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Manifestação Contra A Experimentação Animal


Divine
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AMANHÃ, em Lisboa: 11 Organizações da Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais manifestam-se em frente ao Ministério da Agricultura pela proibição do uso de primatas em experimentação na União Europeia :: Presidência Portuguesa da UE chamada a fazer avançar proibição das experiências com primatas no espaço comunitário

 

AMANHÃ, às 16h, PARTICIPE na Manifestação Contra a Experimentação Animal, frente ao Ministério da Agricultura, na Praça do Comércio, em Lisboa :: Pela Boa Ciência, Sem Violência

 

AMANHÃ, 25 de Outubro, em Lisboa, às 16h – Representantes de organizações de campanha contra a experimentação animal de 11 países da União Europeia juntar-se-ão numa manifestação em frente ao Ministério da Agricultura, na Praça do Comércio, para pedir à Presidência Portuguesa da UE que, no contexto da revisão e actualização da Directiva 86/609, que regulamenta o uso de animais em experimentação no espaço comunitário, seja integrada a proibição do uso de primatas em experimentação.

 

 

 

Nesta manifestação, alguns dos activistas estarão vestidos de primatas e o protesto terá como pano de fundo uma faixa gigante na qual se lê um pedido forte para que a União Europeia consagre a abolição legislativa das experiências com primatas.

 

 

 

Além da ANIMAL, de Portugal, estarão nesta manifestação: de Inglaterra, a BUAV – British Union for the Abolition of Vivisection; da Alemanha, a German Animal Welfare Federation, a People for Animal Rights Germany e a Doctors Against Animal Experiments Germany; da Holanda, a EDEV – Een Dier Een Vriend; da Bélgica, a GAIA – Global Action in the Interest of Animals; de Itália, a LAV – Lega Antivivisezione; da Finlândia, a Animalia; da Suécia, a Animal Rights Sweden; e da Croácia, a Animal Friends Croatia. Estas organizações compõem a ECEAE – European Coalition to End Animal Experiments (Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais), que realizará a sua reunião semestral em Lisboa nos dois dias que se seguirão à manifestação de amanhã, na qual importantes decisões na estratégia europeia para a abolição da experimentação animal serão tomadas.

 

 

 

Esta manifestação será a última fase da campanha da ECEAE para levar os organismos legisladores comunitários a implementarem uma proibição do uso de primatas, animais sensíveis e altamente inteligentes, em laboratórios da União Europeia na revisão vindoura da Directiva 86/609. Esta Directiva, cujo esboço de preparação se espera que venha a ser publicado no final do ano corrente, tem como objectivo mudar e actualizar, no espaço comunitário, as normas antiquadas e completamente ultrapassadas que ainda hoje regulamentam – de forma a todos os títulos inaceitável e desadequada – as experiências com animais na Europa. A revisão desta Directiva representa uma oportunidade histórica para a UE introduzir uma abordagem mais ética no centro da política europeia de investigação e desenvolvimento. Em particular, esta nova Directiva virá a ser uma oportunidade-chave para que a UE torne ilegal a prática consensualmente indefensável do ponto de vista moral e questionável do ponto de vista científico que consiste em submeter primatas a experiências profundamente dolorosas e invasivas.

 

 

 

Todos os anos, na União Europeia, são usados 10.000 primatas em experiências profundamente violentas, moralmente repugnantes, e que não contêm qualquer valor científico. Muitos destes primatas são capturados no meio selvagem, outros são criados em unidades de criação intensiva de primatas – em que os animais reprodutores foram muitas vezes capturados na natureza – e depois vendidos para laboratórios de toda a Europa e até de outras regiões do mundo. Mais de 80% das 40.000 respostas de cidadãos europeus que responderam à consulta promovida pela Comissão Europeia sobre a revisão da Directiva 86/609 afirmaram não considerar o uso de primatas em experiências uma prática aceitável, o que reforça, do ponto de vista público, o caso a favor da proibição do uso de primatas em experimentação.

