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Governo Português


spock
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Zink, o Passos tem os seus defeitos e são muitos, mas em relação ao Socas, nao retiro uma palavra e mantenho q, antes o Passos do q o outro...

 

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O grave é que ainda há quem insista em ver esta linha.

On 03/05/2012 at 15:55, spock said:

Na verdade os campeões fomos nós....voces são de outro campeonato!

 

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Spock, segundo sei, a Argentina deu a volta, fechando o país ás importações e só consumindo produtos internos,

 

Zink, o Passos tem os seus defeitos e são muitos, mas em relação ao Socas, nao retiro uma palavra e mantenho q, antes o Passos do q o outro...

 

Essencialmente deu a volta quando desagregou o PESO do Dolar americano, renegociou a divida e pediu perdão pagando apenas 25%.

 

Fez o ajuste à economia em 1 ou 2 anos e começou a crescer a 7/8 % ao ano!!!

 

Foi doloroso, mas por muito pouco tempo!!!

 

 

Tás a ver o nosso caminho? Ou fazes isto ou levas 30 anos a endireitar-te!!!

 

 

Só há um exemplo de sucesso com intervenção do FMI....e foi no Chile em regime de ditadura e repressão.....

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Portugal: Ainda mais sacrifícios?

 

11.09.2012 | Fonte de informações:

Pravda.ru

 

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O Governo português acaba de anunciar que no próximo ano, a carga das contribuições para a Segurança Social vai aumentar de 11 para 18 por cento, portanto uma subida de sete por cento, além dos outros impostos altíssimos e preços de utilidades públicas insuportáveis. Na equação da política portuguesa, um Governo PSD é sinónimo com ruptura social.

 

Nunca na história da política apareceu um homem tão mal preparado para governar um país em crise, nunca apareceu uma equipa tão inepta ou políticas tão cegas como é o caso do (des)Governo PSD do Primeiro Ministro Pedro Coelho e seus ilustres ministros. Já nos anos noventa, o mesmo partido tinha lá um Ministro de Finanças que foi rotulado de "adiantado mental"; ora bem, esse que está ali agora, faltam rótulos, faltam palavras e falta a paciência para com ele, com o Primeiro Ministro e aquele bando que secou o país até ao ponto de ruptura.

De facto, quem pensar em votar no PSD, CDS/PP ou PS deveria fazer uma Ressonância Magnética ao seu cérebro, porque foram estes três partidos que governaram Portugal desde a Revolução dos Cravos em 1974. Portanto, não têm qualquer desculpa contra a acusação que eles levaram o país para a situação em que está, ora colectiva, ora individualmente, ao longo de quase quatro décadas.

Se fossem dirigentes de qualquer empresa, teriam sido despedidos por incompetência, mas porque são da classe que manda em Portugal, o pior que lhes acontece é que voltam para o lugar de onde vieram, atrás das grades de uma Universidade, ou então num instituto qualquer fazendo sabe-se lá o quê...organizando festas de 150.000 Euros, talvez.

Há situações em que as verdades têm de ser ditas, por muito que magoem e há em Portugal uma tendência de deixar as coisas estarem, fingir que está tudo bem, ou que há-de ficar e talvez algum dia virá um Dom Sebastião para colocar tudo em ordem. Desculpem-me, mas isso não vai acontecer. O laissez-laire morreu agora em Setembro de 2012. Virem a página, nova mentalidade, novo país.

O Pai desta situação foi o próprio Presidente, Aníbal Silva, que gosta de cultivar um ar de enorme sabedoria, protegendo-se, escondendo-se atrás de frases crípticas, fontes de sabedoria do tipo "Tenho uma certa visão para Portugal", ou "O Progresso do Povo Português no Espaço Económico Europeu". Infelizmente a fonte virou poço.

Aníbal Silva foi Primeiro-Ministro entre 1985 e 1995, precisamente nos anos após a adesão de Portugal à Comunidade Europeia (depois União Europeia). Preparou o país para o desafio? Não, andou dez anos a viajar masturbando-se virtualmente pelas ruas e estradas do país em limusinas com polícias em motos a acompanhar, fazendo discursos e brincando à política. Nestes precisos anos, rios de dinheiro jorraram pelas fronteiras dentro, supostamente para ser bem investido criando as condições para Portugal se cingir no clube Europa.

Se bem que o país estava totalmente despreparado na altura e a adesão na minha opinião deveu mais à amizade de Mário Soares com "son ami" Miterrand e se bem que Aníbal Silva em termos de honestidade e integridade se classifica entre os intocáveis na política portuguesa, ser honesto e parecer "sério" não chega. E a década do Cavaquismo foi um aborto fedorento que contaminou cada sector da governação portuguesa durante 30 anos.

O dinheiro foi pessimamente mal empregue, as negociações com a União viram desaparecer a indústria, a agricultura e as pescas portuguesas. Perdendo estas indústrias, como é que Portugal poderia estar preparado para o desafio? O que segue, desde meados dos anos noventa, é uma consequência disto, é a cauda do Cavaquismo, uma espécie de uma lama mal-cheirosa que encobre tudo, escondendo buracos e enganando todos.

Desde meados dos anos noventa, assistimos a um deslise constante, assistimos a uma desgovernação por incompetentes que esbanjaram o dinheiro dos contribuintes, que deixaram Portugal com os piores salários, com preços de comida e de utilidades públicas a aumentar ano após ano, não protegeram o povo quando o país entrou no Euro (sem perguntar a ninguém se queria deixar o Escudo), quando os preços duplicaram ou triplicaram e deixaram os portugueses com uma das mais altas taxas tributárias na Europa (os pobres, claro, não os ricos).

Chegamos agora a 2012, com um Governo que mais facilmente encontrar-se-ia num hospício em qualquer outro país, o de Pedro Coelho, que implementa medidas sem saber se passam no Tribunal Constitucional, quando até um idiota sabe que não, e que acha que tem o direito de saquear o país e roubar o povo, aumentando a constituição de Segurança Social em sete pontos percentuais.

Quando a planta está doente, poda-se e rega-se. O que este Governo fez foi cortar a água, tirar todas as folhas, partir o caule e arrancar as raízes. Agora que a planta teima em não crescer, acham bem pisar com botas pesadas e se não morrer à primeira, hão-de continuar até que ela não resiste mais.

Com uma teimosia e idiotice destas, não surpreende que os jovens vão-se embora. Desta vez, não voltam mais. Quando se tira dinheiro de uma economia, seca-a. A resposta não é mais impostos - qualquer estudante de finanças públicas sabe que este tipo de política produz resultados ao contrário. A resposta é...

Tenho as minhas ideias, mas não cabe a mim ditar aqui neste jornal russo o que os economistas e estudiosos portugueses são pagos a fazer: encontrar uma solução. Basta dizer que esta não reside nos três partidos acima referidos, como é mais que evidente.

 

Timothy Bancroft-Hinchey

Pravda.Ru

 

 

http://port.pravda.ru/news/busines/11-09-2012/33698-portugal_mais-0/

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Com este modelo de regime, não vamos lá, os partidos tornaram-se demasiado corruptos e envolvidos em demasiadas disputadas de interesses

para conseguirem de forma imparcial darem a volta a uma situação

 

neste momento o que se esta a fazer nem é tentar salvar a economia, estão simplesmente a tentar salvar o Regime, segunda-feira o Cavaco tem um encontro

com as chefias militares, as forças de segurança também foram e vão ser aumentadas de forma a garantir que estes políticos de merda tem cães de guarda

que os protejam da população...

 

É certo que a população sozinha não pode revolucionar um país, seria necessário uma forma militar para prender os políticos restabelecer uma nova ordem e começar

um novo regime, mas com este regime, estamos bem fodidos, mais de metade do eleitorado já nem vota por não acreditar na política (e não é para admirar...)

 

por outro lado estes políticos de merda fazem da saída do Euro, um bicho de 7 cabeças para tentar assustar a população, quando na pratica o que nos está asfixiar

é estarmos inseridos numa moeda o qual a nossa economia nunca teve estrutura e força para aguentar, estamos nesta situação porque nunca devíamos ter entrado!

 

e por aqui podíamos começar a julgar políticos, porque é foi um crime autentico terem nos inserido no euro sem um único referendo, VERGONHOSO, na verdade os únicos

países o qual os políticos foram sérios o suficiente para haver referendo, disseram não ao Euro (Suécia, Noruega e Reino Unido).

