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Sílvia Floresta

Elastika
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Everything posted by Sílvia Floresta

  1. http://encontroverde.wordpress.com/
  2. http://encontroalternativas.blogspot.com/ III Encontro de Alternativas em Sintra 30, 31 de Maio e 1 de Junho 2008 SEXTA-FEIRA 30 DE MAIO 15h Abertura 17h Inauguração Oficial Oficinas: Das 15h às 20h 15h às 20h Pintura Facial - Ana Penitência 16h às 19h30 Marionetas com material reciclado - Inês Clematis 16h Fórum social - EclipseArt 17h Fiação - Fátima Amorim 18h Plantas Medicinais - Fernanda Botelho 18h Ilustração a 3 dimensões - Margarida Botelho 19h World Art - EclipseArt Palestras: Das 16h às 20h 16h Permacultura - Jorge Crespo 17h Energias para aplicações sustentáveis - Francis Thompson 18h Astrologia como caminho da evolução - João Pires 19h Espirais de vida - Susana Pinho Massagens (por marcação): Das 16h às 20h Massagem Biodinâmica Massagem Breuss Massagem Sacro-craniana Massagem de Relaxamento Reiki Massagem de Som com Taças Tibetanas Shiatsu Massagem Chinesa - TuiNa Massagem Ayurvédica Massagem Terapêutica Massagem Dorn Indian Head Massage Reflexologia (pés) Cristaloterapia Artesanato, Produtos Biológicos e Associações: Das 15h às 23h Exposição Colectiva de Fotografia Das 15h às 20h Manuel Pessoa Lopes Nuno Palha Pauliana Valente Práticas: 17h Viagem Xamânica 18h30 Yoga 19h30 Chi-Kung Dança: 21h Nomade - Oriental, fusão Poesia: 18h às 18h30 Luís Sarmento Música: 19h Timeless Jazz Quartet - Jazz 22h The Most Wanted - Reggae / Ska Música no recinto: Das 15h às 22h Farra Fanfarra - Jam Band / Jazz / Ska Cozinha Vegetariana: Das 15h às 22h SÁBADO 31 DE MAIO Oficinas: Das 10h30 às 19h30 10h30 às 19h30 Marionetas com material reciclado - Inês Clematis 11h às 20h Pintura Facial - Ana Penitência 14h Construção de Assadores Solares de Enchidos - Júlio Piscarreta 15h30 às 16h30 Linguagem Criativa - Ana Paulico e Giancarlo de Aguiar 16h às 17h30 Teatro - Rui Mário 16h Ilustração a 3 dimensões - Margarida Botelho 16h Fórum social - EclipseArt 17h às 18h30 Danças Europeias - Alagamares 18h às 19h30 Dança do Ventre - Teresa Tavares 19h World Art - EclipseArt 19h Indian Head Massage - Sam Santos Palestras: Das 11h às 19h 11h A importância da massagem em Mulheres grávidas e adolescentes - Sam Santos 12h Património Sintrense -Alagamares 14h Alinhamento de Chakras - José António Ribeiro 15h Visualização curativa - Marisa Oliveira 16h Florais de Minas (Brasil) - Marisa Oliveira 17h VITAC: Vivenciar talentos e auto-conhecimento - Ana Pulino e Giancarlo de Aguiar 18h As verdades das religiões e o encontro das civilizações - Madalena Cavaleiro e Pedro Tavares D'Almeida 19h Mitologia da paisagem - Luís Sarmento 20h Lançamento da Revista "Nova Águia" da Associação Agostinho da Silva Massagens (por marcação): Das 10h às 12h30, das 15h às 20h Massagem Biodinâmica Massagem Breuss Massagem Sacro-craniana Massagem de Relaxamento Reiki Massagem de Som com Taças Tibetanas Shiatsu Massagem Chinesa - TuiNa Massagem Ayurvédica Massagem Terapêutica Massagem Dorn Indian Head Massage Reflexologia (pés) Cristaloterapia Artesanato, Produtos Biológicos e Associações: Das 10h às 23h Exposição Colectiva de Fotografia Das 10h às 20h Manuel Pessoa Lopes Nuno Palha Pauliana Valente Práticas: 11h Yoga para grávidas 16h30 Viagem Xamanica 19h30 Chi-Kung Dança: 21h Uterus - Oriental, contemporâneo Teatro: 15h30 Teatro Tapa Furos "Estórias Aluadas" - Teatro Infantil Poesia: 16h às 16h30 Meninos d'avó Música: 17h QB - Música Portuguesa 19h30 Yemanjazz - Afro-beat / Jazz / Regional Mexican 22h Peace Revolution - Experimental / Electrónica / Indie Cozinha Vegetariana: Das 10h às 22h DOMINGO 1 DE JUNHO Oficinas: Das 10h às 20h 10h às 20h Pintura Facial - Ana Penitência 10h às 19h30 Marionetas com material reciclado - Inês Clematis 11h às 12h30 "Criar-te" Brincar com expressão - Ana Paulico e Giancarlo de Aguiar 11h às 13h Caça Sonhos - Sílvia pantra 12h às 13h Leitura natural da Aura (crianças) - Susana Pinho 12h às 13h Tablas - Marcos Félix 14h Construção de assadores Solares de enchidos - Júlio Piscarreta 15h às 18h (Sala de Exposições) Resgate a sua Criança Interior - Marisa Oliveira 16h