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Ballet Gulbenkian - Paulo Ribeiro / Clara Andermat


nina
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BALLET GULBENKIAN

 

Datas :

21 e 22 Abril > 21h30

 

Programa:

Organic Spirit / Organic Beat / Organic Cage

Coreografia: Paulo Ribeiro

Música: John Cage, 2nd Construction, 3rd Construction e Credo in Us

 

O Canto do Cisne

Coreografia: Clara Andermatt

Música: Vítor Rua, variações sobre The Swan de Camille Saint-Säens.

 

12 Euros - estudante

15 Euros - Geral

 

Informações e reservas na Bilheteira do TAGV

Horário: 17h00-22h00 | telefone: 239 855 636

 

http://dupond.ci.uc.pt/tagv/evento.asp?evtid=415

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  • 2 months later...

vi hoje no telejornal que a companhia de ballet da gulbenkian vai acabar devido a problemas orçamentais... pena que alguns dos pontos culturais de referência que temos e que nos dão alguma visibilidade la fora acabem assim! :ph34r:

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vi hoje no telejornal que a companhia de ballet da gulbenkian vai acabar devido a problemas orçamentais... pena que alguns dos pontos culturais de referência que temos e que nos dão alguma visibilidade la fora acabem assim! :ph34r:

Em contra partida mais bolsas de projecto e de estudo serão atribuidas, não que eu seja a favor de terminarem com a companhia, enfim é uma faca de dois gumes...

"Atenção em vez de eficiencia, fluxo suave em vez de velocidade"

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Os bailarinos do Ballet Gulbenkian (BG) criaram um blogue, disponível em balletgulbenkian.blogspot.com, e lançaram uma carta aberta aos profissionais da dança mundiais, noticia esta sexta-feira o Diário de Notícias.

 

De acordo com o jornal, os bailarinos têm recebido centenas de mensagens no e-mail criado por si, mensagens essas que vêm de Portugal e do estrangeiro e que mostram a solidariedade para com os 40 trabalhadores da companhia extinta na terça-feira.

 

Segundo a carta aberta destinada aos amantes da dança, os cerca de 40 bailarinos afirmam que se juntaram «à lista das grandes companhias que deram o último suspiro».

 

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=182328

 

http://www.balletgulbenkian.blogspot.com/

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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É notável como em 5 minutos e após 40 anos de existência, acaba uma das mais notáveis companhias de dança contemporânea de todo o mundo.

 

Muito bom será o investimento em programas de formação e intercâmbio de artistas na área da dança, mas não creio que isso justifique uma medida desta magnitude.

 

Vejamos…

É um facto que os jovens bailarinos e criadores dispõem em Portugal de um limitadíssimo leque de opções ao nível de uma formação artística qualificada (Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança, Ballet-Teatro).

É um facto que a dança contemporânea portuguesa praticamente não existe nas nossas salas de espectáculos e que o público português não está sensibilizado para esta área artística (veja-se a afluência do público de dança em contraponto com o do Teatro).

É um facto que, um pouco por todo o mundo, proliferam as chamadas "Companhias de Autor" e que o Ballet Gulbenkian é uma companhia de repertório.

 

Mas é também um facto que o Ballet Gulbenkian era a melhor companhia de dança contemporânea portuguesa e uma das melhores a nível internacional, que em Portugal praticamente não existem companhias de dança por falta de financiamento e porque claramente não é uma estratégia do Estado, que a internacionalização do que se faz no nosso país é quase inexistente, que os nossos artistas saiem do país em busca de trabalho (temos artistas do Nederlands Dance Theatre, na Sasha Waltz, na Martha Graham, no Ballet Trocadero, no Scapino, etc.)

 

Penso que o Ballet Gulbenkian poderia ter sido alvo de reformas profundas nomeadamente ao nível da sua linha artística que vinha há uns anos a torna-se um pouco demodé e que vinha já a ser contrariada pelo seu actual director artístico Paulo Ribeiro; ao nível dos seus recursos humanos que seriam demasiado alargados (além dos trabalhadores no activo haviam já 2 gerações de trabalhadores reformados com uma pensão confortável); ao nível da formação de novos artistas, nos últimos tempos inexistente, e que poderia passar pela re-implementação de workshops e ateliers de técnica, interpretação e pesquisa coreográfica a jovens em início de carreira; ao nível da captação de novos públicos nomeadamente através da criação de peças para a infância, peças de em espaços abertos, etc.

 

Parece-me que perante uma série de reformas necessária preferiu-se deitar a baixo. Sem dúvida dá menos trabalho. O Bairro Alto também tem problemas de trânsito e estacionamento…

 

Há muito anos que se comenta a extinção do Ballet Gulbenkian, mas creio que somente agora, estão criadas as bases para que um lobby recém instalado na Fundação Gulbankain se desenvolva (façam uma pesquisa e vejam quem faz parte do quadro de trabalhadores do serviço de música).

Ficarei muitíssimo feliz se daqui a uns anos verificar que estava enganada. Espero ansiosamente que me surpreendam.

 

Que os bailarinos agora desempregados criem as suas próprias companhias. Esperemos que essas companhias e os novos artistas apoiados pela Fundação coloquem Portugal dentro do núcleo de países com dança contemporânea reconhecida e de qualidade!

- Luathor -

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Sem dúvida... Não o poderia ter dito melhor Luathor.

O Ballet Gulbenkian acho que era das melhores companhias para mostrar o que é realmente a dança contemporânea, e desfazendo essa companhia fica-se com um vazio sobre o que é real esta cultura.

 

Portugal tem outras ambições...é pena alguma delas serem completamente desnecessárias <_<

DJ Ganeisha

 

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