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Sílvia Floresta
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) emitiu um parecer desfavorável a todos os traçados previstos pela Rede de Alta Velocidade para a ligação entre Alcobaça e Pombal. O parecer, elaborado por dois técnicos superiores, foi aprovado por toda a hierarquia da CCDRC e enviado para Lisboa.

 

Apenas cinco dias depois de terem aprovado o documento, os dirigentes da CCDRC mudaram de posição. Directamente dependentes do governo, queriam agora que o parecer indicasse qual era o traçado mais favorável.

 

"Foi a própria Comissão de Avaliação que nos colocou essa questão", disse à SIC o vice-presidente da CCDRC, Henrique Moura Maia, reconhecendo pressões superiores para alterar o conteúdo do parecer.

 

Um parecer negativo desta comissão inviabilizaria inevitavelmente os traçados propostos pela Rede de Alta Velocidade (RAVE) para atravessamento da zona entre a Ota e Pombal.

 

Apontar um traçado como menos mau foi uma forma de contornar a situação. Na entrevista à SIC, o vice-presidente Henrique Moura Maia diz que "as alternativas podem ser todas más mas, decididamente, havia que hierarquizá-las" porque "quem vai ter que decidir, vai ter que saber qual é a menos má".

 

Com esta alteração no parecer, o Governo já poderia viabilizar um dos traçados, como de resto aconteceu a 21 de Dezembro quando o Ministério do Ambiente emitiu a Declaração de Impacto Ambiental favorável ao projecto.

 

Impactes negativos irreversíveis e não minimizáveis

 

No parecer antes emitido, e que tinha sido aprovado e enviado para a Agência Portuguesa de Ambiente pelo vice-presidente da CCDRC, explicava-se que "os impactes gerados em termos de socio-economia, do ordenamento do território e usos do solo são negativos, muito significativos, irreversíveis e não minimizáveis (residuais)", permanecendo mesmo depois das medidas de minimização prevista no Estudo de Impacto Ambiental promovido pela RAVE.

 

O Estudo de Impacto Ambiental da RAVE é também duramente criticado no paracer: "Elege um conjunto de alternativas designadas por "alternativas ambientalmente mais vantajosas", as quais são fortemente impactantes. Esta atitude reflecte que houve uma subavaliação da magnitude dos impactos, no seu todo, pelo que nenhuma das soluções apresentadas possa ser considerada como viável, nesse contexto".

Destituição por telefone

 

A CCDRC mudou de posição no mesmo dia em que o estudo estava a ser discutido pela Comissão de Avaliação de impacto ambiental do projecto (Troço de Alta Velocidade C1, entre a Ota e Pombal).

 

A reunião era decisiva, mas uma hora depois de ter começado foi interrompida por um telefonema do vice-presidente e do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro - queriam que os técnicos superiores escolhessem uma das alternativas propostas.

 

Os técnicos não aceitaram a pressão, como explicam num relatório a que a SIC teve acesso e arquivado na CCDRC (está assinado pelos próprios técnicos): "Esta posição não pode ser aceite (...) dado que todas /as alternativas/ apresentam impactes negativos muito significativos".

 

Responderam ainda que "uma eventual hierarquização, a ter sido possível, teria naturalmente constado do parecer dias antes homologado superiormente".

 

Na administração pública os técnicos não podem ser coagidos a aceitar ordens que considerem violadoras da lei. O resultado foi a destituição pura e simples: "Perante as objecções levantadas (...) o sr. presidente da CCDRC retirou-lhes a confiança (...) tendo adiantado que iria proceder à nomeação de novos representantes" regionais na Comissão de Avaliação do projecto.

 

Autor da pressão recusa explicações

 

O presidente da Autoridade de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) reconhece o conflito para viabilização de um dos traçados de TGV.

 

Em entrevista à SIC, António Gonçalves Henriques (também director-geral da Agência Portuguesa de Ambiente) diz que se tratou de "um problema que nós tivemos que gerir com a CCDR do Centro".

 

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro não nega que os técnicos tenha sido afastados por recusarem ceder a pressões do presidente da CCDRC (Alfredo Rodrigues Marques) e de si próprio.

 

: "Não lhe vou dizer porque é que eles foram mudados, isso é uma questão de gestão interna e isso aí não me vai perguntar", disse à SIC antes de repetir, com veemência: "Já me fez três vezes a mesma pergunta, porque é que os técnicos foram mudados! É uma questão de gestão interna da casa, pura e simples, e agradecia que essa questão não me voltasse a colocar, tá bom?!"

