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Mas afinal...o que é o Dark?


DigitalSelf
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Estive aqui a ver se existia um tópico sobre este tipo de escuridão mas não encontrei. Afinal, dentro do psytrance, o que é que vocês entendem por "dark"? É que cada vez menos entendo esta denominação. O que a maioria das pessoas com quem falo actualmente chama de "dark trance" não é o mesmo que eu ouvia antigamente, pelo menos é com esta ideia que fico. Hoje em dia apelida-se de "dark" todo e qualquer tipo de som que tenha bpms elevados e acho isto completamente errado. Algum do som que se chama de dark, para mim, já nem sequer é trance, é mais hardcore, ou qualquer outro "core" daqueles lixados. Há todo um outro universo de som bem mais lento que eu considero dark, aliás, há música ambiente dark. Por outro lado também há algum som que é bastante acelerado e é full on autêntico. Para mim o "dark" tem mais a ver com a ambiência e não com a velocidade, a construção ou o número de rebarbadoras usadas durante a actuação. Estou mesmo cada vez mais confuso com esta definição de dark na actualidade. Por favor, pessoal que está aí no escuro, dêem-me uma luz.vampire.gif

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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http://www.youtube.com/watch?v=Mv5Jvr2Fp48

 

exemplo, de uma faixa ambiente "dark" produzida deprosito para a industria de videojogos...

 

aquilo que salta logo a vista no som, é o facto de ser planeado, é executado por um musico profissional experiente, alguém que sabe estruturar um som e fazer dele uma mensagem solida, o som é demoníaco só por si, não tem quotes de files retirados sem qualidade nenhuma, é puramente uma obra baseada em sound designing... instrumental.

 

o artista fez uma pesquiza, elaborou uma ideia...

 

o conceito em si é totalmente diferente daquilo que eu gosto de ouvir, nem é uma musica que eu oiça por vontade propria, mas este som é espetacular, do ponto de vista artistico e musical pode-se dizer que é interessante... as texturas, a mistura em si, para quem gosta de produção e sabe o que é produzir, torna-se aliciante ouvir isto indepentemente da tematica ou não ser o estilo favorito...

 

som muito bem conseguido na minha opinião...

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Ganda vicio que foi esse jogo quando saiu, ainda me lembro de jogar isso online e sempre que me ligava à net ouvir aqueles "beebops" dos modems antigos, que nostalgia.

Falaste do demoníaco mas acho que nem sempre tem que se associar o demoníaco ao dark, coisa que se faz muito actualmente. Penso que a ambiência dark pode ser simplesmente algo mais intimísta e introspectivo. Ouço muita coisa produzida hoje em dia que se baseia muito nesta ideia do demoníaco mas não tem praticamente envolvência nenhuma dark (musicalmente). Baseia-se muito em kick fortes, bpms acelerados e meia dúzia de samples de grunhidos de animais ou choros de bebés, coisas com pouca criatividade e que parecem retiradas de um filme de terror de hollywood, daqueles antigos, que só fazem é rir.

Para além disto também não acho que o "dark" tenha que ser um som necessariamente nocturno, daí ter falado em ambiências mais introspectivas ou melancólicas. Pelo menos antigamente, quando eu comecei a ouvir trance era assim, era mais uma questão de mood, do que se transmitia na música e menos de analisar o que contém a malha e espetar-lhe com um rótulo. Apesar de esta coisa de classificar música ser muito ambígua acho que nos dias que correm se faz muito som com fórmulas pré feitas, fórmulas essas que foram ganhando outras formas com o passar do tempo. Não estou a dizer que a ideia de "dark" actual está errada, só que não a percebo muito bem e que se fazem coisas muito à pressa e com pouca criatividade. Isto é geral, seja som nocturno ou diurno, xalálá sbem ou dark demoníaco da noite dos mortos vivos. Se calhar sou eu que não percebo nada da essência do dark actual, daí o meu post inicial, numa de tentar entender melhor um rótulo que já não é o mesmo que eu conhecia.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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vamos la ver, eu estava-me a referir a tematica do som em si, a banda sonora de quake foi desenhada com aquele preposito (ser demoníaca)

