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numeros da industria


Richard
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O declínio da venda de albuns pode ter várias leituras na minha perspectiva.

 

-A primeira é a que toda a gente já sabe. Mas também é verdade que se não existissem possibilidades de sacar na Net, isso não quereria dizer em termos de análise (directa) que as vendas disparassem. Talvez subissem, mas inclino-me mais a que provavelmente existiriam muito menos pessoas a ouvir música. E isso também não seria bom.

Cultura ao acesso de todos!! É justo não é??

Vou tentar explicar este meu ponto de vista um pouco melhor:

Antigamente (há mais de 30 anos) na minha rua, havia duas pessoas que compravam musica com assiduidade. (Foram essas pessoas que me chamaram a atenção para esta arte). Nem todos no bairro tinhamos possibilidades de a comprar com a frequência que desejávamos.

Quando fazia anos, no Natal, ou quando tinha boas notas escolares, lá tinha direito a comprar um LP... Mas não mais que isso. Os LPs eram caros.

Creio que já nessa altura a indústria discográfica tinha milhões de lucro e muitas vezes abusavam do preço ao consumidor. Quantos artistas deram milhões às editoras e eles não passaram de uma vivência complicada em termos financeiros??

Um Capitalismo desmesurado muitas vezes por parte das Editoras!! Nem todas como é claro.

 

Deixando isso... Nessa altura, creio que andava no 1º ano do Curso Geral (actual 7º ano), já havia pessoal que com um gravador de cassetes conseguia passar uns sonoros para os amigos. Esses sonoros nem sempre eram passados devido ao custo do original, mas também porque muitas vezes essa banda nem sequer tinha nada publicado em Portugal.

Um ou outro que tinha um irmão mais velho que ia a Inglaterra ou a outro País, mas sobretudo a Inglaterra, lá trazia uns sons de sonho para os adidos, que em seguida corriam para os mostrar com orgulho ao pessoal do bairro.

Resumindo... Pirataria sempre houve, mas muitas vezes por culpa das editoras.

 

-Outra situação que pode influir de forma directa nas vendas é a crise.

Muito poucos tiram da boca para poderem comprar musica, reconheço contudo que já conheci pessoas que em detrimento de comprar roupa de marca ou de outras cenas, juntavam o dinheirinho todo que tinham para aparelhagens, revistas de audio e musica.... Muitas vezes também deixavam de ir aqui ou ali por essa paixão.

 

Edit-Por aquilo que percebo, sobretudo na musica electrónica, as vendas cada vez mais têm expressão nas pessoas que apreciam qualidade sonora em termos de bitrate e nos DJs. Estes últimos que a utilizam como uma ferramente de trabalho deveriam sempre "funcionar" com originais... .

No fundo acabam por publicitar o artista. O Cachet de uma actuação ao vivo de determinado autor pode subir devido ao número de requisições que possa vir a ter e dessa forma também lucrar algo com a divulgação.

Mas este aspecto tem muito que se lhe diga.

A Lei é pobre no aspecto dos formatos digitais e está longe de ser justa e clara na minha opinião.

Por outro lado tenho muitas dúvidas que as entidades que passam autorizações para eventos musicais façam uma distribuição equitativa e justa pelos autores.

Tracks passada por um DJ em estabelecimentos públicos e com entradas pagas deveriam ter uma licença extra com um valor coerente estipulado pelo autor da musica ou a editora que o representa de forma a mellhorar o ponto referente a (artists royalties). Assim já não fariam sentido a existência das entidades que passam licenças para passar musica nos estabelecimentos/eventos....

Isto é só uma opinião, mas de uma coisa tenho a certeza!! O Papel do artista que actua em Djset é muito importante e de muito valor devido à larga possibilidade de combinações que pode efectuar e que, com uma leitura do "terreno" adequada, acompanhada de especial criatividade, pode abrilhantar um evento tornando-o único, em que o que se pretende é que o público se descontraia e dessa forma melhor encare os desafios do dia a dia.Edit

 

Nota-Este último trecho assinalado com edit é um desvio ao sentido original do tópico mas estava para aqui a matutar no assunto.... e resolvi expor-vos as ideias que passavam na minha mente.