 

Parecer assinado por licenciado em engenharia electrotécnica

 

No dia seguinte ao telefonema, Henrique Moura Maia fez substituir os técnicos superiores por uma chefe de serviços e uma directora da CCDRC que já se apresentaram na reunião seguinte da Comissão de Avaliação do projecto.

 

A Comissão de Avaliação é composta por representantes de onze entidades diferentes e emiteu um parecer que foi depois entregue ao Governo.

 

As actas das reuniões decisivas da Comissão de Avaliação podem conter informação relevante sobre o "incidente" e o que se passou a seguir no interior da referida comissão mas, estranhamente, não contam do processo que a SIC pediu para consultar na íntegra (a consulta é pública e a disponibilização de todos os documentos obrigatória).

 

A primeira reunião com os novos representantes da CCDRC discutiu um parecer adicional deste organismo que indica a chamada alternativa NB como a mais favorável de todas as soluções apresentadas pela RAVE.

 

O parecer apresenta uma nova grelha de avaliação dos impactos anotados pelos técnicos superiores que tinham elaborado o parecer negativo e tem uma curiosidade: não está assinado por nenhum técnico superior mas apenas pelo vice-presidente Henrique Moura Maia, licenciado em engenharia electrotécnica (ver currículum vítae detalhado em http://www.ccdrc.pt/ccdrc/vice-presidencia).

“Embora os problemas do mundo sejam cada vez mais complexos, as soluções permanecem embaraçosamente simples”.

Bill Mollison

 

aldeiadovale.com - Instituto de Agroecologia e Permacultura Portugal 

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babilonia de raiz apodrecida :wacko:

“Embora os problemas do mundo sejam cada vez mais complexos, as soluções permanecem embaraçosamente simples”.

Bill Mollison

 

aldeiadovale.com - Instituto de Agroecologia e Permacultura Portugal 

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para já acho que o tgv é um projecto ridiculo... um "investimento nacional" apenas para os ricos....

Tiago

Fala com as pessoas.

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Entao mas isso nao é um shot ? :smokinggun:

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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para já acho que o tgv é um projecto ridiculo... um "investimento nacional" apenas para os ricos....

 

 

Nem mais, com um país tão pikenino axo k o TGV nem vai dar para atingir a velocidade máxima. :evil:

 

 

PS: Já fiz a viagem Paris-Hendaye de TGV e akilo anda pa caralho e a multa foi de 40.000$00, mas isto para aí à uns 18 anos.

 

PS2: É claro k ainda tão à espera k eu a pague.............. essa e as outras. :evil:

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O TGV é um projecto que abrangirá mais do que PT Continental, sendo o mesmo uma consequência da chamada globalização, "sem fronteitas".

 

Sinceramente, creio existirem projectos com muito menos cabimento do que este.

 

No que toca à questão ambiental (de gestão de influências), embora não explicitada na origem do tópico, I'll say... what's new old chap?

 

O que o meu carro queima de combustível daqui ao Pombal, deve ter repercussões mais directas no ambiente... E metendo portagem ao barulho... o meu "ambiente" fica bem desfalcado.

 

Essa o ambiente torna-se cada vez mais uma luta pessoal, já que o social se está (alegadamente) borrifando.

 

40.000$00 em 1990 Vicious... arre. Uma pequena fortuna, como quem diz.

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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AGV?? Só pode ter sido ideia dos bifes... Sempre a botarem os francesinhos abaixo... Já nem o nome o nome original prevalece, tsse, tsse..

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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concordo com a detsail, "O que o meu carro queima de combustível daqui ao Pombal, deve ter repercussões mais directas no ambiente... E metendo portagem ao barulho... o meu "ambiente" fica bem desfalcado."

 

à partida, para mim, tudo o que seja desenvolvimento em transportes publicos é bem vindo...

 

infelizmente qd dizem os impactes gerados em termos de socio-economia, do ordenamento do território e usos do solo são negativos, muito significativos, irreversíveis e não minimizáveis (residuais)" a mim diz-me muito pouco, talvez com exemplos práticos ou estudos comparativos relativamente ao uso de outros transportes alternativos para o mesmo percurso, talvez dessa forma conseguisse ter uma opinião diferente...

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Em fast search;

 

Concebido com cerca de 98 por cento de material reciclável ou reutilizável (alumínio, aço, cobre e vidro), o AGV emite apenas 13 vezes menos dioxido de carbono que um autocarro, 50 vezes menos que um carro e 70 vezes menos do que um avião.