 

relativamente ao Dark Trance, todos esses defeitos já foram debatidos vezes sem conta no forum, eu já disse o que penso sobre isso nas ultimas

20x que alguém abriu um topico deste genero, e acredita que já criei muita antipatia simplesmente por emitir opinião... portanto

 

nem me vou pronunciar novamente, aquilo que te digo é, um bom musico e um produtor experiente é capaz de fazer um bom trabalho seja em que vertente eletronica for, consegue criar sons interessantes indepentemenbte do estilo... e essas pessoas conseguem sempre incutir toques de singularidade no seu trabalho, que é basicamente tambem o que os torna competentes e artistas...

 

os rotulos e formulas já há muitos anos que são discutidas, abrangem todo o psytrance... isso de produzir faixas á pressa existe

em qualquer canto, hoje em dia cada vez mais, com a expansão das netlabels e das vendas digitais, acentuou-se um certo desleixo pelas obras

os artistas não fazem dinheiro, logo empenham-se menos por apresentar um material de superior qualidade, e depois há sempre muitas netlabels da treta e pessoal a querer editar á pressa mesmo sem terem noção que não tem qualidade ainda para apresentar um produto capaz de ser vendido

 

e isto não se aplica apenas a releases, em festas também há desleixo ao apresentar-se lives, há muita gente actuar por aí como "live" sem ter o som minimamente decente para o efeito, as pessoas precisam de se mentalizar que estão apresentar um "Produto", o "psytrance" é um produto, e como produto musical que é suposto ser consumido deveria ter um minimo de qualidade, esses defeitos todos que tu mencionanaste são resultado da falta de exigencia a varios niveis no Psytrance, abriu-se com o sonic impact uma porta para haver mais produtores, mas em vez de se aumentar a exigencia em termos de qualidade, ela decresceu... há 10/11 anos, só editava quem éra bom... hoje em dia edita (pelo menos online) qualquer gajo... e isso leva a criar precisamente esses fenomenos todos que desvirtuam a realidade do ser "artista", dos estilos etc etc...

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E usei mas na apareceu. Façam lá o merge então sefaxabor.

 

Richard, eu percebi que te estavas a referir ao jogo, só aproveitei a deixa para falar sobre isso. Tens razão em tudo o que dizes menos numa coisa, o trance como qualquer outro estilo, antes de ser um produto é música. Nem sequer gosto de ver a música como um produto, por isso é que ela perde qualidade, porque assim começa a perder, em grandes casos, as razões que a tornam uma obra de arte. Acho que o propósito com que fazemos as coisas acaba por se espelhar sempre nelas e quem o faz a pensar num produto e não numa forma de expressão e obra de arte acaba sempre por tornar a música impessoal. É o que sinto com muitos produtores que considero fazerem boa música, serem bons produtores, mas que lhes falta qualquer coisa, aquele toque mais pessoal, mais espiritual, genuíno.

 

O psytrance actual é um produto, infelizmente, mas ainda encontro quem o faça primeiramente por gosto, e isto não implica que não recebam, para que não me mal interpretes nesta conversa toda que já tivémos noutro tópico. Acho que as coisas são feitas com um objectivo e, quer queiram quer não, esse objectivo sai sempre reflectido nessas mesmas coisas.

 

ps. o que é um "sonic impact"?

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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não é um produto? enganas-te, tudo o que seja consumivel neste mundo é "produto"

 

a arte, também é um produto...

 

a essencia dos artistas é criar coisas, logo estão a criar produtos, isto não tem a ver com o associar "produto" a vertente comercial

mas sim a algo que é consumivel

 

*o Sonic impact foi basicamente um big bang de novos produtores de musica eletronica por via da evolução

dos softwares e da internet, um aumento brutal de oferta... mas que nem por isso aumentou a exigencia, antes pelo contrario...