 

 

-Uma situação relativamente nova é a proliferação de eventos ao vivo. Nunca como hoje se teve tanta facilidade de assistirmos ao vivo uma actuação de um artista por nós considerado.

Eu digo sinceramente que compro muito poucos originais. Tenho alguma coisa em casa para quando cá vêm alguns amigos e mais uns quantos no carro que vou ouvindo ... também já precisava de uma aparelhagem mais moderna...eheheh. mas a velhota que eu tenho ainda dá bem conta do recado!!

E não os compro porquê???

Porque prefiro com esse dinheiro aplicá-lo numa ou outra Festa, e assim ouço com uma qualidade superior bem como ainda tenho o convívio. Além disso nos dias de hoje tenho muito pouco tempo para disfrutar em casa com calma um sonoro.

Assim, pronto!! Naquele dia ou Noite é para a música, então vamos à musica.... :closedeyes:

 

 

Ainda tenho mais uns cêntimos para gastar neste assunto mas apercebi-me que isto já vai longo...

Depois vou passando por aqui.

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Concordo com o Edward. No meu caso, se tivesse possibilidades monetárias tinha todo o gosto em contribuir com mais assiduidade ao trabalho dos artistas que aprecio, e penso que muita gente o faria assim também, mas não é fácil dadas as condições com que somos obrigados a viver, e o pouco que conseguimos gerir para nosso próprio lazer. Mas é igualmente desumano privar as pessoas de terem acesso à informação por não terem meios para a conseguir.

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eu penso que a pirataria existe muito tambem devido a dificuldade de comprar musica, e o acesso... muitas pessoas usam pirataria

porque é facil, porque é rapido e principalmente porque querem ouvir a musica naquele momento

 

ex. se alguém quiser comprar musica/albun´s online, tem que obrigatoriamente usar cartão de credito, logo aqui

está-se a limitar o uso por parte de jovens teenagers ainda fora da idade adulta, por outro lado a forma fisica de vender albuns

está a ficar completamente ultrapassada uma vez que já ninguém usa leitores de cd, nem podia ser diferente, visto que torna-se incomodo

andar com objecto daquelas dimensões (isto é bastante semelhante com o que em tempos aconteceu com o vinil)

 

uma vez que me parece que a musica digital parece ser sem duvida a unica opção para o futuro, sabe-se a partida que será sempre mais facil

multiplicar ficheiros, logo a distribuição de musicas atravez dos amigos será sempre impossivel de controlar

 

pelo que só vejo uma solução justa e viavel para os artistas, que passa pelo financiamento atravez de streams

 

ou seja, se os artistas já em tempos ganhavam dinheiro por direitos conexos relativos ao uso das musicas em rádios

poderão no futuro disfrutar de rendimentos obtidos atravez de streams por cada som registados em sites como o myspace, itunes etc etc

 

uma vez que a internet é hoje em dia usada pela esmagadora maioria dos jovens, e que é cada vez mais facil aceder a um som, poderia-se criar uma nova taxa de consumo para os ISP´s que seria basicamente, uma mensalidade paga pelas pessoas, que teriam acesso a trafego de streams (musicas ou filmes), parte dessa mensalidade seria depois atribuida ao site de difusão das musicas, e consequentemente pagas ao artista

 

isto não só viria a criar um fluxo muito mais simples de uso da musica, como poderia baixar drasticamente o preço das coisas

pagando todos, poderia-se chegar ao ponto de uma pessoa pagar 1 centimo por som...

