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Cientistas criaram vida artificial pela primeira vez


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Craig Venter volta a "tocar" nas origens da vida. O cientista norte-americano criou em laboratório uma célula artificial. "Estamos a entrar numa nova era da ciência limitada apenas pela nossa imaginação", disse à revista "Science".

 

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As primeiras células sintéticas pareciam diminutos ovos esrelados azuis (J. Craig Venter Institute)

 

Na fotografia, as células, com uns 70 micrómetros de diâmetro, parecem diminutos ovos estrelados com a gema azul. Graças a isso, sabemos que não estamos a olhar para uns microrganismos quaisquer, mas para as bactérias criadas por cientistas no laboratório. Vida artificial, fabricada de raiz num pratinho de vidro, a partir dos seus componentes genéticos elementares.

 

 

É a primeira vez que um cientista cria uma forma de vida sintética, cujo material genético provém de quatro produtos químicos.

 

Após 15 anos de investigação, Craig Venter e a sua equipa conseguiram fabricar em laboratório as unidades básicas do ADN de uma bactéria (Mycoplasma mycoides) e introduzir esse material sintético numa outra célula receptora de espécie diferente (Mycoplasma capricolum).

 

Sem qualquer vestígio genético anterior, formou-se na célula receptora a nova espécie em poucos segundos.

 

Depois da descodificação do genoma humano, há dez anos, a descoberta de Craig Venter volta a levantar questões éticas e filosóficas em torno do conhecimento científico. Se for possível, devemos melhorar o nosso código genético?

 

Mas, por outro lado, há implicações no campo da Biologia com vantagens indiscutíveis. A mesma técnica de laboratório pode ser usada para fazer combustíveis limpos, para tornar a água potável ou acelerar a produção de medicamentos.

 

"Esta é uma ferramenta potentíssima”, disse Craig Venter à revista Science. “Estamos actualmente a desenvolver algas capazes de capturar CO2 e convertê-lo em hidrocarbonetos que podem ser processados nas refinarias. Isto evitaria ter de extrair mais petróleo do solo”, acrescentou.

 

"Acho que o mais importante é que estamos a entrar numa nova era da ciência limitada apenas pela nossa imaginação", concluiu.

 

Entre a comunidade científica as reacções dividem-se. Há cientistas que reconhecem a proeza técnica de sintetizar a maior parte do ADN e chegar à precisão suficiente que permite substituir o próprio ADN da célula.

 

Mas, segundo o jornal norte-americano “New York Times”, consideram esta abordagem apenas como promissora, uma vez que, vai levar anos para criar novos organismos, e, entretanto, os progressos nos biocombustíveis já estão a ser conseguidos com abordagens tradicionais de engenharia genética.

 

 

 

Isto anda tudo muito a frente,a ver se fazem algo em beneficio da humanidade!!

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Não sei porquê mas isto assusta-me.....

A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.


"Never Argue with idiots… They will drag you down to their level and beat you by experience."

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Não sei porquê mas isto assusta-me.....

 

O armstrong tb deve ter apanhado um cagaço do caraças ao ver a terra a afastar-se.

 

Ou os tipos no large hadron collider quando houve a fuga de hélio. A vida é assim amigo, quem não arrisca não petisca! ;)

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Ás tantas foi assim que aparecemos nós, também resultado de uma esperiência identica, num qualquer laboratório alígena algures no Universo :rolleyes:

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