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Para mim a música não é, nem nunca vai ser um produto. A arte é uma forma de expressão antes de a tornarem num produto. Qualquer coisa é essa mesma coisa antes de ser um produto, excepto as coisas que são criadas para serem produtos. Essas já o são automaticamente.

 

Claro que se virmos a coisa do ponto de vista directo do significado da palavra, qualquer coisa que seja criada é um produto, porque foi criada e é o "produto" dessa criação. Mas é outro o produto que falas quando falas em vender. Também não me parece que seja pelo facto de a música não vender que os artistas fazem trabalhos de menor qualidade, o artista que fizer isso não é artista, é um empresário.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Bom, não querendo me meter a falar disto a sério, pois basta dar uma espreita pelas reviews das festas nas quais apresentam tais artistas dessa "onda" para ganhar então uma ideia...

 

http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=22776&st=0

 

http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=22931

 

Os tais "bons" -» http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=19083

 

E o mítico tópico... http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=5626

 

 

 

Ps. Após varias discussões com alguns colegas mais chegados, chego a pensar que este é um tema que chega a variar até consoante a mentalidade de cada um e ao que se associa por vezes as coisas mais "sinistras" ou aceleradas ou enfim...

 

resumindo : http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=16298

4:20 pm Work for a cause, not for applause !

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Para mim a música não é, nem nunca vai ser um produto. A arte é uma forma de expressão antes de a tornarem num produto. Qualquer coisa é essa mesma coisa antes de ser um produto, excepto as coisas que são criadas para serem produtos. Essas já o são automaticamente.

 

Claro que se virmos a coisa do ponto de vista directo do significado da palavra, qualquer coisa que seja criada é um produto, porque foi criada e é o "produto" dessa criação. Mas é outro o produto que falas quando falas em vender. Também não me parece que seja pelo facto de a música não vender que os artistas fazem trabalhos de menor qualidade, o artista que fizer isso não é artista, é um empresário.

Oi?

 

 

Só há duas coisas, produtos ou serviços!!!

 

ps: então qual é o resultado final de um trabalho de produtor?

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Para mim a música não é, nem nunca vai ser um produto. A arte é uma forma de expressão antes de a tornarem num produto. Qualquer coisa é essa mesma coisa antes de ser um produto, excepto as coisas que são criadas para serem produtos. Essas já o são automaticamente.

 

Claro que se virmos a coisa do ponto de vista directo do significado da palavra, qualquer coisa que seja criada é um produto, porque foi criada e é o "produto" dessa criação. Mas é outro o produto que falas quando falas em vender. Também não me parece que seja pelo facto de a música não vender que os artistas fazem trabalhos de menor qualidade, o artista que fizer isso não é artista, é um empresário.

Oi?

 

 

Só há duas coisas, produtos ou serviços!!!

 

ps: então qual é o resultado final de um trabalho de produtor?

Um produto do ponto de vista capitalista, claro que se formos pela semântica mais directa tudo o que é criado é produzido e tudo o que é produzido é produto. Mas sabes bem que quando se fala de dinheiro o "produto" ganha outra face, deixa de ser a mera coisa produzida por alguém para se tornar em algo que tem que render dinheiro, tem lucro associado. É nesse produto que falo, o dos dias de hoje, o que quase sempre é feito segundo uma fórmula, produzido em série e com o fim de ganhar dinheiro.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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o resultado final de um trabalho de produtor,é chamado de obra,isto se for mesmo música claro..

 

também não concordo que a música seja um produto

= Too Much Happiness Make Kids Paranoid =

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eu acho que estão a fazer confusão, ninguém falou em capitalismo...

