de um camelo cor-de-rosa que caminha pelo deserto em direcção ao Ministério das Obras Públicas...» «Ao todo foram seis os outdoors espalhados esta segunda-feira pela Península de Setúbal. A JSD esteve presente na colocação de um deles e levou mesmo um camelo, a sério, emprestado por um circo.» in Portugal Diário
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O rio Wolf é um afluente do Mississipi. "On May 29, 1997, as the band's plane touched down on the runway to join him in his Memphis studio, Buckley went swimming in Wolf River Harbor, a tributary of the Mississippi River, while wearing steel-toed boots, all of his clothing, and singing along to a radio playing Led Zeppelin's "Whole Lotta Love". A roadie of Buckley's band, Keith Foti, remained ashore. After moving the radio and a guitar out of reach of the wake from a passing tugboat, Foti looked up to see that Buckley was gone. Despite a determined rescue effort that night, Buckley remained missing, and the search was called off the following day due to heavy rain. One week later his body was spotted by a tourist on a riverboat marina and was brought ashore." RIP
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Faz hoje 10 anos que morreu afogado no rio Wolf em Memphis Jeff Buckley. Filho de Tim Bucley (um dos grandes trovadores dos anos 60 a par de Leonard Cohen e de Bob Dylan) também ele vítima de fim trágico (overdose de heroína), Jeff sempre viveu com o espírito do seu pai a pairar, tinham uma aparência física incrível, e muitos viam nele a descendência natural. Apesar disso conseguiu encontrar o seu próprio caminho musical, que foi sempre o que desejou. Editou apenas um disco em vida: Grace. E que disco! O tema que dá titulo ao disco é de uma força espantosa, com a voz de Jeff a atingir notas graves e agudas com uma facilidade desarmante. A versão de Hallelujah (Cohen) e Lilac Wine (James Shelton celebrizada por Nina Simone), não ficam a dever nada aos originais. Conheci o disco logo quando saíu. Já era fã do seu pai (em virtude das versões dos This Mortal Coil, pricipalmente), e fiquei estarrecido e apaixonado por aquela voz e aqueles temas tão próximos de mim. Vida e morte; o amor e a desilusão. Grace é apontado como um dos grandes discos de sempre em todas as listas de melhores da história. Obrigatório. "There's the moon asking to stay Long enough for the clouds to fly me away Though it's my time coming, i'm not afraid Afraid to die..." Grace Video - Grace Obrigado pela música! Long live!
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Vais ao Contagiarte? Sou irmão do Osga. Sou amigo do Rui e da Ana Saltão (os donos) e conheço aquela malta toda. Vou lá imensas vezes. Aliás, quando vou ao Porto estou sempre lá batido. Espero ir lá no próximo mês. Pode ser que a gente se encontre. PS: Esse teu nick é derivado da música Black Sun dos Dead Can Dance? É das minhas preferidas.
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O Que È A Liberdade?
Psiconauta replied to xamix's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
OK É que eu trabalho com muitos. Sem dúvida que é uma das profissões de maior risco hoje em dia, embora dependa do campo ou área em que se trabalha. Uma das questões que é pertinente é até que ponto os jornalistas devem intervir ou não numa situação, em vez de apenas relatar esse acontecimento. Dou como exemplo um post que coloquei na secção das fotos: http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=7908 -
PS: E o quê de Dead Can Dance?
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C@3#!£& do leitor de mp3! Já é o segundo! O outro apagava-se sem mai-nem-menos (tinha vontade própria), estava na garantia e troquei. Agora este não carrega a bateria. Chip7, amanhã apanham comigo, seus palhações do C@3#!£&!!!!!!! Fico mesmo fora de mim!!!!!!!!!
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O Que È A Liberdade?
Psiconauta replied to xamix's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
Vocês são jornalistas? -
Psychobilly! Curto muito Cramps! Conheces Garmarna e Hurdy-Gurdy? Se gostas de Hedningarna, deves gostar ...e já agora (tambem deves curtir), vai à página da banda do meu irmão (MU): MU myspace Eles vão tocar com Hedningarna e Hurdy-Gurdy em Espanha e para a semana vão estar no Seixal.
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Ocupas sim...tenho o coração a rebentar! Ei... linda frase!
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Tens pinta disso E eu a pensar que não se notava muito.
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Onde Está O "wally"?
Psiconauta replied to perception's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
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Lisa