
uber
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Brutal esses filmes INCOSMA! Já os vi à uns anos, mas a maior parte das conversas surgem às vezes...
As duas personagens entram no Waking Life, no diálogo na cama..
LORD OF WAR, revela uma realidade chocante e brutal! Faz remoer sobre afinal quem realmente trabalha para a paz...
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Talvez seis pessoas consigam criar e partilhar mais amor que duas!
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Brunolas, uma boa demonstração com as letras do AMOR estão escritas na ordem do alfabeto! (será código dos illuminati?)
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Tiveste bem!
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Amor é tudo, menos palavras!
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Brunolas, adorei o teu flyer da festa de chill out! Brutal a ideias, muito bem conseguido!
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Aerogel, isso é como areditar em deus, já te disse! É o tentar abafar um realidade com esperança que exista! Isso é o fugir ao verdadeiro problema! Somos todos iguais e vamos todos lá parar, mais tarde ou mais cedo.. hehe
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Não é pelo assunto ser a "morte" que não podemos gozar! Talvez por a maioria não ter passado por isso nãi vê isso..
Bem, aposto que todos os que passaram por ela, não virão nunca aos foruns para escrever. LOL
LOLOL
Dá para perceber! Acho que a morte pode ser vista de muitas maneiras...e como eu não me posso ofender de outras pessoas mostrarem a sua visão da morte, os outros também não se podem ofender da minha! E acreditem, faço o possivel por aceita-la e ve-la como mais uma coisa natural da vida...
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Eu acho desnecessário estes arrufos todos!
Acho que aqui ninguém ofendeu familiares nem o "xico" ou "xixo"! É a minha opinião, criticar o aspecto mediático da notícia do falecimento e do funeral não é de modo algum criticar ou desrespeitar a pessoa que faleceu! Acho que é pelo sentimento da "morte" ser forte e quase tabu que as pessoas levam isto tanto ao extremo!
Eu não vejo assim, peço desculpa a quem pareceu que ofendi, pelos vistos a ti charles e a mais alguns, mas a minha única intenção era criticar o mediatismos assim como julgo que era dos outros users! Acho que toda a gente queria ver isso...
Era o separar "o dino" do "francisco", só isso! Um funeral deve ser mais humano do que ficção, penso eu! É uma fase importante do luto, é importante para a família ultrapassar isso...
E como estão ai a falar, acho que a propria família iria apoiar muitas das coisas que aqui se disseram (se eu fosse da família apoiava) pois concerteza que esses sentimentos não são para ser discutidos na TV, para fazer audiências...
É a minha opinião..e acho que não é preciso bater mais na mesma tecla...
Quem quiser ver isto como um ofença, tenho pena, pois tenho a certeza que a intenção não é esse...
Não é pelo assunto ser a "morte" que não podemos gozar! Talvez por a maioria não ter passado por isso nãi vê isso..
E charles, eu ja te vi a fazer piada de coisas mais morbidas e a morte não é nada de especial...acontece todos os dias..
Quem é amigo, que é familiar, quem tem alguma ligação com ele têm o direito e o dever de ressentir...obviamentr! Mas, é a morte, é o normal, é o ciclo! Assim como foi para os meus avós, para o meu pai e para num sei quantos biliões de pessoas na terra! E um dia vai ser para nós...por isso, acho que se tem de ultrapassar o tabu...
O respeito pela morte não implica não podermos comentar as situações que a involvem..
É a minha opinião..
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tribolik, por acaso...com o teu discurso parece que estamos aqui a desejar que foi bem merecido ao xixo!! Só se esta a comentar o mediatismo da situação, como de certeza que em alguma vez mandaste a boca sobre o funeral do papa!
Ali três dias ao sol..
O respeito pelos mortos não passa por palavras..acredita!
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Reportagens em directo do Funeral? Isto não é espectáculo?
Até que ponto é notícia os "sentimentos" que correm num funeral? Bahh
Eu sou contra esta palhaçada..isto não passa do espetáculo!
Espectáculo? Só se for por parte de quem quer vender notícia... acho que não tem nada a ver com sentimentos... achas que num momento destes familiares e amigos se lembram que estão a passar num ecrã? Eles querem lá saber disso!
