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Relações Pessoais e a Internet


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A minha inter-acção com a Net resume-se a isso o k acontece na Net fica na Net, dos anos k levo nisto(Elastik) axo k se contam pelos dedos de uma mão os elastikos k vá falar com eles numa festa, mas isto só porke gosto k as coisas aconteçam por si. Nada tenho contra esse tipo de relação e já conheci (poucas) pessoas pela Net................. mas eu xou axim. :evil:

 

 

PS: tive kuase pra passar ao lado LOL

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Peace Pipe ?

 

Peace_pipe.jpg

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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Pois .. já percebi ... o que tu querias mesmo era fumar do meu peace pipe ... seu caroxo tss tss :P

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

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Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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small interlocuntorium

 

Ensaio veraniego induzido xo afigana:

 

Então é qualquer coisa, posso avançar que assim:

 

-Fumar erva não te põe a voar, no entanto pode colocar a tua conta bancária em queda livre :)

-Os astrounatas nao sao fumetas, manteem a aparencia de sem peso pela falta de gravidade no espaço, há e já que estamos nisso, não existe crack em mare.

-As crianças de israel não divagaram no deserto por 40 anos porque estavam demasiado pedrados, não, nem há procura de um KFC ou de fuga da bófia. Segundo fontes biblicas, de facto estavam á procura da "Terra Prometida"

 

Obrigado e mantenha-se sintonizado, olhe fixamente para o seguinte ponto vermelho para que lhe possamos trasmitir uma mensagem subliminal

 

O

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

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Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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  • 9 months later...

Devemo-nos respeitar mutuamente. Sem criticar e sem julgar os outros.

A comunicação por escrito é preponderante e isso liberta as pessoas de serem identificadas por seu sotaque, ou rotuladas por sua cor de pele, aspecto racial, etc. Qualquer coisa que ajude a derrubar as ancestrais barreiras tribais do género humano, construídas há centenas de milhares de anos e embutidas biologicamente nos nossos cérebros, facilita a globalização.

 

“Assim, passa-se a viver uma realidade diferente, na qual as barreiras espaciais, temporais e geográficas já não são tão significativas, quando as redes globais de intercâmbios conectam e desconectam indivíduos, grupos, regiões e até países sob os efeitos globalizantes provenientes da pós-modernidade e/ou modernidade tardia. (HALL, 2001), ou alta modernidade (GIDDENS, 2002b).”

 

Diante esse cenário, o indivíduo desprovido de referências tradicionais sai à procura de pessoas com as quais possa compartilhar interesses em comum, acção que se repete, uma vez que é da natureza humana se relacionar socialmente. Nos últimos tempos, porém, tal prática parece ter sido intensificada com a presença das redes mundiais de computadores, que aproximam os indivíduos e possibilitam o surgimento de novas formas de relações sociais, entre as quais destacam-se as comunidades virtuais, espécie de agrupamentos humanos constituídos no ciberespaço ou no ambiente virtual (RHEINGOLD, 1998).

 

As comunidades virtuais foram definidas inicialmente por Rheingold (S.l., 1998) como "[...] agregações sociais que emergem na Internet quando uma quantidade significativa de pessoas promove discussões públicas num período de tempo suficiente, com emoções suficientes, para formar teias de relações pessoais no ciberespaço."

Lemos (2002a), por sua vez, contribui para o debate ao afirmar que nem toda a forma agregadora da Internet pode receber o rótulo de comunitária, pois existem certos agrupamentos sociais em que os participantes não guardam qualquer vínculo afectivo e/ou temporal, são apenas formas de agregação electrónica.

 

De qualquer modo, o ciberespaço potencializa um novo surgir de comunidades virtuais e de agregações electrónicas em geral que estão delineadas em torno de interesses comuns, de traços de identificação, pois ele é capaz de aproximar, de conectar indivíduos que talvez nunca tivessem oportunidade de se encontrar pessoalmente. Ambiente que ignora definitivamente a noção de tempo e espaço como barreiras.

 

Na comunidade virtual, o indivíduo escolhe, elege qual a comunidade que quer fazer parte, sendo a principal motivação o seu interesse particular em um ou mais assuntos em que percebe uma identificação e encontra pessoas com quem possa compartilhar ideias e promover discussões públicas, uma vez que a interacção mútua, relação recíproca que ocorre entre as pessoas mediadas pelo computador, é fundamental para o estabelecimento e consolidação de comunidades virtuais (PRIMO, 1998).

 

Um outro factor que diferencia as comunidades virtuais das comunidades tradicionais é a ausência de um território, de uma localização geográfica. A existência de uma base territorial fixa não é mais necessária, embora o ciberespaço apresente-se como um espaço público fundamental para a existência de comunidades virtuais.

 

Mais uma vez fica evidente que a aproximação das pessoas no ambiente virtual dá-se por meio da existência de traços identitários comuns, pelo interesse em determinados assuntos, tanto que o participante escolhe qual grupo que quer se inserir e pode ainda fazer parte de quantas comunidades desejar.