Fórum social - EclipseArt 17h às 18h Dança do ventre - Teresa Tavares 17h às 18h Plantas medicinais (crianças) - Fernanda Botelho 19h World Art - EclipseArt 19h Cosmética Natural para adolescentes - Sam Santos 19h às 20h Danças Europeias - Alagamares Palestras: Das 11h às 18h 11h Biorgonomia - Alda Arnauth e Luís Filipe Pereira - Centro de Paz 12h Meditação raja-yoga: uma experiência de paz - Luís Fernandes - BK 14h O caminho e as práticas espirituais - Miguel Guimarães 15h As Doulas na humanização do parto - Carla Silveira, Catarina Pardal e Susana Pinho 16h Linguagem da cor - Yasmin 17h Crianças Estrela - Susana Pinho 18h As crianças: Um universo de amor - Lucília Plácido Massagens (por marcação): Das 10h às 12h30, das 15h às 20h Massagem Biodinâmica Massagem Breuss Massagem Sacro-craniana Massagem de Relaxamento Reiki Massagem de Som com Taças Tibetanas Shiatsu Massagem Chinesa - TuiNa Massagem Ayurvédica Massagem Terapêutica Massagem Dorn Indian Head Massage Reflexologia (pés) Cristaloterapia Artesanato, Produtos Biológicos e Associações: Das 10h às 22h Exposição Colectiva de Fotografia Das 10h às 20h Manuel Pessoa Lopes Nuno Palha Paulina Valente Práticas: 14h Viagem Xamânica com Som (crianças e adultos) 18h30 Yoga para crianças 19h30 Chi-Kung Teatro: 15h Caixinha de Música - Teatro Infantil com música ao vivo 16h30 Histórias de Assustar e Rir - Teatro Infantil Poesia: 18h às 19h30 Música: 17h Atma - Acoustic / Root Music / Fusion 19h30 Pedro Madaleno Trio "Dissidentes" - Jazz / Rock 20h (Sala Polivalente) Aurora - Filme mudo com banda sonora ao vivo 21h30 Kumpania Algazarra - Música do mundo Música no Recinto Das 15h às 21h30 Djamboonda - Música Tradicional Africana Cozinha Vegetariana: Das 10h às 22h Jardins da Biblioteca Municipal de Sintra - Casa Mantero Perto da Estação da CP de Sintra Entrada Gratuita http://encontroalternativas.blogspot.com/ Voando em Cynthia - Associação Cultural Arte - Educação - Ambiente 963721425 - 918341651 o ano passado foi muito bom esperamos q seja melhor este ano quem tem banquinhas e faz workshops eles estao a pedir aproveitem agora abraço a todos
  3. http://www.cyberdog.net/cybershop/index.html
  4. aquecedor solar reciclar é bom o planeta agradece e até está na moda
  5. Linhas é comigo ... siga alinhar p/ leiria, vejam lá se coincide a janta com uma festa isso é k era. só queres é ramboia
  6. Gostei!!! Por acaso é vdd... ha pessoal mesmo saido da montra da Bershka! Mas td bem, cada um é livre de se vestir conforme lhe apetecer... mas isto lembrou-me um episodio caricato, de uma pessoa amiga que normalmente está em todas as festas... ora foi assim: No ano passado na festa de Eskimo e Alien vs The Cat, acho que foi +\- em Maio pela Crystal Matrix... Chegadinho á festa, cruzei-me com essa pessoa, que apos umas palavras para matar saudade disse-me: "Epá, estas um betinho do cara***, olha só para essa roupa!?!" Bem, eu tinha nada mais nada menos que umas normais calças de ganga, uma sweat lisa e um casaco normalissimo preto, e umas all-star... que é o meu calçado predilecto! Fikei a pensar nisto o resto da festa... até ter chegado a uma conclusao...: Ora entao, na chamada sociedade "normal" digamos, os betos sao akeles que usam as roupinhas de marca, o oculuzinho da moda, e outros adereços que tal... pk de facto é o tipo de roupa utilizado hoje em dia pela maioria dos comuns mortais que nao frequentam por exemplo festas de trance e em nada se identificam com este Mundo, ou seja o nosso Mundo! Ou seja estas pessoas vestem-se à imagem da sua sociedade... Partindo deste principio, entao nas festas de trance quem é que sao os betinhos??? Nao serão as pessoas que têm as suas rastas (por vezes emprestadas), que usam as bolsinhas conforme manda a lei, e as suas roupinhas pimp-my-trance-style (que mtas pessoas só as usam quando vao a festas, pois na sociedade comum têm medo de serem descriminadas!!), já pra nao falar em guizos e missangas e pulseiras e colares e sei lá mais o que... E eu é k sou betinho??? Logo eu??? Mas de facto Vicious, tocas-te numa ferida... até que ponto as pessoas têm amor à camisola que vestem! as coisas só tem a importancia q lhes damos na deixes q um comentario tao ridiculo te afecte dessa maneira existem dois mundos, o material e o espiritual e cada um é livre de viver onde lhe apetece. quanto a esses pimbas na ligues ao fim ao cabo nao sao felizes, pois vivem das aparencias :xmonkeys_laughing: e gostam, adoram por rotulos nas pessoas... o importante mesmo é q t sintas feliz contigo e q gostes do q ves em ti :wizzard_beard: o resto é combersa A MENTE MENTE
