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Psiconauta

Elastiko
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Everything posted by Psiconauta

  1. ...só "naquela". Limites diários de trabalho com fim à vista Comissão propõe horários concentrados Os limites de horários diários vão deixar de existir. Isto é pelo menos o que a Comissão do Livro Branco das Relações Laborais propôs ao Governo. Actualmente, o Código do Trabalho (CT) determina como limite as oito horas diárias, que pode ser alargado em mais duas horas (caso haja acordo entre o patrão e o trabalhador) ou em quatro horas (se for estipulado em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho) desde que cumpra determinados tectos semanais. Porém, caso o Governo siga a sugestão da comissão presidida por António Monteiro Fernandes, a lei passará a definir apenas "os limites dos períodos normais de trabalho, semanal e anual, mas não o diário", tal como refere o Relatório de Progresso desta comissão, ontem entregue aos parceiros sociais, e a que o DN teve acesso. Significa isto que alguém pode ser obrigado pelo patrão a trabalhar 24 horas por dia? Não, mas apenas por via das normas legais que obrigam a interrupções para descanso do trabalhador. Actualmente, o Código do Trabalho refere explicitamente que essa interrupção terá "uma duração não inferior a uma hora, nem superior a duas de modo a que os trabalhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo". Mas, pese embora estas interrupções obrigatórias para descanso e alimentação, se esta proposta for adoptada pelo Executivo, um trabalhador poderá, na prática, ficar 24 horas seguidas fora de casa, afecto à actividade da empresa. Horários concentrados A comissão vai ainda mais longe na flexibilidade horária, propondo aquilo a que chama de "horários concentrados", que se traduz na existência de "dois ou três dias de horário prolongado, seguidos de dois ou três dias de descanso, respectivamente". A questão dos horários de trabalhos insere-se no domínio da flexibilidade interna, que, de acordo com o relatório ontem divulgado, será uma das prioridades na revisão do Código do Trabalho. O objectivo é dar mais liberdade à organização interna das empresas, de modo a que estas se possam adaptar melhor às exigências do mercado, garantindo a competitividade do País. Dentro da flexibilidade interna das empresas, a comissão propõe ainda alterações ao período legal de férias e ao cálculo do subsídio respectivo. Em matéria salarial, os membros da comissão querem que a lei aponte de forma clara as situações em que um trabalhador pode ver a sua remuneração reduzida "com base em fundamentos objectivos". Actualmente, o código já prevê a mudança para categoria inferior quando "imposta por necessidades prementes da empresa" e desde que aceite pelo próprio e "autorizada pela Inspecção-Geral do Trabalho" (IGT). Porém, o CT é omisso quanto à redução salarial. Agora, pretende-se que a legislação se torne mais clara e que especifique as situações concretas em que pode efectivamente existir uma redução salarial, mas sempre sujeita a acordo com o trabalhador. Ainda dentro da flexibilidade no interior das empresas, o relatório ontem divulgado aborda as questões da mobilidade funcional, mas, neste caso, para propor algumas limitações. Despedimentos facilitados Uma das questões mais sensíveis diz naturalmente respeito ao regime de cessação do contrato de trabalho. A comissão entende que não deve haver alterações ao nível dos motivos que já hoje justificam o despedimento, mas defende a simplificação dos procedimentos e propõe que o incumprimento de obrigações formais actualmente exigidas às empresas não constitua impedimento da cessação do contrato. A avaliar pelo relatório entregue ontem aos parceiros, os motivos que levam ao despedimento dos trabalhadores vão ser os mesmos. Mas a sua concretização será muito mais fácil. Novas regras só em 2008 O documento ontem enviado às confederações patronais e às centrais sindicais é apenas uma versão preliminar do relatório final que esta comissão terá de entregar ao ministro até ao final do ano. Isto quer dizer que a entrada em vigor das alterações que Governo vai introduzir ao Código do Trabalho só deverá ocorrer, na melhor das hipóteses, em 2008. A promessa inicial do ministro Vieira da Silva era ter negociado as alterações com os parceiros sociais até ao final de 2006 para entrarem em vigor em 2007. Mas Vieira da Silva tinha já uma frente de batalha nas mãos com a reforma da Segurança Social e por isso optou por ganhar tempo criando a comissão. A falta de vontade política em arranjar mais uma frente de batalha fez com que a nomeação dos membros da comissão demorasse vários meses. http://dn.sapo.pt/2007/06/27/economia/limi...im_a_vista.html
  2. Esse tipo anda a irritar-me de uma forma... É trabalho a mais por causa da OPA, da exposição, do mediatismo... raios partam o homenzinho. Mas gostava de ir ver, é verdade. Ainda não tive tempo.