 

isto significa que poderia ter uma mensalidade de internet de 25€ (por ex) e que lhe desse acesso a x de filmes, e x de streams em sites especializados, que poderiam ter acordos ou até exclusividade com alguns ISP´s, isto viria automaticamente aumentar a competitividade com ISP´s

e abrir novas portas de negocio para muitas partes

 

provavelmente a pirataria nunca irá acabar, mas talvez desta forma se tornasse mais complicado piratear do que ouvir...chegando ao ponto

de a musica ficar tão barata, que ja nem valeria apena piratear

 

e provavelmente o artista ainda ganharia bastante mais dinheiro do que hoje, visto que o dinheiro tal como é possivel comprovar pelos dados, é repartido por muitas outras pessoas até chegar ao bolso do artista

 

pelo menos é a ideia que tenho

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Compras que fiz este mês:

 

Gil Scott-Heron - I'm New Here - 15,95

 

Death in June - The Rule of Thirds - 12,50 (2ª mão)

 

Orelha Negra - Orelha Negra - 12,95

 

Miles Davis - Porgy and Bess - 8,50 (pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

LCD Soundsystem - LCD Soundsystem - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha e fiquei só com o disc 2)

 

The Specials - The Specials - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

Prodigy - Fat of the Land - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

:ph34r:

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Compras que fiz este mês:

 

Gil Scott-Heron - I'm New Here - 15,95

 

Death in June - The Rule of Thirds - 12,50 (2ª mão)

 

Orelha Negra - Orelha Negra - 12,95

 

Miles Davis - Porgy and Bess - 8,50 (pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

LCD Soundsystem - LCD Soundsystem - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha e fiquei só com o disc 2)

 

The Specials - The Specials - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

Prodigy - Fat of the Land - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

:ph34r:

 

Acho que te "encaixas" neste conjunto de palavras

 

(...) as vendas cada vez mais têm expressão nas pessoas que apreciam qualidade sonora em termos de bitrate e nos DJs. Estes últimos que a utilizam como uma ferramente de trabalho deveriam sempre "funcionar" com originais... (...)

 

Nota- o termo "bitrate" pode ser convertido num termo mais adequado relacionado com qualidade de gravação.

 

:closedeyes:

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muito sinceramente eu também gostava de investir na musica mas n posso....desculpem-me

 

 

e estou a falar asério... :closedeyes:

= Too Much Happiness Make Kids Paranoid =

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Compras que fiz este mês:

 

Gil Scott-Heron - I'm New Here - 15,95

 

Death in June - The Rule of Thirds - 12,50 (2ª mão)

 

Orelha Negra - Orelha Negra - 12,95

 

Miles Davis - Porgy and Bess - 8,50 (pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

LCD Soundsystem - LCD Soundsystem - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha e fiquei só com o disc 2)

 

The Specials - The Specials - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

Prodigy - Fat of the Land - 10 (2ª mão; pela 2ª vez, perdi o que tinha)

 

:ph34r:

 

Acho que te "encaixas" neste conjunto de palavras

 

(...) as vendas cada vez mais têm expressão nas pessoas que apreciam qualidade sonora em termos de bitrate e nos DJs. Estes últimos que a utilizam como uma ferramente de trabalho deveriam sempre "funcionar" com originais... (...)

 

Nota- o termo "bitrate" pode ser convertido num termo mais adequado relacionado com qualidade de gravação.

 

:closedeyes:

 

Eu tanto compro discos que utilizo nos meus set's como música exclusivamente para ouvir em casa (ou na rua com os phones).

 

...e como nos meus set's de Retro Visor passo (por vezes) Specials, Prodigy e LCD tinha obviamente que os ter originais. Já que os que perdi (empresta(da)dos e simplesmente perdidos) nunca mais os vou ver, penso eu.

 

...não me é fácil e tenho que fazer ajustes no orçamento todos os meses, mas tem que ser e é sempre com prazer renovado que o faço. Nestes últimos tempos tenho sempre comprado um disquito ou dois por mês. Desta vez estiquei-me um bocadinho. Mas já estou a fazer a lista do próximo mês hehehehehehehe.

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muito sinceramente eu também gostava de investir na musica mas n posso....desculpem-me

 

 

e estou a falar asério... :closedeyes:

 

Eu também considero um investimento. Um investimento no meu bem estar, no meu trabalho, na minha vida. Mas por vezes é um investimento ingrato. Sei que posso comprar o disco do Gil Scott-Heron daqui a uns meses por outro preço, se calhar. Mas quero ter o disco agora. Por vezes é preciso refrear esses instintos.

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  • 2 weeks later...