 

Estamos na merda, não somos auto-suficientes em termos de produtos porque os políticos foram idiotas ao ponto de aceitar subsídios comunitários para reduzir a produção em algumas áreas estratégicas sem nunca pensarem nas consequências a médio-longo prazo...

 

depois admiram-se que o Nacionalismo e até pior o Nazismo, ganha força nestas alturas, mas eu não via maldade nenhuma em fechar fronteiras nacionalizar tudo e julgar os políticos, banqueiros e toda a maçonaria que explorou os contribuintes até a exaustão... é tempo de FODE-LOS!

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ainda há quem chame ao PCP de retrograda!! Pelo contrário...são muito mais futuristas e visionários que o resto da escumalha!!!

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É certo que a população sozinha não pode revolucionar um país, seria necessário uma forma militar para prender os políticos restabelecer uma nova ordem e começar

um novo regime, mas com este regime, estamos bem fodidos, mais de metade do eleitorado já nem vota por não acreditar na política (e não é para admirar...)

 

por outro lado estes políticos de merda fazem da saída do Euro, um bicho de 7 cabeças para tentar assustar a população, quando na pratica o que nos está asfixiar

é estarmos inseridos numa moeda o qual a nossa economia nunca teve estrutura e força para aguentar, estamos nesta situação porque nunca devíamos ter entrado!

 

e por aqui podíamos começar a julgar políticos, porque é foi um crime autentico terem nos inserido no euro sem um único referendo, VERGONHOSO, na verdade os únicos

países o qual os políticos foram sérios o suficiente para haver referendo, disseram não ao Euro (Suécia, Noruega e Reino Unido).

 

 

http://www.pcp.pt/ac...o.html#folhetoo

 

só uma correcção....acho que a Noruega nem faz parte do UE .....deves estar a confundir com a Dinamarca!!

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Estado concedeu mil milhões em benefícios fiscais

Por Redação

 

Segundo dados públicos pelo Ministério das Finanças, o Estado Português concedeu, em 2011, benefícios fiscais de quase mil milhões de euros a 40 empresas, sendo que as principais beneficiárias se encontravam na Zona Franca da Madeira.

 

O total, no entanto, abrange perto de 11 mil empresas a quem o Estado concedeu benefícios fiscais em sede de IRC, totalizando 1370 milhões de euros, que representa quase um quinto do défice de 2011 (18,86 por cento), de 7262 milhões de euros.

 

Na lista disponibilizada, destacam-se a empresa Livermore Lda e a Aljardi SGPS, com benefícios fiscais de respetivamente 217 milhões e 160 milhões de euros. Seguem-se a Itasant, a Broadshit Gibraltar e a Malpensa, com benefícios de respetivamente 78,3 milhões, 76,3 milhões e 48,4 milhões de euros. Estas cinco empresas recebiam estes benefícios por terem sede na Zona Franca da Madeira.

 

Mais abaixo na lista surgem nomes como o BPI (16,3 milhões), a PT (7,9 milhões), e o BCP (4,9 milhões) entre outros.

 

O Governo está obrigado desde 2011 a publicitar até ao fim de setembro, uma lista com as empresas que tiveram benefícios fiscais e respetivos montantes, no entanto, só este ano é que essa obrigação foi cumprida, não havendo, segundo o Diário Económico, no Portal das Finanças informação relativa a 2010.

 

http://www.abola.pt/....aspx?id=354849

 

 

 

 

 

O que "roubaram" nos subsídios de Natal no ano passado não chegou para isto...espectáculo! :(

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Na lista disponibilizada, destacam-se a empresa Livermore Lda e a Aljardi SGPS, com benefícios fiscais de respetivamente 217 milhões e 160 milhões de euros. Seguem-se a Itasant, a Broadshit Gibraltar e a Malpensa, com benefícios de respetivamente 78,3 milhões, 76,3 milhões e 48,4 milhões de euros. Estas cinco empresas recebiam estes benefícios por terem sede na Zona Franca da Madeira.

 

Mais abaixo na lista surgem nomes como o BPI (16,3 milhões), a PT (7,9 milhões), e o BCP (4,9 milhões) entre outros.

 

 

 

O que "roubaram" nos subsídios de Natal no ano passado não chegou para isto...espectáculo! :(

 

 

broadshit.. :rofl: que raio de nome é este.. merda larga? mal pensa? lol

 

qual é a tua zink? isto sao empresas e acionistas em dificuldades, nao penses só no povo e naqueles reformados que nem tem dinheiro para ir á farmacia, tambem tens que pensar nos ricos, eles estao a sofrer muito com esta crise..

 

bpi, bcp, pt, galp.. é so empresas pobrezinhas que precisam mesmo destes beneficios para sobrevivirem nesta concorrencia selvagem da globalizaçao.. os 100 ou mais milhoes de lucro nao lhes chegam. vá zink alinha masé com o programa! :snorkel:

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“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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E estas declarações? O que é que FDP destes merecia?

 

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=354985

 

António Borges considera «ignorantes» aqueles que criticaram medida da TSU

Por Redação

 

O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, afirmou este sábado que as alterações que o Governo pretendia fazer à Taxa Social Única (TSU) eram uma medida «inteligente» e acusou os empresários que a criticaram de serem «ignorantes».

 

«Que a medida é extremamente inteligente? Acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, e não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas», defendeu o economista.

 

António Borges considerou ainda que a medida implicava a perda de poder de compra «para muita gente», mas que quem «acha que o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir».

 

Estas afirmações de António Borges surgiram durante o I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre até domingo em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique. O mesmo evento no qual o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlarmentares, Miguel Relvas, durante a sua intervenção alertou para os efeitos de uma crise de confiança nos políticos europeus na Europa.

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esse o curriculum falava por si.. 8 anos de goldman sachs para depois ir para o FMI..

nem precisava abrir a boca para sabermos que é uma merdas, quer é encher os bolsos á custa dos contribuintes.. veio praki a pensar que os portugueses iam dizer "sim sua majestade" a todas as diarreias mentais que ele caga pela boca só porque trabalha para o FMI.

 

se passar por ele na rua vou descarregar verbalmente todas as obscenidades que me vierem á cabeça.. e se tiver longe o suficiente para conseguir fugir é ver se arranjo uma pedra da calçada e lhe abro os cornos! PORCO!

“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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Alguem tem dúvidas que é este tipo o nosso PM? O outro é um simples testa de ferro!!!

 

O FMI não é aquele banco que faz dinheiro com os problemas dos outros?

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Só vamos pagar 30 mil milhões de euros de juros. É mau negócio é... Agiotas do crlh. Causam o problema, apresentam a solução e ainda chamam a isto de "ajuda"...

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Calma Amigos Tudo vai acabar bem.

 

 

 

 

 

 

 

John Perkins. “Portugal está a ser assassinado, como muitos países do terceiro mundo já foram”

 

 

Por Sara Sanz Pinto, publicado em 24 Set 2012

 

 

 

 

 

Chamou-se a si próprio assassino económico no livro “Confessions of an Economic Hit Man”, que se tornou bestseller do “New York Times”

 

 

 

 

Em tempos consultor na empresa Chas. T. Main, John Perkins andou dez anos a fazer o que não devia, convencendo países do terceiro mundo a embarcar em projectos megalómanos, financiados com empréstimos gigantescos de bancos do primeiro mundo. Um dia, estava nas Caraíbas, percebeu que estava farto de negócios sujos e mudou de vida. Regressou a Boston e, para compensar os estragos que tinha feito, decidiu usar os seus conhecimentos para revelar ao mundo o jogo que se joga nos bastidores financeiros.

Como se passa de assassino económico a activista?