  3. Isso é do Antics. Já ouviste o novo? WTF?
  4. O Templo Dourado é dos livros da minha vida.
  5. Festival de Teatro de Almada - 4 a 18 de Julho 2007 http://www.ctalmada.pt/ Vou destacar (até porque tenho amigos por lá, e aqui não existe a cena das produtoras e o car...): NADA , OU O SILÊNCIO DE BECKET de João Paulo Seara Cardoso | Teatro de Marionetes do Porto* Adorava quando era ao ar livre. Vi grandes espectáculos neste festival. *Provavelmente a maior/melhor companhia de marionetes do país. Não fazem só espectáculos para crianças, antes pelo contrário.
  6. O melhor (leia-se o que me deu mais prazer) que já bebi. Colares Chitas - 1985 Ofereceram 750€ ao sogro do meu irmão pela garrafa, mas o homem não aceitou. Fomos nós que o mamá-mos no Natal passado (me and my brother). D-I-V-I-N-O
  7. ...de abóbora!
  8. Esse antro, essa espelunca de classe! Espera só até o Tribolik ver isso! É que ele também era "habitué".
  9. Acredita. Roupa cinzenta já era muito. Mas era divertidíssimo, os "panques" nos dias de chuva todos f#&id@s na casa de banho a "amanhar" a crista (não havia gel era sabão azul-e-branco). Carregar os vinis para trocar com os amigos (peso do carai). As cassetes gravadas por cima até à exaustão... quando partia a fita ainda era aquela, nada que cola não remediasse, mas quando enrolava... dassssssssss! Gravar o "Som da frente" do António Sérgio religiosamente todos os dias (era o mano que se encarregava disso, eu estava nas aulas) e a "Ilha dos Encantos" domingo à noite no FM da Rensacença. O meu irmão ainda tem montes de cassetes desse tempo. Quando vou ao Porto é sempre um fartote. Muita gente não faz ideia a trabalheira que dava estar a par das novidades e arranjar música diferente nessa altura. Felizmente tinha um colega de escola abastado que importava directamente de Inglaterra, para além de uma loja (Centro Comercial de Almada) onde existia também importação. De alguma forma sinto nostalgia desses tempos. Era como fazer parte de um grupo restrito que trocava pérolas entre si.
  10. Mas também tiva a fase neo-romântica (escola preparatória) com Duran-Duran, Classix Neuvaux e Human League e mais tarde a fase metal (1ª fase da secundária) com Iron Maiden, ainda com o Di Angelo (o "killers" era um "most" na aparelhagem) Def Lepard (o baterista ainda tinha os dois braços), Nazareth, Black Sabath... enfim. Depois comecei a ouvir Dead Kennedys, Sex Pistols, Exploited e de seguida Death Cult, Bauhaus, Joy Division, Siouxsie, Cure e a fumar coisas estranhas nas traseiras da escola... ...aí foi o descalabro.
  11. Não tinha mais nada para ouvir. Os primos do meu pai (fui criado com a minha tia-avó) e o tio do meu irmão que tomo como meu eram uns malucos do carai... Apanhei com tudo. Desde Beatles e Stones a Janis e Hendrix... you name it. Enfiava-me no quarto dos gajos e era "sempre a puxá-la"!