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, citado pelo diário espanhol El País, afirmou, durante uma conferência em Madrid, que a indústria cultural não deve ver a pirataria como um inimigo, “visto que foi uma fonte de progresso e de globalização”.

 

Mariano Gago participava num encontro europeu impulsionado pelo Conselho da Europa que convidou especialistas e políticos do sector para debater em Madrid o futuro da Internet e medidas a aplicar para melhorar a actual situação.

 

Ainda de acordo com o jornal espanhol, Mariano Gago também disse que o valor do produto cultural muitas vezes “aumenta” graças à difusão que obtém com a pirataria e deu como exemplo actual o caso da música Pop. “Hoje em dia um grupo pode adquirir uma notoriedade impensável graças à rede e pode inclusivamente rentabilizar isso em concertos e, porque não, aumentar as vendas de discos graças à popularidade”, exemplificou.

 

Apesar disso, o ministro assegurou que o Governo está a estudar formas de regular a questão dos downloads mas sempre procurando ser “sensível”. E acrescentou: “A Internet é uma questão de acrescentar liberdades e não de as restringir”.

 

Em reacção a estas declarações, o director da Associação de Gestão de Artistas, citado pela Antena 1, disse estar indignado com o que o ministro português defendeu em Madrid. “É um absurdo, é um absurdo o que o prof. Mariano Gago disse e disse-o na União Europeia. (...) São declarações de uma absoluta irresponsabilidade, gravíssimas, e que mostram que o prof. Mariano Gago percebe muito pouco disto. Quando ele fala... quando terá falado sobre a possibilidade de a pirataria ser uma fonte de liberdade e uma fonte de conhecimento, mostra que está completamente a leste das intervenções culturais no momento, mostra um enorme desrespeito pela actividade de quem trabalha”, sublinhou Miguel Guedes.

 

http://www.publico.pt/Cultura/mariano-gago-diz-que-pirataria-e-fonte-de-progresso_1434797

 

 

Quem fala assim não é gago. :gap:

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(...)O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, citado pelo diário espanhol El País, afirmou, durante uma conferência em Madrid, que a indústria cultural não deve ver a pirataria como um inimigo, “visto que foi uma fonte de progresso e de globalização”.

 

Mariano Gago participava num encontro europeu impulsionado pelo Conselho da Europa que convidou especialistas e políticos do sector para debater em Madrid o futuro da Internet e medidas a aplicar para melhorar a actual situação.

 

Ainda de acordo com o jornal espanhol, Mariano Gago também disse que o valor do produto cultural muitas vezes “aumenta” graças à difusão que obtém com a pirataria e deu como exemplo actual o caso da música Pop. “Hoje em dia um grupo pode adquirir uma notoriedade impensável graças à rede e pode inclusivamente rentabilizar isso em concertos e, porque não, aumentar as vendas de discos graças à popularidade”, exemplificou.

 

Apesar disso, o ministro assegurou que o Governo está a estudar formas de regular a questão dos downloads mas sempre procurando ser “sensível”. E acrescentou: “A Internet é uma questão de acrescentar liberdades e não de as restringir”.(...)

 

"Psyco"...

Não estou em desacordo com as afirmações proferidas pelo "bebeágua" do Ministro.

Pronto, pelo Sr. Ministro Mariano Gago. Não custa nada ser educado.

 

Sobretudo nos trechos que sublinhei.

Justifico a minha opinião:

Quem gosta de ouvir musica com pouca qualidade sonora.... Que o faça!!

Saquem à vontade...

Estão a enganar-se a eles mesmos. Na maioria das vezes ouvem parte da musica.

O brilho do som não está lá... Cópias com pouca qualidade... Cada um sabe de si!! :ph34r:

Quem gosta realmente de musica, acaba sempre por querer ouvir o original, ou se possível ouvir ao vivo.