Sei que se fosse algum familiar meu, não haveria reportagem alguma... mas também consigo compreender que o façam quando é dirigida a uma pessoa que acaba por entrar em nossa casa todos os dias... há muita gente que lhe ganha afecto e que de alguma maneira ou outra quer partilhar esta tristeza
Acho que alguns de voçês estão um pouco confusos, não estão a saber dividir as coisas e deviam respeitar a tristeza por parte de quem o conheçe.
Eu estou a dar a minha opinião! E no funeral de um familiar directo acredita que me incomodava andar lá uma camera a perguntar "o que é que eu sinto"! Já tive de presenciar o funeral do meu pai, e acredita que o menos que queria era mediatismo, era que as pessoas sequer falassem para mim! São coisas pessoais, familiares, para serem sentidas, não faladas...
é a minha opinião, é a maneira que eu vejo..
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LOL
Eu acho que o se discute aqui não ofende minimamente o Xico! Acho que ele não ia curtir, na minha inocência, saber que o funeral dele está a dar em directo!
E por muito que se diga ele nunca vai ficar triste ou ofendido, pelo menos eu acho..
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Reportagens em directo do Funeral? Isto não é espectáculo?
Até que ponto é notícia os "sentimentos" que correm num funeral? Bahh
Eu sou contra esta palhaçada..isto não passa do espetáculo!
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São os ares do Rio!
Ou mesmo a droga de merda que chega, pelos barcos rebelos!
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LLOOOOOOOLLLL
Por acaso não tinha mesmo visto a outra!
Aliás, eu tinha aberto um novo tópico, alguém é que o udou para aqui (sinceramente sem efeio ja que a mesma informação esta uns posts mais acima!)!
Mas pronto, fica a intenção..
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Quem já não ouviu isto nas noticias? As multas poderão ir até aos 5000 euros, quem for "apanhado" a roubar músicas da Internet...
Pois bem, é altura de acalmar o pânico de milhares de pessoas e de pais preocupados com o que os filhos fazem no computador.
1º - Os chamados "processos" vão ser criados pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) e/ou pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica). Neste ponto, há uma coisa que deve ser clara: nenhuma destas instituições tem autoridade para passar multas a quem quer que seja. O objectivo (imoral) é assustar os utilizadores de Internet e levá-los a pagar uma indemnização até 5000 euros, ou será levado a tribunal. Isto pode ser visto como chantagem, uma vez que ou pagamos, ou levamos com um processo. Estas empresas que vão enviar as tais cartas, não estão a agir através de um processo judicial (pois seria muito dispendioso processar individualmente milhares de pessoas) mas sim através de um processo civil. Que relevância jurídica tem isto? Nenhuma! Simplesmente ameaçam as pessoas e metem medo. Se alguma pagar, melhor. Se ninguém pagar, encolhem os ombros e passam ao próximo. De facto há leis em Portugal, mas não são estas empresas que as escrevem.
2º - Onde está essa informação, e quem decide que valor é que se vai pagar? Em Portugal só há uma maneira de obrigar as pessoas a pagar multas ou indemnizações: o tribunal! Como o Bill Gates disse: "O nosso computador é tão confidencial como a nossa conta bancária". Sem processo em tribunal, ninguém (nem mesmo estas entidades) podem acusar, vigiar, espiar, exigir, passar multas, pedir indemnização, ter acesso ao vosso computador, ou "consultar" que downloads fazem.
3º - Para os menos entendidos, quem tem ligação à Internet, liga-se através de um IP (ex. 255.255.255.255) e mais nenhuma informação é transmitida (e atenção a isto).
Quem mantém o registo a quem pertence cada IP ligado, é apenas a empresa de Internet a quem contraram o serviço (ex. Netcabo, Cabovisão, Sapo, Clix, etc.). Neste caso, só com um processo judicial é que a vossa informação confidencial é disponibilizada. Ou seja: receberam uma carta a pedir uma indemnização. Muito bem, há processo judicial a decorrer em tribunal? Não? Então a carta não vale nada. E se quiserem ir mais além, contactem o vosso fornecedor de Internet e perguntem como é que a determinada instituição obteve os vossos dados, sem autorização do tribunal. E se ainda quiserem ir mais além, iniciem um processo contra o vosso fornecedor de Internet, ou contra a instituição que vos "ameaçou".