Em primeiro lugar é preciso passar-se por uma forte mudança de consciência e entender o papel que se andou a desempenhar. Levei algum tempo a compreender tudo isto. Fui um assassino económico durante dez anos e durante esse período achava que estava a agir bem. Foi o que me ensinaram e o que ainda ensinam nas faculdades de Gestão: planear grandes empréstimos para os países em desenvolvimento para estimular as suas economias. Mas o que vi foi que os projectos que estávamos a desenvolver, centrais hidroeléctricas, parques industriais, e outras coisas idênticas, estavam apenas a ajudar um grupo muito restrito de pessoas ricas nesses países, bem como as nossas próprias empresas, que estavam a ser pagas para os coordenar. Não estávamos a ajudar a maioria das pessoas desses países porque não tinham dinheiro para ter acesso à energia eléctrica, nem podiam trabalhar em parques industriais, porque estes não contratavam muitas pessoas. Ao mesmo tempo, essas pessoas estavam a tornar--se escravos, porque o seu país estava cada mais afundado em dívidas. E a economia, em vez de investir na educação, na saúde ou noutras áreas sociais, tinha de pagar a dívida. E a dívida nunca chega a ser paga na totalidade. No fim, o assassino económico regressa ao país e diz-lhes “Uma vez que não conseguem pagar o que nos devem, os vossos recursos, petróleo, ou o que quer que tenham, vão ser vendidos a um preço muito baixo às nossas empresas, sem quaisquer restrições sociais ou ambientais”. Ou então, “Vamos construir uma base militar na vossa terra”. E à medida que me fui apercebendo disto a minha consciência começou a mudar. Assim que tomei a decisão de que tinha de largar este emprego tudo foi mais fácil. E para diminuir o meu sentimento de culpa senti que precisava de me tornar um activista para transformar este mundo num local melhor, mais justo e sustentável através do conhecimento que adquiri. Nessa altura a minha mulher e eu tivemos um bebé. A minha filha nasceu em 1982 e costumava pensar como seria o mundo quando ela fosse adulta, caso continuássemos neste caminho. Hoje já tenho um neto de quatro anos, que é uma grande inspiração para mim e me permite compreender a necessidade de viver num sítio pacífico e sustentável.

Houve algum momento em particular em que tenha dito para si mesmo “não posso fazer mais isto”?

Sim, houve. Fui de férias num pequeno veleiro e estive nas Ilhas Virgens e nas Caraíbas. Numa dessas noites atraquei o barco e subi às ruínas de uma antiga plantação de cana-de-açúcar. O sítio era lindo, estava completamente sozinho, rodeado de buganvílias, a olhar para um maravilhoso pôr do Sol sobre as Caraíbas e sentia-me muito feliz. Mas de repente cheguei à conclusão que esta antiga plantação tinha sido construída sobre os ossos de milhares de escravos. E depois pensei como todo o hemisfério onde vivo foi erguido sobre os ossos de milhões de escravos. E tive também de admitir para mim mesmo que também eu era um esclavagista, porque o mundo que estava a construir, como assassino económico, consistia, basicamente, em escravizar pessoas em todo o mundo. E foi nesse preciso momento que me decidi a nunca mais voltar a fazê--lo. Regressei à sede da empresa onde trabalhava em Boston e demiti-me.

E qual foi a reacção deles?

De início ninguém acreditou em mim. Mas quando se aperceberam de que estava determinado tentaram demover-me. Fizeram-me propostas muito interessantes. Mas fui-me embora à mesma e deixei por completo de me envolver naquele tipo de negócios.

Diz que os assassinos económicos são profissionais altamente bem pagos que enganam os países subdesenvolvidos, recorrendo a armas como subornos, relatórios falsificados, extorsões, sexo e assassinatos. Pode explicar às pessoas que não leram o seu livro como tudo isto funciona?

Basicamente, aquilo que fazíamos era escolher um país, por exemplo a Indonésia, que na década de 70 achávamos que tinha muito petróleo do bom. Não tínhamos a certeza, mas pensávamos que sim. E também sabíamos que estávamos a perder a guerra no Vietname e acreditávamos no efeito dominó, ou seja, se o Vietname caísse nas mãos dos comunistas, a Indonésia e outros países iriam a seguir. Também sabíamos que a Indonésia tinha a maior população muçulmana do mundo e que estava prestes a aliar-se à União Soviética, e por isso queríamos trazer o país para o nosso lado. Fui à Indonésia no meu primeiro serviço e convenci o governo do país a pedir um enorme empréstimo ao Banco Mundial e a outros bancos, para construir o seu sistema eléctrico, centrais de energia e de transmissão e distribuição. Projectos gigantescos de produção de energia que de forma alguma ajudaram as pessoas pobres, porque estas não tinham dinheiro para pagar a electricidade, mas favoreceram muito os donos das empresas e os bancos e trouxeram a Indonésia para o nosso lado. Ao mesmo tempo, deixaram o país profundamente endividado, com uma dívida que, para ser refinanciada pelo Fundo Monetário Internacional, obrigou o governo a deixar as nossas empresas comprarem as empresas de serviços básicos de utilidade pública, as empresas de electricidade e de água, construir bases militares no seu território, entre outras coisas. Também acordámos algumas condicionantes, que garantiam que a Indonésia se mantinha do nosso lado, em vez de se virar para a União Soviética ou para outro país que hoje em dia seria provavelmente a China.

Trabalhou de muito perto com o Banco Mundial?

Muito, muito perto. Muito do dinheiro que tínhamos vinha do Banco Mundial ou de uma coligação de bancos que era, geralmente, liderada pelo Banco Mundial.

Sugere no seu livro que os líderes do Equador e do Panamá foram assassinados pelos Estados Unidos. No entanto, existem vários historiadores que defendem que isso não é verdade. O que acha que aconteceu com Jaime Roldós e Omar Torrijos?

Não existem provas sólidas quer do que aconteceu no Equador, com Roldós, quer do que se passou no Panamá, com Torrijos. Porém, existem muitas provas circunstanciais. Por exemplo, Roldós foi o primeiro a morrer, num desastre de avião em Maio de 1981, e a área do acidente foi vedada, ninguém podia ir ao local onde o avião se despenhou, excepto militares norte-americanos ou membros do governo local por eles designados. Nem a polícia podia lá entrar. Algumas testemunhas-chave do desastre morreram em acidentes estranhos antes de serem chamadas a depor. Um dos motores do avião foi enviado para a Suíça e os exames mostram que parou de funcionar quando estava ainda no ar e não ao chocar contra a montanha. Isto é, existem provas circunstanciais tremendas em torno desta morte, e além disso todos estavam à espera que Jaime Roldós fosse derrubado ou assassinado porque não estava a jogar o nosso jogo. Logo depois de o seu avião se ter despenhado, Omar Torrijos juntou a família toda e disse: “O meu amigo Jaime foi assassinado e eu vou ser o próximo, mas não se preocupem, alcancei os objectivos que queria alcançar, negociei com sucesso os tratados do canal com Jimmy Carter e esse canal pertence agora ao povo do Panamá, tal como deve ser. Por isso, depois de eu ser assassinado, devem sentir-se bem por tudo aquilo que conquistei.” A verdade é que os EUA, a CIA e pessoas como o Henry Kissinger admitiram que o nosso país tinha derrubado Salvador Allende, no Chile; Jacobo Arbenz, na Guatemala; Mohammed Mossadegh, no Irão; participámos no afastamento de Patrice Lumumba, no Congo; de Ngô Dinh Diem, no Vietname. Existem inúmeros documentos sobre a história dos EUA que provam que fizemos estas coisas e continuamos a fazê-las. Sabe-se que estivemos profundamente envolvidos, em 2009, no derrube no presidente Manuel Zelaya, nas Honduras, e na tentativa de afastar Rafael Correa, no Equador, também há não muito tempo. Os EUA admitiram muitas destas coisas e pensar que eles não estiveram envolvidos nos homicídios de Roldós e Torrijos... Estes dois homens foram assassinados quase da mesma forma, num espaço de três meses. Ambos tinham posições contrárias aos EUA e às suas empresas e estavam a assumir posições fortes para defender os seus povos – é pouco razoável pensar o contrário.

Algumas pessoas acusam-no de ser um teórico da conspiração. O que tem a dizer sobre isso?