 

 

Em reacção a estas declarações, o director da Associação de Gestão de Artistas, citado pela Antena 1, disse estar indignado com o que o ministro português defendeu em Madrid. “É um absurdo, é um absurdo o que o prof. Mariano Gago disse e disse-o na União Europeia. (...) São declarações de uma absoluta irresponsabilidade, gravíssimas, e que mostram que o prof. Mariano Gago percebe muito pouco disto. Quando ele fala... quando terá falado sobre a possibilidade de a pirataria ser uma fonte de liberdade e uma fonte de conhecimento, mostra que está completamente a leste das intervenções culturais no momento, mostra um enorme desrespeito pela actividade de quem trabalha”, sublinhou Miguel Guedes.

 

Director da Associação de Gestão de Artistas.... Quem é este gajo!!

Como é que ele ganha a vida???

 

((((A GDA é uma cooperativa de Artistas-Músicos, Actores e Bailarinos, que tem por função gerir, administrar, cobrar e distribuir pelos artistas cooperadores as remunerações devidas pela utilização das suas prestações e pressionar, a nível nacional, comunitário e internacional no sentido da salvaguarda e aumento dos direitos dos Artistas titulares de direitos conexos, bem como, negociar, autorizar e vigiar a utilização destes direitos.))))

 

Cooperativa????

Cobrar e distribuir pelos artistas cooperadores as remunerações devidas pela utilização das suas prestações....

O que é isto???

Quem são os cooperantes??

Para onde vai o dinheiro??

Alguém me pode elucidar??

 

 

Edit-Sei fazer uns sonoros com copos meio cheios e vazios...

Será que se entrar na Cooperativa também vou ter direito a receber algum???

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"Psyco"...

Não estou em desacordo com as afirmações proferidas pelo "bebeágua" do Ministro.

Pronto, pelo Sr. Ministro Mariano Gago. Não custa nada ser educado.

 

Sobretudo nos trechos que sublinhei.

Justifico a minha opinião:

Quem gosta de ouvir musica com pouca qualidade sonora.... Que o faça!!

Saquem à vontade...

Estão a enganar-se a eles mesmos. Na maioria das vezes ouvem parte da musica.

O brilho do som não está lá... Cópias com pouca qualidade... Cada um sabe de si!! :ph34r:

Quem gosta realmente de musica, acaba sempre por querer ouvir o original, ou se possível ouvir ao vivo.

 

Eu acho que as plataformas de comunicação hoje em dia são uma mais valia para os artistas. Estou de acordo que quem realmente gosta de música prefere, obviamente, ter os originais. Posso dizer-te que o meu irmão, por exemplo, tem uma banda e já editou 2 discos. E foi o primeiro a disponibilizar os discos na net. Os discos são uma ínfima parte do income da banda. O que rende mesmo são os concertos, onde também vendem discos (a 10 euros, na fnac estão a 17, salvo erro). Os discos são um cartão de visita para o que realmente interessa.

 

Eu faço downloads (muitos) para ouvir. Em casa, no trabalho, em passeio... mas, quando gosto, compro o disco. E gasto muito dinheiro nessa "brincadeira".

 

O grande problema aqui são as editoras. Mas... que se fodam! Coloquem os discos mais baratos.

 

O disco dos Orelha Negra custa 13 euros. Eu comprei e até dava mais por ele, porque é um disco muito bom. Mas acho um preço justo. Agora 20 euros?! Quando a parte de leão vai parar aos bolsos dos oportunistas? Vão gozar com o crlh! Mas muitas vezes acabo por cair nesse engodo.

 

Eu sou do tempo das cassetes. Sou do tempo em que para arranjar um disco que gostasse era um castigo. Não havia esta facilidade de chegar às coisas. O problema não está nas pessoas que consomem música. Está na indústria e na forma como a música é comercializada.

 

PS: O Miguel Guedes é o vocalista dos Blind Zero. Que arranjou mais um tacho.

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andava aí um video do yootubas que era um gajo a tocar bateria com uns tachos a troco de moedas

 

 

 

 

seria esse gajo dos blind zero? :rolleyes:

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Hoje:

 

15_mpa.jpg

 

9,95 euros na Jo Jo's. :)

 

Trabalho gráfico soberbo! E um disco do camandro que já andava a namorar há algum tempo. Estive à espera que ficasse mais baratinho.

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É um título de notícia que não me espanta nada.

