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Check-in

Elastik
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  1. Através do serviço de análises laboratoriais que o CHECK-IN disponibiliza foram analisadas duas pastilhas contendo pCPP (1,4-clorofenilpiperazina). Trata-se de uma substância da família das Piperazinas, bem diferente de Ecstasy (MDMA e congéneres) ou das anfetaminas em geral (Speed). Existe ainda pouca informação acerca do pCPP. É quimicamente muito semelhante ao mCPP (1,3-clorofenilpiperazina) tendo ambas sido encontradas desde o ano passado em vários pontos da Europa em pastilhas de suposto Ecstasy. Consumidores acidentais referem efeitos mais psicadélicos e menos empáticos que MDMA, além de dores de cabeça, problemas de estômago e vómitos, ressacas fortes e longas, além de pânico, aumentado por se saber ter consumido algo bem diferente do que esperava. Ambas as pastilhas analisadas tinham o logótipo “tubarão branco”, curiosamente o mesmo de uma outra pastilha analisada no ano anterior, e que continha a mesma substância. Porém o logótipo não é garantia do conteúdo, podendo outras pastilhas com o mesmo logo ter diferente composição e pastilhas com outro logo também conterem este tipo de substâncias. De referir que tem existido a tendência a mediatizar a variante mCPP, sendo essa substância que normalmente aparece nos alertas europeus, mesmo quando se trata de pCPP ou quando não se sabe ao certo qual das variantes está presente... Vê neste link um alerta do Ai Laket do País Basco, Espanha Vê neste link um alerta da Eve&Rave de Berlim, Alemanha De referir ainda que uma das pastilhas continha muito provavelmente (com 80% de certeza, não podendo confirmar com total certeza) Escopalina, uma substância altamente alucinogénica, presente em plantas como a Datura. Este alerta pode também ser consultado no Forum CHECK-IN, aqui: http://check-in.editboard.com/geral-gestao...stilhas-t17.htm
  2. Isso é bueee!Comparando ainda p mais com o limite maximo de haxixe que podes ter e com as outras drogas, a erva é a que podes ter em grande quantidade... Depende do ponto de vista... Apesar da lei que desciminaliza o consumo ser +/- recente (de 2000), esta só define os "dez dias" e as quantidades de referência foram calculadas multiplicando por 10 as doses diárias, estabelecidas em 1996. Entretanto apareceram muitas qualidades de erva produzida indoor, com o THC acima do máximo que as espécies naturais têm. Se 2,5g por dia é muito ou não também depende do tipo de erva... Nem toda a gente fuma skunks, por possibilidade ou escolha (há quem prefira natural ou mesmo que "bata mal" com espécies mais fortes em THC e que por isso as evite). Depois há também quem fume sem ou praticamente sem tabaco... Desse modo a quantididade diária deve equivaler a 3 ou 4 puros (?), bastante mas não tão exagerado assim no caso de espécies mais naturais e normalmente menos psicoactivas. E também depende do ponto de vista porque há que não esquecer que o auto-cultivo não está regulamentado, ao contrário por exemplo de Espanha. Para quem compre o "produto" em flor quase sem folhas e caule, 25g pode ser bastante ou demasiado para 10 dias... Mas em planta, só se for bonsai! Mas claro que também compreendo o teu ponto de vista, Myrah. Já agora... O Check-in divulga informação acerca das leis, mas claro que isso não quer dizer que defendemos ou concordamos. Defendemos que cada pessoa deve ser livre e capaz de decidir o que é melhor para si. Conhece-te. Informa-te. Decide. Disponibilizamos informação e serviços para que cada qual possa melhorar as decisões que faz para si, sobre substâncias psicoactivas e sexualidade... para cada um gerir os seus prazeres e riscos. Quanto a substâncias ilegais um dos riscos é incorrer em penas jurídicas. Por isso informamos acerca da lei. Hug
  3. Não necessariamente... Muitas substâncias tomam a forma de cristal e o MDMA também é uma delas. O MDMA tem semelhanças e diferenças com o "Ice"/"Meth", tendo uma base metanfetamínica... Ask Dr. Shulgin: MDMA vs Metanfetamina ; Metanfetamina