Bem, não sou, de modo nenhum, um teórico da conspiração. Não acredito que exista uma pessoa ou um grupo de pessoas sentadas no topo a tomar todas as decisões. Mas torno muito claro no meu último livro, “Hoodwinked” (2009), e também em “Confessions of an Economic Hit Man” (2004) – editado em Portugal pela Pergaminho em 2007 com o título “Confissões de Um Mercenário Económico: a Face Oculta do Imperialismo Americano” –, que as multinacionais são movidas por um único objectivo que é maximizar os lucros, independentemente das consequências sociais e ambientais. Estes últimos são novos objectivos que não eram ensinados quando estudei Gestão, no final dos anos 60. Ensinaram-me que havia apenas este objectivo entre muitos outros, por exemplo tratar bem os funcionários, dar-lhes uma boa assistência na saúde e na reforma, ter boas relações com os clientes e os fornecedores, e também ser um bom cidadão, pagar impostos e fazer mais que isso, ajudar a construir escolas e bibliotecas. Tudo se agravou nos anos 70, quando Milton Friedman, da escola de economia de Chicago, veio dizer que a única responsabilidade no mundo dos negócios era maximizar os lucros, independentemente dos custos sociais e ambientais. E Ronald Reagan, Margaret Thatcher e muitos outros líderes mundiais convenceram-se disso desde então. Todas estas empresas são orientadas segundo este objectivo e quando alguma coisa o ameaça, seja um acordo de comércio multilateral seja outra coisa qualquer, juntam--se para garantir que o mesmo é protegido. Isto não é uma conspiração, uma conspiração é ilegal, isto que fazem não é. No entanto, é extremamente prejudicial para a economia mundial.

Também escreveu que o objectivo último dos EUA é construir um império global. Como vê a recente estratégia norte-americana contra a China e o Irão?

Actualmente, podemos dizer que o novo império não é tanto americano como formado por multinacionais. Penso que a ditadura das grandes empresas e dos seus líderes forma hoje a versão moderna desse império. Repito, isto não é uma conspiração, mas todos eles são movidos por esse objectivo de que falámos anteriormente.

Mas vários especialistas defendem que estamos num cenário de terceira guerra mundial, com a China, a Rússia e o Irão de um lado e os EUA, a União Europeia (UE) e Israel do outro. E que toda a conversa de Washington em torno do programa nuclear iraniano não passa de uma grande mentira.

Não acredito que todo este conflito seja motivado por armas nucleares. Na verdade, vários estudos recentes, alguns deles das mais respeitadas agências de informações norte-americanas, mostram que não existem armas nucleares no Irão. E acredito que tudo isto não se deve apenas aos recursos iranianos mas também à ameaça de Teerão de vender petróleo no mercado internacional numa moeda que não o dólar, uma ameaça também feita por Muammar Kadhafi, na Líbia, e Saddam Hussein, no Iraque. Os nort-americanos não gostam que ameacem o dólar e não gostam que ameacem o seu sistema bancário, algo que todos esses líderes fizeram – o líder do Irão, o líder do Iraque, o líder da Líbia. Derrubaram dois deles e o terceiro ainda lá está. Penso que é disto que se trata. Não tenho dúvidas de que a Rússia está a gostar de ver a agitação entre a UE e o Irão, porque Moscovo tem muito petróleo e, se os fornecedores iranianos deixarem de vender, o preço do petróleo vai subir, o que será uma grande ajuda para a Rússia. É difícil acreditar que qualquer destes países queira mesmo entrar numa terceira guerra mundial. No fundo, o que querem é estar constantemente a confundir as pessoas, parecendo que querem entrar em conflito e ajudar a alimentar as máquinas de guerra, porque isso ajuda uma série de grandes empresas.

Como durante a Guerra Fria?

Sim, como durante a Guerra Fria, porque isso é bom para os negócios. No fundo, estes países estão todos a servir os interesses das grandes empresas. Há algumas centenas de anos, a geopolítica era maioritariamente liderada por organizações religiosas; depois os governos assumiram esse poder. Agora chegámos à fase em que a geopolítica é conduzida em primeiro lugar pelas grandes multinacionais. E elas controlam mesmo os governos de todos os países importantes, incluindo a Rússia, a China e os EUA. A economia da China nunca poderia ter crescido da forma que cresceu se não tivesse estabelecido fortes parcerias com grandes multinacionais. E todos estes países são muito dependentes destas empresas, dos presidentes destas empresas, que gostam de baralhar as pessoas, porque constroem muitos mísseis e todo o tipo de armas de guerra. É uma economia gigante. A economia norte-americana está mais baseada nas forças armadas que noutra coisa qualquer. Representa a maior fatia do nosso orçamento oficial e uma parte maior ainda do nosso orçamento não oficial. Por isso tanto a guerra como a ameaça de guerra são muito boas para as grandes multinacionais. Mas não acredito que haja alguém que nos queira ver de facto entrar em guerra, dada a natureza das armas. Penso que todas as pessoas sabem que seria extremamente destrutivo.

Como avalia o trabalho de Barack Obama enquanto presidente dos EUA?

Penso que se esforçou muito por agir bem, mas está numa posição extremamente vulnerável. Assim que alguém entra na Casa Branca, sejam quais forem as suas ideias políticas, os seus motivos ou a sua consciência, sabe que é muito vulnerável e que o presidente dos EUA, ou de outro país importante, pode ser facilmente afastado. Nalgumas partes do mundo, como a Líbia ou o Irão, talvez só com balas o seu poder possa ser derrubado, mas em países como os EUA um líder pode ser afastado por um rumor ou uma acusação. O presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, ver a sua carreira destruída por uma empregada de quarto de um hotel, que o acusou de violação, foi um aviso muito forte a Obama e a outros líderes mundiais. Não estou a defender Strauss-Kahn – não faço a mínima ideia de qual é a verdade por trás do que aconteceu, mas o que sei é que bastou uma acusação de uma empregada de quarto para destruir a sua carreira, não só como director do FMI mas também como potencial presidente francês. Bill Clinton também foi afastado por um escândalo sexual, mas no tempo de John Kennedy estas coisas não derrubavam presidentes. Só as balas. Porém, descobrimos com Bill Clinton que um escândalo sexual – e não é preciso ser uma coisa muito excitante, porque aparentemente ele nem sequer teve sexo com a Monica Lewinsky, fizeram uma coisa qualquer com um charuto que já não me lembro – foi o suficiente para o descredibilizar. Por isso Obama está numa posição muito vulnerável e tem de jogar o jogo e fazer o melhor que pode dentro dessas limitações. Caso contrário, será destruído.

No fim do ano passado escreveu um artigo onde afirmava que a Grécia estava a ser atacada por assassinos económicos. Acha que Portugal está na mesma situação?

Sim, absolutamente, tal como aconteceu com a Islândia, a Irlanda, a Itália ou a Grécia. Estas técnicas já se revelaram eficazes no terceiro mundo, em países da América Latina, de África e zonas da Ásia, e agora estão a ser usadas com êxito contra países como Portugal. E também estão a ser usadas fortemente nos EUA contra os cidadãos e é por isso que temos o movimento Occupy. Mas a boa notícia é que as pessoas em todo o mundo estão a começar a compreender como tudo isto funciona. Estamos a ficar mais conscientes. As pessoas na Grécia reagiram, na Rússia manifestam-se contra Putin, os latino-americanos mudaram o seu subcontinente na última década ao escolher presidentes que lutam contra a ditadura das grandes empresas. Dez países, todos eles liderados por ditadores brutais durante grande parte da minha vida, têm agora líderes democraticamente eleitos com uma forte atitude contra a exploração. Por isso encorajo as pessoas de Portugal a lutar pela sua paz, a participar no seu futuro e a compreender que estão a ser enganadas. O vosso país está a ser saqueado por barões ladrões, tal como os EUA e grande parte do mundo foi roubado. E nós, as pessoas de todo o mundo, temos de nos revoltar contra os seus interesses. E esta revolução não exige violência armada, como as revoluções anteriores, porque não estamos a lutar contra os governos mas contra as empresas. E precisamos de entender que são muito dependentes de nós, são vulneráveis, e apenas existem e prosperam porque nós lhes compramos os seus produtos e serviços. Assim, quando nos manifestamos contra elas, quando as boicotamos, quando nos recusamos a comprar os seus produtos e enviamos emails a exigir-lhes que mudem e se tornem mais responsáveis em termos sociais e ambientais, isso tem um enorme impacto. E podemos mudar o mundo com estas atitudes e de uma forma relativamente pacífica.

Mas as próprias empresas deviam ver que a ditadura das multinacionais é um beco sem saída.