 

 

 

Ao mesmo tempo que a ECEAE defende a completa abolição das experiências com animais em qualquer circunstância, dada a sua total falta de validade ou utilidade científicas e dada a violenta e injusta brutalização institucionalizada de animais em laboratórios que estas práticas antiquadas envolvem, a Coligação, com todas as suas organizações-membro, desenvolve um esforço de campanha para conseguir que, dentro do processo legislativo e apesar da sua complexidade e frustrante morosidade, os legisladores comunitários dêem passos legislativos concretos no sentido de levar a experimentação animal a um fim.

 

 

 

Segundo Michelle Thew, Directora Executiva da ECEAE e da BUAV, “A acção de amanhã mostrará a força da oposição que se faz sentir por toda a União Europeia à continuação da utilização destas criaturas delicadas em experiências causadoras de grande sofrimento. A ECEAE pede ao Governo Português que use a sua condição de Presidente em exercício da UE para adoptar políticas de investigação e pesquisa verdadeiramente modernas e, ao fazê-lo, que ponha fim ao sofrimento e utilização de primatas nos laboratórios europeus”.

 

 

 

A manifestação de amanhã servirá também para apoiar a Campanha “Manifesto ANIMAL, Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo”, que a ANIMAL está a desenvolver e na qual está a pedir à Assembleia da República que aprove e estabeleça um Código de Protecção dos Animais em Portugal enquanto nova lei de protecção dos animais no país, que estabeleça a proibição do uso de animais em qualquer tipo de experiência ou procedimento de natureza científica e que obrigue o Estado a promover e a estimular a adopção, uso e desenvolvimento dos métodos não-animais de investigação e pesquisa. Esta Campanha – que está sedeada em www.ManifestoANIMAL.org – é apoiada pela ECEAE e pelas suas organizações-membro, e por dezenas de outras organizações de defesa dos animais de todo o mundo.

 

 

 

Para saber mais detalhadamente quais são as principais reivindicações legislativas da ECEAE no contexto da revisão da Directiva 86/609, por favor visite http://www.eceae.org/english/labanimals.html.

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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Alguém me pode ilucidar sobre os novos metodos experimentais no campo da ciência que suprimem a necessidade das cobais animais.

Sei que muitos laboratórios numa fase terminal pagam a pessoas para experimentarem os medicamentos que produzem.

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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Cada um tem direito a ter a sua opinião e a manifesta-la!

 

Neste caso, apesar de ser um defensor acérrimo dos direitos do animais "abdico" deles aqui. Custou-me a aceitar esta ideia, custou-me interiorizar que eu moralmente aceitava as experiências em animais, que provavelmente lhe iriam causar dor e sofrimento. E o porquê de abdicar? Por que no fundo sou um bocado antropocêntrico e quero que eu e os que estão À minha volta tenham acesso a terapia farmacológica. Abdico, neste caso, dos direitos dos animais em prol do bem estar dos humanos!

 

Podia até romantizar e dizer a coisa de outra forma maus suave..mas a realidade é perto desta..

 

Quem for contra as experiências tem dus hipóteses: ou oferece-se como cobaia para os testes iniciais ou inicia um regime de abestinência farmacológica!

 

Obviamente defendo que, dentro das condições possíveis, a dor e o sofrimento seja evitado! Na minha fac já há cursos para investigadores exclusivamente sobre bem estar animal..é um grande passo!

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ÉMANEMES,

hoje em dia apartir do drug design já é possível prever muitos efeitos dos fármacos sintetizados...mas o first shot é sempre para o cobaia! Só o Shulgin é que não deixava nada nem ninguem fritar antes! :D :D

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Cada um tem direito a ter a sua opinião e a manifesta-la!

 

Neste caso, apesar de ser um defensor acérrimo dos direitos do animais "abdico" deles aqui. Custou-me a aceitar esta ideia, custou-me interiorizar que eu moralmente aceitava as experiências em animais, que provavelmente lhe iriam causar dor e sofrimento. E o porquê de abdicar? Por que no fundo sou um bocado antropocêntrico e quero que eu e os que estão À minha volta tenham acesso a terapia farmacológica. Abdico, neste caso, dos direitos dos animais em prol do bem estar dos humanos!