 

Vejamos.

Se não houvesse Net quantas musicas e quantos artistas, conheceriam a maioria das pessoas???

Como seria a Cultura Musical actualmente??

Muito diferente de certeza. E muito menor!!

 

Ter acesso à musica sem que isso signifique muitas vezes arriscar uma refeição melhor, (por exemplo), é abrir a muitos as portas das sensações que ela nos pode transmitir.

(Quantas e quantas vezes não tomei eu próprio conhecimento de determinados trabalhos através deste meio).

Essa possibilidade acaba por trazer mais aficionados para o meio que acabam por engrossar o consumo Musical que não tem que ter obrigatoriamente expressão directa nas vendas das grandes editoras discográficas....

 

Imaginar as vendas que se perdem em função da quantidade de musica que se ouve nos dias de hoje é uma formula reduzida.

O que parece estar a acontecer é que esses "aficionados" têm agora um leque muito maior de escolha e não estão sómente limitados pelas gigantescas campanhas publicitárias em prol de determinados artistas.

Se ainda assim fosse, que seria dos artistas emergentes sem "cunhas", e mesmo dos novos géneros musicais???

A musica Electrónica é um bom exemplo disso e cada vez mais tem expressão no mercado Musical.

 

A musica existe desde que o homem apareceu na Terra... E há-de continuar enquanto os humanos tiverem audição.

É uma maneira que alguns têm para se expressar... E acontece que por vezes se expressam maravilhosamente... em função das preferências dos ouvintes.

 

As SuperStars vão continuar a existir, mas no Futuro tudo parece indicar que terão que sair mais vezes do sossego das suas Mansões de Luxo....

Terão que vir para a rua... porque não vai ser só com vendas que vão alimentar esses estilos de vida milionários.

Por uma simples razão!! Existem muitos valores que podem dar a conhecer nos dias de hoje as suas potencialidades. E dantes dificilmente o conseguiam.

 

opiniões.....

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Bem, sinceramente por aquilo que me apercebo cada vez mais (directamente por mim, não é por segundos ou terceiros) é que quem ganha mais com isto tudo são as distribuidoras (Beatport, Juno, iTunes e afins) chegando estes a ganhar o mesmo e ás vezes mais que uma editora+artista (juntos) num lançamento de um album ou EP.

 

Quanto aos piratas isso é relativo.. Tenho alguns amigos que pirateiam bue e numa de me apoiar compram som meu (por ex.), e tenho outros que estão-se a cagar para tudo e para todos e sacar e piratear é que é bom. Compreendo ambas as posições. Eu sempre tentei comprar algumas coisas que gosto apesar de piratear bastante mesmo. Tenho cá desde albuns dos koRn de 99, a malhas desde chill-out a techno compradas no beatport (tudo original claro).

Frosted (Tech-House) (bookings only to: info@frostedmusic.com)

Nurion (Ambient/Down-Tempo/Electronica)

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Pois...

Em relação aos "piratinhas" deixa-me dizer-te que muitos deles têm mais olhos que barriga.

Um CD que tem a duração de uma hora, para o ouvirmos temos que dispender pelo menos uma hora né???

 

De vez em quando falo nisto:

 

Conheci há uns anitos uma pessoa que até era bem porreira, em que um dia me confidenciou....

-Edward!!Eu tenho mais de 50 Gigas de musica sacada... Tenho musica para todos os gostos!!

Fiz umas contas de cabeça rápidas.

 

Supondo que um Giga tem 8 horas de musica considerando um bitrate médio, 50 gigas seriam 400 horas.

 

Partindo do princípio que para conhecermos razoavelmente bem uma musica temos que a ouvir 5 vezes, representaria 2000 horas.

Isso seriam 80 e tal dias....

 

Fiz-lhe a pergunta??

Então e conheces bem a nusica que tens???

 

-Na verdade não.... é mais o vicío de sacar.

 

Passados uns tempos vi-o e meti-me com ele... Então, já ouviste a musica toda??

-Épá não, e a maior parte que tinha no computador mandei-a para o lixo!! Agora tenho que estudar e não tenho tempo para aquilo.

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