 

simplesmente a musica eletronica, tal como o cinema, são artes que envolvem determinados requesitos tecnicos

são artes que são dificeis e caras de executar, hoje em dia a musica eletronica tornou-se uma arte mais facil, mas há 15 anos éra

quase tão complexa e dificil como o cinema... hoje em dia com a evolução dos softwares é que se tornou uma coisa mais "acessivel"

 

mas as pessoas tem que perceber estas artes são talhadas para oferecer produtos que são facilmente consumiveis, ou seja, quando alguém

investe tempo e dinheiro a comprar determinados materiais para executar determinado produto, essa pessoa não o faz apenas por "gosto" ou por ser "arte"... é logico que gosta e que é uma arte, mas essa pessoa quando investe tempo e dinheiro, existe um motivo para isso...

e esse motivo pode ser ganhar dinheiro ou não(... neste caso o motivo principal é chegar a uma audiencia

 

isto é diferente de um hobbie, um gajo pode ter um hobbie qualquer só porque sim, e gostar de pintar quadros, e fazer pequenos filmes caseiros e nem os mostrar a ninguém, mas não se deve confudir esse tipo de expressão artistica, com outras...

 

o cinema e musica são artes visuais que tem a sua componente tecnologica, por isso não se baseiam apenas na arte, vão alem da arte...

existe a espetacularidade artistica, mas também a espetacularidade technologica nestas duas vertentes, há filmes que podem uma tremenda merda em termos artisticos, mas excelentes em termos tecnologicos, e o mesmo se aplica a musica, pode haver faixas fracas em termos musicais mas excelentes em termos de produção...

 

EDIT: e não é por alguém estar a querer vender um produto artistico, que essa pessoa se torna capitalista ou o faz apenas por dinheiro...

o dinheiro é o que sustenta as pessoas, e para alguém estar 100% do tempo a praticar uma arte seja musica ou cinema, essa pessoa tem que ter uma forma de se sustentar, caso contrario não tem que fazer outra coisa qualquer, e logo não poderá ser igualmente competente... porque a competencia nestas duas artes, não é apenas ser bom "artista" é preciso ser-se competente em termos tecnicos... e por isso o tempo também é essencial... quem o faz apenas como hobbie, geralmente pode até antingir bons niveis em termos artisticos, mas dificilmente alcança bons niveis tecnologicos se não investir tempo e dinheiro a comprar determinados materiais..

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Para mim a música não é, nem nunca vai ser um produto. A arte é uma forma de expressão antes de a tornarem num produto. Qualquer coisa é essa mesma coisa antes de ser um produto, excepto as coisas que são criadas para serem produtos. Essas já o são automaticamente.

 

Claro que se virmos a coisa do ponto de vista directo do significado da palavra, qualquer coisa que seja criada é um produto, porque foi criada e é o "produto" dessa criação. Mas é outro o produto que falas quando falas em vender. Também não me parece que seja pelo facto de a música não vender que os artistas fazem trabalhos de menor qualidade, o artista que fizer isso não é artista, é um empresário.

Oi?

 

 

Só há duas coisas, produtos ou serviços!!!

 

ps: então qual é o resultado final de um trabalho de produtor?

Um produto do ponto de vista capitalista, claro que se formos pela semântica mais directa tudo o que é criado é produzido e tudo o que é produzido é produto. Mas sabes bem que quando se fala de dinheiro o "produto" ganha outra face, deixa de ser a mera coisa produzida por alguém para se tornar em algo que tem que render dinheiro, tem lucro associado. É nesse produto que falo, o dos dias de hoje, o que quase sempre é feito segundo uma fórmula, produzido em série e com o fim de ganhar dinheiro.

Um produto é um produto, tem sempre valor, seja ele sentimental, monetário etc......se queres alterar o sgnificado tens de criar um novo dicionário!!!

 

Produto tambem é o resultado da multiplicação!