 

De acordo com os dados divulgados pela Alstom, o AGV consome menos 15 por cento de energia, o que para uma frota de 100 AGV representa uma poupança de cerca de cinco milhões de euros.

 

Comparando o consumo de petróleo, o AGV consome apenas 0,4 litros de petróleo por 100 passageiros por quilómetro, três vezes menos que um autocarro, oito vezes menos que um carro e 15 vezes menos que um avião.

 

Se for para crer...

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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algumas informações que são uteis..

 

o que se vai construir é uma linha da alta velocidade...

o comboio que a vai usar não está definido.... o TGV não vai se de certeza pois já não é fabricado.

 

poderá ser o AGV( sucessor do TGV) ou outro qualquer de alta velocidade....

depende do suborno ! :gap:

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O TGV é um projecto que abrangirá mais do que PT Continental, sendo o mesmo uma consequência da chamada globalização, "sem fronteitas".

 

Sinceramente, creio existirem projectos com muito menos cabimento do que este.

 

No que toca à questão ambiental (de gestão de influências), embora não explicitada na origem do tópico, I'll say... what's new old chap?

 

O que o meu carro queima de combustível daqui ao Pombal, deve ter repercussões mais directas no ambiente... E metendo portagem ao barulho... o meu "ambiente" fica bem desfalcado.

 

Essa o ambiente torna-se cada vez mais uma luta pessoal, já que o social se está (alegadamente) borrifando.

 

40.000$00 em 1990 Vicious... arre. Uma pequena fortuna, como quem diz.

 

Em termos ambientais não vejo k tenha grandes inconvenientes, só me pareçe k apesar de ser um projecto pensado em termos europeus, para nós tugas não pareçe ser alternativa aos transportes já existentes e com as viagens de avião ao preço da uva mijona axo k vai ser um projecto para desfalcar os cofres do estado (ker-se dizer os nossos bolsos). :evil:

 

 

PS: no total foram à roda de 200.000$00 isto sim em 1990 já era uma fortuna.

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Os projectos em que Portugal se vai meter tem a ver com o que as grandes empresas se conseguirem adaptar....

Quando Portugal for um " poço de lixo " isso não é importante, os ricos tem os seus negócios a funcionar na republica portuguesa e vão viver para um sitio onde possam observar a natureza. Os pobres ficam a trabalhar nos detritos da republica. O sistema de educação esconde o futuro obvio da republica aos estudantes.

Falem com os velhotes e aprendam.

Tiago

Fala com as pessoas.

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O TGV é um projecto que abrangirá mais do que PT Continental, sendo o mesmo uma consequência da chamada globalização, "sem fronteitas".

 

Sinceramente, creio existirem projectos com muito menos cabimento do que este.

 

No que toca à questão ambiental (de gestão de influências), embora não explicitada na origem do tópico, I'll say... what's new old chap?

 

O que o meu carro queima de combustível daqui ao Pombal, deve ter repercussões mais directas no ambiente... E metendo portagem ao barulho... o meu "ambiente" fica bem desfalcado.

 

Essa o ambiente torna-se cada vez mais uma luta pessoal, já que o social se está (alegadamente) borrifando.

 

40.000$00 em 1990 Vicious... arre. Uma pequena fortuna, como quem diz.

 

Em termos ambientais não vejo k tenha grandes inconvenientes, só me pareçe k apesar de ser um projecto pensado em termos europeus, para nós tugas não pareçe ser alternativa aos transportes já existentes e com as viagens de avião ao preço da uva mijona axo k vai ser um projecto para desfalcar os cofres do estado (ker-se dizer os nossos bolsos). :evil:

 

 

PS: no total foram à roda de 200.000$00 isto sim em 1990 já era uma fortuna.

 

 

200 contos ? 1000 euros ? de 1990 até cá ? quase 18 aninhos de juros? ... OUCH!

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

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Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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200 contos ? 1000 euros ? de 1990 até cá ? quase 18 aninhos de juros? ... OUCH!

 

A minha sorte é k já prescreveu, senão lá teria k voltar a ser un S.D.F. :evil:

 

 

PS: pa kem não sabe S.D.F. ker dizer Sen Domicile Fixe.

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Ja devia tar construido ha pelo menos 10 anos.

 

Tinha vindo a calhar para a Expo ! :)

 

 

O importante dps do Euro 2004 e de termos 5 estadios permanentemente vazios, é trazer o Mundial em 2018 ! E só podia vir do Sr q aprovou o Totonegocio!

