Psiconauta

Fazer música não é um trabalho como outros. Ou é? Quem ganha mais dinheiro com os discos não são os músicos, como tu bem sabes. São os chulos das editoras e da distribuição.

The Juan Maclean - Less than human (DFA records)

NF: Todo entupido da constipação! ...e tive que vir trabalhar.

Ainda por cima a Dominó faltou ... Estou a falar da cadela do Martim e da Tina...

Só mais um reparo Drunktoad. O símbolo que utilizas no teu avatar é um símbolo hindu. Ohm, Aum, Om, existem várias designações, conforme a língua ou cultura. Realidade; Ilusão; Infinito.

Deixa-me (cordialmente) discordar de ti. Engraçado que fales em vazio. Como deves saber, a prática do Yoga e da meditação advêm da religião hindu. E (corrijam-me os mais entendidos se estiver errado), em última instância o que se procura é o total "esvaziamento" do ser; o total despreendimento das contingências externas e terrenas. O Kundalini ("viagem" pelos chakras) é o caminho para atingir o Nirvana, através da meditação e auto-conhecimento. A iluminação, ou auto-realização é conquistada quando o ciclo de ascenção e descida, se completa. Auto-realização é o nosso primeiro encontro com a Realidade. O despertar da Grande Mãe dentro de nós, que a partir de então, irá cuidar de nós, nos dando toda proteção que precisamos. A kundalini nos cura, nos melhora e nos confere todas as bençãos. Ela varre para fora de nossa realidade todas as nossas preocupações dos níveis mais grotescos. O que eu acho extraordinário é que esta religião já entendesse os ciclos do cosmos como algo intrínseco a todos os seres vivos. O budismo e o hinduismo estão interligados. Não diria que o budismo fosse um up-grade (desculpem a linguagem informática), mas é mais uma extensão da mesma corrente de pensamento. Não estou dentro da doutrina, mas falaste em vazio e lógica. Segundo as teorias físicas vigentes (lógicas e matemáticas) o universo é composto em mais de 99% de vazio. A nível molecular, o volume do núcleo das partículas é ínfimo em relação ao espaço envolvente. O vazio tem uma importância muitas vezes menosprezada. É difícil encontrar alguma lógica na religião, sem dúvida, pois todas elas advêm de mitos e histórias que foram transmitidas através de milénios. E todos nós sabemos que "quem conta um conto, acrescenta um ponto". A questão simbólica é que me parece mais interessante. (to be continued...) Já cá volto!

"Quando na realidade faltava-lhes ver que todos estes elementos funcionam como um só na criação de tudo o q há neste planeta." Kitsale dixit (e muito bem, na minha opinião) Acredito que Deus seja a consciência colectiva. O planeta é um imenso ser vivo e devemos respeitá-lo como tal. Somos filhos das estrelas. A mitologia hindu (provavelmente a mais antiga religião do mundo) contempla algo tão extraordinário quanto paradoxal. Aqui tudo obedece a ciclos. Vida e morte. Construção e destruição. Ordem e caos. Tudo se renova. Tempo para semear, tempo para colher. Shiva na sua representação mais emblemática (a dança de Shiva) tem dois elementos nos braços mais extremos. No braço direito um tambor (simboliza o som da criação), no esquerdo uma chama (simboliza a destruição). As religiões monoteístas e castradoras das nossas sociedades vieram trazer apenas a glorificação da estupidez. Como se tudo fosse desculpável por ser um imperativo divino. O mais engraçado é que nas religiões politeístas antigas os deuses cometiam erros e eram falíveis. Algo impensável para cristãos ou muçulmanos, por exemplo. Se é um desígnio divino então cometem-se as maiores barbaridades sem questionar a sensatez de tais atitudes. Por exemplo Bush ou os terroristas a mencionar Deus nas suas intervenções públicas para justificar a morte generalizada de pessoas. Espiritualmente, acho que me sinto mais próximo do budismo e do hinduismo como doutrinas do que da religião cristã ou muçulmana que me parecem castradoras da liberdade individual e colectiva humana.

Quero ir para casa descansar! Ver mais uns capitulos do Cosmos a queimar umas! :stoned:

Estive a ver ontem alguns capitulos. Como é que um programa com mais de 20 anos continua a fascinar?

Antes: Talking Heads - More songs about buildings and food Agora: Tom Waits - Closing Time

Antes: Sonic Youth - Sister Agora: Joy Division - Unknown Pleasures

A mim nunca me aconteceu nada de caricato. Nada! ... bom, exceptuando aquela vez que fiquei a dormir no tapete da porta de um vizinho de uma amiga. Imaginem o gajo às 5 da matina saír do elevador e encontrar-me a dormir tranquilamente à sua porta. Ameaçou-me porrada e tudo ... e quando parti a perninha, completamente... uhm... intoxicado, e ainda consegui andar uns quilometrozinhos até encontrar um taxi. Na altura não achei piada nenhuma, mas agora ... há mais, mas por agora acho que me vou ficar por aqui. Algumas são um pouco, digamos... embaraçantes.

True! Adoro esses o som desses tipos.

Oooooops

Para quem (como eu) adorou o documentário, vai ser lançado um livro. 4 capitulos podem ser descarregados na página. Chek it out: http://www.whatthebleep.com/reality/bleepbook.shtml

Exacto kitsale, a questão nem é tanto a falta de conhecimento geográfico, mas sim a questão de "Quem deveríamos invadir a seguir?" Nem o Canadá é poupado! Acredito que esta sondagem não reflita de modo algum a opinião generalizada dos norte-americanos, mas não deixa de ser preocupante que eles levem estas questões com a maior das ligeirezas.

Tive a sorte de ter uns tios e primos que eram melómanos. Logo, desde muito cedo comecei a ouvir todo o tipo de sonoridades entre as quais a electrónica. O primeiro disco de música electrónica foi este: Devia ter os meus 6 ou 7 anos e fiquei logo abismado. O 2º foi outro dos Kraftwerk: Depois veio um tipo que eu já não gostava muito. Muito bom tecnicamente, mas faltava-lhe arrojo: Eu estava mais numa de Brian Eno, este sim, não se importava de arriscar em novas direcções: Mas, devo confessar que, tirando algumas (poucas) excepções, fui deixando a música electrónica de parte. Aqui há uns 11 ou 12 anos atrás, redescobri o gosto pela música electrónica, principalmente por culpa de algumas bandas: Aphex Twin Nine Inch Nails Foetus Front Line Assembly Skinny Puppy Front 242 Coil Severed Heads Até que tive a sorte de me aparecer um disquito nas mãos, com covers de uma banda que eu gostava muito, os Killing Joke. Das bandas que lhes prestavam homenagem só conhecia uma, eram os NIN. Era a malha que eu menos curtia. O resto era fantástico e incrivelmente fresco para mim. Daí à minha primeira festa (GoodMood - Abril de 98) foi um tirinho: 1.Love like blood ( Deedrah Remix) 2.Savage freedom (UX Remix) 3.Democracy (Nin Remix) 4.Four stations of the sun (Hallucinogen Remix) 5.Pandemonium (Man With No Name Remix) 6.Jana (Hallucinogenic) 7.Black moon California sunshine 8.Interllect (Johan Remix) 9.White out (Johan remix)

Que merdas é que ela anda a tomar? http://forums.somethingawful.com/showthrea...hreadid=1712262

Agora estou a bulir. Quando chegar a casa logo à noite trato disso César.

Boards of Canada (tambem da Warp) ...especialmente estes: Music has the right to children (1998) Geogaddi (2002) The Campfire Headphase (2005)

http://media.putfile.com/On-The-Streets-Of-America-3