  7. ontem estive a matar saudades d um filme q toca no coraçao sempre com a mesma intensidade dança com lobos
  8. Essas tatuagens duram mto tempo ou nem por isso?! Tentada... depende das vezes q t lavas hehehehe entre 1 a duas semanas
  9. quem sao estes remelosos ?! saudadessssssssssssssssssssssssssss :fiesta:
  10. nicotina café maneiga de amendoim e fazer rolinhos no cabelo com os dedos
  11. a rasta ou dread locks é a minha maneira d mostrar ao sistema q nao me encaixo nem concordo com ele
  12. Os animais em vias de extinção são: O cachalote (Açores) O pombo-trocaz (Madeira) O lince (serra da Malcata) O Lobo Ibérico (Norte da Península Ibérica) A águia real (Noroeste de Portugal) O Cachalote Physeter macrocephalus Características principais: O maior cetáceo com dentes, é distinto, e difícil de ser confundido com outras espécies. A principal característica do cachalote é a sua cabeça grande rectangular, que corresponde até 40% do seu comprimento total. A sua coloração é escura e uniforme, indo do cinza ao marrom. A pele do cachalote é enrugada, principalmente na parte posterior do corpo. Tamanho: Os filhotes nascem com 3,5 a 4 metros. Fêmeas adultas atingem 12 metros e os machos 18 m. Peso: O peso médio do macho é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneadas. Gestação e cria: Aproximadamente onze meses. Nasce apenas uma cria, pesando cerca de 1 tonelada. Alimentação: Variedade de peixes, lulas e polvos. Distribuição: Desde os trópicos até às bordas dos packice em ambos os hemisférios,porém apenas os Machos se aventuram a atingir as porções extremas do norte e sul de sua distribuição. Ameaças: Por causa dos seus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, o cachalote tem uma das mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes de deriva de alto mar, são outro problema para o cachalote, que acidentalmente se emalham nestas redes. O Lince Nome cientifico: Linx pardino Família: Felídios Principais características: Mamífero carnívoro da família dos felídeos que possui agudeza de visão e um pincel de pelos longos em cada pavilhão auricular, representado na península ibérica, é também conhecido por lobo-cerval e gato-bravo. Habitat: Presentemente é possível encontrar o Lince na península Ibérica, designadamente nas áreas abaixo assinaladas: Alimentação: O Lince Ibérico come coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia. Havendo falta de coelho, o Lynx pardinus caça e come veado jovem, mouflon, pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas. Comportamento: O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 kms diários. Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. A presa é geralmente levada a uma distância considerável antes de ser comida, sendo os restos enterrados. Utiliza uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constrói ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha. É uma espécie extremamente especialista, a nível trófico e de habitat. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro. A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua ocorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira. A progressiva extinção do lince: Como se pode observar no mapa abaixo, o Lince tem vindo a desaparecer em grande numero, pelo que se não forem urgentemente tomadas medidas adequadas, o Lince, poderá vir a desaparecer. o lobo iberico Espécies de Lobo: Existem duas espécies de lobo, o lobo cinzento, designado por Canis lupus e o lobo vermelho, chamado Canis rufus. O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem, estando actualmente a efectuar-se estudos que permitam a sua reintrodução, com base em casais mantidos em cativeiro em instituições científicas. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Precisamente porque se distribui por diferentes zonas, evoluiu conforme as características das regiões onde vive, originando um grande número de subespécies. Foram descritas 32 subespécies de lobo cinzento, mas muitas destas estão já extintas, isto é, desapareceram, devido à acção destruidora do Homem, e nunca mais se poderão observar. Actualmente, na maior parte da área por que se distribui, o lobo habita apenas as regiões mais abruptas e recôndidas. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus. O habitat: Para viver, um lobo necessita de uma certa área de terreno, onde encontra alimento e abrigo. O tamanho do território de um lobo depende da quantidade de presas disponível, do número de animais que integram a alcateia e dos hábitos das presas: os caribús, por exemplo, migram percorrendo vastas distâncias, entre o Verão e o Inverno, à procura de alimento; os lobos têm de os seguir. No Árctico, o território de uma alcateia pode atingir os 5000 km², enquanto que nos países do Sul por vezes não atinge os 50 km². Como forma de marcação das fronteiras do seu território, os lobos utilizam a urina e os dejectos, chegando a efectuar marcações a cada 300 metros. Estes sinais odoríficos, que se encontram geralmente em cima de pedras ou tufos de ervas nas bermas de caminhos, funcionam como forma de aviso a outras alcateias ou lobos isolados de que aquele território se encontra ocupado. Também marcam caminhos e encruzilhadas dentro do seu próprio território, de modo a que qualquer membro da alcateia saiba sempre onde está e, provavelmente, saiba ainda quem foi o último a passar, a sua idade e sexo. Para além destes sinais, utilizam ainda o uivo para marcar a sua presença no interior do território. Cada lobo conhece bem o seu território: os caminhos, os refúgios, as fontes de água e os locais onde encontrar alimento. Um território tão vasto necessita de ser defendido; assim, torna-se necessário percorrê-lo frequentemente e renovar as marcas territoriais. Por vezes, na procura de alimento, os lobos cobrem grandes distâncias. São infatigáveis caminhantes, chegando a percorrer dezenas de quilómetros por dia. O que comem os lobos: O lobo é um carnívoro, um animal que se alimenta de carne. Antigamente consumia grandes herbívoros, dos quais retirava a energia necessária para sobreviver. Hoje, na ausência destes animais e na luta pela sobrevivência, o lobo habituou-se a consumir uma grande variedade de alimentos e adaptou a sua estrutura social às necessidades da captura de diferentes tipos de presa. Nas regiões norte da sua área de distribuição, os lobos alimentam-se de alces, caribús ou renas, principalmente no Inverno, e no Verão também de lebres e roedores. Nas áreas mais a Sul, predam cervídeos - veados e corços - castores, lebres, coelhos e também roedores. Nas regiões onde o Homem destruiu as presas naturais do lobo, este alimenta-se principalmente de animais domésticos: cavalos, vacas, ovelhas, cabras e cães, mas isto porque foram as únicas presas que o Homem lhe deixou. Da dieta alimentar deste predador fazem também parte produtos vegetais, pois ingerem erva, tal como o cão, amoras e figos. Na Europa do Sul, os lobos chegam mesmo a entrar nas aldeias durante a noite, para procurarem alimento nas lixeiras. Basicamente, contudo, são os ungulados - animais com cascos - que constituem a base da sua alimentação. Como é evidente, os lobos também necessitam de água e gostam mesmo de tomar banho. Em algumas zonas da sua área de distribuição são até hábeis pescadores! Como caçam os lobos: Caçar herbívoros é uma tarefa que se torna difícil para um lobo só. Encontrar, seguir e capturar tais presas, implica uma acção de conjunto. Capturar uma presa exige várias tentativas e muitas destas falham. Em geral, apenas de 7 a 10 tentativas, de entre 100, são bem sucedidas. Toda esta estratégia é parte de um plano da natureza, porque os lobos conseguem o mínimo suficiente para sobreviver e, simultaneamente, eliminam as presas mais fracas, mantendo a «saúde» da população das espécies presa, pois os indivíduos capturados são, na maioria, os doentes e os mais velhos. Os indivíduos saudáveis quase sempre conseguem fugir. Para caçar tais animais, são necessárias muita sagacidade e perseverança. É preciso saber onde procurar a presa, ter a habilidade de a seguir, afastar da manada e conduzir