  4. Deve ser sobre Metanfetamina, vulgo ice, crystal, meth. Como o uber disse pode ser fumada e injectada, sendo muito viciante... Nos Estados Unidos e não só tem causado problemas... O uber também está correcto quando diz "não deriva da cocaina nem do lsd! São famílias químicas distantes...as três!" As anfetaminas são um número quase infinito de substâncias, cuja primeira foi sintetizada em 1887. A partir daí foram vistas como um substituto químico da efedrina, pelas suas propriedades estimulantes. Como já aqui foi dito tiveram grande uso militar, desde a primeira grande guerra. Mas não só, tendo sido muito comercializado e usado durante décadas a fio, por exemplo por pessoas tão célebres como Hitler e Marlin Monroe... Apartir de 1970/71 foi ilegalizada excepto mediante receita médica e começou a ser produzido no mercado negro o chamado speed, que normalmente se refere a todo o tipo de anfetaminas. Mas nem todas as anfetaminas são puramente estimulantes tendo-se encontrado à cerca de 90 anos as metanfetaminas. Mas mesmo esta classe também é vasta, como até já o Psiconauta referiu neste tópico... A diferença entre as meta/ice e as anfeta/speed é a euforia que a metanfetamina causa, ao contrário da anfetamina que é um estimulante mais puro, sem efeito nas emoções). Mas a metanfetamina em geral, ou chamado ice, é diferente do MDMA, que também é uma metanfetaminas mas (estranhamente para mim, que não sou perito em química) mais semelhante nos efeitos ao MDA (que é uma anfetamina, não meta) que às metanfetaminas em geral. O MDMA pertence ao grupo da fenetilaminas , que foram exploradas por Shulgin, no intuito de descobrir anfetaminas cada vez com maiores semelhanças à molécula da mescalina e por isso com mais efeitos psicadélicos. Dentro das fenetilaminas há um grupo a que se chama de empatogéneos, casos do MDA (droga do amor), MDMA (Adam), MDEA (Eva), MDBD (Eden) e outras com grande efeito nas emoções (é o grupo do Ecstasy, apesar de literalmente XTC´refere-se a MDMA). Outras são ainda mais psicadélicas como o 2CB... Ou seja anfetamina/speed; metanfetamina/cristal; MDMA&Cª/Ecstasy são tudo coisas diferentes, o que não invalida que não possam ser umas vendidas sobre o nome de outras ou várias misturadas... As diferenças estão no aspecto, nas vias por que se tomam, nos efeitos, nos riscos e nas formas de os reduzir. No site do CHECK-IN há alguma informação (apesar de não acerca da meth/ice, mas também com links para outros sites; sobre metanfetamina encontram p.e. no Erowid.org por "meth"). Bem... eu não lhe chamaria burrice, se bem que são riscos evitáveis. Mas o potencial aditivo do Ice tem reputação de ser grande, especialmente quando fumado ou injectado (como é lógico) Além disso causa facilmente tolerância, o que faz tomar mais para conseguir o mesmo efeito. E então se é injectada, aí é mesmo fácil bater a bota por overdose por desconhecimento, distração ou consumo demasiado compulsivo e intenso nas doses... Agora até que ponto essas coisas acontecem por causa da substância ou por causa da maneira como se toma, da pessoa e do ambiente, não sei... Deve ser um resultado de tudo isso junto... Hugo
  5. Eu estive a trabalhar no Boom nessa "barrakinha" , em que estivemos o Check-in e o Energy Control de Madrid. Detsail ouvi comentar que no BOOM os israelitas estavam a vender uns comprimidos que com a aparência das bitolas e deixaram algumas pessoas com os sintomas que referes Este tópico começou sem grandes pistas sobre o que falava a tal reportagem, mas... O último sensacionalismo que houve acerca de novas drogas eventualmente perigosas, teve a ver com o mCPP (meta-chlorophenylpiperazine) e as Piperazinas em geral. Também se tem falado muito de uma substância desta família, o BZP por ter sido recentemente ilegalizado (a alcunha "legal high" já não lhe serve). Estas são substâncias estimulantes mas que provocam forte embriaguez, dores de cabeça, naúseas e outros sintomas do género dos que referem os/as alienXperience & detsail no texto "quote´ado". E de facto houve quem tivesse batido bem mal no BF com algo inesperado que apareceu em pastilhas. Ora o mCPP em pastilhas não é novo, portanto poderia bem ser isso, ou não... Como no stand do Check-in só é possível fazer um teste que dá uma indicação da presença de uma ou outra substância, não dá propriamente para ver o que há para além, ou o que tem quando não acusa a presença das substâncias para a indicação das quais o teste serve, o que está melhor explicado aqui seguindo os links. Mas como é possível também enviar a substância para laboratório para testes