Random Mode @ Beatport

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Tens razão Richard mas o que eu estava a dizer é que muitas gente cria "arte" somente para vender e quase sempre isso se nota no resultado final. Quando se fala em dinheiro trazes sempre um bocadinho de capitalismo envolvido, é inevitável. Resumindo isto tudo, o que acho é que a vontade ou necessidade de ganhar dinheiro com uma criação artistica não deve ter grande valor em comparação com o acto de criação em si, esse sim deve ser o mais importante para o artista. Expressão artistica é expressão artistica, o ser profissional ou amadora já é uma definição que tem mais a ver com o facto de se conseguir ganhar dinheiro com isso ou não. Um artista nos tempos livres não é menos artista que um artista a tempo inteiro. Eu pelo menos vejo as artes como uma forma de expressão, não como um negócio, se der para ganhar dinheiro com essa forma de expressão melhor, se não der não vou fazer as coisas de forma diferente só para ser aceite num qualquer mercado E isso vê-se muito hoje em dia, fazer arte x ou y para vender porque é o que o público gosta, deixando por completo o processo pessoal criativo de lado que é o que torna um objecto de arte único. Sim, porque a criatividade também se aprende e como qualquer coisa que se aprende pode ser direccionada para um fim, se esse fim for monetário a expressão artística pessoal acaba sempre por ser em parte sacrificada. Ou seja, aquilo que tu queres mesmo fazer, o que te vai na alma, vai ficando aos poucos de parte se a prioridade passar a ser ganhar dinheiro. Mas lá está, é somente a minha forma de ver as coisas, não está mais ou menos correcta que qualquer outra.

 

Spock, tu percebeste o que eu estava a dizer. Não te agarres tanto às palavras pá, não estamos aqui a falar do significado delas. Sabes perfeitamente que tipo de produto estava a falar, e não era o da multiplicação.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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FDX! O que é que essa conversa do produto e do marketing e do software e do caralho a sete tem ver com o Dark? Ai o crlh!!!!!!

O produto está directamente relacionado com a fruta fresca pela manhã que por sua vez é a altura em que o dark acaba. Ora, entender onde uma coisa acaba é muito importante para entender a verdadeira essência dessa coisa. Logo...pela manhã a coisa vai mais ou menos desta forma, produto (snifin.gif) -> fruta fresta pela manhã -> fim do dark -> epifanía sobre a escuridão e eventualmente sobre rebarbadoras e ferramentas das obras. Um dia vais entender.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Spock, tu percebeste o que eu estava a dizer. Não te agarres tanto às palavras pá, não estamos aqui a falar do significado delas. Sabes perfeitamente que tipo de produto estava a falar, e não era o da multiplicação.

Oh andre´....mas quem estava a querer tirar sentido ás palavras e a interpretar mal o que dizia o Richard não fui eu ;)

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Um artista nos tempos livres não é menos artista que um artista a tempo inteiro.

 

ninguém disse o contrario, mas o artista a tempo inteiro tem mais possibilidades de trabalhar a parte "tecnica" da coisa

que parecendo que não é o que faz a diferença...

 

a arte não é apenas expontaneadade, é também um angariar de ideias e coloca-las em pratica... e nisto também entra a vertente

tecnologica

 

a questão do Dark trance em si (antes que o psiconauta se chateie :gap:) é que o estereotipo em si é fraco em termos tecnicos

e é raro encontrar profundidade artistica... raros são os produtores de dark que apresentam profundidade artista e tecnica

 

mas é perfeitamente possivel produzir uma faixa de dark a 180 que tenha grande qualidade de produção e que seja brilhante em termos

de som... não há é gajos a perder tempo com isso, para que usar 180? um gajo se souber trabalhar com compressores consegue rebentar uma pista

a 145, alias os 145, nem é por acaso, existe um preposito para ser assim... porque a musica é suposto acompanhar as batidas cardiacas

da generalidade das pessoas, alem disso... o trance dentro dos 140 bpms cria uma frequencia subharmonica que é conhecida por provocar um efeito cerebral conhecido como "alpha waves" que tem basicamente a ver com o ciclo por segundo habitualmente de uma faixa de trance

 

se tiveres curiosidade sobre o tema...