 

Nesse sentido, Lemos (2002a) define as agregações electrónicas do tipo comunitário ou, simplesmente, as chamadas comunidades virtuais como aquelas onde existe, por parte dos seus membros, o sentimento expressado de uma afinidade subjectiva delimitada por um território simbólico, cuja partilha de emoções e troca de experiências pessoais são fundamentais para a coesão do grupo.

 

Outro aspecto relevante para a formação de comunidades virtuais é a permanência temporal, para que os integrantes se sintam realmente parte de um agrupamento de tipo comunitário (LEMOS, 2002a), ou seja, que possam criar um laço social permanente e contínuo, porque, em caso contrário, a cada encontro se partiria do zero, de um momento inicial de apresentação. Isso não significa, porém, que as comunidades virtuais depois de iniciadas não aceitem novos membros, mas que os participantes devem manter entre si vínculos sociais.

 

Algumas comunidades virtuais costumam promover encontros e eventos fora do ambiente virtual como uma maneira de reforçar o contacto face-a-face, uma forma das pessoas se conhecerem pessoalmente, que, em última instância, complementaria a relação social mantida no ciberespaço.

 

Apropriamo-nos da noção de desencaixe de Giddens (2002b, p. 221), que é o descolar das relações sociais dos contextos locais e da sua recombinação através de distâncias indeterminadas do espaço/tempo, para apresentá-la como um factor que impulsiona a formação de comunidades virtuais. O indivíduo, ao se inserir em comunidades virtuais, procura na realidade traços de identificação e não uma identidade única. Assim, um mesmo indivíduo pode fazer parte de diversificadas comunidades, dependendo do seu grau de interesse, adoptando uma "pluralização" de identidades.

 

Esta necessidade de se adequar a contextos diversificados de interacção é o que faz o indivíduo, ao sair de um encontro e entrar noutro, ajustar a "apresentação do eu" em relação ao que lhe for demandado em cada momento determinado (GIDDENS, 2002b).

A partir das ideias expostas, constato que o envolvimento crescente das tecnologias de informação no meio social tem provocado alterações consideráveis em diversos aspectos que compõe a base material da sociedade no âmbito mundial, entre as quais destaca-se a estruturação de um novo tipo de organização social, sustentado em redes computacionais, e que dá origem à sociedade em rede.

 

A formação de comunidades virtuais na rede configura-se numa estratégia para o homem que se relaciona no ciberespaço, de se fazer reconhecer como diferente diante dos outros indivíduos, sendo a procura de mecanismos de identificação, uma prática constante na história da humanidade.

 

A característica diferencial desta nova possibilidade de estabelecer relacionamentos sociais no ciberespaço está na forma de se adquirir traços de identificação, pois o próprio indivíduo escolhe o grupo que pretende fazer parte de acordo com o seu interesse particular, tendo a oportunidade de participar em quantas comunidades desejar. Na verdade isso só é possível graças a uma mudança profunda na compreensão do conceito de identidade, que deixou de ser visto como algo fixo, mas em constante elaboração.

Ao contrário das características das identidades nacionais, que eram impostas pelo Estado-nação como permanentes, hoje, o próprio indivíduo selecciona as suas marcas identitárias a partir do que se é e do que se quer ser, com o auxílio de redes mundiais como a Internet que ultrapassa os limites físicos do quotidiano, seja na residência ou no trabalho, e gera redes de afinidades consolidadas por meio de comunidades virtuais.

 

A formação de comunidades virtuais é o resultado tanto do impacto das novas tecnologias de comunicação na estrutura da sociedade, a partir da consolidação de uma cibercultura, quanto do processo de fragmentação das identidades culturais, que é reflexo directo do efeito da globalização como característica inerente à modernidade.

 

Por outro lado, a globalização por si só implica um movimento de distanciamento da ideia sociológica clássica da sociedade como um sistema bem delimitado, em que todos os indivíduos compartilham um sentimento de comunidade. Noção que perde força pela sua própria fragilidade, pois sabemos que o conceito de comunidade, assim como o de nação, são construções imaginadas.

 

Torna-se ainda importante esclarecer que o ambiente virtual é visto como um espelho da sociedade, que apenas reflecte as práticas sociais e, portanto, não é melhor nem pior. Nesse sentido, acredito que a Internet, assim como as demais técnicas e tecnologias, não muda as atitudes e comportamentos sociais, na verdade, as pessoas apropriam-se das tecnologias disponíveis na rede. A Internet potencializa o contacto social, mas depende do interesse e da iniciativa das pessoas o estabelecimento das relações sociais.

 

Partindo-se do pressuposto que as mudanças dos aspectos íntimos da vida pessoal estão intrinsecamente ligadas ao estabelecimento das conexões sociais de grande amplitude, afirmo que a constituição das comunidades virtuais representa uma procura de identidades no ciberespaço naturalmente globalizado.

"Advirto-te, quem quer que sejas.

Oh tu! que desejas sondar os Mistérios da Natureza,

que se não encontras dentro de ti mesmo aquilo que procuras,

tampouco o poderás encontrar fora.

Se tu ignoras as excelências da tua própria casa,

como pretendes encontrar outras excelências?

Em ti se encontra oculto o tesouro dos tesouros.

Oh, Homem! conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses."

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