  12. Kraftwerk - Radioactivity (1975) O meu primeiro contacto com a electrónica pura e dura. Os engenheiros de som alemães já tinham registado uma obra-prima chamada Autobahn (1974) que só conheci mais tarde. Tive a sorte de o ouvir com 5/6 anos (o meu tio era fã), e logo em seguida o Trans-Europe Express (1977) e o Man Machine (1978). O impacto foi enorme, eu andava na altura a ouvir os Pink Floyd, os Doors, os Deep Purple, os Led Zepplin, e isto era qualquer coisa de diferente, inatingível e fantástico. Estavam muito à frente do seu tempo. Electrónica crua mas com melodias que nos faziam já sonhar com inteligência artificial e com máquinas carregadas de sentimento. Aqui jaz a génese do techno e consequentemente de toda a música electrónica posterior.
  13. Encontrei um site com as versões Bilie Holiday, Artie Shaw, Diamanda Galas e pasme-se de... Venetian Snares que não conhecia. Para além de mais história sobre a música maldita: http://www.saidthegramophone.com/archives/...uicide_song.php Não me responsabilizo por danos causados. -_- "Ninguem tem razões de sobra para se suicidar." Cesare Pavese "Ninguem se mata pelo amor a uma mulher, mas sim porque o amor - qualquer amor - revela-nos a nossa nudez, a nossa miséria, a nossa vulnerabilidade, a nossa insignificância." Cesare Pavese
  14. Discordo. Esse Jackpot que falas pode ser um castigo para essa pessoa. Até podia fazer uma lista de pessoas que cometeram suicídio, que eram grandes vultos e que tinham tudo para ser felizes. Tinham uma carreira e alguns deles no pico da mesma. Assim de repente que me lembre, e só artistas... Musicos: Ian Curtis (Joy Division) Billy Mackenzie (Associates) Adrian Borland (The Sound) Nick Drake Michael Hutchence (INXS) David Savoy Jr. (Husker Du) Wendy O. Williams (Plasmatics) Rezső Seress Rozz Williams (Christian Death) Escritores: Mário de Sá-Carneiro Camilo Castelo Branco Ernest Hemingway Cesare Pavese Yukio Mishima Pintores/escultores: Frida Kahlo Soares dos Reis Van Gogh A propósito vou colocar aqui algo que não sei se alguem (ou eu à tempo atrás) colocou. É sobre a canção maldita de Rezső Seress. Rezső Seress era um compositor hungaro do início do sec. XX. Compôs uma canção chamada (traduzida para inglês) Gloomy Sunday. Existe uma história trágica por trás desta música. Diz-se que muitos que a ouviam ou interpretavam cometiam suicídio. Ao ponto de ter sido proibida a sua reprodução pública em vários países. O próprio autor suicidou-se. Entre muitos artistas que já tocaram esta música destaco alguns (dos quais já ouvi as versões): Billie Holiday Lydia Lunch Associates (o Billie Mackenzie suicidou-se) Christian Death (o Rozz Williams suicidou-se) Marc Almond Kronos Quartet Björk Diamanda Galas Marianne Faithfull mais info aqui: http://www.phespirit.info/gloomysunday/ http://en.wikipedia.org/wiki/Gloomy_Sunday Vou colocar aqui a versão da Billie Holiday daqui a pouco...
  15. Concordo absolutamente. Não só com a eutanásia como com o suicídio. Se é cobarde ou estúpido como alguem disse, cabe a cada um (e só a ele/a) decidir. Esses conceitos são muito abstractos. Não me parece que exista alguém que tome a "decisão suprema" de ânimo leve.
  16. Alguna viez te acorriou que puede haver una cosita pequeña lhamada ironia?
  17. Livro do Boom? Isto agora é só intelectuais. Espero bem que tenha fotos.
  18. Descubra as diferenças:
  19. "Falta-me qualquer coisa." Abrunhosa dixit
  20. Agora com disquinho novo não queres outra coisa, seu, seu... psicadélico!
  21. FÉRIAS! ...até segunda!
  22. O novo Hendrix. Classe! -_- Eu toco flauta transversal com as orelhas, e esta? Ora toma!
  23. Psiconauta

    Séries A Ver!

    Isto sim é classe! -_-
  24. As pessoas muitas vezes nem imaginam a trabalheira e as dores de cabeça que dá moderar o tasco. NF: Happy! Estou de mini-férias daqui a 50 minutos!!!!!!