para o local onde será capturada. Durante este processo, os lobos são por vezes feridos ou mesmo mortos, pois as presas defendem-se utilizando as armações e escoiceando. Há notícia de casos de lobos encontrados mortos com os crânios parcialmente destruídos e o tórax perfurado. Tudo isto significa que na sociedade lupina - a alcateia - cada indivíduo tem uma função resultante das suas capacidades, sendo necessária uma estreita colaboração entre todos. A viabilidade de um predador deste porte reside no trabalho de conjunto, não havendo lugar para o egoísmo individual! Apanhar presas de menor porte não exige evidentemente grandes alcateias e, por outro lado, animais demasiado pequenos não fornecem alimento a grandes alcateias. Nas áreas em que o Homem impediu a existência de alcateias, ou em que o número de indivíduos diminuiu drasticamente, os lobos alimentam-se sobretudo de presas de pequeno porte e de animais domésticos. Estes tornam-se presas fáceis, muitas das vezes por descuido dos pastores. Como comunicam os Lobos: Para comunicar utilizam sinais: movimentos e atitudes corporais, olhares, cheiros e sons tais como ladridos rugidos e uivos. O seu sentido do olfacto é muito desenvolvido e um cheiro significa muito mais para eles do que para nós. Através da maneira como utiliza a cauda, um lobo mostra as suas intenções pela maneira como apresenta o focinho, as orelhas e a cauda e até pelos pêlos do dorso. E, evidentemente, os lobos uivam! Fazem-no, por exemplo, para informar os companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da alcateia, para chamar os lobitos, em ocasiões particulares como as que precedem uma caçada, ou simplesmente por prazer e para consolidarem os laços que os unem. Quando e como procriam os Lobos: Geralmente os lobos acasalam para toda a vida e usualmente, numa alcateia, apenas dois lobos acasalam - «o par alfa» -, sendo eles que conduzem a vida da alcateia devido às suas qualidades de força, inteligência e desenvoltura. Este par não permite que outros lobos da alcateia procriem, constituindo-se como uma espécie de controladores de nascimentos. Os lobos acasalam apenas uma vez por ano, durante o Inverno, sendo o período de gestação de 63 dias, tal como o dos cães. Durante este período a fêmea prepara a toca onde irão ocorrer os nascimentos; pode ser uma gruta nas rochas, uma cova na terra debaixo de arbustos ou árvores derrubadas, ou o covil de uma raposa depois de alargado. Por via de regra toda a alcateia prepara esta toca, bem como outras alternativas para o caso da primeira ser descoberta e a ninhada correr perigo. Uma ninhada é constituída por 4 a 7 lobitos, que nascem cegos e totalmente dependentes da loba-mãe. As ninhadas variam consoante a condição fisiológica da mãe, a qual, por sua vez, depende da disponibilidade de alimento. O número de lobitos por ninhada adapta-se às necessidades da alcateia e às condições prevalecentes no local e na época em questão. Inicialmente ao lobo-macho não lhe é permitido entrar na toca, sendo a sua tarefa a de fornecer alimento que caça, transporta e enterra num esconderijo perto. A loba-mãe apenas sai para caçar quando escasseia o alimento, ficando então os lobitos sozinhos e desprotegidos. Podem perder-se, se se afastam demasiado da toca, e serem mortos por predadores ou inclusivamente pelo próprio Homem que, ao tomar conhecimento da existência de uma ninhada desprotegida, a destrói de imediato. Situações destas são muito comuns em Portugal e Espanha. Os lobitos começam a sair da toca com cerca de um mês de idade e percorrem os terrenos que a circundam. Passam muito tempo a brincar juntos ou com os pais, muito pacientes, desenvolvendo as aptidões de que necessitarão quando forem adultos. Também evidenciam, já nesta idade, qualidades individuais de liderança, coragem e perícia. É a partir daí que se estabelecem os laços que irão unir os diferentes membros da alcateia e os lugares que cada um irá ocupar na hierarquia social. Quando já capazes de seguir os pais em caminhadas, abandonam a toca e são levados para um novo local («rendez-vous site»), onde se inicia uma nova fase de aprendizagem: qual o melhor tipo de alimento, onde se encontra e como consegui-lo. Durante o primeiro ano de