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Sigur Rós No Coliseu Dos Recreios


Natti
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Então e a este, quem vai?...

 

Eu lá estarei... :dance:

I'm on a mission!

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Mas como sigura o rós, sinhora, si o rós é grão piqueno? BlackSmiley.gif

:lol:

 

É mistério... :><P:

I'm on a mission!

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Já tens bilhete?...para Lisboa já está esgotadíssimo...

Já tenho o bilhete, já... comprei-o assim que foi posto à venda! ;)

I'm on a mission!

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Já tens bilhete?...para Lisboa já está esgotadíssimo...

 

...eu ainda estou a pensar em ir ao do Porto... ;)

 

PS:A minha dúvida é se hei-de ir a este ou ao de Mercury Rev (dia 22@ccb)... :wacko:

Olha que há muito pessoal do Porto que andava a vender os bilhetes que tinha comprado para Lx.

Vou ver se sei de alguém ;)

 

Eu já tenho o meu bilhetinho :P

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Já tens bilhete?...para Lisboa já está esgotadíssimo...

 

...eu ainda estou a pensar em ir ao do Porto... ;)

 

PS:A minha dúvida é se hei-de ir a este ou ao de Mercury Rev (dia 22@ccb)... :wacko:

MERCURY?????? Quando????? :wacko: meu deus, é tanto concerto....

Nothing happens unless there is first a dREAM

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...e MercuryRev é no dia 22 deste mês...(e Bauhaus em 17 Fevereiro@coliseu Porto)... :P

E eu a apensar k tinha visto o ultimo concerto de Bauhaus! :rolleyes:

Nothing happens unless there is first a dREAM

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(e Bauhaus em 17 Fevereiro@coliseu Porto)... :P

Hummmm, interessante! E sabes se há data para Lisboa? Era cá um presente de aniversário!!!... :rolleyes:

I'm on a mission!

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Luar:

Também já tenho os meus bilhetinhos para Lisboa...hehe...(sintha: :flowers: )

 

E como é?...Bebemos um copito por lá?... ;)

 

 

PS:Bom concerto para os que vão ao do nuorte (carago!)...mas não puxem muito por eles que eles têm um compromisso de grande responsabilidade no dia seguinte... :P

...DiT DOLPHinTRANCE...

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E como é?...Bebemos um copito por lá?... ;)

Vamos ver se consigo chegar com a minha malta com um pouco de antecedência... tentarei ver-te por lá, no bar antes do concerto...

 

É já amanhã!... :dance:

I'm on a mission!

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O concerto no Porto foi simplesmente fantástico. :wub:

Fica na minha "lista" dos melhores concertos que já vi :P O fim do concerto... sem palavras :rolleyes:

 

Bom concerto para os que vão a Lx, espero que seja tão bom como aqui.

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Bom concerto para os que vão a Lx, espero que seja tão bom como aqui.

E deve ter sido... :rolleyes: Foi verdadeiramente extasiante!!! Não há palavras... adorei! :wub:

I'm on a mission!

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..."fantástico" e "extasiante" são dois bons adjectivos para falar deste concerto... ;)

 

...mas há sensações que nunca iremos conseguir transmitir plenamente em palavras...e este concerto proporcionou muitas dessas sensações... :meditar:

 

O correio da manhã diz o seguinte sobre o concerto no Porto:

 

...Os Sigur Rós, que entre nós gozam do estatuto de banda de culto, confirmaram neste concerto – se necessário fosse... – que não é preciso entender as palavras para se ser surpreendido pela melancolia da sua sonoridade que eleva as músicas a um qualquer ponto etéreo difícil de definir.

 

Aliás, os espectáculos dos Sigur Rós são muito parecidos com rituais iniciáticos. Jón Birgisson é o génio e a voz iluminada que ora toca na guitarra, ora na alma da assistência, criando atmosferas, texturas e sonoridades que lembram a Islândia – país do gelo, dos duendes e do Sol da meia-noite.

 

...e a discodigital fala assim do concerto de Lisboa:

 

Sigur Rós em Lisboa: A insónia dos anjos

(por Pedro Trigueiro)

 

Os islandeses Sigur Rós regressaram a Lisboa, para um concerto esgotadíssimo no Coliseu dos Recreios. Depois de na noite anterior terem subido ao palco do Coliseu do Porto, a banda desceu à capital para voltar a deslumbrar os seus seguidores que teimam em multiplicar-se de ano para ano. Absolutamente arrebatador.

 

Edda Rún Ólafsdóttir, Hildur Ársaelsdóttir, María Huld Markan Sifúsdóttir e Sólrun Sumarlidadóttir construíram o imaginário ideal para o início de noite. Ainda que os nomes não o indiquem ao comum dos portugueses, elas são quatro islandesas e juntas apresentaram-se como Amina.

Os recursos instrumentais utilizados pelo quarteto não desvendam barreiras, e no mesmo plateau constaram copos de água semi-cheios/meio-vazios, xilofones ou um serrote melódico, entre muitos outros utensílios. As texturas sonoras, devedoras de reuniões de arcanjos em salas de ensaio, foram recebidas de forma efusiva por parte de um público cúmplice com a linguagem musical.

 

Após os dois confetis que tinham caído no final da actuação das Amina (que voltariam a palco para acompanhar os Sigur Rós), caiu o pano (uma espécie de tule), para receber os criadores de «Takk», editado no presente ano.

 

A experiência cognitiva de um espectáculo dos Sigur Rós ultrapassa as fronteiras dos parâmetros usuais. A comprova-lo, um invisual encontrava-se ansioso pelo início da expressão musical, para lá da imagem, do quarteto islandês.