4º - Quem faz download de qualquer tipo de ficheiros da Internet (seja musica, filmes, fotografias) é apelidado de "pirata informático" pela comunicação social. Mas há uma grande diferença entre fazer download e desfrutar desse mesmo download no conforto da vossa casa, e de fazer download de filmes e música e ir vender para a feira da ladra, ou qualquer outro local. Quem lucra com estes negócios de downloads para vender posteriormente, é que deve ser apelidado de pirata informático. Ou será que quando se gravava as telenovelas e os filmes da televisão em cassetes, também era chamado de pirata da televisão? É exactamente a mesma coisa. Em vez de copiarem da televisão, copiam da Internet.
5º - Neste momento, em Portugal não há nenhuma lei relativamente à pirataria informática (pelo menos explícita) e em que base se suporta, ou que diferenças existem entre consumo próprio ou para venda. Da mesma maneira que não há qualquer precedente de tal situação. Todos aqueles anúncios no cinema, nunca deram em nada nem nunca ninguém foi preso. Eram só campanhas!
6º - Se estivessem a infringir alguma lei, acham que seriam enviadas cartas para pararem com os downloads e a serem convidados a pagarem de livre vontade? Também ninguém manda cartas a um ladrão para parar de roubar no metro e entregar-se na esquadra mais próxima, ou a um assassino para parar de matar os vizinhos com a caçadeira, e para se dedicar à agricultura. É absurdo! Se neste país nem uma pessoa que viola crianças vai presa, quanto mais nós que nos recusamos a pagar multas! Tirar músicas da Internet dá multa até 5000 euros. E andar a 120km/h dentro de uma localidade dá 500 euros? Passar um sinal vermelho menos que isso? Desencadear um acidente em cadeia na auto-estrada porque se bebeu demais fica-se sem carta? Acham justo? Tirar músicas da Internet é que é mau para a sociedade, e os perigosos somos nós, não?
7º - Recentemente em França foi aberto um processo pelas indústrias e editoras similar a este, e até foi feita uma petição em tribunal para ser criada uma lei que punisse quem fizesse downloads da Internet. No entanto, o Juiz recusou-se alegando que se estaria a violar a divulgação cultural. Temos o direito de experimentar o produto antes de o comprar, ou não?
8º - Quem acham que perde com isto tudo? O terror instala-se, as pessoas começam a parar de fazer downloads, e a Internet em casa passa a ser usada para ver páginas e ler o e-mail. Quem precisa de grandes velocidade para isso? Ninguém...assim os consumidores começam a cancelar a Internet, ou a passar para uma mais barata. E quem sofre? O fornecedor de Internet.
9º - Há vários cantores e grupos de música nacionais que culpam a "pirataria" das baixas vendas que os seus álbuns conseguem no mercado. Esta é a lista de vários artistas que lutam contra a pirataria:
Ágata, Agrupamento Musical Diapasão, Aldina, Alfredo Vieira de Sousa, Ana Moura, António Cunha (Uguru), António Manuel Ribeiro, António Manuel Guimarães (Magic Music), Banda Lusa, Blasted Mechanism, Blind Zero, Bonga, Boss AC, Camané, CantaBahia, Carlos do Carmo, Carlos Maria Trindade, Carlos Tê, Clã, Cristina Branco, Da Weasel, Danae, David Fonseca, Dealema, Delfins, DJ Vibe, Dulce Pontes, Emanuel, Expensive Soul, Fernando Rocha, Filipa Pais, Fingertrips, FNAC, GNR, Gutto, Iran Costa, Íris, Jaguar Band, João Afonso, João Gil, João Monge, João Pedro Pais, João Portugal, Jorge Cruz, Jorge Palma, José Mário Branco, Liliana, Lúcia Moniz, Luís Cília, Luís Represas, Luísa Amaro, Mafalda Veiga, Manuel Faria, Manuel Freire, Manuel Paulo, Mão Morta, Marante, Maria João&Mário Laginha, Mário Fernandes, Mariza, Ménito Ramos, Mesa, Miguel&André, Miguel Guedes (em nome individual), Mind da Gap, Místicos, Mónica Sintra, Paula Teixeira, Paulo Ribeiro, Pedro Abrunhosa, Pedro Ayres Magalhães, Pedro Oliveira, Pedro Osório, Quatro Cantos, Quim Barreiros, Quinta do Bill, Rádio Macau, Rita Guerra, Rodrigo Leão, Rosita, Rui Bandeira, Rui Veloso, Santamaria, Sérgio Godinho, Teresa Tapadas, The Gift, Toranja, Toy, Tozé Brito, UHF, Vitorino, Wraygunn, Xutos e Pntapés, X-Wife e Zé Peixoto.