vida, os lobos ficam geralmente com a alcateia. Mas após o primeiro Inverno - que é sempre um período duro para os juvenis - e consoante a quantidade de alimento disponível na área habitada, têm por vezes que abandonar a alcateia e procurar o seu próprio modo de vida. Vivem assim isolados até estabelecerem o seu território, numa área com potencialidades alimentares e não ocupada por outro lobo ou alcateia; só então procuram um companheiro e constituem a sua própria família. Se na área ocupada pelos respectivos progenitores abundarem alimentos, permanecem todos juntos, aumentando o número de indivíduos da alcateia. Como evitar a extinção do lobo: Hoje, para sobreviver, o lobo depende do Homem, isto é, de todos nós. Pode ser salvo da extinção em quase todas as áreas onde ainda existe, mas só se o Homem o ajudar. Isto implica que as pessoas sejam informadas sobre a verdadeira natureza deste nobre carnívoro, sobre o seu lugar no mundo natural e sobre as suas necessidades. Implica também que aqueles que ainda sofrem a acção predadora dos lobos, como os pastores, devam ser ajudados a proteger os seus rebanhos e, se necessário, sejam indemnizados pelos prejuízos. Finalmente, devem ser criadas leis racionais para controlar os caçadores e pôr fim à caça furtiva aos lobos e à utilização de métodos bárbaros, como as armadilhas e o veneno. Afinal todos nós dependemos do mundo natural e precisamos preservar a vida selvagem tanto quanto possível, não apenas porque é bela em si, mas também porque fazemos parte integrante dela e ao destruí-la estamos a destruir-nos a nós próprios! O lobo é uma das espécies selvagens mais perfeitas e evoluídas que até agora apareceram na Terra. A sua extinção seria uma perda irreparável! O que podemos nós fazer pelo lobo: Aprender tanto quanto possível sobre o lobo e o seu habitat; Divulgar aos outros tudo o que sabe e aprendeu; Corrigir os que divulgam informações falsas; Apoiar a acção dos grupos que se preocupam com a conservação do lobo (actualmente existentes em quase todos os países onde ainda existem populações de lobos); Participar nos trabalhos-de-campo e de pesquisa a decorrer no seu país: tem interesse, é instrutivo, é divertido e ajuda. O futuro dos lobos está nas mãos de todos nós A Águia-Real Macho 75 cm, Fêmea 90 cm. Não há ave que se possa comparar em majestuosidade da Águia Real. Esta enorme ave de rapina voa sobre os cumes montanhosos, abrindo as asas de uma envergadura de mais de dois metros, enquanto esquadrinha o céu e a terra em busca da sua presa. De repente lança-se sobre a vítima a uma velocidade de 150 quilómetros por hora e cai para apresar uma lebre, perdiz ou coelho. Ocasionalmente as águias capturam cordeiros, embora normalmente só os que estão fracos por falta de alimento. Comem também carne putrefacta. Habitat As Águias Reais constituem um casal para toda a vida e têm normalmente dois ou três pontos concretos de nidificação que escolhes entre si. Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros. Frequentemente utilizam estes pontos em rotação. O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocadas saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos. Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca. Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais. Identificação Corpo quase uniformemente escuro, com matiz dourada na cabeça Bico recurvado, grosso e poderoso. Asas excepcionalmente longas A fêmea é maior que o macho. Nidificação: Ambos os sexos constróem ou reparam os ninhos em Novembro ou Dezembro. Postura em Março ou Abril, normalmente de dois ovos brancos, com frequência com manchas pardo-avermelhadas. Incubação de cerca de 50 dias, principalmente feita pela fêmea. As crias, alimentadas por ambos os pais, deixam o ninho cerca das 12 semanas. Alimentação Lebres, coelhos, perdizes, cordeiros ( raramente ) e carne em decomposição. O Pombo-trocaz Introdução Ao nível da Macaronésia, área biogeográfica constituída pelos arquipélagos dos Açores, da Madeira, das Canárias e de Cabo Verde, este grupo de aves está representado por vários endemismos ao nível específico e subespecífico. Assumem destaque os pombos endémicos do arquipélago da Madeira e do arquipélago das Canárias. Neste último existem