 

Tendo em conta q somos o unico pais da Europa com 3 jornais de Futebol, seria merecido ! :lol:

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qual é o tempo que uma viagem lisboa - porto em tgv durará?

 

qual é o tempo que dura actualmente uma viagem lisboa - porto em comboio alfa pendular?

 

ou seja vão se gastar nao sei quantos mil milhares de euros por km de construçao de linha de tgv... SÓ para melhorar determinada viagem...

em 30 / 45 minutos... (e toda a gente sabe que o povo portugues adora andar de comboio e transporte publicos né)

 

é mesmo a tuga... pode nao ter dinheiro para comer, mas quer um telemovel topo de gama daqueles de 500 euros!

esta mania do socrates vai no mesmo sentido... o pais precisa de milhares coisas, que nao tem... como por exemplo!

BOM ENSINO... SAIDAS PROFISSIONAIS DECENTES PARA OS JOVENS... BOM SISTEMA DE SAUDE ( o nosso é mau e ainda lhe estao

a cortar nas urgencias)

 

mas vai se gastar parte do dinheiro que vem da união europeia... em novos aeroportos e TGVs (curioso as empresas de construçao civil serem na sua maioria de pessoas ligadas a negocios com o governo e altos cargos) TACHADA TOTAL...esta palhaçada dos acordos por baixo da mesa e desvio de fundos

enquanto a sociedade dorme...

 

até os autarcas se comem uns aos outros para ver se tem opurtunidade de se meterem no "negocio" do novo aeroporto

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qual é o tempo que uma viagem lisboa - porto em tgv durará?

 

qual é o tempo que dura actualmente uma viagem lisboa - porto em comboio alfa pendular?

 

ou seja vão se gastar nao sei quantos mil milhares de euros por km de construçao de linha de tgv... SÓ para melhorar determinada viagem...

em 30 / 45 minutos... (e toda a gente sabe que o povo portugues adora andar de comboio e transporte publicos né)

 

é mesmo a tuga... pode nao ter dinheiro para comer, mas quer um telemovel topo de gama daqueles de 500 euros!

esta mania do socrates vai no mesmo sentido... o pais precisa de milhares coisas, que nao tem... como por exemplo!

BOM ENSINO... SAIDAS PROFISSIONAIS DECENTES PARA OS JOVENS... BOM SISTEMA DE SAUDE ( o nosso é mau e ainda lhe estao

a cortar nas urgencias)

 

mas vai se gastar parte do dinheiro que vem da união europeia... em novos aeroportos e TGVs (curioso as empresas de construçao civil serem na sua maioria de pessoas ligadas a negocios com o governo e altos cargos) TACHADA TOTAL...esta palhaçada dos acordos por baixo da mesa e desvio de fundos

enquanto a sociedade dorme...

 

até os autarcas se comem uns aos outros para ver se tem opurtunidade de se meterem no "negocio" do novo aeroporto

 

O que o pais precisa é um MESMO MUITO BOM ENSINO, não uma forma para tornar todos escravos da republica. E cabe a cada um aprender e ensinar. É muito importante ouvir os velhotes, o mundo não mudou muito, apenas se transformou. As mentiras mantêm-se, apenas mudaram de nome.

Tiago

Fala com as pessoas.

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TGV - optima reflexão

 

Experimenta ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dás contigo num comboio que só se diferenciava dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.

A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas .

Não fora ser crítico do projecto TGV e conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos. Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza .

A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade. Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais .

 

O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.

É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos. Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.

Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.

Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).

Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

Bebam lá leite, vá!.... .

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Um dos problemas do investimento em infra-estruturas deste tipo é também que o dinheiro fica em divida mas não entra em circulação no pais - isto porque :

 

- As obras envolvem um gasto enorme em gasolina para as maquinas ( dinheiro esse que evapora)

- As maquinas usadas são quase todas fabricadas noutros países

- As obras são feitas por empresas sub-contratadas que pagam muito mal aos trabalhadores

 

 

 

Para fazerem este projecto, do meu ponto de vista devia faze-lo em paralelo a uma auto estrada, isto para não estar constantemente a cortar terras, o que tem para mim um efeito profundamente entristecedor.

 

A CP tem uma divida enorme e em vez de a porem a funcionar bem, vão criar mais outra empresa para ter prejuízo....

 

resumindo.... prejuízo e tristeza para todos....

 

Até que ponto se justifica por estas obras a funcionar só para criar uns empregos ????

Tiago

Fala com as pessoas.

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