Por favor, e peço-vos que metam a mão na consciência: Quem é a pessoa com com alguma inteligência que se vai a meter a fazer download de músicas da Ágata? Ou da Rosita? Ou do Agrupamento Musical Diapasão? Ou pior, do Iran Costa?
10º - Ora vejamos:
Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Choque Tecnológico por água abaixo –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> Menos Utilizadores da Internet –> Menos lucros dos ISP's –> PT apresenta prejuízo -> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> Aumento dos Processos que se acumulam nos tribunais –> Justiça mais lenta –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Fim da Pirataria –> As pessoas não vão comprar Cd's só porque a pirataria "acaba" ou diminui podendo mesmo criar uma certa "revolta" contra as editoras e afins –> O povo começa a cagar para os artistas –> Menos lucros para editoras e artistas –> Mundo da música e não só com dificuldades –> Portugal país cada vez mais atrasado a nível europeu
Continuamos...?
11º - Ok, concordo que os direitos de autor têm que ser protegidos. Mas não concordo que um simples CD de música cujo custo de fabrico ronda 1 euro, seja vendido por 15/20 euros, em que apenas cerca de 2 euros vão para os artistas. E ainda têm a lata de chamar piratas a nós?
12º - Concluindo, não se deixem vencer pelo medo. Não digo para olharem para o lado caso recebam essas cartas, mas sim que se informem e que pesquisem as maneiras legais de se fazer o correcto. Informem e mantenham-se informados, pois basta haver um decréscimo dos utilizadores deste tipo para essas empresas pensarem que podem fazer tudo e que podem ganhar.
Eu posso considerar-me culpado, mas sou culpado, não por fazer downloads de musicas e filmes mas pelo facto de fazer parte da classe média que mal tem dinheiro para pagar a renda de casa, e ainda faz um sacrifício enorme em pagar 60€ pela Internet, mais não sei quantos euros pela tvcabo, mais não sei quantos euros pelo telefone, mais não sei quantos euros pela assinatura mensal do telefone, e de trabalhar de sol a sol. Mas NÃO SOU CULPADO, pelos roubos de ministros, deputados, e administradores de empresas estatais, pelos buracos financeiros que causaram a empresas estatais. NÃO SOU CULPADO, pelo buraco financeiro em que o pais se encontra, e muito menos pelo valor do défice 6,8.
Agora só vos peço para levarem a vossa vida atrás do computador calmamente, não castiguem os vossos filhos por algo que não estão a fazer, e acima de tudo, divulguem toda esta informação, para que essas empresas que vêm do estrangeiro, não pensem que somos uma cambada de saloios e que nos podem meter medo!
PS: Considerem isto uma opinião pessoal..
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Com o apoio: Ivo Conceição aka Maxado El Rosa (Vocalista do Grupo Comme Restus, Nephtys, etc..) que apoia a iniciativa e a PIRATARIA,
sendo membro registado na SPA e no IGAG.
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Um agradecimento em especial a Cláudio “Caocordilo” Carvalho, Vítor “Hell-Poet”, Jorge "PJ_Ladd" Rodrigues e a todos os que fizeram com que este manifesto fosse possível! E um grande abraço a Bruno “|lionheart” Condez pela ajuda que me deu!!
IRC: João “ZyLoR” Pedro Santos
Mail: zylor69@gmail.com
Comentários & Críticas: Fórum Xoose
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Vítor Sousa
A coexistência, dentro da mesma entidade civilizacional, de uma multiplicidade de culturas e mundividências, apesar de representar um truísmo, constitui um diagnóstico inelutável que se solidifica quando germinam os contactos com congéneres civilizacionais portadores de diferenças culturais. As discrepâncias entre o sul e o norte europeu já foram, amiúde, dissecadas, destacando-se a percuciente obra de Antero de Quental e, mais tarde, aquela que propiciou a impulsão de Max Weber aos píncaros da notoriedade, com o “A ética protestante e o espírito do capitalismo”.