duas espécies, Columba bollii e Columba junoniae, enquanto na Madeira ocorre uma terceira, o Pombo-trocaz, Columba trocaz. A conservação destas três espécies enfrenta alguns problemas, alguns dos quais são inerentes à sua condição insular. A redução drástica das áreas florestais onde ocorrem e, mais recentemente, a introdução de espécies de aves exóticas, especialmente marcante no caso das espécies canárias (Hernández et al, 1999), afectou seriamente estes columbídeos. No caso do Pombo-trocaz, as pressões assumem outros contornos. O objectivo deste artigo é dar a conhecer alguns dos principais problemas enfrentados por esta espécie, assim como também alguns aspectos da sua ecologia e biologia. Distribuição e Estatuto de Conservação O Pombo-trocaz está restrito à ilha da Madeira, apesar de evidências fósseis sugerirem que a sua distribuição fosse mais alargada, incluindo a ilha do Porto Santo (Pieper, 1985). Hoje em dia está presente ao longo de toda a floresta laurissilva, seu habitat natural. No entanto, esta floresta está reduzida a 20% da sua distribuição original, pelo que é legítimo inferir que o mesmo tenha acontecido à área de ocorrência do Pombo-trocaz na ilha da Madeira. Apesar de ainda estar considerado como espécie “vulnerável - dependente da conservação” (Oliveira et al, 1999), o Pombo-trocaz apresenta um estatuto de conservação favorável. Um censo efectuado em 1995 aponta para um efectivo populacional na ordem dos 10300 indivíduos, com um intervalo de confiança mínimo na ordem dos 5900 indivíduos (Oliveira et al, in press). Este trabalho, que faz parte de um esquema de monitorização criado em 1986 (Jones, 1990), mostrou que a tendência populacional é positiva, ao longo de toda a área de distribuição da espécie. Um aspecto verificado é que existe uma relação inversa entre as taxas de crescimento e as densidades relativas encontradas nos diferentes transectos efectuados em 1986. Este aspecto evidencia o facto de que a população está a aumentar duma forma mais acentuada nos locais onde apresentava densidades mais baixas. Um novo censo terá lugar em Agosto de 1999. habitat O habitat do Pombo-trocaz é a floresta laurissilva, que, em tempos remotos, já ocupou grandes áreas do continente europeu e que pode ser considerada como um fóssil vivo. Hoje está restrita aos arquipélagos da Macaronésia, estando particularmente bem conservada na ilha da Madeira. Neste tipo de floresta, as árvores mais abundantes são o loureiro Laurus azorica, seguido pelo til Ocotea foetens e pela faia Myrica faya. Contudo, do ponto de vista da dominância, isto é, a área coberta pela copa de cada espécie (parâmetro mais relevante para a avifauna), o til surge em primeiro lugar (70% da dominância) seguido pelo loureiro e pela faia (Neves et al, 1996). 3.2. Uso do Habitat e Dieta O Pombo-trocaz ocupa diferentes áreas da floresta ao longo do ano, apresentando movimentos aparentemente bastante amplos (Oliveira & Jones, 1995). Do ponto de vista estrutural as árvores são usadas preferencialmente ao longo do ano. Contudo, o uso dos estratos arbustivo e herbáceo assume também algum destaque. A procura destes estratos, principalmente do herbáceo, assume particular relevo durante a segunda metade da Primavera e o princípio do Verão (Menezes, 1997) quando a disponibilidade total de baga na floresta atinge os seus valores anuais mínimos. Esta mudança sazonal da utilização do habitat demonstra a importância da baga como fonte alimentar para estas aves. O facto do estrato herbáceo ser usado ao longo de todo o ano, mesmo quando existe elevada disponibilidade de baga, sugere que este não é só uma fonte alimentar alternativa, como também um complemento à dieta do Pombo-trocaz. Refira-se que um estudo, ainda em curso, sobre a dieta desta espécie, através da análise microscópica de excrementos, permitiu identificar, até ao momento, um elevado número de plantas herbáceas que são consumidas regularmente (Oliveira & Nogales, com. pess.). No que diz respeito ao uso do estrato arbóreo, o til é a espécie preferida ao longo de todo o ano. Isto fica a dever-se fundamentalmente ao facto desta espécie apresentar maior homogeneidade e disponibilidade anual de baga. Desta forma o til assume-se como a espécie