Os fins justificam os meios?
Parece que vivemos uma época em que a resposta a esta questão começa a ser afirmativa. A guerra com fins preventivos é disso um flagrante exemplo.
Os limites do que é artístico ou não, deve ser das discussões mais antigas da humanidade.
Sem dúvida que "uma pancada nos olhos faz ver... estrelas". Que cada vez mais, para nos fazermos ouvir, precisamos de gritar, tal o ruído instalado que abafa e constringe a comunicação global.
O cão está amarrado. Está a ser-lhe infligido sofrimento. Tenho dificuldade em considerar isso arte.
De uma forma empírica, a questão de um animal estar preso a morrer em display, tem tanto valor como um ramo de flores a morrer num vaso, tudo bem, mas... eu não consigo considerar isso uma obra de arte.
Se eu fosse dono de um matadouro, rentabilizáva-o com happenings de arte contemporânea. Isso é que era!