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Algumas Considerações Sobre O "novo Minimal"


bioteck
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A exemplo da house de Chicago e do techno de Detroit, a profusão de selos e artistas na cidade de Colônia (Köln, em alemão; Cologne, em inglês) gerou a denominação de Köln para o minimal techno produzido e influenciado por essa turma.

 

O minimal techno cerebral e dançante tomou o mundo pelas mãos de DJs como Villalobos, Reinhard Voigt, Steve Bug e Michael Mayer. Claro, o estilo não apareceu ontem… Profan, Studio 1, Kompakt e BPC foram selos fundamentais para o movimento, que se espalhou e exerce enorme influência no que é produzido hoje.

 

Em meados dos anos noventa, muito antes desse hype, falar neste som era fazer clara referência a três núcleos básicos. Primeiro Detroit, com os pioneiros da primeira (Juan Atkins, Derrick May, Kevin Saunderson) e segunda leva (Carl Craig, Jeff Mills, Robert Hood, Richie Hawtin etc.). E também Berlim, pelo techno dubby e introvertido do Basic Channel e do seu sucessor, Chain Reaction. Leia a ótima matéria do rraurl para saber mais.

 

O "novo minimal" (köln, beats and cliks, electrominimal ou como queira chamar…), cuja referência inicial seriam os "plings" do deus canadense Richie Hawtin, reafirmou a Alemanha como pólo gerador de artistas e tendências e abriu novos horizontes para os produtores. Música bem produzida, com bpm baixo, muito sintetizador e elementos atmosféricos.

 

Uma nova (sub)vertente do estilo (nem vou discutir a classificação vertente, estilo etc senão ficamos só nisso), ou como queira, chamada de "neotrance" surgiu com força total em 2005. Minimal melódico de estilo tranceado (pela pegada viajante), com timbres e levadas influenciados pelo progressive e pelo tech-house e synths de electro.

 

Muitos torceram o nariz. Normal. Alguns, porque detestam rótulos. Outros pois vêem aí um direcionamento comercial. Ou não concordam com a classificação. Só ter a palavra trance no meio já é motivo de discussão e não agrada nem tranceiros nem seus detratores.

 

No início de 2006, após o Skol Beats, em after no D-Edge, Sven Vath fez um set de oito horas do que chamou neotrance. O produtor e DJ Marcelinho CIC faz uma observação interessante na lista de discussão do rraurl: "O remix para esta faixa [Music Please, pelo ELP Medien & Verlags é do David Keno, produtor que Hawtin e Villalobos gostam. Já tem uma pegada diferente. Tenho recebido encomendas de selos e eles não estão querendo tanto techno-groove-loopado. Querem uma linha atmosférica e minimal com synths de electro. Não é meu gosto, mas como produtor faço porque vou me adaptando ao mercado. Mesmo assim, não deixei de lado o techno groove ".

 

A bandeira foi fincada definitivamente no Brasil, mais especificamente no litoral baiano, no Universo Paralelo, na virada de 2006 para 2007. A pista alternativa do festival foi a consolidação de um movimento de aproximação do trance com o minimal que já vinha acontecendo nos line-ups. O namoro tem dado frutos e em Brasília, pode-se dizer, acontecem até raves de minimal… Festas trance com pistas "alternativas" são cada vez mais comuns.

 

Comenta-se que o retorno do som "menos bombante" foi reflexo da diminuição do público jovem nas festas, arrebanhados pelo rock,hip-hop, indie e afins. Li que em lugares como Berlim e Londres, a faixa etária nos clubs subiu para a média dos 30 anos. E parece cansada da bombação, preferindo uma viagem mais calma.

 

Claro, já há um movimento dos cansados dessa viagem calma e buscando algo mais pulsante. Já começam a chamar o minimal "bleep-bleep" de goteira… É a roda girando. Dizem que o próximo hype é o retorno triunfal da house music. Bem, house music is never dead…

 

Até lá, techneiros escorregam para o minimal e electro-house. DAVE The Drummer e Pounding Grooves estão gravando electro-house. Murphy, em parceria com Christhian Fischer lançou o ótimo Minimonste r pela Definition Records. O Chile de Luciano mostrou que a América do Sul entende do riscado e até nós brazucas temos nosso (sensacional) mega-sucesso, Gui Boratto.

 

O Function Podcast, com os sets "+ou- minimal", trouxe e continua trazendo nomes, selos e músicas essenciais para o movimento. Que, como o electro (o antecedente), está respingando em tudo e todos. Transformando e sendo transformado.

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Bom Post Bioteck...

 

O minimal é neste momento o meu estilo preferido para ouvir e tocar... mas não é fácil arriscar a tocar minimal em certos ambientes de festa, devido ao seu baixo bpm... e "tarolas" distorcidas, nem sempre há boas reacções, principalmente se o publico está ali para dançar... tenho optado para festa tocar electro techouse, e minimal em bares em que as atmosferas minimais se expadem e até puxam o ppl a se mexer um pouco... tenho feito outra coisa quando sou o unico dj, iniciar o set em minimal e evoluir para cadencias mais marcadas do techhouse... e tem funcionado muito bem em termos de dance floor.

 

Quero deixar aqui uns nomes que influenciaram muito o meu gosto por minimal

 

Extrawelt

Mark Romboy

Stephan Bodzin

Nathan Fake

 

 

Saudações Minimalistas :)

Serpente Harmónica Vermelha

 

http://samukay.deviantart.com/gallery/

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O minimal a mim nao diz nd mas é devido a toda a cultura musical que desenvolvi .

Desde muito novo sempre curti metal muito pesado e rapido ( slayer , sepultura e cenas assim ) quando comecei a entrar no mundo da musica electrónica o hardtechno foi o que me fez gostar de musica electrónica ( muitos Bpm's e muito bass :lol: )

Grande nomes hj em dia do techno passam minimal cm o caso do Plastikman , Valentino Kanzyani e Umek mas nao os condeno pk o minimal abrange muitos tipos de ravers ( os que gostam de house , techno , psy , etc ) logo a cultura musical evolui

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O minimal a mim nao diz nd mas é devido a toda a cultura musical que desenvolvi .

Desde muito novo sempre curti metal muito pesado e rapido ( slayer , sepultura e cenas assim ) quando comecei a entrar no mundo da musica electrónica o hardtechno foi o que me fez gostar de musica electrónica ( muitos Bpm's e muito bass :lol: )

Grande nomes hj em dia do techno passam minimal cm o caso do Plastikman , Valentino Kanzyani e Umek mas nao os condeno pk o minimal abrange muitos tipos de ravers ( os que gostam de house , techno , psy , etc ) logo a cultura musical evolui

 

 

LOL

 

Eu curtia mais o metal pesado mas mais arrastado... tipo doom metal... coisas como Cathedral, Morgoth ou então as vertentes mais melancólicas góticas como paradise lost, the gathering, my dying bride... e tambem algumas coisas mais industriais e exprimentais mas sempre mais lentas In Slaugther natives, Mental Meausuretech.

No trance Rapidamente deixei o speed do psicadélico e me rendi ao hipnotismo do progressive... desde 2001 com mapusa mapusa, paps, e outros... que sempre me puxou mais... mas ainda hoje em dia quando quero fazer pó na lama... não há nada como um psy, desde que seja bom, sem ser musica a metro também gosto e ainda toco em algumas festas.

Serpente Harmónica Vermelha

 

http://samukay.deviantart.com/gallery/

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