arbórea chave para o Pombo-trocaz. Reprodução Este é provavelmente o aspecto menos conhecido da ecologia e biologia do Pombo-trocaz. Existem referências de ninhos encontrados em todos os meses do ano, excepto Janeiro, Março, Junho e Dezembro (Bernstrom, 1951). O tamanho da postura é geralmente de um ovo (Bannerman & Bannerman, 1965), havendo grande probabilidade de ser posto um segundo ovo no caso do primeiro se perder (Zino & Zino, 1986). Não há qualquer informação sobre o número de posturas anuais, mas Zino & Biscoito (1993) propõem que existe uma relação directa entre a reprodução e abundância de baga na floresta. Os ninhos são construídos em árvores, muitas vezes localizadas em zonas de difícil acesso e também em buracos e pequenas lajes existentes em penhascos e encostas muito íngremes. Ameaças e Medidas de Gestão No passado, o Pombo-trocaz foi bastante afectado pela destruição do seu habitat. Hoje em dia esta é uma ameaça que já não se coloca, pelo facto de toda a área coberta pela Laurissilva ter o estatuto de Reserva Natural Integral ou Parcial, sob a jurisdição do Parque Natural da Madeira (Oliveira & Heredia, 1996). Outra ameaça histórica dizia respeito à pressão de caça legal que lhe era dirigida até 1989, data a partir da qual a espécie passou a gozar de um estatuto de protecção integral. Actualmente, a principal ameaça está relacionada com o facto do Pombo-trocaz causar extensos estragos nos campos agrícolas localizados na periferia da floresta. O produto mais procurado pelo pombo é a couve, que é plantada na ilha da Madeira duma forma intensa ao longo de praticamente todas as áreas agrícolas. Por consequência, o Pombo-trocaz é uma ave impopular, perseguida e abatida ilegalmente. Por outro lado, o descontentamento das populações rurais leva a que se criem fortes pressões sobre as entidades responsáveis, de forma a que a caça ao pombo seja aberta. Outro resultado deste descontentamento é a resistência que estas populações colocam à implementação de qualquer acção dinamizada pelo Parque Natural da Madeira. Sendo assim, e como forma de ultrapassar este problema, foi lançado um programa que, por um lado, investiga a aplicação de diferentes métodos de protecção das culturas e, por outro, estuda os factores que condicionam o uso dos campos agrícolas. Relativamente aos métodos usados para afugentar as aves, após 5 anos de experiências, verificou-se que o mais eficaz são os “canhões espanta-pássaros” a gás. Estes, quando usados seguindo algumas normas de utilização comprovadas no terreno, apresentam resultados próximos dos 100% de sucesso. O grande factor que limita a implementação em massa destes métodos prende-se com a não cooperação dos agricultores, fundamentalmente daqueles menos esclarecidos. Outro método que se mostra bastante eficaz é a cobertura dos terrenos com uma rede de protecção. Este sistema apresenta a vantagem de ser mais económico, mas encontra a mesma falta de colaboração por parte dos agricultores. No que diz respeito à investigação dos factores que condicionam o uso dos campos agrícolas, os esforços foram canalizados no sentido de se compreender dois aspectos fundamentais: que campos são preferidos, relativamente à sua localização e demais envolvente; e que características dos campos, por ex. existência de muros ou outros obstáculos na sua periferia, influenciam o seu uso por parte das aves. Os dados obtidos, correntemente em análise, apontam no sentido de que os factores que influenciam a escolha dum determinado campo se prendem com duas das 18 variáveis analisadas: a proximidade à floresta e o afastamento a fontes de perturbação humana. Por outro lado, não foram identificadas quaisquer características inerentes aos campos que tenham influenciado significativamente a predação. Uma análise mais profunda desta informação poderá mostrar que pequenas alterações na forma como os campos são plantados poderão ser suficientes para minimizar os estragos existentes. Contudo, esta solução encontrará o mesmo obstáculo do que aquelas medidas actualmente em curso: falta de colaboração por parte dos agricultores. Desta forma o futuro do Pombo-trocaz passa por uma grande campanha de educação e sensibilização ambiental junto dos agricultores madeirenses.