 

Em ambiente de tensão compulsiva, os Sigur Rós descobriam um arco em carinhos com as cordas de guitarra, enquanto que os pratos da bateria constituíam locomoção para os primeiros momentos da noite.

 

A excelente colocação na sala (cortesia da organização) redimensionou a visualização de um espectáculo dos Sigur Rós, em que os pormenores são de um volume gigantesco, dando perfeitamente para observar o cruzar de olhares entre os músicos, ou a reprimenda às Amina feita com o ostensivo bater do pé no chão.

 

Os silêncios sepulcrais quase que foram escrupulosamente respeitados. As vozes da plateia raramente ecoavam, assemelhando-se mais a um zum-zum de eucaristia dominical, do que propriamente um concerto rock, passe a hipérbole.

 

A recepção de uma mensagem no telemóvel por parte de um infeliz espectador, todavia, acabaria por deitar por terra aquele que poderia ficar para a história como «o maior silêncio de sempre» em concerto. O momento despoltou risos e aplausos, coisa tão portuguesa de aplaudir «por tudo e por nada», citando o cidadão João Gonçalves.

 

Numa noite, que fica igualmente marcada por um soberbo trabalho de luz, o repenicar final de um baixo através de uma baqueta foi arrastando a atmosfera, descambando numa apoteose com o fustigar de arcos e baquetas em elementos como guitarra, bateria e baixo.

 

Incómodo e inquietante (elogios!) constituíram dois adjectivos que rapidamente se tornaram sinónimos deste regresso dos Sigur Rós a Lisboa. O público saudou cada tema, cada introdução, como se de hits de rádio de tratasse. As duas entidades artísticas (Sigur Rós e Amina) sorriram em conjunto e voltaram para duas vénias finais como se a arte praticada tivesse atingido o seu exponencial

 

No final, dois amigos despediam-se de forma bastante significativa. «Adeus, tenho que ir embora. Amanhã vou trabalhar». Tendo o seu companheiro respondido «mas como é que consegues dormir agora?»…

 

21-11-2005

 

 

...e eu...não tenho nada a acrescentar. :D

...DiT DOLPHinTRANCE...

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No final, dois amigos despediam-se de forma bastante significativa. «Adeus, tenho que ir embora. Amanhã vou trabalhar». Tendo o seu companheiro respondido «mas como é que consegues dormir agora?»…

.....lol, devia tar bonito :D

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Sigur Rós

 

Local COLISEU DO PORTO

Assistência 3 MIL PESSOAS (APROX.)

Duração 120'

 

 

Três milhares de pessoas partilharam, na noite de anteontem, um mesmo objectivo - Sigur Rós, ao vivo, no Coliseu do Porto. Três milhares. Reunidos, na mesma sala, à espera. E não, não aguardavam um qualquer astro da pop radiofónica; antes uns mágicos islandeses produtores de um som tão afastado dessa massa obcecadamente vendável, que poderiam muito bem estar confinados à escassa visibilidade do circuito alternativo.

 

É, de facto, estranho o fenómeno de culto gerado em torno de um repertório minado de inacessibilidades. Desde logo o idioma, ora em islandês ora em "esperancês" (língua inventada por Jónsi, o vocalista, que, em rigor, não é língua alguma é uma linha melódica improvisada), e a estrutura das composições aversa à previsibilidade dos refrões e às sequências de acordes da seita pop convencional.

 

O concerto começou com "Glósóli", um dos mais sublimes temas do recentemente editado "Takk". O quarteto - que veio acompanhado por outro, feminino, nas cordas - estava protegido por uma tela gigantesca que, para a plateia, potenciou um espectáculo visual semelhante a um teatro de sombras. Os corpos de Jónsi, Kjarri, Goggi e Orri surgiram ampliados a manipular os instrumentos, como se fossem marionetas. Com vida própria, que a liberdade manda aqui.

 

Foi o início da explosão de cores que não poupou ninguém ao longo de 120 - inesquecíveis - minutos. Mas um tipo de explosão que não é passível de ser captada pelo atributo fotográfico do telemóvel, como é comum arriscar-se agora. Aliás, os mais incautos não esperariam tamanha bofetada de intensidade.

 

Minimalistas, experimentais, orquestrais, recicladores da pop e do rock em abordagem progressiva os Sigur Rós são tudo isso. Mas são, sobretudo, criadores de ambientes sónicos capazes de oferecer a sensação contínua e inacreditável do abismo.

 

Conseguem o prodígio da manutenção da expansividade musical. E conseguem aquela que será a solução da charada da universalidade do repertório - a emotividade, dialecto partilhado em todo o Mundo. Os Sigur Rós exploram as mais bizarras variantes da música entristecida ou melancólica, mas atente-se à perseverança com que prolongam os momentos explosivos para concluir que, afinal, tudo isso desagua naquela língua inventada por Jónsi esperança. Progressiva.

 

A dado momento do concerto, há um tema que é interrompido. Esperava-se que, talvez ao segundo ou terceiro segundos, a banda prosseguisse. Silêncio absoluto do Coliseu do Porto. Silêncio atónito foram 15 segundos sem música, ilustrados pelo olhar de vidro de uma boneca projectada no ecrã.

 

Foi um concerto brilhante, recorrendo, sobretudo, a "Takk", mas também ao disco-pérola da sua carreira, "Ágaetis Byrjun". E, como dizia o JN, aquando da actuação do colectivo no Centro Cultural de Belém em 2001, protagonizaram, mais uma vez, "o melhor concerto das nossas vidas".

 

in JN

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