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José Mário Branco: Mudar de Vida


anjuna
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José Mário Branco sobe esta Quinta-feira ao palco da Culturgest, em Lisboa. O cantautor apresenta o espectáculo "Mudar de Vida", que amanhã se repete na mesma sala.

 

"Mudar de Vida" segue uma certa lógica formal semelhante à do espectáculo "FMI" (1979) - que daria origem ao álbum com o mesmo nome, um dos mais conhecidos da carreira do músico - sendo interpretado ao jeito da spoken word. O espectáculo divide-se em três partes e o tema ('Mudar de Vida') percorre a sua totalidade, aparecendo fragmentado nas diferentes vertentes que compõem o concerto.

«Formalmente o tema inédito chamado 'Mudar de Vida', que percorre o espectáculo - porque é um tema longo que aparece em três pedaços, no princípio, meio e fim do concerto - , tem em comum com o "FMI", o facto de ser spoken word. O estado de espírito claro que não pode ser o mesmo de 1979, quando escrevi o outro. Mas há uma relação formal, que é o facto de ser em grande parte falado», explicou José Mário Barnco, em declarações ao RCP.

 

"Mudar de Vida", que foi pela primeira apresentado no Porto, há mais de um ano, desce agora à capital, com algumas alterações. «O meu objectivo foi conseguir fazer em Lisboa o que fiz o ano passado, em Abril, na Casa da Música do Porto. Procurei de certa forma reproduzir o essencial do que fiz no Porto [mas] tem algumas partes inéditas. Sendo um espectáculo para uma sala com dimensões mais pequenas eu tive que repensar alguns aspectos do espectáculo [que será] baseado em três tipos de contributos diferentes», afirma o músico.

 

Numa das partes José Mário Branco será acompanhado pelo quinteto de músicos com quem se costuma apresentar habitualmente - José Peixoto, Carlos Bica, Rui Junior, Filipe Raposo e Guto Lucena. Já o quarteto de cordas, que fará outra parte do espectáculo é uma novidade, pois «não existia no Porto». As componentes corais e relativas à vertente tradicional da sua música caberão aos Gaiteiros de Lisboa, «convidados especiais deste espectáculo [e] grupo com quem tenho grandes afinidades, além das amizades pessoais, e do qual fiz parte no seu início» refere o compositor.

 

José Mário Branco adianta que os espectáculos na capital vão ser gravados, mas não confirma a posterior edição dos mesmos em disco. «Não sei ainda. Nós vamos gravar (...) Havendo condições para fazer disco, o disco aparece. Mas a edição discográfica está muito diferente e está difícil. Eu ainda não recuperei o enorme investimento que fiz no disco que lancei há quatro anos. Gastei cerca de 12 mil contos (60 mil euros) com essa obra e recuperei cerca de dois terços até agora, [portanto] não sei se vai haver condições financeiras para fazer disco. Se houver, é possível» que saia.

 

Os concertos na Culturgest têm início marcado para as 21h30 e estão ambos esgotados.

 

IN iol

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Vi uma entrevista ontem na TV sobre isto, Promete promete.

 

Um FMI revisitado seria mais que Actual!

 

:invalid:

 

tb vi..

 

curti bua a frase dele..

foi mais ou menos assim..

 

"sou mais perigoso agora em virtude de estar mais tranquilo"

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