mais precisos (ver no link acima) ficamos a saber que duas das pastilhas suspeitas, vendidas como Ecstasy, no caso uma Diamante rosa e uma Lacoste verde com manchas brancas, continham pCPP (1,4-clorofenilpiperazina) , que se sabe ser semelhante ao mCPP mas que é ainda menos conhecida (por isso nem se encontra no Erowid) Eu diria que as notícias referidas podem (ou não) dizer respeito a uma substância das famílias das piperazinas ou a todas em geral. E no BF pelo menos algumas bad trips podem ter a ver com o mesmo género de substâncias, conhecidas pelos efeitos secundários muito maiores que os das anfetaminas. Mas também pouco se sabe sobre as piperazinas... Pelos sintomas que algumas pessoas relataram no festival, também poderia haver outras coisas a causar problemas. Mas das amostras que o pessoal quis enviar para lab assim que mereça realmente alerta só mesmo uma Cocaína que estava misturada com Lidocaína (anestésico local que muitas vezes aparece na coca) e Fenacetina, usado em misturas anestésicas até se notar que causava problemas em doses altas. Neste caso os sintomas das pessoas que tinham tomado eram próximos dos efeitos da Ketamina ou do PCP (+ o susto e o medo de não se saber o que se tomou!), o que faz sentido porque também são anestésicos. Pastilhas de suposto Ecstasy com essas substâncias já apareceram e até há muito tempo, no caso do PCP; aliás na altura em que se ilegalizou o MDMA (por volta de 1985) muito pesou um "surto" de mortes que houve nos Estados Unidos, na altura logo atribuídas ao MDMA já que sucederam a toma de pastilhas vendidas como Ecstasy, mas que afinal eram PCP ("pó de anjo"). Mas este PCP não é o mesmo que o pCPP referido acima.... Afinal há sempre, ou pelo menos de vez em quando, um sensacionalismo qualquer nas notícias acerca das drogas. É pena essas notícias acabarem por ser muitas vezes confusas, exageradas e por vezes irrealistas ou mesmo nada verdadeiras... Assim quando são emitidos os verdadeiros alertas eles geralmente não chegam a quem devem ou chegam mal, ou então os interessados nesse alerta já nem ligam muito ao que vem na comunicação social, o que de facto até compreendo, tão difícil que é separar o trigo do joio. E às vezes é tão pouco o trigo... Mas neste caso até se trata de algo importante por ser bastante perigoso, especialmente para quem toma a pensar que é MDMA e vai a ver... (Aliás, se alguém é "minado" ou se "auto-mina por desconhecimento" e não sabe em que viagem está, é natural sentir-se confuso ou mesmo em pânico; não é preciso o pânico ser um efeito directo da substância para dar pânico em quem está com outras expectativas e não sabe porque está a ir naquele caminho que se calhar desconhece e nem tem curiosidade de conhecer...) Talvez não fosse isso, mas sim havia 2CB lá, tanto pastilhas como em pó e pasta (é uma das substâncias que detectamos no momento com o serviço que prestamos em festas) Mas atenção que a dose de 2C-B é muito menor que a de MDMA ou outras, variando entre apenas 10 a 40 mg. Se tomarmos em conta que as pastilhas costumam pesar cerca de 100 mg, quando não mais, é fácil de ver que pastilhas de 2C-B têm que levar algo mais e em bastante quantidade (ou então terão que ser bem mais pequenas, no máximo entre metade e um terço do tamanho de uma pastilha "normal"). Hugo
  6. Ora viva! Antes de mais chamo-me Hugo e faço parte do Check-in. Esta é a minha primeira intervenção no Elastiktribe A informação sobre Legislação que consta no nosso site está actualizada, pelo menos assim julgamos (a informação foi reunida à cerca de um ano). Recordo que a Lei Nº 30/2000 descriminaliza o consumo, que continua a ser ilegal e sujeito a penas... Quanto às quantidades de referência para cada substância, essa lei apenas diz que "não poderão exceder a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias." As quantidades de referência usadas são obtidas através de uma lei anterior, de 1996, que ainda não está no nosso site. Mas no nosso Fórum www.check-in.editboard.com (onde é bem vindo quem vier por bem;) temos o quadro que se refere às quantidades diárias, no tópico "Legislação drogas leves" (as quantidades máximas são 10 vezes a diária) Quanto à quantidade de erva essa tabela indica 2,5g como dose diária, pelo que o limite de posse é 25g. Confirmamos portanto que não houve mudança. Até já!