Bem, penso que está absolutamente certa. Há alguns meses estive a falar numa conferência para 4 mil CEO da indústria das telecomunicações em Istambul e vou regressar lá, dentro de um mês, para uma outra conferência de CEO e CFO de grandes empresas comerciais, e digo-lhes a mesma coisa. Falo muitas vezes com directores-executivos de empresas e sou muitas vezes chamado a dar palestras em universidades de Gestão ou para empresários e também lhes digo o mesmo. Aquilo que fizemos com esta economia mundial foi um fracasso. Não há dúvida. Um exemplo disso: 5% da população mundial vive nos EUA e, no entanto, consumimos cerca de 30% dos recursos mundiais, enquanto metade do mundo morre à fome ou está perto disso. Isto é um fracasso. Não é um modelo que possa ser replicado em Portugal, ou na China ou em qualquer lado. Seriam precisos mais cinco planetas sem pessoas para o podermos copiar. Estes países podem até querer reproduzi-lo, mas não conseguiriam. Por isso é um modelo falhado e você tem razão, porque vai acabar por se desmoronar. Por isso o desafio é como mudamos isto e como apelar às grandes empresas para fazerem estas mudanças. Obrigando-as e convencendo-as a ser mais sustentáveis em termos sociais e ambientais. Porque estas empresas somos basicamente nós, a maioria de nós trabalha para elas e todos compramos os seus produtos e serviços. Temos um enorme poder sobre elas. Por definição, uma espécie que não é sustentável extingue-se. Vivemos num sistema falhado e temos de criar um novo. O problema é que a maior parte dos executivos só pensa a curto prazo, não estão preocupados com o tipo de planeta que os seus filhos e os seus netos vão herdar.

Podemos afirmar que esta crise mundial foi provocada por assassinos económicos e rotular os líderes da troika como serial killers?

Penso que é justo dizer que os assassinos económicos são os homens de mão, nós, os soldados, e os presidentes das grandes multinacionais e de organizações como o Banco Mundial, o FMI ou Wall Street, os generais.

Ainda há dias o “Financial Times” divulgou que os gestores financeiros de Wall Street andavam a tomar testosterona para se tornarem ainda mais competitivos. Isto faz parte do beco sem saída de que está a falar?

A sério?! Ainda não tinha ouvido isso, mas não me surpreende nada. No entanto, aquilo que precisamos hoje em dia é de um lado feminino, temos de caminhar na direcção oposta e livrar-nos dessa testosterona. Precisamos de mais líderes mulheres, mulheres reais – não homens vestidos com roupas de mulher, por assim dizer – para trazerem com elas os valores de receptividade e do apoio e encorajarem os homens a cultivar isso neles próprios. Nós, homens, temos de estar muito mais ligados ao nosso lado feminino.

Se fôssemos apresentar esta crise económica à polícia, quem seriam os criminosos a acusar?

Pense em qualquer grande multinacional e à frente dessa multinacional estará alguém responsável pela ditadura empresarial, seja a Goldman Sachs, em Wall Street, seja a Shell, a Monsanto ou a Nike. Todos os líderes dessas empresas estão profundamente envolvidos em tudo isto e, da mesma forma, estão os líderes do FMI, do Banco Mundial e de outras grandes instituições bancárias. Detesto estar a dar nomes, estas pessoas estão sempre a mudar de emprego, por isso prefiro apontar os cargos. Eles estão sempre em rotação, por exemplo, o nosso antigo presidente, George W. Bush, veio da indústria petrolífera. A sua secretária de Estado, Condoleezza Rice, também veio da indústria petrolífera. Já Obama tem a sua política financeira concebida por Wall Street, maioritariamente pela Goldman Sachs. Mudaram-se da empresa para a actual administração norte-americana. A sua política de agricultura é feita por pessoas da Monsanto e de outras grandes empresas do sector. E a parte triste é que assim que o seu tempo expirar em Washington voltam para essas empresas. Vivemos num sistema incrivelmente corrupto. Aquilo a que chamamos política das portas giratórias é só uma outra designação de corrupção extrema.

I guess part of me or a part of who I am, a part of what I do

Is being a warrior - a reluctant warrior, a reluctant struggler

But... I do it because I'm committed to life

We can't avoid it, we can't run away from it

Because to do that is to be... cowardice-

To do that is to be subservient... to devils, subservient to

Evil and so that the only way to live on this planet

With any human dignity at the moment is to struggle.

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Este John Perkins.....foi um tipo igual ao que é o António Borges....o nosso verdadeiro PM!!!

 

 

 

Essa entrevista saiu do jornal I em Março!!! vou comprar o livro ainda esta semana!!

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Podes crer amigo, e no que toca a políticos "com tomates" existem mais exemplos não é só o Argentino... ;)

 

É impressão minha ou o amigo Kindernetic qualquer dia fala neste tópico como se fosse um autêntico comunista, isto usando as palavras com que ele classificava os outros há pouco tempo atrás... :lalala:

 

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Este John Perkins.....foi um tipo igual ao que é o António Borges....o nosso verdadeiro PM!!!

 

 

 

Essa entrevista saiu do jornal I em Março!!! vou comprar o livro ainda esta semana!!

 

Nao era bem igual ao Borges, o Perkins era um verdadeiro homem de terreno, o principal responsavel por subornar os governantes de certos paises de 3o mundo a mando de uma consultadoria internacional, que depois funcionava como elo entre os paises, os bancos e o FMI que disponibilizavam o dinheiro para o "desenvolvimento" do pais. Nao so os orcamentos eram feitos a 300 ou mais % do preco real, como as taxas de juro eram feitas de modo a que o emprestimo fosse praticamente impagavel, ficando o pais totalmente nas maos dos grupos economicos e das elites corruptas desses paises. E quando os chefes de governo nao aceitavam o arranjinho, ja se sabe o que lhes acontecia.

 

Vicente le o livro pois eh imperdivel, ainda que assustador. Lembro-me de o estar a ler e a meio vir logo um nome a cabeca: Sa Carneiro! O modus operandi eh exactamente o mesmo, e juntando as pecas todas e o que desde ai tem vindo a acontecer com Portugal, a todos os niveis, nao deixa grande espaco para duvidas. Le e depois conta coisas. ;)

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Este John Perkins.....foi um tipo igual ao que é o António Borges....o nosso verdadeiro PM!!!

 

 

 

Essa entrevista saiu do jornal I em Março!!! vou comprar o livro ainda esta semana!!

 

Nao era bem igual ao Borges, o Perkins era um verdadeiro homem de terreno, o principal responsavel por subornar os governantes de certos paises de 3o mundo a mando de uma consultadoria internacional, que depois funcionava como elo entre os paises, os bancos e o FMI que disponibilizavam o dinheiro para o "desenvolvimento" do pais. Nao so os orcamentos eram feitos a 300 ou mais % do preco real, como as taxas de juro eram feitas de modo a que o emprestimo fosse praticamente impagavel, ficando o pais totalmente nas maos dos grupos economicos e das elites corruptas desses paises. E quando os chefes de governo nao aceitavam o arranjinho, ja se sabe o que lhes acontecia.

 

Vicente le o livro pois eh imperdivel, ainda que assustador. Lembro-me de o estar a ler e a meio vir logo um nome a cabeca: Sa Carneiro! O modus operandi eh exactamente o mesmo, e juntando as pecas todas e o que desde ai tem vindo a acontecer com Portugal, a todos os niveis, nao deixa grande espaco para duvidas. Le e depois conta coisas. ;)

 

vou seguir o teu conselho!!! alias acho que não passa de hoje a compra do livro.....entretanto vejam este pequeno comentário :

 

http://www.youtube.com/watch?v=gejkrnjERCc&feature=fvst

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Não percebi!! Outra vez porquê?

 

Isso tem sensivelmente um ano e foi colocado aqui no próprio dia em que foi notícia. Depois o Rastani não é quem dizia ser, como podes ver no link que coloquei:

'I'm an attention seeker not a trader'

 

 

Não é que discorde da mensagem, mas convém que o mensageiro seja um bocadinho mais sério: "

 

He is a business owner, a 99pc shareholder in public speaking venture Santoro Projects. Its most recent accounts show cash in the bank of £985. After four years trading net assets are £10,048 - in the red.

 

How a man who has never been authorised by the Financial Services Authority and has no discernible history working for a City institution ended up being interviewed by the BBC remains a mystery."

On 03/05/2012 at 15:55, spock said:

Na verdade os campeões fomos nós....voces são de outro campeonato!