 

In psytrance its 12 cycles per second (12hz)

http://en.wikipedia.org/wiki/Trance

 

"Alpha waves

 

Alpha waves (http://en.wikipedia.org/wiki/Alpha_waves) are any of the electrical waves from the parietal (http://en.wikipedia.org/wiki/Parietal) and occipital (http://en.wikipedia.org/wiki/Occipital) regions of the brain, having frequencies from 8 to 12 hertz (cycles per second). Some scientists consider the range 8 - 13 Hz and are most usual when we are mentally alert, calm and relaxed, or when day-dreaming. Alpha waves are a sign of relaxation, as they indicate a lack of sensory stimulation in a conscious (http://en.wikipedia.org/wiki/Conscious) person.

 

tal como eu dizia, isto da musica eletronica tambem tem muito de "cientifico" e tecnico, não é so a arte...

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Um artista nos tempos livres não é menos artista que um artista a tempo inteiro.

 

ninguém disse o contrario, mas o artista a tempo inteiro tem mais possibilidades de trabalhar a parte "tecnica" da coisa

que parecendo que não é o que faz a diferença...

 

 

Ou então contratas um bom produtor, que é assim que os artistas pop de topo fazem....

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Claro, não digo que não tenha uma grande vertente técnica. Uns passam uma vida inteira a aperfeiçoar essa técnica e outros conseguem em meia dúzia de anos o que esses "uns" não conseguem numa vida. É muito relativo. Acho que actualmente são raros os produtores que apresentam essa profundidade dentro do psytrance, sejam de dark, full on, ou qualquer outra vertente. O que reparo é que os artistas que produzem bom som denominado "dark" ou som com bpms elevados, os realmente bons, são mesmo muito bons técnicamente. Não consigo explicar bem porquê, talvez por ser mais dificil fazer soar bem uma coisa frenética e rápida do que uma cena mais lenta. O que noto é que o dark, quando é bom, é extremamente bem mais elaborado que o full on. Penso que o full on perde um bocado em termos de psicadelismo apesar de ganhar mais em termos de harmonia. São moods diferentes e não quero com isto dizer que um é melhor que o outro, são diferentes. Revejo muito mais do movimento que havia antigamente no dark do que no full on. Gosto de música que me faz viajar e o dark tem a vantagem da escuridão e consequente atenuação da visão, que é o sentido que nos ocupa quase 80% das funções cognitivas. Deixa mais espaço para ouvir, daí gostar da noite nas festas, pelo menos as que conseguem ser mais do que uma tenda com meia dúzia de luzes negras.

Para quê usar 180? Respondo-te facilmente...para quê usar uma guitarra em vez de um piano? Para quê usar uma bateria em vez de um djambé? Para quê berrar em vez de cantar? É o que estava a falar à bocado, não passa por querer "rebentar com uma pista" mas por transmitir o que nos vai na alma, nem que seja a tocar ferrinhos.

 

 

Obrigado pelos links , vou ler. ;)

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Nunca liguei a isso do dark e do full on... mas sempre dei mais importância ao som nocturno... não gosto de full on... é barato e rasca... parece musica de azeiteiro... e foi mesmo uma das (muitas) razões que me fez parar de ir a festas... a má qualidade e falta de variedade/originalidade do som diurno.

Sim, prefiro mil vezes minimal ou um progressivo do que musica de algodão doce e feira popular... estou-me bem a cagar para se é trance ou não... tem é que ser boa musica!

quanto ao dark.. não ponho Cosmos, highkos, furious nessa prateleira.. porque ou estou todo mamado... ou aquilo não passa de barulho...

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Por acaso Furious e Cosmos são dos meus artistas preferidos da vertente mais rapidinha, não considero de todo barulho e gosto bastante, é som muito bem elaborado, mas percebo o que queres dizer. E sim, a música tem que ser boa e psicadélica de preferência, seja que género for.

