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moony

Elastika
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Posts posted by moony

  1. O que me faz pensar: que tipo de democracia é esta em que apenas mandam os que estão no poder?

    Linda, acorda! Isto é uma pseudo democracia.

    Assim como já disseste, a mim também me parece que não há muito a fazer. O tacho está dado! <_<

     

     

    Diogo, poupa-nos. O caso desse teu amigo, e eventualmente de outros, representa uma pequena minoria em Portugal.

  2. será que só me consigo entender com gente 10 anos mais velha do k eu, k por acaso so posso ver a noite?? :|

    Eu acho que és capaz de te entender com gente mais nova. Lembra-te que se ninguém tivesse amigos mais novos, tu também não tinhas amigos mais velhos. :P

  3. Ahh, e insentivo à doação cadavérica, que os meus avós ja fizeram e se orgulham. Acho que doar o corpo à ciência é uma bom proposito que podemos dar a esta carcaça, pois, apesar de servirmos para levar umas chapadas e para umas brincadeiras mais macabras pelos estudantes insurretos de medicina, também podemos salvar vidas. Como a minha e a tua! E isso acho que é optimo, ou não? Eu vou doar o meu..e ninguem se pode desmarcar com desculpas mansas porque cada um têm o seu e não vai precisar dele pra nada sem ser para fazer peso!

     

    Bem, eu sei que fugi um bocado à questão mas assim fiz ver o meu ponto de vista completo.

     

    Abraços

    Sou da mesma opinião. Pretendo doar todos os meus orgãos que estejam em condições para tal, e o que sobrar vai para o instituto de medicina legal. Além de poder ser bastante útil, principalmente se entretanto contrair alguma doença, sempre me fez alguma confusão ir para baixo da terra.

     

    White.dove, claro que não levo a mal, não fui eu que inventei essa expressão, ela existe mesmo. E prepara-te para ficar enojada mais umas quantas vezes pois vais ouvir isto muitas vezes. :lol:

  4. Eu também acho que o maior problema será a nível psicológico, para a pessoa que se submete à operação. Mas uma pessoa que queira submeter-se a um transplante facial é avaliada nesse sentido, tem de ser uma pessoa estável psicologicamente, que nunca tenha tido depressões, que não tenha contacto com drogas, etc...

    Segundo o que li, depois do transplante a pessoa fica dependente, para o resto da vida, de comprimidos que evitam a rejeição. Isto é outro ponto negativo, pois os medicamentos podem originar sérios problemas de rins. Mas entre um problema e outro, que venha o diabo e escolha.

    Entre viver desfigurada, com tudo o que isso acarreta, e viver com a cara de outra pessoa, eu optava pela segunda hipótese. No fundo, acaba por ser com a pele da cara de outra pessoa e não com a cara, pois não se mudam as feições.

     

    Por enquanto pode haver muita gente contra isto, alegando motivos de ordem ética, mas há uns anos atrás também o transplante de coração era anti-ético...

  5. Clínica norte-americana selecciona doente

     

    Transplante de cara vai ser realidade

     

    Começou por ser tema de um filme e passou para as bocas do mundo quando se apresentou como uma possibilidade equacionada pelos médicos. Agora vai mesmo passar da ficção para a sala de operações – o transplante facial, uma cirurgia nunca antes realizada e que uma equipa norte-americana de cirurgiões plásticos quer tornar realidade no prazo de algumas semanas.

     

    O objectivo, como explicou à CNN Maria Siemionow, a líder do grupo de especialistas que pretende derrubar mais uma fronteira médica, é tentar dar às pessoas desfiguradas devido a acidentes, incêndios ou outras tragédias, a possibilidade de uma vida nova. E melhor. Isto porque, apesar da evolução nos tratamentos, as terapias actuais não são ainda capazes de eliminar muitas marcas, que acabam por ficar para toda a vida.

     

    Em Cleveland, no estado do Ohio, está tudo a postos. Os candidatos para o transplante inédito no Mundo, cinco homens e sete mulheres, vão ser entrevistados, vão sorrir, piscar os olhos, abrir a boca. Tudo para que Maria Siemionow possa estudar as suas caras.

     

    MEDO DE MUDAR A CARA

     

    Se o aspecto físico é importante – foram apenas seleccionados grandes queimados, com deformações graves – não menos determinante para a selecção do primeiro transplantado facial é o estado psicológico. Esperanças e receios vão ser avaliados por especialistas em psicologia, a quem caberá fazer uma das perguntas mais importantes: "Tem medo de se parecer com outra pessoa?"

     

    A equipa de Cleveland garante que quem receber a cara nova não vai parecer-se com o dador – um cadáver com o mesmo tipo de tecido, idade, sexo e raça – uma vez que a pele vai ficar por cima de osso e músculo existentes (que é o que confere à face a sua forma). Apesar disso, ninguém tem dúvidas que o transplantado vai ter de enfrentar uma grave crise de identidade.

     

    No entanto, Siemionow insiste em reforçar que o transplante consistirá apenas em "retirar um envelope de pele" de outra pessoa e colocar dentro dele a identidade do queimado.

     

    RISCO DESNECESSÁRIO

     

    Foi preciso mais de um ano para obter a aprovação dos 13 membros do comité de ética da clínica, que ouviram cirurgiões, psiquiatras, assistentes sociais, terapeutas e enfermeiros.

     

    De início, nem todos estavam do lado da especialista. Depois de meses de debate, Siemionow optou por recorrer a fotografias de potenciais candidatos e, perante as imagens de pessoas destruídas pela perda de parte da face, muitos ficaram convencidos que não podiam privar os doentes de uma oportunidade. E a decisão acabou por ser unânime.

     

    Mas isso não significa que o resto do Mundo esteja de acordo. Para os críticos, trata-se de uma operação demasiado arriscada, não sendo determinante para a vida ou morte do doente, como acontece com o transplante de órgãos. E apontam o pior cenário de todos: a rejeição da cara, com o queimado a ficar ainda pior do que antes.

     

    "Deixaria o doente com uma extensa ferida facial, com sérias consequências físicas e psicológicas", escreveu Carson Strong, especialista em Bioética, no ‘American Journal of Bioethics’. Preocupações que levaram mesmo o Colégio Real de Cirurgiões de Inglaterra e o Comité Francês de Ética a decidir que esta é um experiência que não devia ser tentada.

     

    Mais info

     

     

     

    E tu, doarias o teu rosto? Aceitarias o rosto de outra pessoa?