 

 

 

Eu nos meus 16 anos quando reconheci que não podia continuar a usar os outros animais como meio de satisfazer os meus interesses, reconheci-o por intuição e não por uma dedução logica.Isso criou grandes atritos com aqueles que estavam a minha volta possuidores de intuições contrarias, especistas, neste tema em particular eu não conseguia explicar porque é que não podiamos utilizar os outros animais como meio de criar curas para doencas humanas.Com o tempo comecei a absorver a intuição generalizada da sociedade e passei a reconhecer que em alguns casos se deveria usar outros animais em experiencias cientificas e apenas e so animais não humanos.

Este ponto de vista é especista e a minha intuição inicial estava certa, e por isso voltei a esta posição desta vez apoiada de argumentos.

Porquê utilizar apenas animais não-humanos em experiencias?Porque é que um ser humano tem o direito a não ser torturado num laboratorio mas um animal-não humano não o tem?Qual a diferença entre humanos e não-humanos que nos faz traçar a linha no limite da especie?O facto de ter pêlo, ser quadrupede ou ser classificado como membro de outra especie não pode constituir um parametro para traçar a linha pois esta diferença superficial justificaria tambem o racismo.A inteligencia tambem não, pois bebes humanos ate cerca de 1 ano(creio eu) teem um nivel de inteligencia identico ao de um chimpaze por exemplo, e um deficiente mental profundo possui um nivel de inteligencia muito inferior a qualquer chimpaze macaco ou gorila.

Considerar que apenas e so os não-humanos é que podem ser submetidos a experiencias com o objectivo de reduzir o sofrimento de um grande conjunto de humanos é baseado numa discriminação.

Se disseres que é eticamente aceitavel utilizar tanto humanos deficientes mentais como macacos com o objectivo de reduzir o sofrimento de um grande numero de seres então ja não posso apontar nenhuma falha.

Este ponto de vista de que os interesses de um ser podem ser desconsiderados em prol dos interesses de um grande conjunto de seres baseia-se numa filosofia que não acredita na existencia de direitos morais.

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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Alguém me pode ilucidar sobre os novos metodos experimentais no campo da ciência que suprimem a necessidade das cobais animais.

Sei que muitos laboratórios numa fase terminal pagam a pessoas para experimentarem os medicamentos que produzem.

 

 

Não estou muito dentro deste assunto mas sei que em termos de experimentação para produtos de limpeza, cosmeticos etc.. ainda á pouco tempo desenvolveram tecido animal in vitro o que permite substituir uma grande quantidade de experiencias.

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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Ok, é muito bonita a tua descrição! Moralmente faço essas mesmas questões..

 

MAs...

 

Se tivesses alguém que te é próximo muito doente ias tentar dissuadi-la de tomar a medicação? Ou tu próprio, vais abdicar de fármacos? É uma posição dificil de tomar...mas quais são as outras alternativas? A mim custa-me pensar no sofrimento dos animais inocentes que nada têm que ver com as doenças dos humanos..mas qual é a outra hipótese?

Só sou a favor da realização dos testes extritamente necessários, como no caso da pesquisa de novas terapias farmacológicas..

 

Posso até dizer que sou contra os testes em animais, mas se continuar a apoiar a pesquisa de novos fármacos, se continuar a tomar qlq espécie de medicamentos só estava a ser hipócrita..

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Ok, é muito bonita a tua descrição! Moralmente faço essas mesmas questões..

 

MAs...

 

Se tivesses alguém que te é próximo muito doente ias tentar dissuadi-la de tomar a medicação? Ou tu próprio, vais abdicar de fármacos? É uma posição dificil de tomar...mas quais são as outras alternativas? A mim custa-me pensar no sofrimento dos animais inocentes que nada têm que ver com as doenças dos humanos..mas qual é a outra hipótese?

Só sou a favor da realização dos testes extritamente necessários, como no caso da pesquisa de novas terapias farmacológicas..

 

Posso até dizer que sou contra os testes em animais, mas se continuar a apoiar a pesquisa de novos fármacos, se continuar a tomar qlq espécie de medicamentos só estava a ser hipócrita..

