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Fim do Mito (?) Será mesmo?


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Livro líder de vendas nos EUA mostra que

estar na rede não derruba as vendas

 

 

Ao contrário do que se pensa, a disponibilização online de obras e de músicas para download não parece afetar os negócios e, ao contrário, pode auxiliar na divulgação e na distribuição de obras artísticas. O fato que comprova a tese é um fenômeno recente nos Estados Unidos: o livro "9/11 Comission Report", que relata as conclusões da comissão parlamentar que investigou a responsabilidade do governo Bush sobre o 11 de setembro, pode ser baixado gratuitamente na rede. Mesmo assim, está há nove semanas no topo da lista dos livros mais vendidos do New York Times.

 

 

As vendas impressionaram os editores da editora Norton, responsável pela publicação. Nas livrarias ao preço de US$ 10, o relatório já ultrapassou a marca de 600 mil exemplares. "Ninguém antecipou as vendas nesse nível", declarou a editora de publicidade da Norton, Louise Brockett, à revista Wired.

 

No Brasil, universidades como a Unicamp e sua Biblioteca Digital fazem um esforço de convencimento para que os alunos de mestrado e doutorado ofereçam dissertações e teses a todos. Já o projeto Scielo, mantido por fundações de apoio à pesquisa, oferece revistas de todas as áreas da ciência. Uma experiência interessante foi realizada pelo programador Aurélio Marinho Chagas, autor do Guia de Expressões Regulares, um livro sobre termos usados nos sistemas operacionais Linux, Unix e Windows. Ele colocou o livro em sua página pessoal, embora também possa ser encontrado em livrarias. Lançado em agosto de 2001, já vendeu mais de 1,5 mil cópias. "Vender um exemplar por dia, durante quase 3 anos, é um marco", afirma na página em que publica um gráfico com as vendas.

 

O fenômeno de vendas de obras disponibilizadas gratuitamente na internet vai na contramão dos chamados e-books, os livros vendidos para serem lidos online. Embora as vendas tenham aumentado 28% neste ano, as cifras mundiais permanecem tímidas: US$ 3,23 milhões, quase nada se comparado ao mercado bilionário de livros em papel. O autor de romances de terror, Stephen King, por exemplo, teve uma experiência traumática com chamados e-books. King aventurou-se a escrever um livro em capítulos que seriam publicados gradualmente. Depois de apenas 46% dos leitores terem feito o pagamento - que era voluntário - pelo quarto capítulo, o autor interrompeu a publicação no sexto, que já estava escrito. Quem pagou ficou furioso por ter comprado um livro sem final.

 

Download de mp3 não afeta venda de CDs

No mundo da música, até pesquisadores da Universidade Harvard e da Carolina do Norte já mostraram que os programas de trocas de arquivos não afetam as vendas. Em março deste ano, dois pesquisadores dessas universidades publicaram um estudo, feito durante 17 semanas de 2002, em que foram cruzados dados sobre a venda de discos e downloads feitos. A conclusão foi que o efeito de um sobre o outro é estatisticamente zero e que os usuários que baixam os arquivos na rede não comprariam os discos mesmo se as músicas não estivessem disponíveis. Mesmo assim, os processos e as multas contra os usuários continuam.

 

 

No Brasil, a banda pernambucana Mombojó conseguiu, com ajuda da internet, grande destaque na grande imprensa e mais contatos para shows. Segundo declarou o empresário da banda, Luciano Meira, ao site Cultura e Mercado, primeiro a banda começou a ser citada por um grande número de blogs, o que criou um movimento até atingir os maiores veículos. O empresário cita o caso da banda como uma comprovação do que foi afirmado pelos pesquisadores norte-americanos. "Temos muitos e-mails de pessoas que comentam ter baixado uma ou algumas músicas no site e daí terem decidido comprar o CD", comenta.

 

O confronto com a associação das gravadoras é, nos EUA, mais saliente, já que o país concentra o maior número de processos e até prisões de usuários de usuários de sistemas de trocas de arquivos. Mesmo assim, muitas das gravadoras de música alternativa e independente já se dizem parte das campanhas em favor da não criminalização do download. "Vamos provar a todos que o download pode ajudar os artistas e não prejudicá-los", diz Go-Kart, que reúne artistas como os Buzzcocks e Lunachicks. Ela oferece o álbum completo de algumas bandas e pede que os fãs apóiem os artistas, comprem o disco e assistam o show.

 

 

 

 

fonte : www.comciencia.br

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;) CLAP! CLAP! CLAP!

I'm on a mission!

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"Vamos provar a todos que o download pode ajudar os artistas e não prejudicá-los"

 

No mínimo, ajuda à divulgação e à notoriedade!!!! ;)

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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