 

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Eu li....mas para mim a mensagem é que importa!!!

 

 

Pelos vistos a capacidade que tem em comunicar torna bem mais fácil a passagem da mensagem!! Um técnico não seria tão fácil de entender e tão resumido!!

 

 

Os bancos comem-nos todos!!! tudo pela banca.....até a medida da TSU seria uma tentativa de recapitalizar a banca.....não havia do menino da Goldman Sachs a defender aguerridamente!!! Alias tenho 90% de certeza que a ideia é dele!!! O Gasparzinho como defensor dos modelos catedráticos foi atrás!!! E o PM faz tudo o que diz Borges e Relvas.....

 

 

 

Atacar o mensageiro para tirar força à mensagem é um método fácil de descredibilizar

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Como diz um jornalista de economia americano.....estamos a combater divida com divida? Há algo que não corre bem!! A solução passa por não assumir nas contas publicas a divida fraudulenta e assim reduzir a divida...

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Os bancos comem-nos todos!!! tudo pela banca.....até a medida da TSU seria uma tentativa de recapitalizar a banca.....não havia do menino da Goldman Sachs a defender aguerridamente!!! Alias tenho 90% de certeza que a ideia é dele!!! O Gasparzinho como defensor dos modelos catedráticos foi atrás!!! E o PM faz tudo o que diz Borges e Relvas.....

 

olha que eu tambem tenho esse presentimento.. que a ideia foi dele. o governo nem governo sabe ser, andam a lamber as botas ao borges e aos outros merdas da troika para ver se depois de sairem do governo sao chamados pelos novos amiguinhos para irem "trabalhar" para uma qualquer instituiçao internacional.

 

antonio-borges-borgeopolis1.jpg?w=655

 

 

 

só de olhar para a cara dele da-me reflexos de vomito..

“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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olha que eu tambem tenho esse presentimento.. que a ideia foi dele. o governo nem governo sabe ser, andam a lamber as botas ao borges e aos outros merdas da troika para ver se depois de sairem do governo sao chamados pelos novos amiguinhos para irem "trabalhar" para uma qualquer instituiçao internacional.

 

O Durão Barroso lambeu bem as botas à máfia Americana e Britânica, apoiou a invasão do Iraque, cagou para o País e tem um tacho há muitos anos como presidente da comissão da máfia europeia. Porque será?

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Junta-lhe o Constâncio !!!

 

 

Basta apenas pensar nas vantagens que existem em ter paraísos fiscais!!! andamos a ser enganados às claras!!

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O Durão Barroso lambeu bem as botas à máfia Americana e Britânica, apoiou a invasão do Iraque, cagou para o País e tem um tacho há muitos anos como presidente da comissão da máfia europeia. Porque será?

 

bruxo.. o gajo mente bem ainda por cima fez questao de por há disponibilidade do bush uma ilha dos açores para o yankee fazer de conta que estava a declarar guerra ao iraque dum porta-avioes americano. que cena triste para portugal e para o durao merdoso.

 

subiu na vida ao vergar-se ao imperialismo anglo-saxonico.

 

 

Junta-lhe o Constâncio !!!

 

 

Basta apenas pensar nas vantagens que existem em ter paraísos fiscais!!! andamos a ser enganados às claras!!

 

lol esse cromo.. epah la pros lados de portugal há um totó que estava como regulador do sistema bancario portugues e nao viu a merda do BPN, e depois ainda apoiou que o estado nacionaliza-se os mais de 6 mil milhoes de prejuizo hahaha epah este é dos nossos, temos mesmo que meter este gajo na equipa do banco central europeu! vou-lhe ja telefonar..

 

:DanceFdans:

“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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Pois.....começar pelo telhado nunca é boa politica!!! O caminho Neo-liberalista só seria bem aplicado se primeiro fosse combatida a corrupção e nunca quando usas a moeda Alemã - Euro para comer e beber.....tal como aconteceu com a Argentina com o Dolar e com o Peso quando ficou congelado em 1-1

 

O Neo-liberalismo é a economia no seu estado mais puro, mas para funcionar tens de ter concorrencia perfeita e sem corrupção!!

 

 

ando a investigar a escola Austriaca de economia...tambem ela capitalista, mas muito diferente do Neo-liberalismo Kyenesiano......há quem lhe chame Anarco - Liberalismo.....

 

Vê este que ja tinha postado...

 

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ando a investigar a escola Austriaca de economia...tambem ela capitalista, mas muito diferente do Neo-liberalismo Kyenesiano......há quem lhe chame Anarco - Liberalismo.....

 

 

ve este site http://www.libertarianismo.org/index.php/biblioteca

 

tem .pdfs de varios autores traduzidos para portugues (brasileiro)..

 

na parte superior a azul tem os nomes e trabalhos, os quais eles recomendam para as pessoas que estao a começar.

 

 

ainda nao tenho a minha opiniao formada sobre isto mas há ideias que eles passam muito apelativas..

“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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Thanks!!!

 

Imprimi As Seis Lições do Mises.....vou começar por ai!!! Tambem já vi algumas conferencias.....parece-me bastante coerente esta Escola austriaca!!

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Depois deste governo tomar decisoes inconstitucionais e de tudo fazer para enterrar a constituiçao e se vender ao federalismo europeu, mais simbolico de como as coisas estao era impossivel. hastear a bandeira ao contrario no 5 de outubro, priceless!

 

o universo tem de facto maneiras peculiares de comunicar com a consciencia humana..

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Já acabaram com o 5 de Outubro, porque não acabar também com outros símbolos da República Portuguesa? Tal como a bandeira... :lol: Aposto que a vontade de muitos vendidos neoliberais ali nas comemorações seria hastear a bandeira da NWO... Amigos espero estar enganado mas depois da Espanha será a Itália a cair, depois será o Japão e depois teremos o colapso económico mundial com a queda dos EUA. A solução dos causadores desta crise engendrada será a instauração de um Banco Central Mundial que controlará a economia mundial a seu bel-prazer fazendo de todos nós escravos modernos fáceis de controlar. Os sinais estão à vista, basta estar atento...

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O facebook é cada vez mais um local para alimentar rumores, más línguas ou para descobrir verdades (?)

 

pois bem, ontem dei de caras com isto...:

 

 

 

0000151812.jpg

 

 

 

Ex-toxicodependente, com várias desintoxicações feitas em Espanha, e com processos-crime por violência doméstica, por espancamento brutalmente da sua 1ª mulher, uma das cantoras do grupo musical conhecido, das ex-Doce, o que fez por cinco vezes, pelo menos, conforme consta, com queixas dos vizinhos por desacatos no prédio onde morava!...

 

NÃO OBSTANTE TUDO ISTO, EIS O SEU "INVEJÁVEL" CV:

 

Curriculum do primeiro-ministro deste país....

Meus Amigos/as, algum de vós dava emprego (não estou a falar de trabalho!…) a alguém com esta “Carreira de Vida” (Curriculum Vitae [CV])!?...

 

Nome: Pedro Passos Coelho

 

Morada: Rua da Milharada – Massamá

 

Data de nascimento: 24 de Julho de 1964

 

Formação Académica: Licenciatura em Economia – Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade!)

 

Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD; a partir de 2004 (já com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Engº Ângelo Correia, de quem foi diligente e dedicado ‘moço-de-fretes’, tais como:

 

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;

 

(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;

 

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;

 

(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;

 

(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;

 

(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;

 

(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;

 

(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS,SA;

 

(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;

 

(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.

 

Este é o “magnífico” CV do homem que ‘teoricamente’ governa este País!

 

Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa Universidade privada…) com 37 anos de idade!

 

Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR… em empresas de Ângelo Correia, “barão maçónico” do PSD, seu tutor e mentor político!...

 

E que nesse universo continua a exercer funções!...

 

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE “ESFORÇO” NA VIDA E DE“MÉRITO”!

 

É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, TENTANDO ALIMENTAR AS SUAS FAMÍLIAS, TENTANDO SOBREVIVER, GANHANDO PARA ISSO, ORDENADOS DE MISÉRIA!

 

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE “BOYS” E DE “COMPADRIOS”, LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE “FAVORES” DE NINGUÉM… PARA ARRANJAR EMPREGO!...

 

EDIFICANTE… NÃO É?...