 

Mas agora fiquei curioso, quando tás mamado já não te parece barulho? lsd.GIF

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essa eterna mania de criar dois eixos unicos no psytrance "dark e full on" é o puro reflexo da realidade da cena trance portuguesa

 

isto chega ao ponto que se alguém fala em Dark pinta logo a imagem do hardcore aos 180 bpms, e se alguém fala em full on

pensa logo em vibe tribes e companhia

 

e depois acho piada que quando alguém critica o dark pelos seus defeitos, aparecem logo alguém tambem a criticar o full on dos israelitas

como que a desculpar o dark, porque o full on deles é pimba e "rasca"...

 

isto como se alguém aqui andasse a defender o som pimba e digital dos israelitas lool...

 

é que nem tem nada a ver, é que eu nem enquadro dark ou o som dos israelitas no meu conceito de psytrance...

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Não são dois eixos únicos mas diria que são praticamente os dois extremos, do mais melódico ao mais caótico. Há muitos géneros de psytrance, o meu favorito é o psytrance, ou seja, todos e nenhum. Gosto de música boa como referiste. Anyway, essa ideia dos israelitas também é um bocado controversa, não consideras isto trance?

 

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Por acaso Furious e Cosmos são dos meus artistas preferidos da vertente mais rapidinha, não considero de todo barulho e gosto bastante, é som muito bem elaborado, mas percebo o que queres dizer. E sim, a música tem que ser boa e psicadélica de preferência, seja que género for.

 

Mas agora fiquei curioso, quando tás mamado já não te parece barulho? lsd.GIF

quando estou mamado tenho mais coisas em que pensar.. do que se a musica é boa ou má :drunk:

São gostos... e ainda bem que é assim.

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Anyway, essa ideia dos israelitas também é um bocado controversa, não consideras isto trance?

 

 

não é controverso, porque eu referia-me a vibe tribes e companhia

não me estava a referir a produtores mais antigos, e éra relativo ao meu conceito de psytrance, aquilo que gosto de ouvir

 

não estava a entrar pelo que ou não trance... isso é outra coisa

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Não há regra sem excepção e já se vão ouvindo boas musicas vindas de israel!!! Tirando alguns casos o resto é merda!!!

 

Para mim claro......contam-se pelos dedos, num universo brutal

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Richard -> a questão do Dark trance em si (antes que o psiconauta se chateie ) é que o estereotipo em si é fraco em termos tecnicos

e é raro encontrar profundidade artistica... raros são os produtores de dark que apresentam profundidade artista e tecnica

 

O dark na minha opinião não têm a ver com a rapidez da malha, acho que isso é apenas + 1 promenor técnico de determinado produtor para atingir um fim no que quer transmitir da musica. BPM é puro estériotipo. Seja a 145 seja a 180 existem grandes malhas super bem equalizadas e exigentes em termos técnicos para o comprovar.

 

O dark como qualquer outro estilo musical é exigente em termos técnicos, n deixa de ser musica electrónica wright?

 

Na minha modesta e amadora opinião.

--d(-_-)b--

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Ahahahahah. Agora estava a imaginar o Chuck a ouvir Celine Dion.dndrugs2.gif

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Mas afinal... porquê o Dark?

 

Não há profundidade no Dark? Mas não vêm lá todos das profundezas e do inferno e o crlh?

 

Depende de como quiseres interpretar o que ouves, acho que é como estarmos a falar de gostos pessoais, não se discute, cada um absorve a musica á sua maneira e sente-se melhor ou pior de acordo com aquilo que ouve. Dark não deixa de ser só um conceito que podes aceitar como teu ou achar completamente mal colocado em determinado som. O que importa é não perder a essência do trance, o gosto pela viagem e pela mensagem seja ela calma ou a 180.Há tanto "full on" bem mais dark que "Dark" ^^

--d(-_-)b--

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Eish, na conhecia essa dos infected. Bateram mesmo lá no fundo os rapazes, não se aproveita um segundo. :(

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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