Dançar corresponde para mim como quase um catarse, passo as primeiras horas kuase que a limpar-me até ke finalmente os movimentos se tornam mais livres, chegando por vezes a maneiras novas de sentir a musika. Dançar tem um componente sexual bastante forte, é komo fazer amor com o exterior devolvendo o que dele vem (o som). Não sei explicar isto muito bem mas há uma conectividade com o global que está fora, seja na pista, nas pessoas como no monte ou vale circundantes, mas é uma conectividade activa e em movimento, e não constante linear. O uso de determinadas substaâncias ajuda como é lógiko mas não são elas que fazem a dança e muito menos a conectiviade. A relação com o espaço, os amigos á volta, o DJ a decoração fazem parte disto tudo, por isso (se calhar) prefiro Djs que tenham alguma interação com a pista, interação no sentido de eles tb expressarem o k sentem k o som que passam, completando assim o circuito.
Não sei se me faço intender...sim eu tb não bato muito bem da telha...mas isso tb não é novidade nenhuma.
O importante talvez do acto de dançar é k é a unika altura em que o o corpo se nos relava de uma forma totalmente diferente, até pk os estimulos são diferentes a cada tipo de som. É uma oportunidade de o conhecer-mos e de aprender-mos com ele.
Ainda á pouco tempo falava com alguém de como á alturas em ke sinto que não sou que estou a comandar os movimentos e de como o nosso corpo fisico pode mudar a forma como pensamos somente por se "mexer" de formas novas e desconhecidas.
Daí a tal catarse ke falava ao inicio. Como se depois de cada sessões de horas bem passadas a dançar, as coisas já não são bem a mesma coisa, como se algo mudasse por dentro, nada radical, mas sim algo na nossa percepção e consciência.
Na ultima festa aconteceu-me algo assim e bastante claramente...