 

Importante é reduzir drasticamente o numero de testes feitos em animais, actualemente faz-se testes por tudo e por nada, precisamente por se considerar o sofrimento dos animais como de reduzida importancia.A protecção ainda é pouca, eu sei que tomar a posição de boicote é complicado, a unica via é atraves do activismo.A maior parte das pessoas pensa que os testes em animais são apenas feitos para desenvolver curas de grande importancia, o que não corresponde á verdade.É dificil agora mostrar-te os milhares de testes ridiculos e superficiais que não trazem nenhum beneficio real, feitos principalmente no campo da psicologia.O livro libertação animal tem muita informação sobre isto, se estiveres interessado em saber aquilo que se passa.P ara ficares com uma ideia, experiencias deste tipo ainda se fazem nos estados unidos:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Harry_Harlow

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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A moralidade de uma pratica não pode ser julgada pelos seus beneficios para quem as pratica mas sim pelas consequencias sobre todos aqueles que são afectados por essa acção independentemente da sua especie, raça, etc...

 

Ja estou farto de dizer isto mas parece que custa a entrar...se pensares um bocado és capaz de chegar la.

 

E se por acaso essas experiencias fossem feitas em humanos recém-nascidos ou adultos com deficiencias mentais profundas?deduzo que neste caso ja não tripavas com "estes defensores dos recém-nascidos e deficientes mentais" e muito provavelmente ate te juntavas a eles num ataque de revolta contra essas praticas imorais.Porque será? :lol:

 

Coincidencia das coincidencias estou a ler um livro chamado "gene egoista" que aponta alguns exemplos para explicar a incoerência da teoria da seleção de grupo(tema que não interessa para o que pretendo provar), um deles diz o seguinte:

 

"Tem havido recentemente uma reacção ao racismo e ao patriotismo e uma tendencia para adoptar a especie humana no seu todo como objecto da nossa simpatia pelo nosso semelhante.Este alargamento humanista do alvo do nosso altruismo tem um corolário interessante, que uma vez mais, parece reforçar a ideia da evolução pelo bem da especie.Ao mesmo tempo os politicamente liberais, que são, geralmente, os oradores mais convencidos da ética da especie, mostram com frequencia o maior desdém por aqueles que foram um pouco mais longe no alargamento do seu altruismo, de forma a incluir as outras especies."

 

Não eras tu que tanto exortavas pela liberdade, igualdade anti-fascismo, anti-racismo...porque é que os mesmos valores não se aplicam as outras especies?

 

Espero que tenhas ficado iluminado :meditar:

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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Divine,

mas o que adianta não julgares pelos beneficios se depois queres beneficiar deles? Eu moralmente compreendo tudo o que dizes e digo-te se quiseres que seja mais explícito: tens razão! Mas diz lá, não tomas comprimidos? És menino para morrer de uma infecção só porque os antiflamatórios foram desenvolvidos à custa do sofrimento animal?

 

Ah..e o autor desse livro é um geneticista famoso. Se a genética evoluiu não foi À custa de testes em humanos..

 

Pensar moralmente correcto pode ajudar a preencher o ego e tal...mas não salva ninguém se as acções vão no sentido contrário.. ;)

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Sim, tomo medicamentos quando realmente necessario, não sou purista.

 

O que acontece é que os interesses daqueles animais são considerados como de valor muito baixo comparativamente com os da especie humana resultante da mentalidade especista da população geral.

Eu sou um abolicionista mas admito que é impossivel alcancar esses estado de um momento para o outro, tem de ser de forma progressiva.

Do meu ponto de vista deve ser feita uma redução drastica e substituição.Mais de 50% das experiencias são superficiais e não rpoduzem resultados de real valor.Os testes de medicamentos ja poderiam ter sido substituidos na maior parte dos casos se as autoridades responsaveis tivessem uma preocupação genuina com os outros animais, financiando a pesquisa de alternativas e lesgislando a actividade das empresas farmaceuticas, o que acontece em grande parte é o oposto.

"As often as Herman had witnessed the slaughter of animals and fish, he always had the same thought: In their behavior toward creatures, all men were Nazis. The smugness with which man could do with other species as he pleased exemplified the most extreme racist theories, the principle that might is right."

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