Os diálogos com cidadãos europeus do norte, apesar de frequentes, reduzem-se, quase, à Alemanha, escasseando a presença de pessoas provenientes dos três solitários que pairam sobre o continente europeu. Ontem, todavia, reencontrei uma cidadã do Mundo, natural da Suécia. Depósito de 26 anos galopantes, terminou o secundário no seu país e iniciou um périplo pelo Mundo – cingindo-se a ele, presumo, porque é refém das limitações do embrionário século XXI –, contemplando paragens tão díspares quanto a Índia e a Costa Rica. Poliglota, estudou italiano na Sicília, tendo regressado este ano a Itália para prosseguir os estudos da Língua de Dante numa escola homónima, em Siena. Oito anos depois de ter abandonado o ensino convencional, continua apartada dos edifícios universitários, nos quais deverá imergir, somente, depois do inclemente tempo suplantar a barreira dos 30 anos. Sem ocultar a estupefacção pela idade média com que um europeu sulista acede ao Ensino Superior, apercebo-me de que ascende a quase 12 anos a diferença cronológica entre um neófito universitário português e um similar sueco. Em Portugal, inclusive, é recorrente a entrada na Universidade de jovens a bordejar os 18 anos, realidade que provocou a emersão de uma pergunta cáustica: “Os portugueses, com essa idade, já têm maturidade para tomar uma decisão que pode influenciar toda a vida?” Embarguei a resposta verbal, substituindo-a por um sorriso sintomático.
Na verdade, um paradoxo detecta-se em Portugal, corrosivo para o indivíduo e para o corpo social. A puerilidade que dilata a adolescência até o paroxismo do absurdo conjuga-se com a necessidade de emitir veredictos precoces, os quais podem vincular toda a vida futura. Perfilando-se no campo do paradoxo com a escolha do caminho universitário está a necessidade de, aos 14/15 anos, segregar saber e enveredar por um esquisso de especialização. Compreendendo a imperiosidade de filtrar conhecimento, parece-me irrefragável a afirmação de que, com aquela idade, as possibilidades de erro são incontornáveis. O recuo, devido ao paradigma vigente, não é aconselhável, sendo o jovem coagido a suportar um calvário estéril motivado pela exigência de decisões órfãs de ponderação. Quantos denodados – ou pusilânimes – arfam, quase asfixiados, na clausura de um determinismo social, ansiando pelo ar monopolizado por um outro compartimento? Existe, naturalmente, a hipótese de conferir exequibilidade à cobiça do saber holístico, mediante uma relação “oficiosa” com outras aldeias do conhecimento. Todavia, a condição de orbívago do saber, conquanto produza fascínio, não é avalizada pela “sociedade”, cultora dos comprovativos físicos, simbolizados, sem mácula, pelo hierático “canudo” tributário das sacralizadas “notas”.
As vicissitudes económicas, que se transformam em pólo aglutinador de muitas famílias portuguesas, impulsionam, indubitavelmente, a extemporaneidade, estando a emancipação do Homem refém da tardia emancipação financeira. Na Suécia, arquétipo de prosperidade, é usual - segundo as informações absorvidas - a reivindicação de uma liberdade mais extensa aquando da entrada na maioridade, com o jovem a abdicar do escudo habitacional da família. Vivendo longe dos pais, procura empregos sazonais, no seu país ou no estrangeiro, preservando como desígnio distante o acesso à universidade. A possibilidade de execução de tarefas várias e divergentes, conjugadas com a contemplação e dissecação de diversos cenários culturais e civilizacionais, assegura ao indivíduo uma mundividência mais escorreita, além de contribuir para um diagnóstico mais abalizado acerca da vocação que lateja em si, à espera da libertação. O cidadão sueco que, concluído este período de auscultação de si e do Mundo, se embrenha no Ensino Superior deverá dispor de maior imunidade ao erro. Em Portugal, pelo contrário, pululam os acabrunhados diplomados, os quais se deparam com uma conjura funesta: além das muralhas que inviabilizam o acesso ao emprego, detectam a incompatibilidade entre o que desejam e as competências oficialmente adquiridas. A Universidade, como símbolo de uma determinada tortura para muitos, transforma-se num albergue de “vencidos da vida”que, por imperativos naturais, renunciam à procura do saber, dedicando-se à missão de encontrar o penhor da subsistência física, sacrificando o incorpóreo, amiúde avaliado como uma excentricidade de loucos, vadios ou abastados.