 

DIGAM LÁ… DAVAM EMPREGO A ALGUÉM COM ESTA ‘FOLHA DE SERVIÇOS?

 

 

 

 

Um belo exemplo... que nos governa e vem governando ainda.

Até quando?

 

E não é difamação, pois é a verdade (embora a tentem «branquear»)...

 

Realmente não posso comentar sobre algumas coisas, sem ter provas, mas é preocupante ver que primeiro tivemos um Sócrates licenciado a um Domingo, e agora temos "este"...

 

isto apenas vem comprovar a minha teoria que nos Partidos só há merda... é este tipo de indivíduos que são formatados a força desde a sua tenra idade para serem mais tarde "obreiros" de privatizações e negociatas que beneficiem os seus associados partidários e amigos...

 

mesmo que sejam rebeldes, e não tenham inicialmente grande vontade em estudar, os papás tratam de tudo, financiam as suas brincadeiras e estudos, os amigos dão-lhes bons cargos e salários tudo em prol da família e compadrio partidário...

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O projecto de formação profissional de técnicos camarários para aeródromos municipais, que Relvas lançou em 2004, enquanto secretário de Estado da Administração Local, foi preparado previamente com a Tecnoforma, empresa ligada a Passos Coelho, que não teve concorrência. Esta candidatura foi a mais cara de todas as financiadas no quadro do programa Foral. O projecto acabou por fracassar.

O projecto aprovado em 2004, no valor de 1,2 milhões de euros, destinava-se a formar 300 a 500 técnicos municipais para trabalharem em sete pistas de aviação, parte delas fechadas ou com operação residual, e em dois heliportos da região Centro. No total, estas pistas tinham dez funcionários, agora têm sete, noticia hoje o “Público”.

 

A Tecnoforma, empresa de que Passos Coelho foi consultor e depois gestor, conseguiu fazer aprovar na Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC), em 2004, um projecto financiado pelo programa Foral – Programa de Formação para as Autarquias Locais – para formar centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir. A notícia avançada hoje pelo “Público” vem dar continuidade a uma outra que dava conta do favorecimento de Miguel Relvas à empresa então administrada pelo actual primeiro-ministro.

 

O jornal conta que seis meses antes da celebração do protocolo para solucionar o problema da falta de técnicos habilitados, o gabinete de Relvas já estaria envolvido na preparação do projecto da Tecnoforma. Questionado, Miguel Relvas continua a dizer que nunca falou com o actual primeiro-ministro ou com o ex-administrador da Tecnoforma, João Luís Gonçalves, sobre o protocolo que permitiu lançar este projecto.

 

Certo é que a empresa, com ligações a Pedro Passos Coelho, foi a única a candidatar-se ao projecto ao qual foi atribuído o maior financiamento deste programa – 1,2 milhões de euros – nos seis anos de existência.

 

Por outro lado, conta o “Público”, os quatro cursos da Tecnoforma – “Execução do plano de emergência de aeródromos/heliportos”, “Segurança contra actos de interferência ilícita”, “Direcção/gestão de aeródromos e heliportos” e “Operadores de socorro e emergência de aeródromos/heliportos” – não estariam aprovados pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), ao contrário do que se pode ler nos documentos da candidatura aprovada.

 

O INAC diz que os cursos apenas foram homologados em Julho de 2005, quase um ano depois da aprovação da candidatura. Talvez por isso, explica o jornal, nenhum dos 36 formandos que frequentaram algum desses cursos obtiveram a devida certificação pelo INAC. Informação que o Instituto não confirma nem desmente.

 

De acordo com o jornal, nestes cursos participaram 122 formandos, entre os quais vários autarcas e pessoas com vínculos a autarquias que não seriam elegíveis para efeitos de pagamento das respectivas despesas de formação. A CCDR diz que em relação aos formandos “não se detectaram irregularidades que pusessem em causa a validação da despesa”.

 

 

Projecto fracassado

Dois anos e meio depois da aprovação da candidatura, a Tecnoforma entregou à CCDR, em Março de 2007, as contas finais do projecto e o pedido de pagamento do respectivo saldo. Isto por que os objectivos inicialmente propostos não foram atingidos, pelo facto de a CCDR indeferiu o pedido de prolongamento do projecto por mais um ano, depois de já o ter feito duas vezes.

 

A Tecnoforma conseguiu apenas ministrar três dos quatro cursos previstos e nesses três cursos participaram 36 pessoas em vez das 205 previstas no projecto aprovado. Ao invés das 52.140 horas de formação previstas foram dadas 13.611 e o número global de formandos que deveria rondar os 1.063, correspondentes a 300 a 500 pessoas, rondou apenas os 425, ou seja, 122 pessoas, de acordo com a pesquisa feita pelo Público. E ao invés dos 1,2 milhões de euros de financiamento, a empresa recebeu cerca de 311 mil euros.

 

O presidente da Tecnoforma admite que tiveram “mais olhos do que barriga” mas garante que “não foi recebido um tostão que a empresa não tivesse direito”.

 

Pedro Passos Coelho diz agora que nunca liderou tal projecto, mas rejeita a ideia de que o número de 1.063 formandos fosse desproporcionado dada a realidade da altura: três pistas de aviação sem funcionários (Proença-a-Nova, Monfortinho e Lousã), uma delas fechada (Monfortinho), dois heliportos com operações pontuais em situações de emergência (Guarda e Albergaria-a-Velha), três aeródromos com uma actividade operacional residual (Coimbra, Viseu e Covilhã) e uma dezena de funcionários aos serviços e um aeródromo militar que não dependia da câmara (Aveiro).

 

Foi Roseta quem alertou para os favorecimentos

 

Na passada segunda-feira, o “Público” noticiou o favorecimento de Relvas à empresa onde o actual primeiro-ministro foi consultor e depois gestor – a Tecnoforma. De acordo com o jornal, só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. Entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa. A nível nacional, no mesmo período, 26% das candidaturas privadas que foram viabilizadas foram também subscritas pela Tecnoforma.

 

A investigação foi desencadeada pela denúncia feita em Junho pela actual vereadora da Câmara de Lisboa, Helena Roseta. A vereadora contou que Relvas, quando era secretário de Estado da Administração Local do Governo deDurão Barroso, a chamou e lhe propôs um acordo entre a Secretaria de Estado e a Ordem dos Arquitectos, com vista à formação de arquitectos das câmaras municipais, com recurso aos fundos europeus do Foral. Porém, contou, Relvas pôs uma condição: a formação tinha de ser feita pela empresa de Passos Coelho. Roseta rejeitou.

 

Tanto Passos Coelho, como Miguel Relvas e os actuais e antigos responsáveis da Tecnoforma negam que esta tenha beneficiado de alguma espécie de favorecimento devido às ligações políticas existentes entre os intervenientes.

 

 

O programa Foral foi lançado em 2001, com dinheiro do Fundo Social Europeu e do Estado português, pelo Governo de António Guterres e desenrolou-se ao longo de vários anos com a participação de numerosas entidades públicas e empresas da área da formação profissional. Ao longo dos cerca de seis anos da sua execução absorveu cerca de 100 milhões de euros. A sua tutela, entre 2002 e 2004, período em que foi secretário de Estado dos ministros Isaltino Morais e Amílcar Theias, coube a Miguel Relvas.

 

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FMI reconhece que calculou mal o impacto da austeridade

 

 

Isto é mesmo a twilight zone.. primeiro para mim dizer que eles nao se enganaram, sabiam bem o que estas medidas iriam fazer e era a destruiçao economica o objectivo. para depois comprarem os activos portugueses por 5 ou 10% do seu preço real, activos esses que foram pagos por geraçoes e geraçoes de portugueses e agora vao ser entregues a privados.

 

Depois mesmo acreditando que eles sao nossos amigos, nao faz sentido nenhum. ora entao eles tem umas previsoes e pedem certas medidas como contrapartida para os emprestimos, agora que eles proprios dizem que se enganaram nas previsoes continuam a pedir mais medidas de austeridade! entao se estavam enganados sobre as previsoes agora tambem deveriam modificar a receita a aplicar.. isto é censo comum.

Como consequencia dos "erros" dos burocratas de merda milhoes de pessoas sofrem na europa, principalmente na grecia e portugal. e espanha e italia pra la caminham em vez de dizermos todos.. "VAO PRO CARALHO!"