Confunde-se, com regularidade, o percurso académico com o seu homólogo intelectual. O erro é primário – embora a relação possa apresentar pertinência -, porquanto o primeiro, potencialmente finito, assenta essencialmente em diagnósticos estanques, momentâneos e, porquê ocultá-lo, fugazes e artificiais. Nos antípodas está o percurso intelectual, afluente, também, do percurso académico, mas dele independente, genuíno e perene. Note-se que pode ser genuinamente medíocre ou refinado, como eternamente débil ou vigoroso. É, por isso, com fastio e por mesura que ouço a proverbial indagação: “O que estudas?”. Devido à consciência da degeneração do verbo “estudar”, respondo: “Nada”. E logo eclodem estrepitosos risos de compreensão, como se mais um “pobre diabo” tivesse sido descoberto.
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Eu não sou contra as condolências, aliás, eu proprio ja admiti que estava solidário no o Dino men! Sou sim, contra o espetáculo à volta disso! Tenho a certeza que as audiências do morangos vão aumentar em flecha!
Não me serviu a carapuça, simplesmente estou a reforçar a minha opinião para que não seja confundida! :><P:
Foi o que disse, ainda à pouco ao spock em off topic : mesmo aquelas pessoas que vemos na rua e que a nossa relação não passa do "olá" diário nos toca! Mas não fazemos "espetáculo" disso!
É um momento difícil para a família e amigos, mas acredito que é bem pior para quem parte, como em tudo..
E é assim!
PS - Algué viu a morangada hoje? O gajo hoje ainda mandou duas ou três postas de pescada em grande, ele e o cromio são os melhores actores!!
O resto do pessoa ga..ga..ga..gagueja um bocado! E a salomé, que ás vezes ainda dá um olharzito lateral para a camera..hehe
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Ironia ou não já mostrou que o bimbo é ele!
O ser humano, por mais "intelectual" ou "pseudo-intelectual" que seja tem necessidade de descomprimir, e as técnicas que cada um têm de modo algum podem ser comparadas..e não é isso que faz uma pessoa pertencer a um género! :><P:
E pelo comentário, ironico ou não, que têm de abrir a mente és tu..ó Sr.quesóvêboaprogramação!
:D
Deita-te ao lixo..
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Ir dar uma volta...de caixa pela baixa e de baixa pela caixa!
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Morte não lhe desejo! Mas desejava sim que fosse detido e pagasse pelos crimes de guerra que cometeu, pelas mentiras e por ter usado o povo, as pessoas sem posses e oportunidades de saber a verdade, os enviar para a frente de batalha para satisfazer os seus caprixos! Toda a gente sabe que não havia armas de destruição em massa, que bombear o iraque foi um simples caprixo!
Morrer, assim como foi para o hitler, é bom demais!
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Não é rótulos!
Não é preciso conhecer para teres compaixão..percebes? e as pessoas fazem mais "espetáculo" quando alguém é famoso..mas no entanto, diariamente morrem centenas ou mesmo milhares de putos como ele, com uma vida pela frente, com família e amigos que tem saudades, que não queriam morrer tão cedo..
E mais novos? Milhares de putos morrem À fome, porque nasceram saudáveis e tudo, mas a mãe não tinha dinheiro para lhes dar de comer..
Acho que é por isso que "eles" contestam, não é que não se deva ter compaixão pelos VIP nem perto disso. É sim, porque milhares de pessoas como ele morrem diariamente..por isso, é o "normal"!
Há miudos que tiveram um vida de merda, sem comer, sem brincar, sem amor...e mesmo assim morreram aos 22 anos! Ou seja, no fundo, ele ainda disfrutou de uma vida com aluguma qualidade enquanto por cá passou..
O ser humano morre, ponto!
Abraços
Design Gráfico
in PSY-DECOS & ART'S
Posted
hehehe, de grande não tenho nada! Mas sempre tem os seus prós em ser marreco, hehehe!
Posso sempre fugir ao argumento dominante para a violência alegando que quase todos são maiores e mais encorpados que eu! Mas pronto, não que desviar aqui o assunto do tópico...
Eu também trabalho no photoshop, sei abrir e criar um layer!
Só consigo trabalhar as minhas fotos porque assim também digo sempre que "era isto que eu queria"! hehe