 

E depois vemos os srs policias a fazerem o que fazem em vez de juntarem a sua voz ao povo.. otarios de merda "ai os srs agentes só estao a fazer o trabalho deles" que se fodam todos.. eles pensam é no cu deles e no dinheiro que o estado tem que lhes pagar para eles nao perderem a casa e o carro.. dinheiro esse que é roubado ás outras pessoas! se ninguem pagasse ao estado os policias ficavam sem emprego e sem dinheiro! basicamente sao mercenarios pagos pelo estado para exturquir dinheiro aos outros.. mas que ao mesmo tempo sao o braço armado que ajuda aqueles que cortam nos direitos que eles proprios tinham alcançado, porque tem medo que o estado nao tenha dinheiro para lhes pagar. pateticos, ridiculos, fracos, mansos!

 

E para verem como este governo é esquizofrenico a TSU era uma medida que tirava dinheiro dos trabalhadores e dava ás empresas.. logo o objectivo era dar dinheiro ás empresas. depois de grande contestaçao o governo recua e apresenta novas medidas em que pede mais impostos a toda a gente!

LOL isto é o que ?? ora o objectivo que era dar mais dinheiro ás empresas numa semana, na outra semana ja é tirar dinheiro ás empresas! isto nao tem sentido nenhum.. por mais voltas que eu dê.

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“Though the modern world may know a million secrets, the ancient world knew one - and that one was greater than the million; for the million secrets breed death, disaster, sorrow, selfishness, lust, and avarice, but the one secret confers life, light, and truth.”

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Pedro Santos Guerreiro, editorial no Jornal de Negócios de amanhã -

 

"Não digam a ninguém, mas...

.. não vamos pagar esta dívida pública, não é possível pagar 120% do que se produz se o que se produz não aumenta. O que aumentará são os 120%. Porque o PIB vai cair mais. Porque há

dívida por reconhecer (em empresas públicas, em "swaps", em "factoring", em parcerias público-privadas que vão falir e ser nacionalizadas). Para baixar para o nível de Maastricht, 60% do PIB, seria preciso amortizar uns cem mil milhões de euros. Cinco mil milhões durante 20 anos! Seriam seis meses de IRS só para reduzir dívida. Não dá.

 

... os alemães não podem perceber. Pagar a dívida não é "ideia de criança", não nos podemos "marimbar para os credores", nem simplesmente dizer "não pagamos". Há outras formas de perdão que o não são. Como conceder empréstimos baratos a longos períodos. Assim se fez com a Alemanha após a Guerra.

 

... nem um perdão chega. A austeridade é necessária, mesmo que toda a dívida desaparecesse por magia, as finanças não estariam bem. No próximo ano, depois do maior aumento de impostos de sempre, será a primeira vez em democracia em que as despesas do Estado (excluindo juros) serão menores que as receitas.

 

... estamos a entrar em espiral recessiva. Desde Maio que o défice se descontrolou. A próxima execução orçamental mostrará que Setembro foi catastrófico, pois o anúncio inesperado para a maioria das pessoas de austeridade radical levou à travagem do consumo e à suspensão do investimento.

 

... o Governo vai falhar a meta do défice. Começando pela receita fiscal. Ainda não se conhece todo a proposta de OE, sabe-se o suficiente para saber que o "maior aumento de impostos de sempre" não vai gerar "o maior aumento de receitas de sempre".

 

... a economia vai cair mais de 1% em 2013. O erro agora reconhecido pelo FMI quanto ao efeito multiplicador da austeridade garante isso. O PIB vai cair mais.

 

... o Governo português falhou. Falhou porque deixou para dois conselhos de ministros de 30 horas o que não fez em 15 meses, preparar cortes de despesa. Falhou porque improvisou, avançou e recuou, não estudou nem criou alternativas. Hoje, serão apresentados incentivos ao crescimento económico. Esperemos que sejam medidas analisadas.

 

... este OE é para alombar, mas não é para levar muito a sério, porque vai falhar. A austeridade vai acontecer, os objectivos orçamentais e macroeconómicos não. O que vai acontecer é que não vamos pagar a dívida, vamos ter mais tempo para reduzir o défice e a troika vai mudar a política que nos impôs.

 

É o desespero? Não! É preciso influenciar esse desfecho. Há alternativas. Cá dentro, na política orçamental. Mas sobretudo lá fora.

 

Este descalabro tem responsáveis e nem todos foram eleitos por nós. Merkel é responsável, Barroso é responsável, Lagarde é responsável – e foi a única que já assumiu o erro. É preciso mais. O FMI tem de ser consequente, a UE tem de assumir o erro e ambos têm de dar mais tempo a Portugal, mas criando condições de credibilidade junto dos mercados financeiros, intervindo de modo a garantir taxas de juro baixas, em mercado primário e secundário, o que passa por mecanismos de compra de dívida, como o BCE já se disponibilizou a fazer.

 

Passos Coelho é responsável. Tem alternativas que nunca discutiu, como baixar impostos e aumentar preços de acesso à saúde ou ao ensino. Talvez seja errado, não se sabe, não foi estudado, mas é uma alternativa que se esperava de um Governo liberal. Mas sobretudo: Passos é responsável porque troca os pés, não lidera, está um cata-vento.

 

É preciso ser consequente. É possível fazer política com decência. O Governo escolheu o alvo errado, a guerra não se ganha contra o povo, nem pedindo ao povo que morra, ganha-se pressionando as instituições internacionais, como disse este fim-de-semana Jorge Sampaio numa excelente entrevista. É preciso cumprir o que nos pedem e fazer disso degrau para exigirmos, negociarmos, para merecermos a racionalidade da tolerância. É preciso dar ajuda interna à ajuda externa. É preciso voltar a ter um plano em que confiemos. Este falhou. Este vai falhar.

 

Pronto, não digam nada, guardem silêncio, há uma encenação para cumprir, por causa das opiniões públicas dos países do Norte, por causa dos gajos dos mercados. Guardemos os falhanços para nós e, aqui que ninguém nos ouve, fechemos os parêntesis e escrevamos uma única frase, audível e responsabilizadora).

 

Os portugueses têm de pagar austeridade. O Governo tem o dever de garantir a sua racionalidade, equidade e propósito. A UE e o FMI têm de mudar de plano – eles não são só credores, são responsáveis. E nós não podemos deixar que eles se esqueçam disso. Fazê-los merecer o próximo Nobel da Paz."

I guess part of me or a part of who I am, a part of what I do

Is being a warrior - a reluctant warrior, a reluctant struggler

But... I do it because I'm committed to life

We can't avoid it, we can't run away from it

Because to do that is to be... cowardice-

To do that is to be subservient... to devils, subservient to

Evil and so that the only way to live on this planet

With any human dignity at the moment is to struggle.

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O Gasparzinho hj ataca outra vez ....pelas 18h...numa televisão perto de si....

 

 

A malta pensava q o Socas tinha deixado uma divida levezinha.... afinal o gajo merece todos os Km´s feitos em França...

 

 

Mas não se preocupem para o ano, é o ano da inversão.... :lol:

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Este ainda acha que o culpa é do Socas.......LOL

 

 

 

ainda não percebeste que o Socas só governou em Portugal.....nos outros países da periferia foram outros!!! LOL

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Então mas o Socas também não teve culpa? Se calhar a culpa é nossa meros trabalhadores, por isso é que estamos a pagar tão caro, deve ser o castigo.

 

Acho piada à malta que apoia o PS a falar agora como senão tivesse existido passado e aos do PSD a culparem os do PS porque eles é que tiveram a culpa, parecem os putos da escola.

 

Era mas era tudo de cana, estes, os outros e os amigos todos à volta deles. ;)

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Tiveram todos.....uns mais outros menos!!!

 

O que o Socas fez foi o que outros teriam feito......ir pelo caminho mais fácil !!! Há crise...recorre-se ao crédito!!

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quem tem culhões de mexer à séria na despesa!!!

 

Neo liberalismo é só mesmo para privatizar? Para faviorecer grupos economicos? Ou é para o estado deixar mesmo de ter certo tipo de serviços?

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Não tenho duvidas nenhumas que ele foi uns dos que mais teve. ;)

 

Aliás quaisquer diferenças entre o agora e o antes são pura coincidência, a não ser nos nomes, antes eram PEC's agora são avaliações ao programa de ajustamento.

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